11 de agosto de 2014

AS   VIRTUDES   CRISTÃS

A palavra “virtude” vem do latim, “virtus”, que significa uma força interior que procede do psiquismo humano e que lhe possibilita realizar com mais facilidade, coragem e fortaleza, os atos bons que deseja realizar.
 O termo “virtus”, por sua vez, vem de “vir” que significa varão, varonil. e sugere força, vigor; e “tus”, que sugere incenso, incensado, cultuado. Portanto, “virtus” é o cultivo voluntário de uma força interior para realizar o bem, para realizar os atos de virtudes.  
 Virtude, pois, é um vigor, uma força presente no psiquismo humano que facilita e possibilita realizar coisas boas, o bem, com maior prontidão, facilidade e êxito.
            Virtude é um habito bom. Hábito é uma força interior que leva a realizar os “atos” que deram origem ao “hábito”. É pela repetição voluntaria dos ”atos bons” que se cria o “hábito bom”.
             O contrário da virtude é o vício. Este é uma força interior que leva o ser humano a praticar atos maus. Foi pela repetição dos atos maus que se criou o vício.
             “Com todas as forças sensíveis e espirituais, a pessoa virtuosa tende ao bem, persegue-o e o escolhe na prática” (CIC = Catecismo da Igreja Católica - 1803)

           AS VIRTUDES TEOLOGAIS
As virtudes teologais se referem diretamente a Deus. Dispõe os cristãos a viver em relação à Santíssima Trindade e tem a Deus Uno e Trino como origem, motivo e objeto.
As virtudes teologais fundamentam, animam e caracterizam o agir moral do cristão. Informam e vivificam todas as virtudes morais. São infundidas por Deus na alma dos fiéis para serem capazes de agir como filhos de Deus e irmãos entre si, e merecer a vida eterna. São o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano.
As virtudes teologais são três: Fé, Esperança e Caridade.  Deus é o alicerce infalível da fé. Deus é a garantia absoluta da Esperança. Deus é a fonte inesgotável do amor.
Diante da revelação de Deus, que propõe o seu projeto de salvação, o ser humano é convidado a responder através da fé, da esperança e da caridade. Crendo, esperando e amando, o homem coloca-se na dinâmica de uma existência voltada para Deus. Mais do que um conjunto de conteúdos, é um caminho de vida, uma disposição, uma capacidade e disponibilidade de cumprir todos os dias os “atos de fé”, de colocar-se nas mãos de Deus com plena confiança, esperando Dele a plenitude dos bens e a vida eterna. Santo Agostinho aprofundou a interioridade da decisão da fé, a sua ligação com a esperança e a caridade, tudo com uma forte referência a Cristo.







1 Comentários:

Anonymous yanese disse...

Excelente

13 de agosto de 2014 às 16:24  

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