27 de agosto de 2009

SANTO AGOSTINHO - 28/O8/09


Santo Agostinho nasceu no norte da África em 354. Filho de pai pagão e de mãe profundamente cristã. (A festa dela foi celebrada ontem, dia 27. Veja a postagem anterior.)
Agostinho viveu uma juventude muito turbulenta. Muito inteligente e estudioso, adquiriu vasta cultura. Mas entrando pelos caminhos de uma falsa filosofia, desorientou-se e passou a viver uma vida transviada.
A conversão ao cristianismo ocorreu graças às muitas solicitudes amorosas de sua mãe, bem como às muitas orações e lágrimas derramadas durante 28 anos.
Convertido, fez-se batizar pelo grande bispo de Milão, Santo Ambrósio. Após, voltou para sua pátria, onde foi ordenado sacerdote e depois sagrado bispo. Grande filósofo e teólogo, Agostinho combateu muito as heresias da época, e foi pastor zeloso de seu povo.
Duas magistrais declarações dão uma pequena imagem desse coração profundamente voltado para Deus.
1. “Senhor, criaste-nos para Ti, e o nosso coração vive irrequieto enquanto não repousar em Ti”. Foi sua experiência pessoal. Seu coração irrequieto procurou preencher o seu grande vazio com conhecimentos, bens materiais, prazeres múltiplos. Mas a angústia do vazio crescia mais e mais. Seu coração só se sentiu plenificado, satisfeito e feliz quando “repousou em Deus.
2. “Ó beleza sempre antiga e sempre nova, tarde demais Te conheci!” Fascinado pela beleza de Deus, com quem convivia profundamente em sua espiritualidade, lamenta ter perdido tanto tempo buscando a satisfação do coração, onde não se encontrava.
Essa experiência de Santo Agostinho deve ser uma grande luz para nós. Saibamos que só encontramos o “paraíso do coração” quando possuímos o Deus verdadeiro. E não podemos perder tempo na conquista de Deus. O tempo perdido gera infelicidade. O tempo ganho gera plenitude.

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