10 de fevereiro de 2013

O ANO DA FÉ


OLHOS FIXOS EM JESUS
            Neste Ano da Fé, quando a Igreja toda é chamada a uma profunda renovação de sua fé em Jesus Cristo e nas verdades reveladas, e por Jesus Cristo entrar em comunhão mais profunda com Deus, na Igreja; neste Ano da Fé em que somos chamados a nos renovar vigorosamente em nossa fé cristã, estamos sendo convidados a estudar, aprofundar, redescobrir todas as verdades sobre as quais se deve basear a nossa fé.
            Neste empenho, porém, não podemos perder de vista o “autor e consumador” de nossa fé: Jesus ressuscitado. É com o olhar fixo nEle, “que está no meio de nós”, que caminharemos neste Ano da Fé. É sempre com o olhar fixo nEle que meditaremos e acolheremos as verdades por Ele reveladas. É com o olhar fixo nEle que celebraremos a nossa fé na Eucaristia e em todas as demais celebrações em nossa Igreja. É com o olhar fixo nEle que renovaremos nosso modo de viver à luz da fé nEle. É com o olhar fixo em Jesus que daremos o nosso testemunho de vida cristã, por uma forma realmente santa de viver e conviver com os irmãos na Igreja e fora dela. É com o olhar fixo nEle que dEle falaremos na nossa evangelização.  
É com os olhos fixos nEle que acolheremos as dificuldades e provações que a vida possa nos apresentar. É com os olhos fixos nEle que enfrentaremos as tentações que o mundo sem Deus nos apresenta. É com os olhos fixos nEle que reconheceremos nossos pecados e os confessaremos para que o perdão dEle seja mais uma prova de Seu amor. É com os olhos fixos nEle que olharemos para os que venham a morrer como irmãos que partiram para a vida eterna e que entraram na comunhão perfeita e definitiva com Deus. Enfim, é com o olhar fixo nEle que rezaremos o Credo todos os dias, para lembrarmo-nos sempre, que todas essas verdades foi Ele quem no-las revelou, para que crendo, vivamos em santidade e sejamos salvos.
O papa Bento escreveu no documento Porta da Fé: Ao longo deste tempo, manteremos o olhar fixo sobre Jesus Cristo, «autor e consumador da fé» (Heb 12, 2): n’Ele encontra plena realização toda a ânsia e anélito do coração humano. A alegria do amor, a resposta ao drama da tribulação e do sofrimento, a força do perdão face à ofensa recebida e a vitória da vida sobre o vazio da morte, tudo isto encontra plena realização no mistério da sua Encarnação, do seu fazer-Se homem, do partilhar conosco a fragilidade humana para a transformar com a força da sua ressurreição. N’Ele, morto e ressuscitado para a nossa salvação, encontram plena luz os exemplos de fé que marcaram estes dois mil anos da nossa história de salvação”.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial