30 de novembro de 2012

SÍMBOLOS NATALINOS - 1ª POSTAGEM




A    G U I R L A N D A    OU   
 C O R O A      D O   A D V E N T O  

            Queremos revelar a todos o belo significado da guirlanda, também chamada de coroa do advento.  A guirlanda  é esta coroa de ramos verdes, com fitas vermelhas, com quatro velas. É usada  nas quatro semanas do advento. Ou seja, nas quatro semanas que antecedem o Natal. São as quatro semanas de preparação para o Natal de Jesus.
            A coroa do advento é feita de ramos verdes. Se possível, de ramos verdes naturais. A cor verde simboliza a esperança. Os ramos verdes simbolizam e exprimem a esperança e a expectativa da vinda  de Jesus, no Natal. Simbolizam, também, toda nossa grande esperança de, um dia, podermos chegar à salvação definitiva, junto de Deus, no céu.
            A guirlanda, ou coroa, é entrelaçada com fitas vermelhas. O vermelho é a cor do coração e do amor. As fitas vermelhas simbolizam o amor de Deus para conosco. Simbolizam o amor de Deus que envolve nossas vidas. Significam o amor de Deus que se manifestou no envio de Jesus, como nosso Salvador. Significam, ainda, nossa resposta ao amor a Deus. Resposta que se expressa, de forma mais forte, na aceitação mais consciente e profunda de Jesus.  
            Na guirlanda são colocadas quatro velas. Elas representam as quatro semanas de espera e preparação para a vinda de Jesus. Por isso, cada domingo -- cada semana -- se acende uma vela. Isto é: no primeiro domingo -- e durante a semana -- acende-se a 1ª vela. No segundo domingo -- e durante a semana -- acendem-se a  1ª e a 2ª.  No terceiro domingo -- e durante a semana - a lª, a 2ª e a 3ª velas. E no último  domingo -- e durante a semana -- as quatro velas. Dessa forma, após quatro semanas, as quatro velas estarão acesas, como sinal de que Jesus, a grande luz que brilhou nas trevas, está próximo.  Em nossas casas, as velas podem ficar  acesas durante as orações familiares, ou durante algum tempo, enquanto as pessoas estão em casa, por exemplo, almoçando ou jantando.
            A guirlanda, ou coroa, pode ser colocada nas igreja ou capelas, em nossas salas, ou nas portas das casas. Ela tem por finalidade nos lembrar, cada dia,  a cada momento, que o Natal de Jesus está chegando, e que devemos nos preparar para  sua festa, e sua nova vinda.
            Tenho certeza de que vocês perceberam toda a beleza do significado da guirlanda, ou coroa de advento.  Como estamos iniciando o tempo de preparação para o Natal de Jesus, faz muito sentido criar e usar esse lindo símbolo natalino em suas casas. Não deixem de colocá-lo.

Agradeço de coração por sua visita!
Sou muito grato aos 742 visitantes desta 6ª feira

29 de novembro de 2012

ADVENTO - VINDE, SENHOR JESUS!


Nosso   Advento

             Estamos iniciando um novo ano litúrgico. Seu início se dá com o primeiro domingo do Advento. O Advento é um período de quatro semanas que antecedem e preparam para o Santo Natal. 
      Advento é uma palavra que vem do verbo latino: advenire, que se traduz por “vir para perto,  chegar bem junto de”. Na linguagem cristã católica, advento é o tempo que precede a grande festa do Natal. São as quatro semanas preparatórias para o natalício de Jesus Cristo.
      O significado da palavra  é muito sugestivo. Advento é a atitude, é a decisão de alguém vir para perto de nós. Ou também, de nós achegarmo-nos bem perto de alguém.
      Quem é aquele que quer chegar bem perto de nós?  Que quer tempo, bastante tempo, para ir chegando pertinho de nós? E por que quer vir para junto de nós, nas quatro semanas do advento? Quem é aquele de quem nós queremos nos aproximar mais, para junto de quem nós desejamos ir, durante o tempo do advento?
Parece-me que se trata de alguém que muito nos ama, já que ele tem um tempo marcado e longo para vir. Tenho a sensação que se trata de um personagem muito significativo, pois a proposta do tempo de aproximação é longa. Quem é que vem para junto de nós?... Para junto de quem nós queremos ir, no Advento?
O personagem não poderia ser mais maravilhoso: Jesus ressuscitado. Sim, Jesus vivo, nosso Salvador pessoal, Senhor de nossa  vida,  nosso  Mestre divino, nosso amigo mais incondicional. É Ele quem quer vir para junto de nós, no Advento. Mas sei também que nós iremos ao seu encontro, para estarmos junto dEle.
Este encontro, desejado por ambos, preparado carinhosamente por nós, esperado ansiosamente por ambos, transformar-se-á em Natal! Esse encontro fará acontecer o Natal! Trará o Natal para dentro do nosso coração! Nós seremos Natal!...  Jesus vivo terá chegado e envolvido nossa vida com Seu amor salvador, com Sua palavra de vida, com Sua presença tão honrosa e transformadora.
O tempo do advento é para isto: para esperar ansiosamente aquele que vem para perto, para dentro de nós. Nesta espera, nós nos preparamos em espírito, mente e corpo para o grande encontro com Jesus.
O tempo do Advento é, também, para nós caminharmos ao Seu encontro, como quem não consegue ficar esperando... Nesta caminhada, queremos preparar o nosso coração para acolher com muito carinho aquele que vem.
Este encontro entre nós e Jesus, encontro que se chama Natal, Natal do coração, Natal de verdade, Natal celestial, deixará rastros maravilhosos de graças e luzes, de sabedoria de vida e de felicidade.
Advento: Jesus vem vindo!. Vamos ao Seu encontro! 

Agradeço de coração por sua bondosa visita! 
Sou grato também às 765 visitas desta 5ª feira

28 de novembro de 2012

O ANO DA FÉ - 25ª POSTAGEM


FÉ  E  CARIDADE

Neste Ano da Fé, chamados a uma profunda renovação de nossa vida de fé e de vida cristã, somos igualmente convocados a que façamos de nossa fé no Senhor, uma fonte de obras de caridade. A fé e a caridade, a fé e as boas obras são como “um pessegueiro e os pêssegos”. Sem o pessegueiro (a fé...) não há pêssegos (as obras...) Mas se não produz pêssegos (as obras...) o pessegueiro (a fé...) de nada serve.
O Papa, em seu documento “A Porta da Fé”, faz um comentário que vale muito a pensa transcrever. Diz o Papa:
O Ano da Fé será uma ocasião propícia também para intensificar o testemunho da caridade. Recorda São Paulo: «Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade» (1 Cor 13, 13). Com palavras ainda mais incisivas – que não cessam de empenhar os cristãos –, afirmava o apóstolo Tiago: «De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome”, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta. Mais ainda! Poderá alguém alegar sensatamente: “Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me então a tua fé sem obras, que eu, pelas minhas obras, te mostrarei a minha fé”» (Tg 2, 14-18). 
“A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho. De fato, não poucos cristãos dedicam amorosamente a sua vida a quem vive sozinho, marginalizado ou excluído, considerando-o como o primeiro a quem atender e o mais importante a socorrer, porque é precisamente nele que se espelha o próprio rosto de Cristo. Em virtude da fé, podemos reconhecer naqueles que pedem o nosso amor o rosto do Senhor ressuscitado. «Sempre que fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40):
Oxalá o Espírito Santo, doador da fé por parte da Trindade, aumente a nossa fé e nos dê um acréscimo de caridade.

Agradeço de coração a sua visita nesta 5ª feira!
Sou muito grato também aos 817 amigos que me visitaram nesta 4ª feira.

27 de novembro de 2012

O ANO DA FÉ - 24ª POSTAGEM


DEIXARAM  TUDO  PELA  FÉ
Para estimular a renovação de nossa fé e de nossa vida cristã neste Ano da Fé, o Papa Bento nos indica também o exemplo daqueles homens e mulheres que, desde o início da Igreja, deixaram tudo para viver um estilo de vida mais semelhante à vida vivida por Jesus.
Escreveu o Papa: “Pela fé, homens e mulheres consagraram a sua vida a Cristo, deixando tudo para viver em simplicidade evangélica a obediência, a pobreza e a castidade, sinais concretos de quem aguarda o Senhor, que não tarda a vir. Pela fé, muitos cristãos se fizeram promotores de uma ação em prol da justiça, para tornar palpável a palavra do Senhor, que veio anunciar a libertação da opressão e um ano de graça para todos (cf. Lc 4, 18-19).
O Papa se refere aos milhões de homens e mulheres que, em todos os tempos, recebendo um chamado de Jesus na voz do Espírito Santo, tornaram-se monges e monjas de diversas ordens de consagrados, tornaram-se religiosos e religiosas consagrados em congregações, institutos e comunidades de vida.
Todos esses, pela fé, reconheceram em seus corações o chamado do Senhor para viverem um estilo de vida diferente, a ser vivida nos votos de pobreza, castidade e obediência, a fim de se consagrarem a Deus inteiramente e se dedicarem às obras de evangelização e de caridade, nos mais diversos ambientes.
Muitos deles, monges e monjas de diversas ordens, foram chamados e entraram nos mosteiros para viver uma vida reclusa de oração, de sacrifícios, de busca de perfeição e santidade.
Muitos outros, religiosos e religiosas, entraram em congregações e institutos para servir na Igreja às mais diversas obras como: obras de educação, trabalhos em hospitais, leprosários, asilos de idosos, casas de órfãos, trabalhos pastorais, missões entre os indígenas, acompanhamento de migrantes, trabalhos nos meios de comunicação social etc.
É gigantesco o trabalho realizado por todos os que se consagraram ao Senhor Jesus, em todos os tempos. Basta lembrar Madre Teresa de Calcutá e milhares de outras Teresas... Podemos lembrar Beata Irmã Dulce dos Pobres (da Bahia) e muitas outras Dulces... presentes em muitos países.
Tudo pela fé. Tudo pela fé em Jesus Cristo, pela fé em seu evangelho, pela fé na certeza da recompensa eterna. Esses exemplos devem estimular a renovação de nossa fé e de nossa fidelidade à nossa vocação cristã.

Agradeço de coração a sua visita!
Agradeço também aos 746 amigos que visitaram este Blog nesta 3ª feira.

26 de novembro de 2012

O ANO DA FÉ - 23ª POSTAGEM


OS  MÁRTIRES  DA  FÉ
Para nos estimular no trabalho de renovação de nossa fé e de nossa vida cristã, o Papa Bento nos propõe o exemplo dos mártires desses dois mil anos de história de nossa Igreja. Escreveu o Papa: “Pela fé, os mártires deram a sua vida para testemunhar a verdade do Evangelho que os transformara, tornando-os capazes de chegar até ao dom maior do amor, com o perdão dos seus próprios perseguidores.”
São milhões os mártires de nossa Igreja e de nossa fé, mortos pelo fato de crerem em Jesus, de seguir o estilo de vida por Ele proposto, e por participarem da Igreja católica.
Que força interior, no coração, poderia levar homens e mulheres, jovens e crianças a entregar as suas próprias vida até a morte, enfrentando torturas incríveis, brutais e desumanas? Essa força nasceu da fé profunda e convicta em Jesus ressuscitado, em seus ensinamentos, em suas promessas de vida eterna e na esperança e certeza de que entregando suas vidas terrenas alcançariam de imediato a vida eterna, o Céu, a glória junto de Deus para sempre. A fé em Jesus vivo e a certeza da vida eterna sempre foi a força maior de todos os mártires.
Temos perto de nós um exemplo vivo de martírio. A adolescente Beata Albertina Berkenbrock, mártir da castidade. Albertina nasceu no sul do estado de Santa Catarina, de família muito bem constituída e muito cristã. Sofrendo a tentação de sedução sexual por parte de um jovem, ela resistiu corajosamente. Como tantos outros mártires, como Santa Maria Goretti, Albertina disse consigo mesma: “Antes morrer do que pecar”. Foi assassinada por seu torturador. Passou dessa vida terrena para a glória do céu, graças à sua fé profunda em Jesus e nos seus ensinamentos.
O exemplo dos mártires deve nos questionar. Se eles foram capazes de dar a própria vida, como Jesus a deu, por causa de sua fé em Jesus Cristo e nos seus ensinamentos, é porque a fé era uma força extraordinária capaz de levar o coração a sacrifícios e ações heróicas.
Como estão as expressões de nossa fé? Como está o nosso conhecimento de Jesus Cristo e a firmeza de nossa fé nEle? Como anda a fidelidade de nossa fé à Igreja, à missa dominical, à santa confissão, ao estudo da Palavra de Deus, à autenticidade de nossa vida cristã de todos os dias? Até que pondo a nossa fé é uma força poderosa dentro de nós que nos faz cristãos católicos realmente movidos de fidelidade?
Eu creio, Senhor! Mas aumentai a minha fé!

Agradeço muito sua visita.
Agradeço também aos 713 visitantes dessa 2ª feira.