NASCEU DA
VIRGEM MARIA
Em nossa profissão de fé católica
declaramos que cremos que Jesus, o Cristo, o Senhor, nasceu da Virgem Maria.
Sabemos que Ele nasceu em Belém, numa gruta, que foi visitado por um grupo de
Pastores avisados por Anjos do nascimento do Menino, e foi visitado por três
Santos Reis Magos. Sabemos que foi circuncidado ao oitavo dia e apresentado ao
Templo para Sua consagração aos quarenta dias após o Seu nascimento.
Além da maravilha do nascimento do
Filho do Pai eterno, do Salvador da humanidade, do Senhor da história, em tais
circunstâncias, professamos também que Maria era virgem.
Professamos na Igreja Católica a
certeza de que a Virgem Maria foi virgem, antes do parto, durante o parto, e
após o parto
Que Maria fosse virgem antes do
parto, que ela não teve relações sexuais com ninguém antes de dar à luz, não há
problemas de saber, de conhecer e de aceitar. Que ela engravidou por obra
milagrosa do Espírito Santo, e portanto não foi deflorada ao conceber o seu
Filho, nós o sabemos e cremos pela revelação do Arcanjo Gabriel.
A maravilha está em que Maria
permaneceu fisicamente Virgem, ao dar à luz o seu Filho Jesus. Virgem no parto.
Como pode nascer um bebê por parto natural sem que se rompa o hímen? Aqui está
o maravilhoso. O Pai eterno agiu de forma milagrosa. Ele lhe conservou a
integridade física, fazendo acontecer o parto de forma milagrosa e maravilhosa.
Como a concepção foi milagrosa, por obra do Espírito Santo, o nascimento foi
milagroso pelo poder do Pai.
Um autor mariano, ao comentar a
virgindade de Maria no parto, usou de uma comparação muito interessante. Ele
escreveu: “Assim como o sol primaveril atravessa uma janela envidraçada,
penetra numa sala, a ilumina e aquece, sem quebrar os vidros, assim o Filho de
Deus, o Sol eterno, perpassou pelo corpo de Maria sem lhe quebrar a virgindade.
Belíssima comparação.
Mas que
certeza nós temos que de fato assim ocorreu? Desde os inícios da Igreja
primitiva, os primeiros cristãos declaravam e acreditavam nessa realidade.
Aliás, escritos apócrifos falam de duas mulheres que auxiliaram Maria no parto,
e que constataram a maravilha do nascimento do Menino de forma milagrosa.
Essa verdade da virgindade de Maria
antes, durante e depois do parto é um dogma da Igreja, declarado no Concilio de
Éfeso no ano de 431.
“Este dogma mariano é o mais antigo da Igreja
Católica Ocidental
e Oriental bem como da Igreja Ortodoxa, que afirma
a "real e perpétua virgindade, mesmo no ato de dar à luz o Filho de Deus feito homem. Assim
Maria foi sempre Virgem pelo resto de sua vida, sendo o nascimento de Jesus
como seu Filho biológico, fruto de uma concepção milagrosa.
Já
no ano de 107, Santo Inácio de Antioquia já descrevia a virgindade de
Maria. São Tomás de Aquino também ensinou esta doutrina que
Maria deu à luz por um nascimento
miraculoso sem abertura do útero, e sem
prejuízo para o hímen. Esta
doutrina já era um dogma desde o cristianismo primitivo, tendo sido
declarada por notáveis escritores como São Justino Mártir e Orígenes.
Portanto,
cremos e professamos que Maria, mãe de Jesus, Filho de Deus Pai, foi virgem
antes do parto, durante o parto e depois do parto, até o fim de sua vida.
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