16 de junho de 2014

O ESPÍRITO SANTO 
E A 
ESPIRITUALIDADE


A vida cristã se alimenta, cresce, amadurece e se perpetua necessariamente por meio da espiritualidade cristã. Todos os atos religiosos: a santa Missa, a santa Comunhão, a celebração dos Sacramentos, todas as formas de oração pessoal ou comunitária, enfim, toda prática religiosa, encontra seu sentido pleno, sua graça, importância, beleza e necessidade, na espiritualidade. Sem espiritualidade, as práticas religiosas são vazias, sem graça e sem fruto, sem significado e sem importância.
Dessa realidade nasce e se torna evidente a necessidade da pessoa do Espírito Santo. Ele é o autor, a fonte jorrante, o alimentador e o condutor da espiritualidade cristã. Aliás, o temo “espiritualidade” veio exatamente do nome do Espírito Santo.
A garantia de adquirir, desabrochar, amadurecer e viver uma autêntica espiritualidade cristã, bem como uma frutuosa vida cristã, é criar e cultivar uma profunda amizade com a pessoa do Espírito Santo.
O primeiro passo deve ser o conhecimento da pessoa divina do Espírito Santo, de suas formas espirituais de operar, de sua obra a realizar nos corações. Precisamos dizê-lo: o Espírito Santo ainda é o “Deus desconhecido e o amor não amado”, na quase totalidade dos católicos. Por isso, as conseqüências são muito tristes: mais de noventa por cento dos católicos não vivem vida cristã, e não praticam com convicção sua religião. Não possuem a mínima espiritualidade.
Para conhecer o Espírito Santo é preciso estudá-lo, quer no Catecismo da Igreja Católica, quer em livros que tratam de sua pessoa e obra, quer fazendo algum curso específico. Fazer esse estudo, não apenas para ter um conhecimento racional, mas para aprender a admirá-lo, a encantar-se por Ele, a amá-lo e a criar uma verdadeira amizade com Ele.
Eis o segredo para que o Espírito realize sua obra no coração: criar e cultivar uma profunda amizade com Ele. A amizade é cultivada pela convivência feliz, pela comunicação freqüente, por gestos concretos de amor e atenção.
A fim de que essa amizade ocorra, é preciso ter o Espírito Santo como “uma pessoa viva”. Ele não pode ser apenas “uma idéia religiosa”, “algo abstrato e incomunicável”. É necessário que Ele se torne progressivamente uma pessoa viva, divina, maravilhosa, amante e amável. Tão concreta como Jesus e como Deus Pai. Ou, se estes ainda forem “abstratos”, o Espírito Santo precisa tornar-se tão vivo, concreto e comunicável como Nossa Senhora ou como o Santo de sua devoção, mas observando a diferença de que estes são “pessoas humanas” glorificadas, Ele, porém, é pessoa divina, gloriosa.
A amizade com o Espírito Santo amadurece à medida que alguém se comunica com Ele pelas melhores formas de oração, aprendidas, desenvolvidas e utilizadas. Ao leitor interessado em criar uma amizade com Ele e desejoso de crescer em sua capacidade de comunicação, indico o livrinho “Vinte Conversas sobre o Espírito Santo”. Por Ele, o leitor “conhece, cria amizade e aprende a comunicar-se com essa pessoa maravilhosa”, o divino Espírito Santo.

1 Comentários:

Anonymous yanese disse...

Vem Santo Espirito de Deus, e inunda meu ser.

18 de junho de 2014 às 20:58  

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