8 de agosto de 2012

PADRE LEÃO DEHON - SUA PESSOA

DIA 12 DE AGOSTO, DIA DO PE. LEÃO DEHON


A CONGREGAÇÃO E A FAMÍLIA

Nós, padres do Sagrado Coração de Jesus, também chamados de dehonianos, vivemos numa família religiosa.
Foi de propósito que eu falei que nós vivemos numa “família”... numa família religiosa, e não falei “congregação”. Falei assim, porque todos sabemos o que é uma família, o sabemos por experiência própria, e sabemos como vivem os membros de uma família.
Agora fica mais fácil compreender o que é uma Congregação. Congregação é uma família! Congregação é uma família religiosa na qual os “filhos-irmãos” vivem juntos por um convite feito por Jesus e por uma decisão tomada por eles.
Na família de vocês, são os laços de sangue que unem os pais com os filhos e os irmãos entre si. Vocês sabem o que são os laços de sangue.
Na nossa família-Congregação, nós, os irmãos, vivemos unidos pelos laços do amor de Jesus que nos chamou, vivemos por um mesmo ideal que é o Coração de Jesus, por uma mesma espiritualidade e um mesmo carisma.
Deixe-me dizer: toda família começa por um pai e uma mãe... A nossa família começou por um grande e santo pai espiritual: Padre Leão Dehon. Então, antes de falar um pouco mais da família, vou falar a vocês sobre o nosso Santo Pai espiritual.

A FAMÍLIA DE PADRE DEHON
O nome Leão, em português, é Léo. Vocês devem conhecer pessoas com o nome Léo.
Leão Dehon era natural da França. Nasceu no dia 14 de março de 1843, em La Capelle. Seu pai se chamava: Julio Alexandre Dehon. Sua mãe era Estefânia Adele Vandelet. Sua mãezinha era uma devota muito fervorosa do Sagrado Coração de Jesus. Isto fez uma grande diferença na formação espiritual do seu filho Leão. Ele também se tornou logo um grande amigo e devoto do Sagrado Coração de Jesus.
Leão tinha um irmão mais velho, chamado Henrique.
Leão foi batizado 10 dias depois de nascer, no dia 24 de março, véspera da festa da Anunciação do Anjo Gabriel a Nossa Senhora. Por isso, um dia, quando já era padre, Leão Dehon escreveu que era muito feliz por ter sido batizado naquele dia, porque ele unia a lembrança do seu batismo ao SIM de Nossa Senhora (Ecce Ancilla) e ao SIM de Jesus (Ecce venio).
Leão Dehon frequentou a escola da cidade. Mas o ambiente não era favorável a uma boa educação. Por isso, seus pais, preocupados com o futuro do filho, o matricularam no Colégio de Hazebrouck, colégio este que era dirigido por padres. Antes de entrar nesse colégio, Leão fez sua primeira comunhão na cidade natal.
No Colégio, Leão Dehon encontrou um padre que se tornou seu grande amigo e seu diretor espiritual, o Pe. Dehaene, que o orientou muito bem na luta pela conquista das virtudes.

A Vocação

Vejam que coisa linda,... Que bênção aconteceu com o adolescente de 13 anos, Leão Dehon! Na noite de Natal, na Santa Missa de Natal, Leão sentiu um forte chamado de Jesus. Jesus o chamava para ser seu sacerdote, seu padre!
Dias depois, Leão conversou com seu pai sobre o chamado que tinha recebido de Jesus para ser padre. Sabem o que aconteceu?... Leão recebeu um frio e duro "não"!... Padre Não!
Sabem por quê? Foi porque seu pai Júlio sonhava um futuro brilhante e diferente para o filho. Por isso jamais permitiria que ele se tornasse padre. Então, diante do NÃO do pai, Leão continuou os seus estudos, normalmente.

Os estudos de Leão Dehon
Em agosto de 1859, com apenas 16 anos, Leão terminou seus estudos secundários e, a l6 do mesmo mês, foi aprovado com sucesso nos exames de bacharel em letras.
Sem desistir de seu plano de ser padre, Leão obedeceu novamente a seu pai e foi estudar em Paris. Frequentou o curso de preparação ao concurso da célebre Escola Politécnica de Paris, e ao mesmo tempo matriculou-se no primeiro ano de direito para ser advogado. Mais tarde, abandonou o curso de letras e seguiu normalmente o curso de direito, que lhe parecia mais de acordo com a sua cultura e sua sensibilidade.
Em agosto de 1862, com apenas 19 anos, Leão obteve licenciatura em direito. Tornou-se advogado. E dois anos mais tarde, em abril de 1864, defendeu a tese de doutorado em direito. Tornou-se doutor em direito civil.
Durante o período de estudos em Paris, Leão impôs-se um ritmo de vida que favorecia sua vocação sacerdotal. Leão Dehon participava todos os dias da missa em São Sulpício, sua paróquia, e sempre comungava. Confessava-se frequentemente para manter o seu coração sempre limpo dos menores pecados.

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