15 de abril de 2019

O GRANDE BANQUETE DO REINO


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            Jesus Cristo, na sua missão evangelizadora, anunciou, inaugurou e realizou a realidade do Reino de Deus, ou do Reino dos Céus. O Reino de Deus está naquele coração que crê firmemente no Deus vivo e verdadeiro, mantém um relacionamento com Ele por meio de uma vida de oração, vive uma vida crista iluminada pelo Evangelho de Jesus Cristo, com o fim de receber a vida eterna. Para levar o ser humano a conhecer e a viver essas realidades, Jesus usou muitas vezes de parábolas concretas e fáceis de serem entendidas.
            Um dia Jesus disse aos seus ouvintes: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. E à hora do banquete, enviou seu servo para dizer aos convidados: Vinde, tudo já está preparado. Mas todos, um a um, começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um terreno e preciso sair para vê-lo; rogo-te me dês por escusado. Disse outro: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te me dês por escusado. Disse também um outro: Casei-me e por isso não posso ir. Voltou o servo e referiu isto a seu senhor. Então, irado, o pai de família disse a seu servo: Sai, sem demora, pelas praças e pelas ruas da cidade e introduz aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Disse o servo: Senhor, está feito como ordenaste e ainda há lugar. O senhor ordenou: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga todos a entrar, para que se encha a minha casa. Pois vos digo: nenhum daqueles homens, que foram convidados, provará o meu banquete. (Lc. 14,16-24)
            Aquele que preparou o banquete é o Pai do céu. Os convidados para o banquete somos todos nós, seres humanos. O banquete do Reino é a fé no Deus verdadeiro, a amizade profunda com Ele, a vida vivida na alegria da presença, do amor e da alegria de Deus. Para aqueles que aceitam o convite do Pai, abrem seus corações à fé, ao amor, à convivência, à paz e a alegria da amizade com Deus, experimentam as delícias desse banquete espiritual, já na vida terrena e depois na vida eterna.
            Muitos, muitíssimos dão desculpas de toda espécie para não aceitarem o amor, a amizade, a convivência com Deus, e a viver uma vida fora do caminho da salvação. Preferem uma vida sem Deus, sem fé, longe dos mandamentos e das verdades do Evangelho.Todos estes não irão experimentar as delícias sobrenaturais que experimentam os que entram para o banquete. A realização plena desse banquete é a felicidade e a glória do céu.

1 de abril de 2019

AS RIQUEZAS MATERIAIS


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            Jesus Cristo, na sua missão evangelizadora, para ensinar os verdadeiros valores da existência humana e as realidades sobrenaturais da vida eterna, usou de muitas parábolas de linguagem concreta e de fácil compreensão. Entre as diversas parábolas, um dia pregou dizendo: “Havia um homem rico cujos campos produziam muito. E ele refletia consigo: Que farei? Porque não tenho onde recolher a minha colheita.  Disse então ele: Farei o seguinte: derrubarei os meus celeiros e construirei maiores; neles recolherei toda a minha colheita e os meus bens. E direi à minha alma: ó minha alma, tens muitos bens em depósito para muitíssimos anos; descansa, come, bebe e regala-te.  Deus, porém, lhe disse: Insensato! Nesta noite ainda exigirão de ti a tua alma. E as coisas que ajuntaste, de quem serão? Assim acontece ao homem que entesoura para si mesmo e não é rico para Deus. (Lc.12,16-21)
            São muitos, muitíssimos os homens e as mulheres que têm a mesma mentalidade materialista e acumuladora do rico da parábola. Vivem acumulando bens materiais, e sobre eles depositam as seguranças de seus corações, a confiança num futuro seguro, a esperança de muitos anos vividos na riqueza, como se os anos não passagem, a vida não terminasse. Ouvimos o rico da parábola dizer: “: ó minha alma, tens muitos bens em depósito para muitíssimos anos; descansa, come, bebe e regala-te” . Que lhe aconteceu neste dia?  Deus, porém, lhe disse: Insensato! Nesta noite ainda exigirão de ti a tua alma. E as coisas, que ajuntaste, de quem serão?-  É o que ocorre com a grande maioria dos ricos que depositam suas certeza, confianças e esperanças nos bens materiais.
            Ao final da parábola, Jesus conclui: “Assim acontece ao homem que entesoura para si mesmo e não é rico para Deus”. Quem é rico para Deus? E que recompensa recebe aquele que é rico para Deus? Rico para Deus é aquele que crê firmemente no Deus verdadeiro, crê com plena certeza na vida eterna, segue Jesus Cristo como discípulo, vive sua vida segundo os ensinamentos do Mestre, vive uma vida cristã exemplar no matrimônio, na família, na profissão, na sociedade, e põe sua certeza e segurança na salvação eterna. Quem é rico de bens materiais, ao morrer, nada leva consigo. O que é rico para Deus, ao morrer leva toda a riqueza humana e espiritual que cultivou na vida. Receberá a vida eterna, plenamente feliz e para sempre.

26 de março de 2019

PARÁBOLA DOS DOIS IRMÃOS

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Jesus Cristo, ao evangelizar o povo que acorria para ouvi-lo e serem ensinados por Ele a viver uma vida correta, justa, exemplar, movida pelo verdadeiro amor a Deus e aos irmãos, um dia contou esta parábola: “Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha. Respondeu ele: - Não quero. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi. Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: - Sim, pai! Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro, responderam-lhe. (Mt 21,28-31)
Nesta parábola tão singela e direta, Jesus nos leva a refletir sobre a coerência entre a palavra dada e o cumprimento da mesma. É preciso que a palavra dada venha da certeza e da convicção interior a fim de que possa ser mantida. Mas algumas vezes a decisão interior não é manifesta nas palavras. A ação, a obra, pode contrariar a palavra dada. Esta realidade nós a vemos na parábola dos dois irmãos.
Num primeiro momento poderíamos decidir que correto foi aquele que disse: Sim, pai! E errado seria aquele que disse: Não vou! Mas na continuação da parábola, lemos que aquele que disse: Não vou!, voltou atrás, consultou seu coração de filho, e foi trabalhar na vinha da família. Já aquele que disse: Sim, Pai!, decidiu seguir seu coração desobediente e não foi trabalhar. Jesus então lançou a pergunta: “Qual dos dois fez a vontade do Pai?” A vontade do pai era que ambos os filhos fossem trabalhar na vinha. Aquele que foi trabalhar é que cumpriu a vontade do Pai.
Em outra oportunidade Jesus disse: ”Não é aquele que diz Senhor, Senhor, que entrará no Reino do Céu, mas aquele que faz a vontade do Pai que está nós céus”. A vontade do Pai é que nós cumpramos plenamente em nossa vida pessoal, matrimonial, familiar, profissional e social os dois grandes mandamentos: 1º Amar a Deus sobre todas as coisas, de todo coração, com toda a alma e com todo o entendimento, e 2º amar o próximo como Jesus nos amou e ama cada dia. Nestes dois mandamentos estão presentes os dez mandamentos, e todos os ensinamentos do Evangelho de Jesus. A vontade soberana do Pai eterno é que nós sejamos santos como Ele é santo, para que possamos ganhar o céu.


22 de março de 2019

O POBRE LÁZARO E O RICO EGOÍSTA


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            Jesus Cristo, na sua missão evangelizadora, para anunciar como deve ser vivida a vida no Reino de Deus, contou esta parábola:” Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho finíssimo, e que todos os dias se banqueteava e se regalava. Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico. Ele avidamente desejava matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico. Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão,(ao céu).  Morreu também o rico e foi sepultado. E estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. Gritou, então: - Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas. Abraão, porém, replicou: - Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento. Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá..(Lc 16, 19-29)
            As verdades reveladas por Jesus nesta parábola. O leitor pode reconhece-las facilmente.
1ª Existe uma vida eterna após  a morte. Existe o céu (o seio de  Abraão...) para os que forem aprovados por suas boas obras, e o inferno para os reprovados por sua má vida.O céu é o lugar da felicidade plena e eterna. O inferno é o lugar do tormento e da infelicidade eterna.
 O céu é eterno, e todo aquele que entra no céu jamais poderá ser condenado para o inferno. O inferno é eterno, e quem for condenado, jamais poderá se salvar e ir para o céu.
3º O pobre Lázaro foi para o céu, não por ser pobre, mas por ser uma boa pessoa, não revoltada, não invejosa, não maldizente do rico. Já o rico foi para o inferno, não porque era rico, mas porque era egoísta, sem coração, desumano e malvado. Nada fez pelo pobre.
4º Este evangelho de Jesus prova, também, que não existe a reencarnação. Existe a morte, e logo após o julgamento da pessoa pela sua vida e pelas suas obras. Em seguido é enviada para o céu (muitas vezes com um tempo de purgatório),ou para o inferno. Portanto, a doutrina espírita da reencarnação é falsa, é enganosa. Vivemos uma vez e morremos uma vez.
      


18 de março de 2019

A REDE JOGADA AO MAR


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            Jesus Cristo, na sua missão de evangelizar, anunciou o Reino de Deus e usou muitas parábolas para fazer compreender o que é o Reino de Deus, como ele se inicia, cresce, se desenvolve, e o que acontece onde há o reino de Deus. Um dia Jesus contou esta parábola: O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que,jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
 Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta. Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes. (Mt. 13,47-50). 
            Nesta parábola, entendemos que o mar, onde é jogada a rede, é a humanidade. Os peixes somos todos nós, são todos seres humanos que passam por este planeta. Os peixes bons, são todas as pessoas de bem que vivem no Reino de Deus, que vivem o amor e o santo temor de Deus, que vivem uma vida correta, justa, exemplar e até santa. Os peixes ruins, que não prestam para o consumo, são todas as pessoas afastadas de Deus, que vivem uma vida reprovável, e colocam em suas vidas, no lugar de Deus, os bens materiais, os prazeres pecaminosos de toda espécie, cultivam em suas vidas os pecados capitais, enfim, que vivem suas vidas de forma condenável.
            Jesus conclui a parábola de forma clara:” Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes”.
            Podemos ainda concluir que a “rede da vida” é puxada cada dia, todos os dias. Todos os dias milhares de pessoas morrem em algum lugar do mundo. Nesse dia, cada pessoa “pescada” pela rede da morte se apresenta diante de Deus para prestar contas de como viveu sua vida terrena. E, como diz a escritura, cada um é julgado segundo as suas obras. Os bons, os aprovados, recebem a plenitude da felicidade do céu. Os maus, os reprovados por causa de suas más vidas, receberão o castigo. Durante a vida, Deus usa de misericórdia para salvar o maior número possível. Após a morte, Deus precisa usar da justiça divina. Cada ser humano recebe o que merece.