SOCORRO ESPIRITUAL PARA OS FALECIDOS
Socorro purificador
Após o que foi escrito acima, fica muito fácil compreender o significado e a importância de socorrer espiritualmente os falecidos que se encontram na purificação.
Todo sufrágio que realizarmos pelos falecidos tem como objetivo alcançar-lhes o perdão divino e a purificação plena, a fim de que o mais depressa possam sair do sofrimento e entrar na glória dos Céus.
O objetivo de “tirarmos do sofrimento” e de “levarmos para o Céu” o mais depressa possível os nossos entes queridos falecidos, deveria induzir-nos a realizar de imediato o maior número possível daqueles auxílios espirituais mais perfeitos e apropriados, a eles aplicáveis. Por que deixá-los sofrer, se podemos levá-los para a felicidade do Céu? Por que deixá-los esperar no sofrimento, talvez por muito tempo, se podemos socorrê-los rapidamente?
Os socorros mais indicados são: A celebração da Santa Missa oferecida pelos que partiram. Todas as orações dirigidas a Deus em sufrágio dos que partiram. Obras de generosidade e caridade realizadas e oferecidas a Deus, pelos falecidos. As indulgências aplicáveis aos falecidos, como aquelas dos dias de finados.
A melhor de todas, a mais apreciada por Deus, a que maior poder possui para purificar os falecidos é, sem dúvida, a Santa Missa oferecida por eles. Isso porque na Santa Missa se torna realmente presente o “Santo Sacrifício de Jesus, oferecido na cruz”. O sacrifício da vida de Jesus, oferecido na cruz, é tão meritório e poderoso que pôde salvar a humanidade toda. Ora, por vontade expressa de Jesus, seu sacrifício oferecido na cruz se torna realmente presente em cada Santa Missa celebrada. Oferecer uma Santa Missa por um falecido é como “fazer uma troca” com Deus Pai. Nós lhe entregamos o Corpo sacrificado e o Sangue derramado, com todo o amor com que Jesus se imolou, para que “em troca”, o Pai perdoe e purifique o falecido, e o leve para o Céu. O que de mais eficaz poderíamos fazer por um falecido?...
Quem compreende o que está dito acima, vai “superar a tradição” de apenas oferecer missas de 7º, 30º e de aniversário de morte. Por que não oferecer Santas Missas no 1º, no 2º, no 3º, no 4º dia, todos os dias, por muitas semanas e até meses seguidos? Se, por nossa falta de fé e de piedade, não conseguirmos tirar da purificação nosso ente querido na missa de 7º dia, vamos deixá-lo sofrer e esperar nosso socorro até a Missa de 30º dia?... Ou até a Missa de um ano depois de sua morte?
Leitor, deu para compreender?...
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