CHAMADOS À SANTIDFADE
Todos os seres humanos são criados à imagem e semelhança de Deus, para viverem uma verdadeira e profunda amizade com Ele, amizade essa cultivada, aprofundada e perenizada por meio de um relacionamento amigável, diário, concreto e profundo. Esse é o sonho de Deus a respeito de toda a humanidade. É preciso dar atenção a duas palavras escritas acima: “amizade” e “relacionamento”.
Amizade. O Deus-Trindade quer ser o maior, o mais importante e o mais significativo amigo do ser humano. Aliás, Ele o é de fato! Nessa amizade, Ele quer estar tão próximo, tão presente e tão comunicativo ao ser humano, a ponto de este sentir-se muito amado e atraído por Ele, e desejoso de viver essa amizade com Deus. A descrição do Paraíso Terrestre é um símbolo daquilo que Deus quer com o ser humano: conviver de tal forma que a pessoa se sinta profundamente feliz pela amizade e comunicação com Deus. A felicidade do Paraíso, na verdade, é a felicidade do coração que encontrou Deus, criou uma amizade com Ele, e com Ele se comunica diariamente. O sonho de Deus é fazer o ser humano realmente feliz. Como não o consegue plenamente, aqui na terra, por causa do pecado, Ele mantém o sonho de lhe dar o Céu. E o que é o Céu, senão a felicidade plena, imperdível, perpétua, causada pela amizade e pela presença definitiva com Deus?
Relacionamento. Uma amizade é criada por um primeiro encontro e relacionamento. Ela cresce, se aprofunda, mantém-se viva e se desenvolve sempre mais, por meio do relacionamento, ou seja, das constantes comunicações de toda sorte entre os amigos. Os amigos gostam de se relacionar. Aliás, precisam. Caso contrário a amizade tende a enfraquecer. Até mesmo entre marido e mulher, é o relacionamento muito bem conduzido que mantém aceso e vivo, agradável e operante, o amor matrimonial. O relacionamento com Deus acontece toda vez que o ser humano realiza algum ato de culto religioso: uma oração escrita, uma oração espontânea, um culto celebrado, uma contemplação, uma meditação da Palavra de Deus, uma celebração de um sacramento, uma Santa Missa participada. Aliás, essa é a forma de culto mais perfeita, completa e rica que existe na fé católica. Portanto, o relacionamento constante e criativo com Deus é imprescindível para que a amizade entre ambos se fortaleça sempre mais, e Deus possa fazer o ser humano ser santo e feliz.
Amizade e Santidade
Por meio da amizade e do relacionamento com o Deus vivo, o ser humano descobre progressivamente quão grande é o amor dEle, quão operante é esse amor, e como sempre esteve presente em sua vida, desde a concepção. Por esta descoberta e constatação, o ser humano se sente amado, motiva-se para amá-lo, sente-se amando a Deus, e neste jogo de amor com Ele, cresce a amizade e se dinamiza o relacionamento.
O ser humano vai descobrindo as belezas de Deus, encanta-se sempre mais com Ele. Descobre e vivencia os atributos, as qualidades e as virtudes divinas. E o coração humano canta com alegria indizível: quão grande és Tu, meu Deus! Quão amoroso! Quão poderoso! Quão misericordioso! Quão surpreendente és Tu, meu Deus!
O coração humano descobre que Deus só quer o seu bem, e o bem mais perfeito. Por isso, descobre progressivamente que a sua palavra bíblica, seus mandamentos, seus conselhos, suas orientações, suas chamadas de atenção são todas unicamente para o bem e a felicidade dele. Então o coração humano, cativado por Deus, adere sempre mais a Ele, acolhe e vivencia com seriedade e profundidade crescente as orientações divinas, e passa a vivê-las no dia a dia de sua vida. Vive-as com amor e por amor. Vive-as como o melhor caminho a seguir em sua vida pessoal, familiar, profissional e social. Este coração passa a amoldar-se voluntaria e empenhativamente aos ensinamentos divinos. E Deus, com sua presença e suas graças, auxilia-o a conseguir amoldar-se a eles. Assim vai se formado o Santo...
Santidade
Santo é todo aquele que mantém uma profunda amizade com Deus, alimentada por constantes relacionamentos de amor, cuja vida é vivida profundamente conforme os ensinamentos divinos, tanto na vida pessoal, como matrimonial, familiar, profissional, eclesial e social.
Por ser vivida segundo os ensinamentos divinos, a vida do santo afasta-se sempre mais de todo pecado, sente horror a ele pois ofende o Deus amado, quebra a amizade com Ele e faz desaparecer a paz interior gerada pela presença divina. O santo trabalha sem cansaços para purificar sempre mais seu coração de todo pecado, para torná-lo sempre mais sensível ao amor de Deus. Ao mesmo tempo, o santo se empenha com o mesmo afinco para embelezar seu coração com as virtudes teológicas, cristãs e humanas.
Enquanto o santo se empenha por erradicar todo pecado e revestir-se das virtudes, Deus, pela ação do Espírito Santo, o auxilia poderosamente nessas duas tarefas, e mais do que isto, desenvolve nele os sete dons infusos (Is 11.2), desabrocha nele os nove frutos de santidade (Gl 5,22) e lhe concede os carismas para realizar suas obras em favor dos irmãos.
A santidade deveria ser um estado de vida normal a todo batizado na Trindade, ou seja, a todo aquele que é mergulhado pelo sacramento do Batismo no amor criador do Pai, no amor salvador de Jesus Cristo, e no amor santificador do Espírito Santo. Viver em “estado de graça divina”, isto é, viver numa natural amizade com a Trindade, deveria ser comum e natural a todo batizado. Tenho usado o verbo no tempo “condicional”: deveria... pois infelizmente grande parte dos batizados não vive em santidade, não vive em estado de graça divina. Volto a dizer: viver em estado de graça deveria ser normal, comum, a todo batizado.
São Paulo, em suas cartas dirigidas às comunidades cristãs, chama muitíssimas vezes os cristãos batizados de “santos”. Basta conferir...
Chamados à Santidade
Todos os seres humanos somos criados à imagem e semelhança de Deus. Somos todos chamados ao Batismo para sermos adotados como filhos de Deus. Somos todos chamados à salvação na vida presente e para a vida eterna, pela participação na paixão, morte e ressurreição de Jesus. Somos todos chamados à santidade para vivermos santamente nesta vida, e depois da morte participarmos das glórias de Deus no Céu. Esse é o “caminho normal” indicado por Deus Pai, mediante Jesus Cristo, na ação do Espírito Santo. Para todos aqueles que não chegam a conhecer este “caminho” de salvação e santidade, por certo Deus tem outros “atalhos” para salvar e santificar multidões.
A vida de santidade é um chamado para todos, em qualquer estado de vida. Os bispos, os padres, os religiosos e as religiosas consagrados, os leigos consagrados, são todos chamados a viver em santidade em seu estado de vida e na sua missão. Os casados são chamados a viver em santidade no matrimônio e na vida familiar. Os viúvos, os separados, os divorciados, são todos chamados a viver em santidade nessa sua realidade de vida. Os noivos e namorados também são chamados a viver este estado de vida de forma santa e impecável, para poderem formar uma família santa. Os jovens e adolescentes são igualmente chamados a viver uma vida santa, quer pessoal, quer familiar, nos estudos, no trabalho, em sua vida social.
Todos esses apontados acima são chamados a viver e a testemunhar sua vida de santidade em sua profissão, em seus negócios, em sua vida social, em qualquer lugar.
Uma profunda amizade com Deus, cultivada por relacionamentos religiosos diários, pautando o modo de viver, de pensar, de querer e de agir segundo os ensinamentos divinos, leva a erradicar todo pecado e a buscar a beleza das virtudes. Eis o “estado de graça santificante”! Eis a santidade!
Amizade. O Deus-Trindade quer ser o maior, o mais importante e o mais significativo amigo do ser humano. Aliás, Ele o é de fato! Nessa amizade, Ele quer estar tão próximo, tão presente e tão comunicativo ao ser humano, a ponto de este sentir-se muito amado e atraído por Ele, e desejoso de viver essa amizade com Deus. A descrição do Paraíso Terrestre é um símbolo daquilo que Deus quer com o ser humano: conviver de tal forma que a pessoa se sinta profundamente feliz pela amizade e comunicação com Deus. A felicidade do Paraíso, na verdade, é a felicidade do coração que encontrou Deus, criou uma amizade com Ele, e com Ele se comunica diariamente. O sonho de Deus é fazer o ser humano realmente feliz. Como não o consegue plenamente, aqui na terra, por causa do pecado, Ele mantém o sonho de lhe dar o Céu. E o que é o Céu, senão a felicidade plena, imperdível, perpétua, causada pela amizade e pela presença definitiva com Deus?
Relacionamento. Uma amizade é criada por um primeiro encontro e relacionamento. Ela cresce, se aprofunda, mantém-se viva e se desenvolve sempre mais, por meio do relacionamento, ou seja, das constantes comunicações de toda sorte entre os amigos. Os amigos gostam de se relacionar. Aliás, precisam. Caso contrário a amizade tende a enfraquecer. Até mesmo entre marido e mulher, é o relacionamento muito bem conduzido que mantém aceso e vivo, agradável e operante, o amor matrimonial. O relacionamento com Deus acontece toda vez que o ser humano realiza algum ato de culto religioso: uma oração escrita, uma oração espontânea, um culto celebrado, uma contemplação, uma meditação da Palavra de Deus, uma celebração de um sacramento, uma Santa Missa participada. Aliás, essa é a forma de culto mais perfeita, completa e rica que existe na fé católica. Portanto, o relacionamento constante e criativo com Deus é imprescindível para que a amizade entre ambos se fortaleça sempre mais, e Deus possa fazer o ser humano ser santo e feliz.
Amizade e Santidade
Por meio da amizade e do relacionamento com o Deus vivo, o ser humano descobre progressivamente quão grande é o amor dEle, quão operante é esse amor, e como sempre esteve presente em sua vida, desde a concepção. Por esta descoberta e constatação, o ser humano se sente amado, motiva-se para amá-lo, sente-se amando a Deus, e neste jogo de amor com Ele, cresce a amizade e se dinamiza o relacionamento.
O ser humano vai descobrindo as belezas de Deus, encanta-se sempre mais com Ele. Descobre e vivencia os atributos, as qualidades e as virtudes divinas. E o coração humano canta com alegria indizível: quão grande és Tu, meu Deus! Quão amoroso! Quão poderoso! Quão misericordioso! Quão surpreendente és Tu, meu Deus!
O coração humano descobre que Deus só quer o seu bem, e o bem mais perfeito. Por isso, descobre progressivamente que a sua palavra bíblica, seus mandamentos, seus conselhos, suas orientações, suas chamadas de atenção são todas unicamente para o bem e a felicidade dele. Então o coração humano, cativado por Deus, adere sempre mais a Ele, acolhe e vivencia com seriedade e profundidade crescente as orientações divinas, e passa a vivê-las no dia a dia de sua vida. Vive-as com amor e por amor. Vive-as como o melhor caminho a seguir em sua vida pessoal, familiar, profissional e social. Este coração passa a amoldar-se voluntaria e empenhativamente aos ensinamentos divinos. E Deus, com sua presença e suas graças, auxilia-o a conseguir amoldar-se a eles. Assim vai se formado o Santo...
Santidade
Santo é todo aquele que mantém uma profunda amizade com Deus, alimentada por constantes relacionamentos de amor, cuja vida é vivida profundamente conforme os ensinamentos divinos, tanto na vida pessoal, como matrimonial, familiar, profissional, eclesial e social.
Por ser vivida segundo os ensinamentos divinos, a vida do santo afasta-se sempre mais de todo pecado, sente horror a ele pois ofende o Deus amado, quebra a amizade com Ele e faz desaparecer a paz interior gerada pela presença divina. O santo trabalha sem cansaços para purificar sempre mais seu coração de todo pecado, para torná-lo sempre mais sensível ao amor de Deus. Ao mesmo tempo, o santo se empenha com o mesmo afinco para embelezar seu coração com as virtudes teológicas, cristãs e humanas.
Enquanto o santo se empenha por erradicar todo pecado e revestir-se das virtudes, Deus, pela ação do Espírito Santo, o auxilia poderosamente nessas duas tarefas, e mais do que isto, desenvolve nele os sete dons infusos (Is 11.2), desabrocha nele os nove frutos de santidade (Gl 5,22) e lhe concede os carismas para realizar suas obras em favor dos irmãos.
A santidade deveria ser um estado de vida normal a todo batizado na Trindade, ou seja, a todo aquele que é mergulhado pelo sacramento do Batismo no amor criador do Pai, no amor salvador de Jesus Cristo, e no amor santificador do Espírito Santo. Viver em “estado de graça divina”, isto é, viver numa natural amizade com a Trindade, deveria ser comum e natural a todo batizado. Tenho usado o verbo no tempo “condicional”: deveria... pois infelizmente grande parte dos batizados não vive em santidade, não vive em estado de graça divina. Volto a dizer: viver em estado de graça deveria ser normal, comum, a todo batizado.
São Paulo, em suas cartas dirigidas às comunidades cristãs, chama muitíssimas vezes os cristãos batizados de “santos”. Basta conferir...
Chamados à Santidade
Todos os seres humanos somos criados à imagem e semelhança de Deus. Somos todos chamados ao Batismo para sermos adotados como filhos de Deus. Somos todos chamados à salvação na vida presente e para a vida eterna, pela participação na paixão, morte e ressurreição de Jesus. Somos todos chamados à santidade para vivermos santamente nesta vida, e depois da morte participarmos das glórias de Deus no Céu. Esse é o “caminho normal” indicado por Deus Pai, mediante Jesus Cristo, na ação do Espírito Santo. Para todos aqueles que não chegam a conhecer este “caminho” de salvação e santidade, por certo Deus tem outros “atalhos” para salvar e santificar multidões.
A vida de santidade é um chamado para todos, em qualquer estado de vida. Os bispos, os padres, os religiosos e as religiosas consagrados, os leigos consagrados, são todos chamados a viver em santidade em seu estado de vida e na sua missão. Os casados são chamados a viver em santidade no matrimônio e na vida familiar. Os viúvos, os separados, os divorciados, são todos chamados a viver em santidade nessa sua realidade de vida. Os noivos e namorados também são chamados a viver este estado de vida de forma santa e impecável, para poderem formar uma família santa. Os jovens e adolescentes são igualmente chamados a viver uma vida santa, quer pessoal, quer familiar, nos estudos, no trabalho, em sua vida social.
Todos esses apontados acima são chamados a viver e a testemunhar sua vida de santidade em sua profissão, em seus negócios, em sua vida social, em qualquer lugar.
Uma profunda amizade com Deus, cultivada por relacionamentos religiosos diários, pautando o modo de viver, de pensar, de querer e de agir segundo os ensinamentos divinos, leva a erradicar todo pecado e a buscar a beleza das virtudes. Eis o “estado de graça santificante”! Eis a santidade!
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