28 de janeiro de 2015

Sétimo Mandamento:
 “Não furtar”
"Não roubarás"(Dt 5,19) disse Deus. "Nem os ladrões, nem os avarentos...herdarão o Reino de Deus"(1Cor 6,10), escreveu São Paulo. 
O sétimo mandamento prescreve a prática da justiça e da caridade na administração dos bens terrenos e dos frutos do trabalho dos homens. Os bens da criação são destinados a todo o gênero humano. O direito à propriedade privada não abole a destinação universal dos bens.
O amor de Deus gera o amor ao próximo, pois ele - Deus - nos faz filhos seus e irmãos entre nós. Este amor do próximo motiva e gera o respeito pelos bens dos irmãos. Dois irmãos de sangue que se amam, jamais furtarão um do outro, jamais tomarão os bens um do outro. Eis a mística deste mandamento: o amor respeita os bens alheios. 
O Pai celeste que criou todas as coisas para todos os seus filhos, quer que esses bens sejam bem distribuídos, e que cada qual respeite as posses do outro. O amor exige esse respeito. Aquele que furta, rouba, prejudica a seu irmão, demonstra que “não é irmão” que não ama, que é egoísta, interesseiro e não merece confiança. Acaba, pois, prejudicando-se a si mesmo, adquirindo má fama e desprestígio pessoal.
O sétimo mandamento proíbe o roubo. O roubo é a usurpação de um bem de outrem contra a vontade razoável do proprietário. Toda a forma de apropriação e uso injusto dos bens de outrem é contrária ao sétimo mandamento. A injustiça cometida exige reparação. A justiça comutativa exige a restituição do bem roubado.
O domínio concedido pelo Criador sobre os recursos minerais, vegetais e animais do universo não pode ser separado do respeito às obrigações morais inclusive para com as gerações futuras. Os animais são confiados à administração do homem que lhes deve benevolência. Podem servir para justa satisfação das necessidades do homem.
A esmola dada aos pobres é um testemunho de caridade fraterna e é também uma prática de justiça que agrada a Deus. Na multidão de seres humanos sem pão, sem teto, sem terra, como não reconhecer Lázaro, mendigo faminto da parábola? Como não ouvir Jesus que diz: "Foi a mim que o deixastes de fazer" (Mt 25,45)



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