SÃO TOMÁS BECKET - BISPO E mARTIR
SÃO TOMÁS BECKET -
BISPO E MARTIR
Neste
29 de dezembro celebramos Santo Tomás Becket bispo e mártir
Uma das
escolhas mais felizes do grande soberano inglês Henrique II foi a do seu
chanceler, na pessoa de Tomás Becket, nascido em Londres, de pai normando, pelo
ano de 1177 e ordenado arcediago e colaborador do arcebispo de Canterbury,
Teobaldo. Na qualidade de chanceler do reino, Tomás se sentia perfeitamente à
vontade: possuía ambição, audácia, beleza e gosto. Conforme as circunstâncias
sabia ser corajoso, particularmente quando se tratava de defender os bons
direitos do seu príncipe, do qual era intimo amigo e companheiro nos momentos
de distração e divertimento.
O arcebispo Teobaldo morreu em 1161 e
Henrique II, graças ao privilégio dado pelo papa, pôde escolher Tomás como
sucessor à sede primaz de Canterbury. Ninguém, e muito menos o rei, podia
prever que um personagem tão comentado se transformaria subitamente num grande
defensor dos direitos da Igreja e num zeloso pastor de Almas. Mas Tomás já
havia avisado o rei: "Senhor, se Deus permitir que eu me torne arcebispo
de Canterbury, perderei a amizade de Vossa Majestade."
Ordenado
sacerdote a 3 de junho de 1162 e consagrado bispo um dia depois, Tomás Becket
não tardou a indispor-se com o soberano. As Constituições de Clarendon de 1164
tinham atualizado certos direitos régios abusivos e já em desuso. Tomás Becket
negou-se por isso a reconhecer as novas leis e escapou da ira do rei fugindo
para a França, onde ficou seis anos no exílio, levando vida ascética num
mosteiro cisterciense.
Estabelecida
com o rei uma paz formal, graças aos conselhos de moderação do papa Alexandre Vl, com quem se encontrou, Tomás pôde voltar a Canterbury, acolhido
triunfalmente pelos fiéis, aos quais saudou com estas palavras: "Voltei
para morrer no meio de vocês." Como primeiro ato repudiou os bispos que
haviam feito pacto com o rei, aceitando as Constítuíções, e o rei desta vez
perdeu a paciência, deixando escapar esta frase: "Quem me livrará deste padre
bríguento?"
Houve quem
se encarregasse disso. Quatro cavaleiros armados foram para Canterbury. O
arcebispo foi avisado, mas ficou no seu lugar: "O medo da morte não deve
fazer-nos perder de vista a justiça." Recebeu os sicários do rei na
catedral, vestido com os paramentos sagrados. Deixou-se apunhalar sem opor
resistência, murmurando: "Aceito a morte pelo nome de Jesus e pela
Igreja." Era o dia 23 de dezembro de 1170. Três anos depois o papa
Alexandre lII o inscreveu no álbum dos santos.
............................................
............................................
Muito Grato Por Sua Visita
Desejo que os últimos dias
de 2012 sejam muito abençoados
1 Comentários:
E muito bonito a coragem e vida dos Santos.
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial