AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA
FOI
CRUCIFICADO,
MORTO E SEPULTADO
Em nossa profissão de fé católica
proclamamos que Jesus, o Cristo, o Senhor, foi crucificado, morreu e foi
sepultado.
A pena para aqueles que eram
condenados à morte, no império romano era a crucificação. Portanto, Jesus foi
considerado um criminoso tão mau que merecia a pena máxima, a pena de morte, a
morte por crucificação.
Os condenados à crucificação eram
amarrados à cruz. Jesus foi crucificado, pregado com grossos pregos, nas mãos e
nos pés. Como já havia sido flagelado, coroado de espinhos e carregado a cruz,
três horas depois de ser crucificado, Jesus morreu.
A morte de Jesus estava prevista nos
planos de Deus Pai para o perdão e a salvação da humanidade. Era o preço
exigido por Deus Pai para perdoar e salvar a humanidade. Portanto, de um
tremendo mal: a morte de Jesus, nasceu um infinito bem: a salvação de todo
aquele haveria de crer em Jesus crucificado e ressuscitado, a salvação de todos
aqueles que já estão no céu e no purgatório, bem como a salvação de todos os
seres humanos que vivem agora e que viverão no futuro, crerão em Jesus e
viverão de acordo com seus ensinamentos.
As dores de Jesus foram “dores de
parto”: Enquanto Ele sofria, nós estávamos nascendo para a salvação, para uma
vida nova, para a vida eterna. A aparente derrota de Jesus na cruz suscitou a
grande vitória sobre o inimigo, sofre o inferno, sobre a própria morte e sobre
o pecado. Pela fé em Jesus e em seus ensinamentos, nós somos vencedores contra
todas as formas de pecados e de males.
Os méritos da morte de Jesus entram
em nós pela “porta da fé”. Pela fé, cremos que Jesus, que foi crucificado e
morreu, é o Filho de Deus, é Deus como o Pai e como o Espírito Santo, é o nosso
Salvador, é o Senhor de nossa vida, é o mestre divino que nos revelou todos os
segredos de nossa fé. Por causa dessa fé, aceitamos e vivemos os mandamentos e
ensinamentos de Jesus, em nossa vida cristã. Por nossa vida de fé, por nossa
vida cristã, pela vivência dos sacramentos e pela participação na vida da
igreja, nós nos “apropriamos” dos méritos da paixão e morte de Jesus, e com
isso nós vivemos como pessoas salvas, já nesta vida, e após a morte receberemos
a salvação eterna.
Jesus morreu por todos. Mas não
todos se salvam. A salvação pessoal é um
processo personalizado. Cada um precisa crer em Jesus, aceitá-lo como
salvador pessoal, viver de acordo com seus ensinamentos e mandamentos.
Portanto, a salvação pessoal é um processo de uma vida toda, a qual, aliás, se
inicia no Santo Batismo e se prolonga até a eternidade.
Jesus foi sepultado. José de Aritmateia,
Nicodemos e São João, com a permissão de Pôncio Pilatos, retiraram o corpo de
Jesus da cruz, e depois de envolve-lo com aromas e com faixas, como faziam os
judeus, depositaram-no num sepulcro novo, escavado no pé na própria rocha do
calvário, e que era de propriedade de José de Aritmateia.
Graças à morte de Jesus, nós temos a
esperança de sermos sempre de novo perdoados dos nossos pecados, de podermos
viver uma vida cristã verdadeira, e dessa forma sermos aprovados e recebermos a
glória celeste que nos foi conquistada por Jesus.
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