MANSIDÃO
O fruto da mansidão também é filho
do amor-caridade. Porque a pessoa vive a experiência de sentir-se amada por
Deus-Trindade e pelos irmãos, e de sentir-se amando-os com alegria e
felicidade, naturalmente ela se torna mansa.
A mansidão do coração faz com que a
pessoa não seja agressiva, compulsiva, ofendendo, ferindo, agredindo o próximo,
mas também tem a capacidade de não se deixar ferir, ofender com facilidade.
Imaginemos uma almofada fofa coberta de veludo. Se lhe dermos um soco, ela não
nos machuca e nem se ofende. Ela permanece a mesma, fofinha como antes. Assim é
o coração manso: não ofende e nem se deixa ofender com facilidade.
Pensemos num boi manso... num cavalo
manso... num cordeiro manso. Podemos lidar com eles com facilidade e sem medo,
pois não tem reações agressivas. Assim é a pessoa mansa.
Mansidão tem muito a ver com bondade
e humildade. Porque o coração é bom, trata as pessoas com mansidão, evitando
por todos os meios de ofender, magoar, ferir, fazer sofrer.
O discípulo de Jesus que é cheio do
Espírito abrigará também esse fruto em seu coração. Dois exemplos: Vemos na
vida de São Pedro essa diferença. Primeiro, o Pedro impulsivo e até violento
antes do Pentecostes, e depois o Pedro amável e submisso quando ficou cheio do
Espírito Santo. Moisés, antes de ter uma
experiência íntima com Deus, agia de forma brusca e violenta, chegando a matar
um egípcio. Depois que conheceu a Deus tornou-se o homem mais manso de toda a
terra (num. 12:3). Pela convivência com Jesus ressuscitado, vamos
descobrindo sua mansidão que tanto nos cativa, e depois seguimos o seu pedido: “Aprendei de mim que sou manso e
humilde de coração”.
1 Comentários:
Excelente
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