A N O N O V O
Entre preces de adoração, de louvores, de ações de graças, de pedidos de perdão a Deus e aos nossos irmãos, concluímos mais um ano de vida. Ao mesmo tempo, com intercessões piedosas, com anseios sinceros e profundos de um tempo ainda melhor, com desejos e votos em nosso próprio favor, e no de todos os que nos são caros, iniciamos um Ano Novo. É por bondade e graça divinas que chegamos a mais um ano, nós o sabemos.
Todos os bons acontecimentos e felizes momentos vividos no ano que findou despertam em nós os desejos de que o Ano Novo seja tão bom ou ainda melhor do que o anterior. Por outro lado, os problemas e sofrimentos enfrentados nos proporcionaram experiências de vida que se tornaram sabedoria para enfrentar e resolver os que porventura venham a aparecer. “Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus”, nos afirma São Paulo(Rm 8, 28). Também os problemas e sofrimentos.
Um Kairós inicial
É importante, sim, que façamos dessa passagem de ano, um “Kairós”, isto é, um tempo forte, precioso, concreto e pessoal de “graças e bênçãos divinas”. O simples “deixar passar” o ano velho para o Ano Novo, com fogos de artifício, ceias, champanhes, abraços e felicitações, não trará novidades, nem transformações, nem tempos melhores. O que pode fazer do Ano Novo um tempo muito melhor é a decisão interior de iniciá-lo como um Kairós, como um momento forte de reflexão, de avaliação da qualidade de nossa vida cristã pessoal, familiar, comunitária e eclesial. E fazê-lo à luz da fé no nosso Deus, que aliás é autor e senhor do tempo e da vida, a fim de continuarmos a colaborar muito bem com a nossa parcela na realização do plano do amor de Deus para a nossa vida.
1 Comentários:
Obrigada pelas orientações sempre tão oportunas.
Que o mais importante neste Ano Novo seja nosso empenho em viver esse tempo forte de reflexão e vivência da "nossa parcela na construção do plano amoroso de Deus Pai."
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