5 de maio de 2010

MISSA: FONTE DE CULTO E GRAÇA


A santa Missa é o maior e o mais perfeito ato de culto católico prestado à Santíssima Trindade. É o maior ato de culto, exatamente porque em cada santa Missa celebrada torna-se real e verdadeiramente presente, e é sempre de novo oferecido, o sacrifício que Jesus entregou ao Pai, na cruz, pela salvação da humanidade. Este sacrifício se faz presente em cada santa Missa, por vontade expressa de Jesus, a fim de que Ele, Jesus, sacerdote e vítima, e por Ele, com Ele e nEle, todos nós o ofereçamos ao Pai celeste. Eis a extraordinária diferença existente entre a santa Missa e os demais atos de culto: na santa Missa torna-se presente e é oferecido ao Pai o sacrifício de Jesus, oferecido na cruz.
Assim como Ele próprio ofereceu ao Pai, na cruz, o maior gesto de amor imaginável, por meio do sacrifício de sua própria vida, Jesus quis que os seus discípulos, em todos os tempos, também pudessem cultuar a Deus com um culto que fosse o mais perfeito, o mais santo, o mais agradável e o mais extraordinário. O seu Coração, apaixonado pelo Pai, pedia algo verdadeira e extraordinariamente grande, importante e digno da divindade, da grandeza e da santidade de seu Pai celeste. Por isso, Jesus nos deixou seu próprio sacrifício, presente em cada santa Missa.
Porque na santa Missa se torna sempre presente o sacrifício de Jesus para ser oferecido ao Pai, podemos avaliar o seu valor diante de Deus, o quanto agrada ao Pai essa oferta de Jesus sacrificado. Podemos, também, deduzir sua importância como culto divino, e como fonte de graças. Aliás, o Vaticano II diz que a “Eucaristia é o ‘ponto mais alto’ da vida da Igreja e a ‘fonte’ de todas as suas graças.
Tiremos de tudo isso algumas conclusões.
Primeira. A Santa Missa é o ato máximo de culto da Igreja Católica, porque ela é celebrada exatamente para tornar realmente presente sobre o altar o sacrifício que Jesus ofereceu uma vez por todas, na cruz, pela nossa salvação.
Segunda. O sacrifício de Jesus se torna presente sobre o altar, na hora da Consagração, quando, pelas palavras de Jesus, pronunciadas pelo celebrante, e pela ação do Espírito Santo, o pão e o vinho são transformados em Corpo e Sangue de Jesus. Portanto, a Consagração não existe, em primeiro lugar, para que possamos comungar, mas sim para que Jesus possa oferecer de novo ao Pai o seu sacrifício realizado na cruz.
Terceira. Este sacrifício do dom da vida de Jesus torna-se presente por vontade expressa de Jesus, pois na última ceia, após ter realizado essa maravilha, disse: "Todas as vezes que fizerdes isto, fazei-o em minha memória".
Quarta. O sacrifício torna-se presente, a fim de que nós - a Igreja toda - possamos oferecê-lo sempre de novo ao Pai, como nossa oferta mais perfeita e santa. Esta oferta é expressa nas orações realizadas logo após a Consagração. Vale a pena dar atenção a essas orações.
Quinta. O ‘sacerdote’ que faz a oferta do ‘sacrifício’ é o próprio Jesus. O faz por meio do sacerdote celebrante. Consigo, Jesus nos oferece, nos entrega ao Pai. Podemos exprimir essa oferta desta forma: Jesus ‘se’ oferece e ‘nos’ oferece com Ele. Nós ‘O’ oferecemos e ‘nos’ oferecemos com Ele ao Pai.
Sexta. Após a Consagração nós oferecemos o sacrifício de Jesus ao Pai. Na Comunhão, o Pai nos oferece Jesus vivo, para ser nosso companheiro de caminhada.
Sétima. Quando saímos de casa para ir à santa Missa, na verdade, não estamos indo em primeiro lugar para rezar, para cantar, para ouvir a Palavra de Deus e a pregação. Vamos para "oferecer o sacrifício de Jesus ao Pai e oferecermo-nos com Ele". E se estivermos preparados, para podermos receber Jesus vivo em Comunhão de vida.
Oitava. Porque contém a presença real do sacrifício de Jesus para ser oferecido, a Santa Missa:
1º. É o maior ato de ‘adoração’ à Trindade.
2º. É a maior expressão de louvor, de elogios ao Deus Uno e Trino, por aquilo que Ele é, fez e faz.
3º. É a melhor ação de graças, para agradecer por benefícios recebidos de Deus.
4º. É o mais forte clamor de propiciação, a fim de alcançar o perdão dos pecados.
5º. É a mais convincente intercessão para alcançar as bênçãos em favor dos nossos irmãos.
6º. É o mais valioso sufrágio em favor das almas do purgatório, a fim de que sejam perdoadas, e entrem na felicidade celeste. Tudo, por causa que se faz a oferta de tão extraordinário tesouro: o sacrifício de Jesus.
Nona. Vale a pena tomar o livrinho feito para acompanhar a santa Missa e ler as orações do ofertório, bem como as que são feitas após a consagração, prestando sempre atenção às palavras "sacrifício" e "oferta-oferecimento" a fim de perceber a realidade da ‘presença’ e da ‘oferta’ do sacrifício de Jesus.
Décima. Será uma grande riqueza espiritual e uma fonte inesgotável de graças para sua vida cristã, se procurar estudar a fundo a santa Missa, a fim de poder dela participar "ativa, consciente e plenamente", como sugere o Vaticano II.

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