7 de março de 2016

PADECEU SOB PÔNCIO PILATOS


            Em nossa profissão de fé católica declaramos que Jesus, o Cristo, o Senhor, padeceu uma multiforme seqüência de sofrimentos no tempo e sob a autoridade do governador Pôncio Pilatos.
            Todos esses sofrimentos de Jesus fizeram parte do projeto de Deus Pai para a redenção e salvação da humanidade. Precisavam acontecer. Jesus se encarnou também para isto. Fizeram parte de Sua missão terrena.
            Todos os quatro Evangelhos descrevem com detalhes o itinerário da Paixão e Morte de Jesus. Os sofrimentos do Salvador se iniciaram no Jardim da Oliveiras, na quinta feira santa, à noite. Em oração, Jesus anteviu todos os pecados da humanidade de todos os tempos, pelos quais devia responder diante do Pai, como se Ele fosse o único pecador. Anteviu todos os sofrimentos a que deveria se submeter a partir desse momento. Tal visão lhe trouxe uma angústia tão grande, um sofrimento espiritual e psicológico tão profundos que Jesus chegou a suar sangue. Poderia ter morrido ali.
            Ainda ali no horto, Jesus sofreu a traição de Judas e a prisão com os maus tratos dos guardas e soldado. Logo Jesus foi levado à mansão do sumo sacerdote onde foi humilhado e desprezado.
            Apresentado a Pilatos e interrogado por ele, por causa da opressão dos inimigos de Jesus, Ele foi condenado ao suplício da flagelação. Uma tortura física terrível que deixou Seu corpo cheio de hematomas profundos, de muitas feridas a sangrar. Sofrimentos que poderiam levar à morte. Mas não era a hora. Faltavam mais sofrimentos.
            Após a flagelação, os soldados tiveram a terrível idéia da coroação de espinhos, que aliás, foi um deboche tremendo e uma tortura psicológica destruidora. Porque Jesus havia se declarado Rei, os soldados montaram uma tragi-comédia: revestiram Jesus com um manto velho de púrpura (em lugar de um manto real...)
fizeram-no sentar-se num cepo, (em lugar de um trono real...) colocaram-lhe nas mãos uma vara(em lugar de um cetro real...) e coroaram-no com uma coroa de espinhos, encravando os espinhos na cabeça. Em seguida debochavam dEle, davam bofetadas, cuspiam nEle.
            Pressionado pelo inimigos de Jesus, Pôncio Pilatos acabou condenando-O à morte de cruz. Jesus carregou sua própria cruz. Foi um martírio terrível sua caminhada até o alto do calvário.
            No calvário foi crucificado entre dois bandidos, também condenados à morte. Eles foram amarrados à cruz. Jesus foi pregado com grossos pregos, e suspenso na cruz por três horas.

            Após três horas, Jesus, o Filho de Deus Pai, o Salvador da humanidade, entregou o seu Espírito. Doou o que de mais precisos possuía: a Sua vida, por amor ao Pai e à humanidade.

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