A CRUZ - NOSSA IDENTIDADE
A cruz é o sinal que identifica os cristãos. Este sinal de identidade surgiu do fato histórico e místico da morte de Jesus Cristo, pregado numa cruz. O plano divino de Deus Pai para a salvação da humanidade devia passar pela encarnação, vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus. A paixão e morte de Jesus, na cruz, foi o preço exigido por Deus Pai para a salvação da humanida-de. A entrega livre e voluntária que Jesus fez de si mesmo à vontade salvífica do Pai, abraçando e carregando a cruz, deixando-se crucificar, sofrendo todos os horrores de uma crucificação e morrendo na cruz, resultou na salvação da humanidade, bem como em todas as graças e bênçãos já alcançadas, e em todas as que ainda irão acontecer na humanidade. A paixão, a morte e a res-surreição de Jesus são a fonte de todas as graças e bênçãos que já aconteceram desde a criação do mundo, e que continuarão a acontecer até o fim dos tempos.
No tempo de Jesus, a cruz era a forma de pena de morte que o direito romano aplicava aos grandes criminosos condenados à morte. Assim como em nossos tempos, onde ainda existe a pena de morte e ela é a aplicada por meio da cadeira elétrica, ou de uma injeção letal, ou por enforca-mento, ou por fuzilamento etc. assim, a lei romana determinava a pena de “crucificação” aos condenados à morte. Esta lei foi aplicada a Jesus, por ter sido condenado à morte. Jesus foi cruci-ficado. A cruz, portanto, era instrumento de condenação, de castigo máximo, de morte.
Com a crucificação e morte de Jesus, a cruz recebeu um “novo” significado. Um signifi-cado, aliás, exatamente oposto. Antes da morte de Jesus, a cruz era símbolo de condenação, de sofrimento e de morte. Agora, após a crucificação e morte de Jesus, a cruz é símbolo de salvação, de vida, de bênção, de libertação, de cura e de santificação. Antes era maldição. Agora é salvação.
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