2 de novembro de 2012

O ANO DA FÉ - 1ª POSTAGEM


I N T R O D U Ç Ã O
            O Santo Padre, o Papa Bento XVI, inspirado pelo Espírito Santo, instituiu “UM ANO DA FÈ” para toda a Igreja. Esse ANO da FÉ teve início no dia 11 de outubro passado e  prolongar-se-á até o dia 24 de novembro de 2013, festa do Cristo, Rei do universo. A data inicial coincidiu com os 50 anos de abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II e com os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica.
            O objetivo desse Ano da Fé é de fazer acontecer em toda a Igreja, e em cada católico em particular, uma profunda renovação da fé em Jesus Cristo, e por meio de Jesus Cristo, uma profunda renovação da fé na Trindade Santa, bem como uma renovação da fé na revelação divina de todas as verdades da fé católica. Pela renovação da graça da fé, chegar a uma vida cristã vivida à luz da fé, a uma obediência alegre e feliz aos ensinamentos de Jesus Cristo, anunciados pela Igreja.
Por que um Ano da Fé? Diz o Papa que no passado se observava um caminhar por uma vida iluminada pela fé, mas “...hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas”. De fato, 90% dos batizados na Igreja já não andam com Ela. Já não vivem segundo a fé católica. Já não freqüentam os sacramentos. Vivem como se não fossem batizados. Em nosso tempo, conhecemos cada vez mais pessoas que já não acreditam no Deus verdadeiro, ou até em nenhum deus, e não acreditam numa vida que começa com a morte.
            É importante a renovação ou a redescoberta da fé cristã? – Sim, é de suma importância porque aquele que crê no Deus verdadeiro e com Ele se relaciona por uma vida iluminada pela fé, conhece a verdadeira hierarquia de valores e coloca Deus em primeiro lugar em sua vida, e com isso sabe colocar todos os outros valores no seu devido lugar. Pela fé e pelo relacionamento com Deus,  a pessoa: 1. vive uma vida de amor a Deus, à família, ao próximo; 2. faz de sua prática religiosa uma fonte de seu amor crescente para com Deus; 3. Faz de sua família um lugar de fé e de vida cristã; 4, torna-se testemunha na sociedade dos verdadeiros valores da justiça, do bem comum, da solidariedade e de toda obra de caridade. 5. Colabora para que sejam feitas normas e leis sociais para o bem de todos.
            A porta da fé. O Papa Bento XVI compara a fé a uma porta de entrada. Ele diz: “A porta da fé que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós”. Sim, a porta da fé está sempre aberta para nós, porque Deus nos chama a um relacionamento com Ele, e nos concede a graça da fé, a graça de podermos e sabermos crer nEle.
             Pela graça da fé, cremos em Deus Pai criador, em Jesus Cristo Salvador e Senhor, e no Espírito Santificador. Pela graça da fé cremos nas verdades evangélicas ensinadas pela Igreja. Pela fé, cremos na Igreja e em toda a sua riqueza espiritual, principalmente os Sacramentos e a Palavra de Deus. Pela fé, vivemos uma vida cristã iluminada e coerente, própria dos filhos de Deus. Pela fé, cremos na nossa vida eterna que se inicia quando passamos pela porta da morte.
             Nossa participação no Ano da Fé. O primeiro passo é perguntarmo-nos como está a nossa fé, como cremos e vivemos no nosso dia a dia a nossa vida de fé no Deus verdadeiro. Perguntarmo-nos como nós exprimimos a nossa fé no nosso relacionamento com Deus pela participação na Igreja, na vida sacramental, na Missa dominical, na nossa oração diária, no testemunho de vida cristã, no matrimônio, na profissão, na sociedade.
            Em segundo lugar precisamos nos perguntar se estamos convencidos da importância para nossa vida e para a família de viver uma vida de fé e de vida cristã. Nossa fé influencia realmente e beneficamente a nossa vida de cada dia?
            Em terceiro lugar decidirmo-nos a participar da caminhada da Igreja, da sua paróquia, neste ano da fé, com aquelas iniciativas destinadas a aprofundar a fé cristã, a solidificá-la sobre as verdades de nossa fé católica.
            Em quanto lugar decidirmo-nos a estudar e a aprofundar as verdades reveladas por Deus e ensinadas pela Igreja católica. Para isto, o Papa Bento XVI indicou e insistiu no estudo do Catecismo da Igreja Católica, onde são ensinadas de modo pedagógico e muito rico, todas as verdades de nossa fé, bem como todas as riquezas de nossa Igreja e de nossa vida cristã.
            Uma indicação do grande Santo Agostinho é que se “Reze o Credo” todos os dias, com concentração, para iluminar o nosso coração com todas as verdades fundamentais de nossa fé católica. Poderíamos tomar a decisão sábia de rezar o Credo pela manhã e à noite. Bastam dois minutos. Com essa prática, iluminamos e ungimos o nosso espírito e o nosso coração com aquelas verdades. Com certeza, ao rezar o Credo mais vezes, começaremos a nos perguntar o que significam certas verdades proclamadas, por exemplo: “comunhão dos Santos”, “remissão dos pecados”, “ressurreição da carne” etc.
            A fé no Deus verdadeiro, que é Pai, Filho e Espírito Santo, como a fé nas verdades proclamadas no Credo, são uma iluminação interior de nossa vida cristã e uma força extraordinária para vivermos uma vida cristã, familiar, profissional e social com a melhor hierarquia de valores, bem como para viver uma vida terrena santa, voltada para a vida eterna.

Agradeço sua visita. Bênçãos divinas para você!
           

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