18 de março de 2019

A REDE JOGADA AO MAR


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            Jesus Cristo, na sua missão de evangelizar, anunciou o Reino de Deus e usou muitas parábolas para fazer compreender o que é o Reino de Deus, como ele se inicia, cresce, se desenvolve, e o que acontece onde há o reino de Deus. Um dia Jesus contou esta parábola: O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que,jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
 Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta. Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes. (Mt. 13,47-50). 
            Nesta parábola, entendemos que o mar, onde é jogada a rede, é a humanidade. Os peixes somos todos nós, são todos seres humanos que passam por este planeta. Os peixes bons, são todas as pessoas de bem que vivem no Reino de Deus, que vivem o amor e o santo temor de Deus, que vivem uma vida correta, justa, exemplar e até santa. Os peixes ruins, que não prestam para o consumo, são todas as pessoas afastadas de Deus, que vivem uma vida reprovável, e colocam em suas vidas, no lugar de Deus, os bens materiais, os prazeres pecaminosos de toda espécie, cultivam em suas vidas os pecados capitais, enfim, que vivem suas vidas de forma condenável.
            Jesus conclui a parábola de forma clara:” Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes”.
            Podemos ainda concluir que a “rede da vida” é puxada cada dia, todos os dias. Todos os dias milhares de pessoas morrem em algum lugar do mundo. Nesse dia, cada pessoa “pescada” pela rede da morte se apresenta diante de Deus para prestar contas de como viveu sua vida terrena. E, como diz a escritura, cada um é julgado segundo as suas obras. Os bons, os aprovados, recebem a plenitude da felicidade do céu. Os maus, os reprovados por causa de suas más vidas, receberão o castigo. Durante a vida, Deus usa de misericórdia para salvar o maior número possível. Após a morte, Deus precisa usar da justiça divina. Cada ser humano recebe o que merece.


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