SOMOS TEMPLOS VIVOS DE DEUS
O Deus vivo em quem cremos de todo coração, a quem adoramos, louvamos, rendemos graças e obedecemos com alegria, por meio dos escritores sagrados, e principalmente por meio de Jesus Cristo, nos revelou nossa verdadeira identidade e grandeza, como seres humanos criados à imagem de Deus, adotados como filhos seus, e destinados para a glória dos céus. Dentre as grandezas e belezas reveladas a nosso respeito está essa verdade que nos foi ensinada por São Paulo, de que “somos templos vivos de Deus”. Eis o texto sagrado: “Não sabeis que sois o templos de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?* Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós. (1 Cor 3, 16-19).
Todo templo religioso material é considerado “casa de Deus”, “morada do Altíssimo”, “lugar do encontro com Deus”, “local de celebração de Deus e de oração a Deus”. Embora possamos encontrar Deus em qualquer lugar, pois Ele é onipresente, isto é, está presente em todos os lugares, o templo é o lugar mais apropriado para encontrar Deus. Ele ali mora de modo particular, já que o templo lhe é construído e consagrado. Mas o templo material também é simbólico. Simboliza, em primeiro lugar, o Céu onde Deus está perpetuamente presente, onde está rodeado, adorado e glorificado por todos os Anjos e Santos. Simboliza, também, o templo vivo que é todo ser humano.
Templos vivos de Deus
“Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? – Essa é uma revelação misteriosa e maravilhosa. O Deus-Trindade quis manter como “ponto de encontro conosco” o nosso coração, isto é, a nossa interioridade composta pelo nosso espírito e pelo nosso psíquico, residentes em nosso físico. Todo o nosso ser é morada do Deus-Trindade. Isso por iniciativa dEle. Ele quer morar em nós, porque nos ama com amor divino e eterno. Quem ama quer estar junto do amado...
Quando quisermos encontrar o nosso querido Deus-Trindade, basta entrarmos em nós mesmos. Ali Ele nos aguarda, acolhe, ouve, fala e abençoa. Ali podemos conviver com Ele. Feliz todo aquele que recebeu a bênção de saber e querer todos os dias entrar em audiência com Deus, no templo do seu coração! Ali está a fonte de todas as bênçãos: Deus!
Desde o Santo Batismo
A graça maiúscula que recebemos no Santo Batismo foi a “inabitação” da Trindade santa em nosso templo interior. Ao ser batizada uma criança, os pais e padrinhos a entregam ao Senhorio de Jesus, o qual passa a ser o “Senhor”, o “dominus”, “ o Kyrios” daquela criança. Ela então não pertence mais aos pais. Pertence ao Senhor. Este, entrega a criança aos pais para que cuidem dela em nome dEle, o Senhor.Nessa entrega feita pelos pais e na aceitação feita pelo Senhor, o Espírito Santo é enviado para tomar posse da pessoa, em nome da Trindade. É agora – ao ser batizado - que o batizando se torna templo de Deus, pela inabitação do Espírito Santo que, por sua vez, torna presentes consigo, o Pai e o Filho. É no santo Batismo que a Trindade veio habitar em nós, e nós fomos consagrados como templos de Deus.
Essa realidade é tão expressa no ato do Batismo que, logo após o derramamento da água, acompanhado das palavras próprias, o ministro que batiza unge a criança com o santo óleo do crisma (o mesmo óleo usado pelo bispo na crisma dos jovens), consagrando o corpo do batizando como templo de Deus. Que maravilha!
Construir o nosso templinho
A fim de vivenciar em profundidade essa verdade de que somos templos de Deus, podemos “construir o nosso templo para Deus”, em nosso interior, por meio de um trabalho realizado com a nossa imaginação. Com o poder de nossa imaginação, entramos em nós mesmos, e imaginamos construir ali uma igrejinha, ou uma capela, ou um pequeno santuário, ou um pequeno templo, ou uma linda sala de oração. Seria como aquele templino ou salinha que nós construiríamos para Deus, ali junto de nossa casa ou apartamento, se pudéssemos. A imaginação é rápida e poderosa. Em alguns momentos de concentração e ação, conseguiremos construir o nosso templo para Deus. Procuremos fazê-lo.
Terminada a construção do templinho, entremos nele e olhemo-lo em todos os detalhes de sua beleza, assim como foi de nossa vontade e bom gosto decorá-lo. Fixemos em nossa memória sua construção, sua beleza e dignidade, a fim de termos facilidade de ali entrar, e de sentirmo-nos muito bem toda vez que ali nós entrarmos.
Agora, entremos nele, sintamo-nos dentro dele. Em oração, peçamos a Deus que venha ali habitar para sempre. Façamos uma entrega amorosa do nosso templinho a Deus. Declaremos nossa decisão de entrar ali muitas vezes para encontrá-Lo, adorá-Lo, ouvi-Lo, sermos abençoado por Ele.
Sentindo-nos dentro do nosso templo, percebamos a real presença misteriosa e amorosa de Deus. Permaneçamos em oração, de forma particular, agradecendo essa graça bendita de Sua habitação no nosso templo vivo.
Sempre que quisermos voltar à presença de Deus, imaginemo-nos entrando no nosso templo e imaginemo-nos na presença real de Deus Pai, de Jesus e do Espírito Santo. O cultivo consciente dessa forma de encontrar o Deus-Trindade torna-se uma fonte extraordinária de espiritualidade Trinitária e de santidade de vida cristã.
Dignidade e responsabilidade
As palavras da Escritura sugerem a dignidade, mas também a responsabilidade, de sermos templos de Deus: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós”.
Nossa dignidade: o templo de Deus, que somos nós, é sagrado. Sagrado é tudo aquilo faz parte ou pertence ao “Sagrado” por excelência, que é Deus. Portanto, somos “sagrados” porque pertencemos Deus. Ele é o nosso “dono”, o nosso “Senhor”. Não nos pertencemos, não podemos fazer de nossa vida o que quisermos. Devemos viver “para Deus”, segundo seus mandamentos, ensinamentos, conselhos, orientações e proibições.
Nossa responsabilidade: adoramos, glorificamos e engrandecemos o nosso Deus-Trindade, presente no nosso templo interior, em primeiríssimo lugar quando vivemos uma vida cristã santa, no matrimônio, na família, no trabalho, na profissão, na vida social, na comunidade, no namoro, no noivado, na juventude, em toda parte e em todas as situações da vida. O templo “sagrado” que somos nós não pode ser profanado por pensamentos perversos, por desejos maldosos, por palavras torpes de toda espécie, por ações e atitudes indecorosas e maléficas, por vícios de toda sorte, enfim por toda sorte de pecados. Quem assim age, está “destruindo” o templo de Deus. E diz a Escritura: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruir”. De que modo Deus o destruirá? Se alguém vive em pecado grave, destruindo-se por uma má vida, e não se converter, Deus o destruirá, negando-lhe a vida eterna feliz e gloriosa do céu.
Embelezar o templo
Quando nascemos, o nosso interior (espírito e psíquico) estava manchado com o pecado original e suas tristes consequências. O Batismo lavou a culpa original, mas as sequelas permaneceram. Infelizmente. Essas sequelas: orgulho, inveja, vaidade, gula, preguiça espiritual, mental e física, ciúmes, tendências ao ódio, à raiva, à mágoa e vingança; erotismos de toda sorte, materialismo, impiedade etc. continuaram após o Batismo. Ora, todo o trabalho de nossa vida cristã, ajudados pelas graças divinas que nos vem de forma especial pelos sacramentos, pela ascese cristã, pela oração fervorosa e pelas boas obras, consiste em eliminar progressivamente essas sequelas do pecado das origens e em contrapartida, criarmos e cultivarmos as virtudes cristãs.
O embelezamento do nosso templo interior ocorre por graça divina e por nosso empenho cristão, nessa parceria com a Trindade. Esse embelezamento ocorre: 1º quando desenvolvemos os sete dons infusos: sabedoria, entendimento, ciência, conselho, fortaleza, piedade e santo temor de Deus. 2. Quando cultivamos os frutos do Espírito Santo: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão e autodomínio. Atenção: esses são frutos ”do” Espírito... Ele é a “arvore” que os produz. Nós precisamos pedir-lhe que os produza em nós. 3. Quando cultivamos as virtudes humanas e cristãs.
Esse embelezamento é a santidade... Quanto maior a santidade, mais belo é o templo de Deus, que somos nós.
Todo templo religioso material é considerado “casa de Deus”, “morada do Altíssimo”, “lugar do encontro com Deus”, “local de celebração de Deus e de oração a Deus”. Embora possamos encontrar Deus em qualquer lugar, pois Ele é onipresente, isto é, está presente em todos os lugares, o templo é o lugar mais apropriado para encontrar Deus. Ele ali mora de modo particular, já que o templo lhe é construído e consagrado. Mas o templo material também é simbólico. Simboliza, em primeiro lugar, o Céu onde Deus está perpetuamente presente, onde está rodeado, adorado e glorificado por todos os Anjos e Santos. Simboliza, também, o templo vivo que é todo ser humano.
Templos vivos de Deus
“Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? – Essa é uma revelação misteriosa e maravilhosa. O Deus-Trindade quis manter como “ponto de encontro conosco” o nosso coração, isto é, a nossa interioridade composta pelo nosso espírito e pelo nosso psíquico, residentes em nosso físico. Todo o nosso ser é morada do Deus-Trindade. Isso por iniciativa dEle. Ele quer morar em nós, porque nos ama com amor divino e eterno. Quem ama quer estar junto do amado...
Quando quisermos encontrar o nosso querido Deus-Trindade, basta entrarmos em nós mesmos. Ali Ele nos aguarda, acolhe, ouve, fala e abençoa. Ali podemos conviver com Ele. Feliz todo aquele que recebeu a bênção de saber e querer todos os dias entrar em audiência com Deus, no templo do seu coração! Ali está a fonte de todas as bênçãos: Deus!
Desde o Santo Batismo
A graça maiúscula que recebemos no Santo Batismo foi a “inabitação” da Trindade santa em nosso templo interior. Ao ser batizada uma criança, os pais e padrinhos a entregam ao Senhorio de Jesus, o qual passa a ser o “Senhor”, o “dominus”, “ o Kyrios” daquela criança. Ela então não pertence mais aos pais. Pertence ao Senhor. Este, entrega a criança aos pais para que cuidem dela em nome dEle, o Senhor.Nessa entrega feita pelos pais e na aceitação feita pelo Senhor, o Espírito Santo é enviado para tomar posse da pessoa, em nome da Trindade. É agora – ao ser batizado - que o batizando se torna templo de Deus, pela inabitação do Espírito Santo que, por sua vez, torna presentes consigo, o Pai e o Filho. É no santo Batismo que a Trindade veio habitar em nós, e nós fomos consagrados como templos de Deus.
Essa realidade é tão expressa no ato do Batismo que, logo após o derramamento da água, acompanhado das palavras próprias, o ministro que batiza unge a criança com o santo óleo do crisma (o mesmo óleo usado pelo bispo na crisma dos jovens), consagrando o corpo do batizando como templo de Deus. Que maravilha!
Construir o nosso templinho
A fim de vivenciar em profundidade essa verdade de que somos templos de Deus, podemos “construir o nosso templo para Deus”, em nosso interior, por meio de um trabalho realizado com a nossa imaginação. Com o poder de nossa imaginação, entramos em nós mesmos, e imaginamos construir ali uma igrejinha, ou uma capela, ou um pequeno santuário, ou um pequeno templo, ou uma linda sala de oração. Seria como aquele templino ou salinha que nós construiríamos para Deus, ali junto de nossa casa ou apartamento, se pudéssemos. A imaginação é rápida e poderosa. Em alguns momentos de concentração e ação, conseguiremos construir o nosso templo para Deus. Procuremos fazê-lo.
Terminada a construção do templinho, entremos nele e olhemo-lo em todos os detalhes de sua beleza, assim como foi de nossa vontade e bom gosto decorá-lo. Fixemos em nossa memória sua construção, sua beleza e dignidade, a fim de termos facilidade de ali entrar, e de sentirmo-nos muito bem toda vez que ali nós entrarmos.
Agora, entremos nele, sintamo-nos dentro dele. Em oração, peçamos a Deus que venha ali habitar para sempre. Façamos uma entrega amorosa do nosso templinho a Deus. Declaremos nossa decisão de entrar ali muitas vezes para encontrá-Lo, adorá-Lo, ouvi-Lo, sermos abençoado por Ele.
Sentindo-nos dentro do nosso templo, percebamos a real presença misteriosa e amorosa de Deus. Permaneçamos em oração, de forma particular, agradecendo essa graça bendita de Sua habitação no nosso templo vivo.
Sempre que quisermos voltar à presença de Deus, imaginemo-nos entrando no nosso templo e imaginemo-nos na presença real de Deus Pai, de Jesus e do Espírito Santo. O cultivo consciente dessa forma de encontrar o Deus-Trindade torna-se uma fonte extraordinária de espiritualidade Trinitária e de santidade de vida cristã.
Dignidade e responsabilidade
As palavras da Escritura sugerem a dignidade, mas também a responsabilidade, de sermos templos de Deus: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós”.
Nossa dignidade: o templo de Deus, que somos nós, é sagrado. Sagrado é tudo aquilo faz parte ou pertence ao “Sagrado” por excelência, que é Deus. Portanto, somos “sagrados” porque pertencemos Deus. Ele é o nosso “dono”, o nosso “Senhor”. Não nos pertencemos, não podemos fazer de nossa vida o que quisermos. Devemos viver “para Deus”, segundo seus mandamentos, ensinamentos, conselhos, orientações e proibições.
Nossa responsabilidade: adoramos, glorificamos e engrandecemos o nosso Deus-Trindade, presente no nosso templo interior, em primeiríssimo lugar quando vivemos uma vida cristã santa, no matrimônio, na família, no trabalho, na profissão, na vida social, na comunidade, no namoro, no noivado, na juventude, em toda parte e em todas as situações da vida. O templo “sagrado” que somos nós não pode ser profanado por pensamentos perversos, por desejos maldosos, por palavras torpes de toda espécie, por ações e atitudes indecorosas e maléficas, por vícios de toda sorte, enfim por toda sorte de pecados. Quem assim age, está “destruindo” o templo de Deus. E diz a Escritura: “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruir”. De que modo Deus o destruirá? Se alguém vive em pecado grave, destruindo-se por uma má vida, e não se converter, Deus o destruirá, negando-lhe a vida eterna feliz e gloriosa do céu.
Embelezar o templo
Quando nascemos, o nosso interior (espírito e psíquico) estava manchado com o pecado original e suas tristes consequências. O Batismo lavou a culpa original, mas as sequelas permaneceram. Infelizmente. Essas sequelas: orgulho, inveja, vaidade, gula, preguiça espiritual, mental e física, ciúmes, tendências ao ódio, à raiva, à mágoa e vingança; erotismos de toda sorte, materialismo, impiedade etc. continuaram após o Batismo. Ora, todo o trabalho de nossa vida cristã, ajudados pelas graças divinas que nos vem de forma especial pelos sacramentos, pela ascese cristã, pela oração fervorosa e pelas boas obras, consiste em eliminar progressivamente essas sequelas do pecado das origens e em contrapartida, criarmos e cultivarmos as virtudes cristãs.
O embelezamento do nosso templo interior ocorre por graça divina e por nosso empenho cristão, nessa parceria com a Trindade. Esse embelezamento ocorre: 1º quando desenvolvemos os sete dons infusos: sabedoria, entendimento, ciência, conselho, fortaleza, piedade e santo temor de Deus. 2. Quando cultivamos os frutos do Espírito Santo: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão e autodomínio. Atenção: esses são frutos ”do” Espírito... Ele é a “arvore” que os produz. Nós precisamos pedir-lhe que os produza em nós. 3. Quando cultivamos as virtudes humanas e cristãs.
Esse embelezamento é a santidade... Quanto maior a santidade, mais belo é o templo de Deus, que somos nós.
Marcadores: ESPIRITUALIDADE
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