O ANO DA FÉ - 18ª POSTAGEM

O ENTUSIASMO DO PAPA BENTO XVI

            Estamos vivendo num tempo em que muitos batizados na Igreja se tornaram ateus, muitos outros dizem crer, mas vivem como se Deus não existisse, ainda outros tem alguma ligação com a Igreja, mas muito frágil, expressa por alguma prática esporádica. São poucos os que vivem uma fé sólida e uma vida cristã alicerçada sobre sólidos conhecimentos das verdades da fé.

É nesse “deserto árido”, em que grande parte dos batizados se encontram,  que o Papa instituiu o Ano da Fé com a finalidade de chamar toda a Igreja e todos os batizados a renovar, revigorar, aprofundar e rejuvenescer a fé em Jesus Cristo ressuscitado, e a trazer de volta para o “oásis” da comunhão com Deus todos os que sofrem a aridez da falta de fé.

Diante dessa realidade tão preocupante de uma grande parte dos batizados viverem no “deserto árido” de uma vida sem fé viva e vivida, Bento XVI se sente impelido pelo seu amor por Jesus Cristo e por seu ministério de dirigir toda a Igreja, a criar uma grande oportunidade para que toda a Igreja seja novamente evangelizada, e mais ainda, evangelize com novo ardor missionário e com novas formas de evangelização.

Vemos o seu entusiasmo e seu grande desejo de evangelização neste texto tirado do documento A Porta da Fé: Ele escreveu: “Nesta feliz ocorrência, pretendo convidar os Irmãos Bispos de todo o mundo para que se unam ao Sucessor de Pedro, no tempo de graça espiritual que o Senhor nos oferece, a fim de comemorar o dom precioso da fé”.

“Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver”.

“Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente a profissão do Credo”. 

Agradeço muito sua honrosa visita