18 de julho de 2010

AMOR AFETIVO EM FAMÍLIA


Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Ora, Deus é Amor. Logo, fomos criados para o amor, para que sejamos amor, para “sermos amor em forma de pessoa humana”.
Porque fomos criados para sermos amor, nós só nos realizaremos se nós nos realizarmos no amor. O ser humano só se realiza em sua vida terrena se se realizar no amor.
O amor humano é necessariamente afetivo. Sua forma mais natural, espontânea, livre e imperativa de se manifestar é por meio de expressões afetivas. Embora o amor humano também sinta o impulso de manifestar-se por meio de gestos efetivos, o que o impulsiona e lhe dá significado de amor é o aspecto afetivo.
Quando o amor afetivo está presente, é dinâmico, vivo e ativo no coração humano, o amor efetivo naturalmente sempre se manifesta de forma pronta e até exuberante. Quando, ao contrário, o amor afetivo enfraquece, defina e empalidece, o amor efetivo tende a morrer.
A família é o “ninho de amor” natural, necessário e imprescindível para que o ser humano, “criado para ser amor”, possa receber e oferecer muito amor, desde a concepção, na infância, meninice, adolescência e juventude, até chegar à maturidade do coração.
O casal formou-se pela força do amor, em particular pelo amor afetivo que, aliás, deu significado forte e profundo ao amor efetivo no matrimônio. Ao mesmo tempo, o casal permanece unido, e fortalece cada vez mais os laços que o une, pelo exercício do amor afetivo. O amor afetivo dos pais, vivido, cultivado e amadurecido permanentemente, passa natural e necessariamente para os filhos. Este amor é o maior dom dos pais para seus filhos. Com esse amor, os filhos vão se realizar e ser felizes. Sem esse amor, os filhos serão problema para os pais e terão muitos problemas na vida.
Algumas vezes os corações dos casados, dos pais e dos filhos, sabem que devem amar, desejam amar, mas encontram barreiras, obstáculos, dificuldades. As maiores barreiras e obstáculos quase sempre se encontram dentro dos próprios corações. Outras vezes, os obstáculos são a própria oposição ao amor, quando não, uma contradição, que se chama “desamor”. É preciso conhecer esses obstáculos, saber encará-los de frente, conhecer as formas de removê-los, pôr mãos à obra, a fim de abrir os melhores caminhos para a vivência do amor.
No livro AMOR AFETIVO EM FAMÍLIA (Ed. Loyola) procuro esclarecer, argumentar e ensinar, de forma simples e direta, os caminhos do amor afetivo no casal, entre pais e filhos, bem como na família. Indico também os obstáculos e as formas de removê-los.
Meu único desejo é que este livrinho auxilie as famílias a serem “ninhos de amor”, onde todos sejam felizes e se realizem.

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