VOCAÇÃO
O termo ‘vocação’ vem da língua latina, e se traduz por ‘chamado’. Esse termo é usado em diversos sentidos, pois seu significado se abre como as muitas e diferentes palhetas de um belo leque.
Em seu significado mais específico, evangélico e eclesial, vocação é o chamado que Jesus ressuscitado faz a determinadas pessoas, propondo-lhes algum “estilo diferente de vida’ e/ou alguma ‘missão’ a ser realizada. Foi o que ocorreu com os doze Apóstolos. Foi o que aconteceu com milhões de homens e mulheres, nestes 2.000 anos, desde a ressurreição de Jesus até os nossos dias. Estes todos, chamados por Jesus, disseram um “Eis-me aqui, envia-me, Senhor!”, e se tornaram padres, bispos e papas. E as mulheres tornaram-se religiosas consagradas em ordens, congregações, institutos ou comunidades de consagradas.
Uma vocação universal
Em sentido muito amplo e abrangente, pode-se falar em ‘vocação à vida’, pois
todo ser humano é chamado por Deus a existir para sempre, isto é, para uma
rápida peregrinação por este planeta, e depois a viver a vida eterna.
Junto com o chamado à vida, existe a vocação ao ‘cristianismo’. Todos os seres
humanos são criados pelo Pai celeste a fim de se tornarem ‘filhos de Deus’ pelo
conhecimento e aceitação de Jesus e pelo recebimento do Espírito Santo, no
santo Batismo. Mesmo que muitos, muitíssimos não cheguem a sê-lo, a vontade do
Pai é esta: ‘que todos cheguem ao conhecimento da Verdade, que é Jesus, se
tornem filhos de Deus e se salvem’. Estas vocações à vida e à filiação divina
são universais. Isto é, são para todos os seres humanos.
Vocacionados a servir
Em nossos dias, na Igreja, toma-se cada vez mais consciência de um chamado para
uma diversidade cada vez maior de ministérios, pastorais e serviços a serem
prestados nas comunidades católicas. Este chamado pode ser para o exercício dos
ministérios leigos como: do Batismo, do Matrimônio, da Eucaristia, da Esperança
etc. Outros se sentem chamados aos diversos trabalhos de evangelização querigmática
ou de catequeses. Outros, para as mais diversas pastorais. À medida que os
leigos estão assumindo seu lugar específico na Igreja e a hierarquia abandona o
habitual clericalismo e abre espaço para eles, estes ministérios, pastorais e
serviços passam a ser dinamizados por pessoas mais conscientes, mais bem
preparadas e, principalmente, por pessoas que assumem “não por serem ‘chamadas’
pelo padre”, ou “porque têm vontade de fazer alguma coisa”, mas porque
descobriram em seu coração o chamado de Jesus. Portanto, assumem a sua missão
‘por vocação’, por causa do chamado do Mestre.
1 Comentários:
Excelente
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