10 de julho de 2009

SANTA PAULINA - 09 DE JULHO


Santa Paulina nasceu em Vígolo Vattaro, ao norte da Itália, aos 16 de dezembro de 1865. Ela foi a segunda filha de Antônio Visintainer e Anna Pianezzer. Foi batizada, no dia seguinte, com o nome de Amábile Lúcia Visintainer.
Em 25 de setembro de 1875, aos 9 anos de idade, vem para o Brasil, estabelecendo-se em Nova Trento, SC. Amábile cresce numa família marcada pelo trabalho na roça, por uma vida familiar solidamente cristã, e pela piedade recebida de seus pais.
Dos 15 aos 25 anos, juntamente com Virgínia Nicolodi, dedica-se à catequese das crianças, a assistência aos enfermos e o cuidado da Capela São Jorge.
Em julho de 1890, Amábile, juntamente com e Virgínia, sai da casa paterna,
para cuidar de Ângela Lúcia Viviani, que sofria de câncer em fase terminal. Elas foram morar num casebre para cuidar da enferma até, até sua morte. Este gesto de caridade de Amábile marca o início da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição.
Aos 07 de dezembro de 1895, realizou-se a Profissão Religiosa das 3 primeiras Irmãs, que assumiram novos nomes: Amábile - Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus; Virgínia - Irmã Matilde da Imaculada Conceição; Tereza - Irmã Inês de São José.
No primeiro dia de fevereiro de 1903, Madre Paulina é eleita pelas Irmãs, Superiora Geral “ad vitam”, isto é, por toda a vida da nova Congregação. Esta Congregação cresceu muito rapidamente em número de irmãs. Hoje está presente em muitos países. No Brasil, está em muitos estados.
No mesmo ano de 1903, Madre Paulina parte de Nova Trento para São Paulo, onde inicia uma instituição de assistência aos idosos negros ex-escravos e crianças órfãs, na Colina do Ipiranga.
Madre Paulina viveu com intensidade o tempo que lhe foi destinado viver “no escondimento”, provando sua santidade, assumindo a realidade e a missão que lhe foi proposta, e vivendo profundamente a intimidade com Deus, chegando a dizer: A presença de Deus me é tão intima que me parece impossível perdê-la e esta presença proporciona à minha alma uma alegria que não posso explicar.
Em 1918, é chamada pela Superiora Geral, Madre Vicência para residir na Casa Madre, no Ipiranga, São Paulo, para servir de fonte à historiadora da Congregação e ser luz e orientação para as Irmãzinhas. Neste mesmo local, morre aos 09 de julho de 1942.
Aos 18 de outubro de 1991, o Papa João Paulo II, proclama bem aventurada, a Madre Paulina, em solene celebração realizada em Florianópolis, SC.
Foi canonizada aos de maio de 2002, em Roma, por João Paulo II. A razão expressa de sua santificação foi sua heróica vida cristã, a quem se pode prestar culto em toda a Igreja.
Santa Paulina, rogai por nós!

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