28 de dezembro de 2012

SÃO TOMÁS BECKET - BISPO E mARTIR


           SÃO  TOMÁS  BECKET - 
BISPO  E  MARTIR

            Neste 29 de dezembro celebramos Santo Tomás Becket bispo e mártir
Uma das escolhas mais felizes do grande soberano inglês Henrique II foi a do seu chanceler, na pessoa de Tomás Becket, nascido em Londres, de pai normando, pelo ano de 1177 e ordenado arcediago e colaborador do arcebispo de Canterbury, Teobaldo. Na qualidade de chanceler do reino, Tomás se sentia perfeitamente à vontade: possuía ambição, audácia, beleza e gosto. Conforme as circunstâncias sabia ser corajoso, particularmente quando se tratava de defender os bons direitos do seu príncipe, do qual era intimo amigo e companheiro nos momentos de distração e divertimento.
       O arcebispo Teobaldo morreu em 1161 e Henrique II, graças ao privilégio dado pelo papa, pôde escolher Tomás como sucessor à sede primaz de Canterbury. Ninguém, e muito menos o rei, podia prever que um personagem tão comentado se transformaria subitamente num grande defensor dos direitos da Igreja e num zeloso pastor de Almas. Mas Tomás já havia avisado o rei: "Senhor, se Deus permitir que eu me torne arcebispo de Canterbury, perderei a amizade de Vossa Majestade."
Ordenado sacerdote a 3 de junho de 1162 e consagrado bispo um dia depois, Tomás Becket não tardou a indispor-se com o soberano. As Constituições de Clarendon de 1164 tinham atualizado certos direitos régios abusivos e já em desuso. Tomás Becket negou-se por isso a reconhecer as novas leis e escapou da ira do rei fugindo para a França, onde ficou seis anos no exílio, levando vida ascética num mosteiro cisterciense.
Estabelecida com o rei uma paz formal, graças aos conselhos de moderação do papa Alexandre Vl, com quem se encontrou, Tomás pôde voltar a Canterbury, acolhido triunfalmente pelos fiéis, aos quais saudou com estas palavras: "Voltei para morrer no meio de vocês." Como primeiro ato repudiou os bispos que haviam feito pacto com o rei, aceitando as Constítuíções, e o rei desta vez perdeu a paciência, deixando escapar esta frase: "Quem me livrará deste padre bríguento?"
Houve quem se encarregasse disso. Quatro cavaleiros armados foram para Canterbury. O arcebispo foi avisado, mas ficou no seu lugar: "O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a justiça." Recebeu os sicários do rei na catedral, vestido com os paramentos sagrados. Deixou-se apunhalar sem opor resistência, murmurando: "Aceito a morte pelo nome de Jesus e pela Igreja." Era o dia 23 de dezembro de 1170. Três anos depois o papa Alexandre lII o inscreveu no álbum dos santos. 
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Muito Grato Por Sua Visita
Desejo que os últimos dias 
de 2012 sejam muito abençoados

1 Comentários:

Anonymous Yanese disse...

E muito bonito a coragem e vida dos Santos.

29 de dezembro de 2012 às 23:25  

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