18 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓÇICA

DEUS  É  PAI  E  É  MÃE
            Em nossa vida familiar, o amor do nosso pai é metade do amor de que necessitamos. Outra metade é o amor da mãe. Faltando uma dessas duas metades, cria-se uma carência, um vazio no coração e uma deficiência na personalidade.
            O Pai eterno, pelo Espírito Santo, inspirou palavras que revelam seu amor de pai e de mãe. Por exemplo: em Isaías 43, 1-4, o Pai age com a firmeza e a prontidão de um pai: "E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jacó, e te formou, Israel: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu. Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá. Pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador. Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação.* Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti. Fica, tranqüilo, pois estou contigo, (Is 43, 1-5) Percebe-se claramente no texto um comportamento paterno.
            No texto de Isaías 49, 14-16, o próprio Pai se compara a um amor  materno: “O filho (Sião) dizia: O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-me. Pode uma mulher esquecer-se do filho que amamenta? Pode uma mãe não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca.  Eis que estás gravada na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas muralhas.*
            A imagem de uma mãe amamentando um filho proclama a maravilha do amor materno que concebeu, gerou, deu à luz, cuida com desvelo, o amamenta com seu próprio leite. O Pai celeste pergunta: Pode uma mulher esquecer-se do filho que amamenta? Pode uma mãe não ter ternura pelo fruto de suas entranhas?” Impossível ! Impossível!, Pois bem, diante desse impossível o Pai declara: “Pois  mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca.  Eis que estás gravada na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas faces”.
            O Pai, ao comparar o Seu amor com o amor de uma mãe, chega a admitir que uma mãe pode esquecer o filho, mas Ele não esquecerá jamais.
            O amor materno é profundamente afetivo, cuidadoso, amoroso, delicado, íntimo, até preocupado, previdente e providente, cheio de ternura e mansidão. Esse amor é uma necessidade premente na formação da personalidade de um filho.
          O amor do Pai eterno para conosco, seus filhos de criação e adotivos, se reveste das mesmas qualidades do amor de uma mãe zelosa em amor. O amor do Pai eterno também é afetivo, pois quando nós descobrimos o Seu amor e nós nos sentimos amados, somos envolvidos também nas nossas emoções e afetos. Como o da mãe, o amor do Pai também é cuidadoso e providente no dia a dia de nossa vida. Como o de uma mãe, o amor do Pai também é delicado e íntimo. Ele nos acolhe como somos para nos transformar naquilo que é melhor para nós. Como o da mãe, o amor do Pai eterno também é previdente e muito providente. Cada dia Ele providencia só bons momentos e boas coisas para nós. Como o de uma mãe, o amor do Pai celeste também é muito cuidadoso, cheio de ternura e mansidão. Enfim, o amor do Pai eterno é semelhante e muito mais completo e perfeito do que o amor de nossa mãe.

            Sim, o Pai celeste nos ama com um amor divino, à semelhança da combinação do amor de um pai e de uma mãe. Podemos dizer: Deus Pai é pai e é mãe! E nós podemos perceber e experimentar todo esse amor divino.

1 Comentários:

Anonymous yanese disse...

NOSSA! QUE AMOR TÃO GRANDE, LINDO, E PERFEITO.

18 de junho de 2013 às 23:01  

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