21 de março de 2010

O SACRAMENTO DA CONFISSÃO



Ao instituir a “secretaria do perdão”, ou seja, a santa Confissão, Jesus nos estava dando uma fonte extraordinária de graças de salvação. Fonte de que todos necessitamos exatamente por sermos pecadores. Na verdade, o ato de “confessar os pecados” não é “uma coisa” que se faz junto ao sacerdote. Confessar-se não é fazer uma “coisa”. Confessar-se é realizar um “encontro com Aquele que tem poder de perdoar todos os pecados: Jesus”.
A confissão é uma celebração sacramental. O celebrado, o festejado, não é o sacerdote, nem o peca-dor, e menos ainda o pecado. O celebrado é Jesus ressuscitado. Sim, Jesus, que se faz realmente presente, toda vez que um pecador e o confessor se reúnem para celebrar o sacramento da misericórdia de Deus e fazer o perdão acontecer. Não existe confissão a dois: o penitente e o sacerdote. A confissão individual é realizada sempre a três: Jesus, que é o celebrado, o ministro que torna visível Jesus, e que em nome dele perdoa, e o penitente. A confissão é um encontro do penitente com Jesus, encontro este mediado pelo sacer-dote. O penitente se apresenta ao sacerdote, e este o apresenta a Jesus, suplicando que o perdoe, o liberte e o salve. Depois, por vontade de Jesus, o confessor absolve o pecador.
Como sacerdote, não poucas vezes atendi a penitentes que, na hora da confissão, não contaram a mim os seus pecados, mas falaram a viva voz com Jesus, realmente presente, apresentando um a um os seus erros e pecados, pedindo-lhe vivamente o perdão, e suplicando-lhe a libertação e a cura para não mais caírem em pecado. Confissões profundas que se tornaram fonte de muitas graças e bênçãos.
Quando um católico “redescobre” o verdadeiro sentido da Confissão, redescobre uma extraordinária fonte de salvação e de santidade, de saúde psicológica e emocional, de paz e de alegria de viver, de força e de coragem para lutar pela sua salvação.
A certeza de que na Confissão o penitente se encontra com Jesus vivo, e é dele que recebe o perdão, por meio do sacerdote, renova a vivência deste sacramento. Em síntese, o penitente volta àqueles cinco pon-tos de sabedoria para um santo encontro com Jesus, ou seja, para uma santa Confissão: 1º. Um bom exame de consciência, honesto, profundo, abrangente; 2º O arrependimento, isto é, reconhecer a malícia do pecado, reconhecer que ofendeu, decepcionou, entristeceu a Deus, bem como causou prejuízos a si, aos irmãos e à Igreja; 3º O bom propósito, isto é, tomar decisões sábias, inteligentes e corajosas para não mais ofender a Deus, ao próximo e a si mesmo, com os mesmos erros e pecados; 4º. Confessar os pecados, isto é, realizar o encontro com Jesus, pelo ministro, contar-lhe os pecados todos, e receber a absolvição; 5º. Realizar a peni-tência indicada pelo confessor. Você segue esses cinco passos quando se confessa?

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