29 de julho de 2010

AQ MÍSTICA DOS DEZ MANDAMENTOS

Nono: “Não desejar a mulher – o marido - do próximo”
A mística deste mandamento está – como em todos os outros – no amor. O amor só quer e só faz o bem. Jamais o amor admite destruir um matrimônio, um lar, uma família, pela sedução e conquista da mulher ou do marido do próximo, que é irmão.
Porque a “carne é fraca”, o Pai celeste propõe este mandamento como um indicativo especial para que haja todo cuidado sobre as possíveis tentações que possam surgir no coração, em relação à mulher ou ao marido de outro casal. Quantos lares desfeitos, quantos sofrimentos familiares, quantos filhos, esposas ou maridos traumatizados, por causa da queda nesta tentação. É por grande amor para com as famílias, para com os casais e para com seus filhos que Deus dá este mandamento.

Décimo: ”Não cobiçar os bens alheios”.
Quem ama o próximo como a um irmão, não quererá apropriar-se dos seus bens: eis a mística deste mandamento. Porque o coração humano é desejoso de possuir e de se apropriar desordenada e até injustamente dos bens materiais, o Pai celeste exorta seus filhos a que tenham cuidado e saibam vencer a tentação da cobiça, do desejo desordenado de se apropriar dos bens alheios. Jesus disse: “Onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração”(Mt 6,21).
Este mandamento denuncia: a ambição desregrada de bens materiais, a inveja por causa dos bens alheios, o apego desordenado a posses materiais, as negociatas e jogadas de toda espécie para enriquecer-se ou possuir desonestamente.
Concluindo. Os dez mandamentos nascem, resumem-se e são explicitados por uma palavra-realidade: amor. Amor a Deus e amor ao próximo. A mística, o espírito, a fonte e a força dos dez mandamentos se encontram no amor.

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