O ANO DA FÉ
OLHOS FIXOS EM JESUS
Neste
Ano da Fé, quando a Igreja toda é chamada a uma profunda renovação de sua fé em
Jesus Cristo e nas verdades reveladas, e por Jesus Cristo entrar em comunhão
mais profunda com Deus, na Igreja; neste Ano da Fé em que somos chamados a nos
renovar vigorosamente em nossa fé cristã, estamos sendo convidados a estudar,
aprofundar, redescobrir todas as verdades sobre as quais se deve basear a nossa
fé.
Neste
empenho, porém, não podemos perder de vista o “autor e consumador” de nossa fé:
Jesus ressuscitado. É com o olhar fixo nEle, “que está no meio de nós”, que
caminharemos neste Ano da Fé. É sempre com o olhar fixo nEle que meditaremos e
acolheremos as verdades por Ele reveladas. É com o olhar fixo nEle que
celebraremos a nossa fé na Eucaristia e em todas as demais celebrações em nossa
Igreja. É com o olhar fixo nEle que renovaremos nosso modo de viver à luz da fé
nEle. É com o olhar fixo em Jesus que daremos o nosso testemunho de vida
cristã, por uma forma realmente santa de viver e conviver com os irmãos na
Igreja e fora dela. É com o olhar fixo nEle que dEle falaremos na nossa
evangelização.
É com os olhos fixos nEle que
acolheremos as dificuldades e provações que a vida possa nos apresentar. É com
os olhos fixos nEle que enfrentaremos as tentações que o mundo sem Deus nos
apresenta. É com os olhos fixos nEle que reconheceremos nossos pecados e os
confessaremos para que o perdão dEle seja mais uma prova de Seu amor. É com os
olhos fixos nEle que olharemos para os que venham a morrer como irmãos que
partiram para a vida eterna e que entraram na comunhão perfeita e definitiva
com Deus. Enfim, é com o olhar fixo nEle que rezaremos o Credo todos os dias,
para lembrarmo-nos sempre, que todas essas verdades foi Ele quem no-las
revelou, para que crendo, vivamos em santidade e sejamos salvos.
O papa Bento escreveu no
documento Porta da Fé: “Ao longo deste
tempo, manteremos o olhar fixo sobre Jesus Cristo, «autor e consumador da fé» (Heb 12, 2): n’Ele encontra plena
realização toda a ânsia e anélito do coração humano. A alegria do amor, a
resposta ao drama da tribulação e do sofrimento, a força do perdão face à
ofensa recebida e a vitória da vida sobre o vazio da morte, tudo isto encontra
plena realização no mistério da sua Encarnação, do seu fazer-Se homem, do
partilhar conosco a fragilidade humana para a transformar com a força da sua
ressurreição. N’Ele, morto e ressuscitado para a nossa salvação, encontram
plena luz os exemplos de fé que marcaram estes dois mil anos da nossa história
de salvação”.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial