19 de março de 2013

Queridas(os) visitantes
Comunico-lhes que devido a uma viagem para o nordeste onde vou dirigir dois retiros espirituais, por oportunidade da semana santa, só voltarei a postar novas verdades de nossa fé, após o dia 03 de abril.
Desejo a todos uma muito abençoada semana santa e uma Páscoa com muitas e belas ressurreições.

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


CREIO  NA  SANTA IGREJA 
CATÓLICA
            Em nossa profissão de fé católica nós proclamamos que cremos na “Santa Igreja Católica”. Cremos nela por ter sido instituída por Jesus Cristo, para continuar a Sua obra de salvação da humanidade.
   Podemos dizer que a Igreja foi concebida no “coração” do Pai eterno, quando Ele se decidiu salvar a humanidade por meio de Seu Filho, enviando-O como Salvador. Jesus veio, se encarnou no seio da Virgem, anunciou a Boa Nova da Salvação, entregou-se até a morte de cruz para resgatar a humanidade e reconciliá-la com Deus.
        Ao chamar os 12 Apóstolos, ao evangelizá-los, bem como ao evangelizar muitos discípulos, Jesus lançou as raízes de Sua Igreja, estabeleceu os seus “fundamentos humanos”: os Apóstolos. Terminada a Sua missão, Jesus derramou copiosamente o Espírito Santo em Pentecostes, inaugurando e santificando a sua Igreja.
     A missão de Jesus foi a de salvar a humanidade e reconduzi-la para Deus. Jesus estabeleceu a Sua Igreja como a “continuadora de sua missão” no mundo. Para que ela pudesse realizar essa continuação, Jesus lhe deixou todos os meios necessários. Primeiro, a Sua própria presença ressuscitada na Eucaristia, nos sacramentos, nos Evangelhos, na comunidade reunida. Jesus lhe deixou o Pai eterno, com todas as suas providências divinas. Deixou-lhe o Espírito Santo, como a fonte da vida sobrenatural, o poder de ação da Igreja, o Seu Santificador.
       Nós cremos que Jesus enriqueceu a Sua Igreja com a hierarquia, responsabilizada de continuar a Sua obra, através dos séculos, na humanidade. Enriqueceu-a com os sete sacramentos, fontes de graças de salvação e santificação para sempre. Enriqueceu-a com toda a pregação, com as ações e os seus  milagres, por meio dos Santos Evangelhos, inspirados pelo Espírito Santo, para que pudessem ser luz e verdade para orientação dos corações nos caminhos de salvação e santidade.
        Nós professamos que esta Igreja fundada por Jesus é una, santa, católica e apostólica. 1º Ela é una porque Jesus é seu único fundador, porque ela é o único caminho normal estabelecido por Deus para a Salvação. Ela é santa porque Jesus é santo e porque ela é animada pelo Espírito Santo, e sua missão é levar à santidade todos os seus membros. Embora seus filhos sejam santos e pecadores, por ela, os pecadores são chamados à conversão e à santidade. 3º Ela é católica, no sentido de ser universal, destinada a toda a humanidade, pois Deus quer salvar a todos.Ela é Apostólica, porque Jesus a inaugurou estabelecendo-a sobre os 12 Apóstolos, e a confiou aos sucessores dos Apóstolos. Mais. A Igreja é sempre instruída sobre a doutrina revelada, transmitida pelos Apóstolos.
            Nossa Igreja é constituída por três fases de vida. 1º Ela é “militante”, constituída por todos os seus membros terrenos, que militam a caminho da vida eterna. 2º Ela é “padecente”, constituída por todos os membros que se encontram no purgatório. 3º Ela é “triunfante” constituída por todos os seus membros que já alcançaram a glorificação celeste. Todos esses que se encontram nas três fases constituem a Igreja de Jesus Cristo.
              Nós cremos na Igreja Católica. Cremos que ela é a Igreja de Jesus Cristo. Cremos que Jesus a estabeleceu como o Seu caminho para a nossa salvação. Cremos que, vivendo sob as suas orientações, nós vivemos o estilo de vida que Deus quer de nós. E vivendo esse estilo de vida cristã ensinado por Jesus e transmitido pela Igreja, nós alcançaremos a salvação eterna, que é o grande propósito e o grande sonho de Deus Pai eterno.
...................................................
Agradeço sua visita

            

18 de março de 2013

PAPA FRANCISCO

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


CREIO  NO  ESPÍRITO  SANTO
            Em nossa profissão de fé católica nos declaramos que “cremos no Espírito Santo”. E porque cremos nEle, cremos, sabemos e experimentamos a sua presença em nossa Igreja, em nossas comunidades católicas e, de modo particular em nossas vidas cristãs.
            Sim, cremos que o Espírito Santo existe. Cremos e professamos que Ele é Deus, que é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Cremos que Ele é Deus como o Pai e como o Filho Jesus. Cremos e sabemos que Ele “procede” do amor do Pai e do Filho. Cremos que Ele “procede da troca do amor do Pai pelo Filho e do amor do Filho pelo Pai. Ele é o Amor em Deus.
            A Pessoa do Espírito Santo nos foi revelada por Jesus, em suas pregações e promessas. O nome da Pessoa do Espírito Santo aparece 5 vezes em Mateus, 4 vezes em Marcos, 14 vezes em Lucas e 3 vezes em João.
            No mistério da encarnação, o Arcanjo Gabriel afirmou tanto para Maria como para José, que a concepção do Menino seria obra do Espírito Santo. No Batismo de Jesus, o Espírito desceu em forma de pomba. Após a ressurreição, Jesus apareceu, soprou sobre os Apóstolos e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes o pecados, eles lhes serão perdoados”. Quando enviou definitivamente os Apóstolos em missão, Jesus disse: “Ide e anunciai o Evangelho da toda criatura, e batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
            Em Pentecostes, o Espírito Santo desceu em forma de chamas de fogo sobre os Apóstolos e Discípulos, fundando a Igreja de Jesus. E desde então, o Espírito Santo sempre assistiu a hierarquia da Igreja, atuando muitas vezes de forma admirável, e sempre suscitando na Igreja novas iniciativas para a purificação, conversão, santificação dos participantes da Igreja.
            Mas infelizmente o Espírito Santo ainda é muito desconhecido por parte dos católicos. "Ele é o Deus desconhecido e o Amor não amado”. Isto se deve ao fato de que na Igreja não há uma boa catequese sobre Ele, não há devoções enraizadas e sérias sobre Sua Pessoa, não são feitas pregações freqüentes sobre Ele.
            Mas Ele tem uma obra magnífica a realizar no coração dos batizados. Pelo Santo Batismo Ele veio morar no coração dos batizados a fim de realizar essa obra.
            Antes de tudo, o Espírito Santo revela ao nosso coração que Deus é Pai, é nosso Pai, o qual nos ama com a filhos bem amados. O Espírito clama dentro de nós: Aba, Aba, isto é: Pai, paizinho. É por graça do Espírito Santo que podemos nos sentir filhos de Deus e experimentar o Seu amor. Se pedirmos, o Espírito Santo nos concede a graça importante do amor do Pai eterno.
            Em segundo lugar, o Espírito Santo nos revela Jesus, como Filho de Deus, como nosso Salvador, Senhor e Mestre. É Ele que nos dá a graça de crermos firmemente em Jesus, de O aceitarmos, de O amarmos, e de vivermos no Seu amor.
            Ao mesmo tempo, o Espírito Santo quer se manifestar em nossas vidas, iluminando nossos caminhos de fé e religião, ensinando-nos a fazer escolhas acertadas no caminho de nossas vidas, conduzindo-nos pelos caminhos de Jesus, até a salvação, a santificação e a posse da vida eterna.
            O Espírito Santo nos revela a riqueza da nossa devoção para com a Virgem Maria e os Santos. Ele nos dá em gérmen os sete dons infusos, produz em nossas vidas os nove frutos e nos dá os carismas para a nossa missão na Igreja, e nos revela a grandeza dos sete sacramentos.
            O segredo de o Espírito Santo realizar toda sua obra em nós está em conhecermos Sua Pessoa, criarmos uma amizade e um relacionamento com Ele, cultivados por orações frequentes. 
..........................................
Agradeço sua visita

17 de março de 2013

Santo Padre Francisco


AS VERDADES DA FÉ CATÓICA


DE ONDE HÁ DE VIR 
A JULGAR 
OS VIVOS E OS MORTOS
            Em nossa profissão de fé católica nós afirmamos que cremos que Jesus, o Cristo, o Senhor, está nos céus, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Cremos numa segunda vinda de Jesus, desta vez para fazer justiça, dando aos bons a recompensa da felicidade eterna, e aos maus, a condenação.
   A primeira vinda de Jesus ocorreu quando ele se encarnou no seio da Virgem Maria, nasceu e viveu para nos revelar toda a verdade a respeito de Deus e de nossa vida e nosso destino eterno.
      Quando ocorrerá a segunda vinda gloriosa de Jesus não sabemos. Perguntado, Jesus afirmou que “nem o Filho, nem os Anjos o sabem. Apenas o Pai celeste é que tem conhecimento desse dia “glorioso para muitos” e “pavoroso para outros”.
     Pela doutrina católica nós sabemos que o julgamento de cada pessoa acontece imediatamente após a morte. Cada pessoa se apresenta diante de Deus para “prestar contas” de sua vida, da forma como viveu seus dias terrenos, do bem ou do mal que praticou.
Logo após o julgamento, a pessoa irá para o seu destino, que pode ser: 1º o Céu, para aqueles que morreram em plena paz com Deus, com a sua vida totalmente limpa de todo pecado venial e de todas as sequelas dos pecados perdoados. o Purgatório, para aqueles que morreram na graça de Deus, mas suas vidas ainda estão manchadas por pecados veniais ou seqüelas de pecados já perdoados. No purgatório, essas pessoas se purificam de tais impurezas para, em seguida, entrarem na glória dos Céus. É certo que todos os que se encontram no purgatório estão salvos e todos irão para o Céu. 3º o inferno, para aqueles que morrem afastados de Deus, em estado de pecados graves, cujas vidas foram reprovadas por causa dos males praticados. Portanto, o julgamento pessoal ocorre imediatamente após a morte, e cada qual irá para o seu destino final.
            A segunda vinda gloriosa de Jesus não será para julgar a cada pessoa em particular. Será uma “grande assembléia” para manifestar a justiça e a misericórdia divinas.
Toda a humanidade, quer os que estiverem vivos, quer todos os falecidos, todos se reunirão diante de Deus Pai criador, de Jesus Salvador e do Espírito Santo santificador para que todos tenham conhecimento de tudo o que o Deus Trindade realizou para o bem de cada pessoa humana, tudo o que Deus realizou para a salvação de cada um, todas as chances que Deus ofereceu a cada um para poder se salvar. Cada pessoa terá a visão de reconhecer todas as oportunidades que Deus lhe concedeu, em vida, para conhecer o bem, para viver bem, para superar o mal, para se redimir de seus pecados, ou então para reconhecer que nunca quis conhecer a Deus, nunca obedeceu aos seus mandamentos e ensinamentos, e viveu uma vida reprovável.
Aqueles que forem “aprovados”, reconhecerão maravilhosa mente quão grande foi o amor, a bondade, a misericórdia e a justiça divina para com eles, e que se salvaram por causa dessa misericórdia divina. Estes, num grande coro, proclamarão a glória do Deus salvador.
Aqueles que forem “reprovados”, reconhecerão que Deus lhes deu todas as chances para se salvarem, mas por própria culpa e irresponsabilidade viveram uma má vida, e foi por isso que foram condenados.
Todos reconhecerão e proclamarão que Deus foi justo para com os que foram condenados, e foi misericordioso para com os que se salvaram.
..........................................
Muito grato por sua visita

             

16 de março de 2013

O PAPA FRANCISCO


AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


ESTÁ SENTADO 
À DIREITA DE DEUS PAI 
TODO PODEROSO
            Quando professamos nossa fé católica, nós declaramos que cremos que Jesus, o Cristo, o Senhor, após voltar para o Céu, assentou-se à direita de Deus Pai todo poderoso.
            Evidentemente, é preciso compreender que se usa uma linguagem humana, material, para fazer compreender realidades sobrenaturais, celestiais. “Jesus sentado...” Deve-se compreender que Jesus, com seu corpo ressuscitado, glorificado, está na Trindade, junto de Deus, pois Ele é Deus e é uma das três Pessoas da Trindade.
Jesus “sentado à direita...” À direita, entre nós, é o lugar de honra, onde fica a segunda pessoa mais importante. Ao dizer que Jesus está à direita, quer-se entender que, por causa de Sua paixão, morte,  ressurreição e ascensão, o Pai lhe deu o direito sobre a humanidade resgatada por Ele, e por isso Jesus é a Pessoa mais importante, junto com o Pai eterno, com o direito de julgar a humanidade, de dar a recompensa ou de decretar a condenação.
            São Mateus, no seu Evangelho, nos traz um texto em que Jesus mesmo fala de seu “trono glorioso” de onde julgará a humanidade. Diz o texto: Quando o Filho do Homem ( Jesus Glorioso) voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.  Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo,  porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes;  nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?  Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?  Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.  Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos.  Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes. Também estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos? E ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. (Mt 25, 31-45)
            Diz o texto que o Filho do Homem, que é Jesus glorioso, no fim dos tempos “sentar-se-á” no Seu trono glorioso e dará a recompensa ou a condenação, segundo as obras praticadas ou omitidas. Portanto, o próprio Jesus “materializa” a sua linguagem para que nós possamos compreender com mais facilidade aquelas realidades sobrenaturais de nossa fé.
            O mesmo texto citado acima nos confirma que Jesus, o Cristo, o Senhor, o Salvador, por causa de sua Paixão, morte e ressurreição, recebeu o direito de julgar toda a humanidade. Foi o Pai quem lhe deu “todo poder” sobre a humanidade.
.........................................
Muito grato por sua visita
            

15 de março de 2013

SANTO PADRE FRANCISCO


AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


SUBIU   AOS   CÉUS
            Em nossa profissão de fé católica nós declaramos que cremos que Jesus, quarenta dias depois de sua ressurreição, Ele subiu aos Céus.
            Nos Atos dos Apóstolos (Isto é, nas Atas das ações dos Apóstolos Pedro e Paulo) nós encontramos o texto bíblico que nos fala da Ascensão de Jesus aos Céus. Diz Lucas:  Em minha primeira narração, ó Teófilo, contei toda a seqüência das ações e dos ensinamentos de Jesus,  desde o princípio até o dia em que, depois de ter dado pelo Espírito Santo suas instruções aos Apóstolos que escolhera, foi arrebatado ao céu.  E a eles se manifestou vivo depois de sua Paixão, com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas do Reino de Deus. Dizendo isso elevou-se (da terra) à vista deles e uma nuvem o ocultou aos seus olhos.. Enquanto o acompanhavam com seus olhares, vendo-o afastar-se para o céu, eis que lhes apareceram dois homens vestidos de branco, que lhes disseram:  Homens da Galiléia, por que ficais aí a olhar para o céu? Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu.  (Atos 1,1-3. 9-12)
            O Filho de Deus Pai havia “descido” dos Céus, se encarnado no seio da Virgem, vivido 30 anos no escondimento, durante três anos anunciou o Reino de Deus, entregou-se à morte de cruz para a salvação da humanidade, ressuscitou, apareceu durante quarenta dias aos Apóstolos, e agora voltou para lá, de onde tinha vindo. Veio do Céu e voltou para o Céu. Veio de junto da Trindade e voltou para junto da Trindade. Ele é “uma” das três Pessoas da Trindade.
            O relato acima, de Atos, fala que Jesus “se elevou da terra”, que os Apóstolos “vendo afastar-se para o Céu”, nos daria a entender que o Céu fica no alto, além das nuvens. Se assim ocorreu, foi para que os Apóstolos se convencessem de que agora Jesus não estava mais com Eles, como esteve antes e depois de sua ressurreição.
            O Céu, sim, está “no alto”, “acima” de nosso mundo material. O Céu, para onde foi Jesus, onde se encontra a Santíssima Trindade, onde se encontram os Anjos e todos os Santos, não é um lugar material, mas um lugar sobrenatural, espiritual. Lugar espiritual que não ocupa espaço material. Céu é onde se encontra o Deus Trindade. E a presença junto do Deus Trindade cria o “Céu do Coração”, isto é, a felicidade completa, perfeita, plena, imperdível.
            A presença e a posse imperdível de Deus é que gera a felicidade para a qual fomos criados e salvos pela Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
            Fomos criados para o Céu. A vontade do Pai é de dar-nos o Céu. Sua vontade chegou ao ponto de nos enviar Jesus, O Salvador, para nos indicar o caminho do Céu, para nos resgatar daquilo que nos afasta do Céu, para nos salvar dos males que desviam do Céu, para nos levar para o Céu.
            Disse Jesus: “Não se perturbe o vosso coração. Vós credes em Deus? Crede também em mim!”. Na casa de meu Pai tem muitas moradas. E quanto eu tiver ido e tiver preparado o lugar, voltarei para tomar-vos comigo, a fim de que lá onde estou, estejais também Vós, E Vós sabeis o caminho...”(Jo 14, 1-5)
            Fomos criados para o Céu. Fomos resgatados para irmos para o Céu. Precisamos querer o Céu. Viver em função do Céu.
............................................
Muito Grato por sua Visita

14 de março de 2013

PAPA FRANCISCO


AS VERDADES DA FÉ CRISTÃ


RESSUSCITOU 
AO TERCEIRO DIA
            Em nossa profissão de fé católica nós afirmamos que cremos que Jesus, o Cristo, o Senhor, “ressuscitou ao terceiro dia”. Os quatro Evangelhos falam da ressurreição de Jesus e de suas aparições aos Apóstolos durante quarenta dias.
            A ressurreição de Jesus é uma luminosa verdade que nos confirma em todas as outras verdades: 1ª. Se Jesus ressuscitou é porque há uma outra vida, depois da morte. Se não houvesse, Jesus não poderia ter ressuscitado. 2ª A ressurreição de Jesus é uma vitória sobre a morte, que nos garante a possibilidade de nossa futura ressurreição. 3ª Jesus foi o primeiro a ressuscitar. Nós, que cremos nele, também ressuscitaremos, para que o nosso corpo também participe da glória eterna.
            O Pai eterno não podia deixar o Seu Filho ficar prisioneiro da morte. Porque Jesus havia vencido todo pecado por sua morte de cruz, era preciso que Ele vencesse a morte pela ressurreição.
            A ressurreição de Jesus é a marca da autenticidade de Jesus. O Pai O ressuscitou para nos dar a garantia absoluta de que Jesus era verdadeiramente o Seu filho, o Salvador, o Messias.
            Ele havia afirmado várias vezes que iria morrer, mas que iria ressuscitar. Ora, essa afirmação era realmente incrível, inimaginável. E Ele cumpriu a palavra. Ele, portanto, falou a verdade, pois ressuscitou. Se Ele falou essa verdade e a confirmou, então nós podemos crer nEle. E se podemos crer nEle quanto a essa verdade, podemos ter a certeza de que Ele também falou a verdade a respeito de todas as outras verdades reveladas.
            São Paulo vem nos garantir essa verdade da ressurreição quando diz: Ora, se se prega que Jesus ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição de mortos? Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. Além disso, seríamos convencidos de ser falsas testemunhas de Deus, por termos dado testemunho contra Deus, afirmando que ele ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou (se os mortos não ressuscitam). 1 Cor 12-15)
            Não apenas sabemos e cremos que Jesus ressuscitou, mas nós comprovamos e experienciamos sua presença entre nós, pelos milagres, graças e bênçãos que recebemos dEle, que continuam a ser realizadas por Ele em nossa comunidades de fé e de culto.
            Jesus ressuscitado continua conosco presente na Eucaristia, quer na Santa Missa e na Comunhão, quer no sacrário. Ele se põe “no meio de nós” quando nos reunimos em seu nome. Ele se faz presente pela proclamação do Evangelho. E nós o encontramos também presente na vida dos que nEle crêem e com Ele convivem.
            Um encontro muito pessoal com Jesus ressuscitado é um ponto de partida excelente para se viver uma verdadeira vida cristã. Após esse encontro pessoal, nasce uma admiração crescente por Sua Pessoa, por Suas verdades reveladas, por Sua Igreja. Por essa admiração crescente, por meio dos contatos pessoais com Ele, se fundamenta uma amizade, um relacionamento cada vez mais profundo com Ele, e com isso se solidifica sempre mais a vida cristã e a certeza da salvação.
            Viver “com O“ ressuscitado, viver “como O” ressuscitado e viver “como” ressuscitados: eis a vida cristã.
.............................................
Agradeço muito sua visita

13 de março de 2013

PAPA FRANCISCO


AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


DESCEU À MANSÃO
 DOS MORTOS
            Em nossa profissão de fé católica nós declaramos que cremos que Jesus, o Cristo, o Senhor, após a sua morte de cruz “desceu à mansão dos mortos. O que é essa “mansão dos mortos”?
            Em primeiro lugar, por este artigo de fé, nós professamos que, de fato, Jesus morreu, experimentou a passagem pela morte, fez a sua experiência de morrer, como todos os mortais.
            Para onde teria ido a alma de Jesus, nesse tempo, entre a sua morte e a sua ressurreição? Baseados nas Escrituras sagradas, sabemos que Jesus “desceu” à mansão dos mortos, à região dos que morreram, desde Adão e Eva, até o dia da morte de Jesus. Na verdade, as almas dos falecidos são espirituais e, por isso, não ocupam espaços. Como somos humanos e restritos à matéria, usamos comparações materiais para “localizar” as almas dos falecidos, como: mansão dos mortos, região dos mortos, os infernos (não o inferno!), o Sheol, o Hades. Aliás, Jesus, ao falar do céu Ele disse: “Na casa de meu Pai existem muitas moradas... muitas mansões” (Cf Jo 14, 2-3)
            Sabemos que todos os falecidos, desde Adão até a morte de Jesus, não tinham ainda ido para a glória dos céus ou para o inferno. Todas essas almas estavam à espera do Salvador. Após morrer, Jesus foi para “onde” todas as almas estavam, a fim de se apresentar e anunciar o Evangelho da salvação, a fim de que todos os que o aceitassem e nele cressem, fossem resgatados e salvos, para entrarem com Ele na glória dos céus.
São Pedro, em sua primeira carta nos diz: “Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados - o Justo pelos injustos - para nos conduzir a Deus. Padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes” (!Pd 3, 18-19)
            É interessante notar que Pedro fala de que Jesus foi “pregar” aos que estavam no “cárcere”. Portanto, todos os que morreram antes de Jesus, tiveram a chance de conhecer Jesus, de ouvir a sua pregação, de aceitá-lo ou negá-lo. E de acordo com essa escolha receber a salvação ou a condenação.
            Ensina-nos o Catecismo da Igreja Católica: “Jesus conheceu a morte como todos os seres humanos, e com sua alma esteve com eles na Morada dos Mortos. Mas para lá foi como Salvador, proclamando a Boa Nova aos espíritos que ali estavam aprisionados” (CICnº 632).
            São Pedro confirma o que está no catecismo: “Pois para isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito”. (1 Pe 4,6 )
            João, no Apocalipse, põe nos lábios de Jesus esta afirmação: "Pois estive morto, e eis-me de novo vivo pelos séculos dos séculos; tenho as chaves da morte e da região dos mortos. (Ap 1,18) Jesus tem as chaves da morte, isto é, por sua ressurreição Ele venceu a morte, vitória esta para si mesmo e para todos aqueles que nele crêem. E Ele tem também a chave da região dos mortos. Após ir para junto dos mortos para “pregar” a salvação, Jesus levou consigo todos os que nEle creram e o aceitaram como Salvador pessoal.
            “São precisamente estas almas santas que esperavam o seu libertador no seio de Abraão, que Jesus libertou ao descer aos infernos. Jesus não desceu aos infernos para ali libertar os condenados, nem para destruir o inferno, mas para libertar os justos que o haviam precedido”. (CIC nº 633)
            Cristo desceu, portanto, às “profundezas da morte” a fim de que “os mortos ouçam a voz do filho do homem, e os que a ouvirem, vivam”(Jo 5,25).
            É preciso ainda dizer que todos aqueles que morreram a partir da ressurreição de Jesus, já foram ou vão diretamente para o céu, se morreram em paz com Deus e em plana graça santificante; já foram ou vão para o purgatório, a fim de purificar suas almas de pecados leves ou seqüelas de pecados perdoados;  já foram ou irão para o inferno se foram reprovados e condenados por sua má vida.
........................................
Muito grato por sua visita

12 de março de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


FOI CRUCIFICADO, 

MORTO E SEPULTADO
            Em nossa profissão de fé católica proclamamos que Jesus, o Cristo, o Senhor, foi crucificado, morreu e foi sepultado.
            A pena para aqueles que eram condenados à morte, no império romano era a crucificação. Portanto, Jesus foi considerado um criminoso tão mau que merecia a pena máxima, a pena de morte, a morte por crucificação.
            Os condenados à crucificação eram amarrados à cruz. Jesus foi crucificado, pregado com grossos pregos, nas mãos e nos pés. Como já havia sido flagelado, coroado de espinhos e carregado a cruz, três horas depois de ser crucificado, Jesus morreu.
            A morte de Jesus estava prevista nos planos de Deus Pai para o perdão e a salvação da humanidade. Era o preço exigido por Deus Pai para perdoar e salvar a humanidade. Portanto, de um tremendo mal: a morte de Jesus, nasceu um infinito bem: a salvação de todo aquele haveria de crer em Jesus crucificado e ressuscitado, a salvação de todos aqueles que já estão no céu e no purgatório, bem como a salvação de todos os seres humanos que vivem agora e que viverão no futuro, crerão em Jesus e viverão de acordo com seus ensinamentos.
            As dores de Jesus foram “dores de parto”: Enquanto Ele sofria, nós estávamos nascendo para a salvação, para uma vida nova, para a vida eterna. A aparente derrota de Jesus na cruz suscitou a grande vitória sobre o inimigo, sofre o inferno, sobre a própria morte e sobre o pecado. Pela fé em Jesus e em seus ensinamentos, nós somos vencedores contra todas as formas de pecados e de males.
            Os méritos da morte de Jesus entram em nós pela “porta da fé”. Pela fé, cremos que Jesus, que foi crucificado e morreu, é o Filho de Deus, é Deus como o Pai e como o Espírito Santo, é o nosso Salvador, é o Senhor de nossa vida, é o mestre divino que nos revelou todos os segredos de nossa fé. Por causa dessa fé, aceitamos e vivemos os mandamentos e ensinamentos de Jesus, em nossa vida cristã. Por nossa vida de fé, por nossa vida cristã, pela vivência dos sacramentos e pela participação na vida da igreja, nós nos “apropriamos” dos méritos da paixão e morte de Jesus, e com isso nós vivemos como pessoas salvas, já nesta vida, e após a morte receberemos a salvação eterna.
            Jesus morreu por todos. Mas não todos se salvam. A salvação pessoal é um  processo personalizado. Cada um precisa crer em Jesus, aceitá-lo como salvador pessoal, viver de acordo com seus ensinamentos e mandamentos. Portanto, a salvação pessoal é um processo de uma vida toda, a qual, aliás, se inicia no Santo Batismo e se prolonga até a eternidade.
            Jesus foi sepultado. José de Aritmateia, Nicodemos e São João, com a permissão de Pôncio Pilatos, retiraram o corpo de Jesus da cruz, e depois de envolve-lo com aromas e com faixas, como faziam os judeus, depositaram-no num sepulcro novo, escavado no pé na própria rocha do calvário, e que era de propriedade de José de Aritmateia.
            Graças à morte de Jesus, nós temos a esperança de sermos sempre de novo perdoados dos nossos pecados, de podermos viver uma vida cristã verdadeira, e dessa forma sermos aprovados e recebermos a glória celeste que nos foi conquistada por Jesus. 
...............................................
Agradeço muito sua visita       
            

11 de março de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


PADECEU  SOB  PÔNCIO  PILATOS
            Em nossa profissão de fé católica declaramos que Jesus, o Cristo, o Senhor, padeceu uma multiforme seqüência de sofrimentos no tempo e sob a autoridade do governador Pôncio Pilatos.
            Todos esses sofrimentos de Jesus fizeram parte do projeto de Deus Pai para a redenção e salvação da humanidade. Precisavam acontecer. Jesus se encarnou também para isto. Fizeram parte de Sua missão terrena.
            Todos os quatro Evangelhos descrevem com detalhes o itinerário da Paixão e Morte de Jesus. Os sofrimentos do Salvador se iniciaram no Jardim da Oliveiras, na quinta feira santa, à noite. Em oração, Jesus anteviu todos os pecados da humanidade de todos os tempos, pelos quais devia responder diante do Pai, como se Ele fosse o único pecador. Anteviu todos os sofrimentos a que deveria se submeter a partir desse momento. Tal visão lhe trouxe uma angústia tão grande, um sofrimento espiritual e psicológico tão profundos que Jesus chegou a suar sangue. Poderia ter morrido ali.
            Ainda ali no horto, Jesus sofreu a traição de Judas e a prisão com os maus tratos dos guardas e soldados. Logo Jesus foi levado à mansão do sumo sacerdote onde foi humilhado e desprezado.
            Apresentado a Pilatos e interrogado por ele, por causa da opressão dos inimigos de Jesus, Ele foi condenado ao suplício da flagelação. Uma tortura física terrível que deixou Seu corpo cheio de hematomas profundos, de muitas feridas a sangrar. Sofrimentos que poderiam levar à morte. Mas não era a hora. Faltavam mais sofrimentos.
            Após a flagelação, os soldados tiveram a terrível idéia da coroação de espinhos, que aliás, foi um deboche tremendo e uma tortura psicológica destruidora. Porque Jesus havia se declarado Rei, os soldados montaram uma tragi-comédia: revestiram Jesus com um manto velho de púrpura (em lugar de um manto real...) fizeram-no sentar-se num cepo, (em lugar de um trono real...) colocaram-lhe nas mãos uma vara(em lugar de um cetro real...) e coroaram-no com uma coroa de espinhos, encravando os espinhos na cabeça. Em seguida debochavam dEle, davam bofetadas, cuspiam nEle.
            Pressionado pelos inimigos de Jesus, Pôncio Pilatos acabou condenando-O à morte de cruz. Jesus carregou sua própria cruz. Foi um martírio terrível sua caminhada até o alto do calvário.
            No calvário foi crucificado entre dois bandidos, também condenados à morte. Eles foram amarrados à cruz. Jesus foi pregado com grossos pregos, e suspenso na cruz por três horas.
            Após três horas, Jesus, o Filho de Deus Pai, o Salvador da humanidade, entregou o seu Espírito. Doou o que de mais precisos possuía: a Sua vida, por amor ao Pai e à humanidade.
...........................................
Muito grato por sua visita

10 de março de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


NASCEU  DA  VIRGEM  MARIA
            Em nossa profissão de fé católica declaramos que cremos que Jesus, o Cristo, o Senhor, nasceu da Virgem Maria. Sabemos que Ele nasceu em Belém, numa gruta, que foi visitado por um grupo de Pastores avisados por Anjos do nascimento do Menino, e foi visitado por três Santos Reis Magos. Sabemos que foi circuncidado ao oitavo dia e apresentado ao Templo para Sua consagração aos quarenta dias após o Seu nascimento.
            Além da maravilha do nascimento do Filho do Pai eterno, do Salvador da humanidade, do Senhor da história em tais circunstâncias, professamos também que Maria era virgem.
            Professamos na Igreja Católica a certeza de que a Virgem Maria foi virgem, antes do parto, durante o parto, e após o parto
            Que Maria fosse virgem antes do parto, que ela não teve relações sexuais com ninguém antes de dar à luz, não há problemas de saber, de conhecer e de aceitar. Que ela engravidou por obra milagrosa do Espírito Santo, e portanto não foi deflorada ao conceber o seu Filho, nós o sabemos e cremos pela revelação do Arcanjo Gabriel.
            A maravilha está em que Maria permaneceu fisicamente Virgem, ao dar à luz o seu Filho Jesus. Virgem no parto. Como pode nascer um bebê por parto natural sem que se rompa o hímen? Aqui está o maravilhoso. O Pai eterno agiu de forma milagrosa. Ele lhe conservou a integridade física, fazendo acontecer o parto de forma milagrosa e maravilhosa. Como a concepção foi milagrosa, por obra do Espírito Santo, o nascimento foi milagroso pelo poder do Pai.
            Um autor mariano, ao comentar a virgindade de Maria no parto, usou de uma comparação muito interessante. Ele escreveu: “Assim como o sol primaveril atravessa uma janela envidraçada, penetra numa sala, a ilumina e aquece, sem quebrar os vidros, assim o Filho de Deus, o Sol eterno, perpassou pelo corpo de Maria sem lhe quebrar a virgindade. Belíssima comparação.
            Mas que certeza nós temos que de fato assim ocorreu? Desde os inícios da Igreja primitiva, os primeiros cristãos declaravam e acreditavam nessa realidade. Aliás, escritos apócrifos falam de duas mulheres que auxiliaram Maria no parto, e que constataram a maravilha do nascimento do Menino de forma milagrosa.
            Essa verdade da virgindade de Maria antes, durante e depois do parto é um dogma da Igreja, declarado no Concilio de Éfeso no ano de 431.
            Este dogma mariano é o mais antigo da Igreja Católica Ocidental e Oriental bem como da Igreja Ortodoxa, que afirma a "real e perpétua virgindade, mesmo no ato de dar à luz o Filho de Deus feito homem. Assim Maria foi sempre Virgem pelo resto de sua vida, sendo o nascimento de Jesus como seu Filho biológico, fruto de uma concepção milagrosa.
Já no ano de 107, Santo Inácio de Antioquia já descrevia a virgindade de Maria. São Tomás de Aquino também ensinou esta doutrina que Maria deu à luz  por um nascimento miraculoso sem abertura do útero, e sem prejuízo para o hímen. Esta doutrina já era um dogma desde o cristianismo primitivo, tendo sido declarada por notáveis escritores como São Justino Mártir e Orígenes.
Portanto, cremos e professamos que Maria, mãe de Jesus, Filho de Deus Pai, foi virgem antes do parto, durante o parto e depois do parto, até o fim de sua vida.
............................................
Agradeço sua visita

9 de março de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


FOI   CONCEBIDO  
PELO  PODER  
DO  ESPÍRITO  SANTO

            Em nossa profissão de fé católica declaramos que nós cremos firmemente que Jesus, o Cristo, o Senhor, “foi concebido pelo poder do Espírito Santo”.
   O Filho único do Pai eterno existia desde a eternidade, desde sempre, na glória da Trindade. Diz São João: No princípio era o Verbo(o Filho), e o Verbo (o Filho) estava em Deus. E o Verbo(o Filho) era Deus. (Jo 1,1).
Chegada a época em que o Pai havia determinado mandar o Verbo – o Filho – ao mundo para salvar a humanidade, e porque Ele devia assumir a natureza humana e ser em tudo igual aos humanos, menos no pecado, o Filho eterno veio e tomou um corpo humano no ventre da Virgem de Nazaré, conforme os desígnios do Pai celeste.
             A concepção do Filho eterno no ventre de Maria foi milagrosa. Maria concebeu sem uma relação sexual. Ela concebeu o seu Filho por uma atuação milagrosa do Espírito Santo. Ele a fecundou maravilhosamente, mantendo-lhe a virgindade intacta.
 Para o nosso Deus, todo poderoso, este milagre foi muito possível. O óvulo de Maria foi fecundado misteriosamente pela ação divina do Espírito Santo. Dessa forma, o Filho da Virgem Maria era ao mesmo tempo humano, de mãe humana, e divino, de Pai divino.
Quando o Anjo veio comunicar a Maria que ela iria ser mãe, aconteceu assim:  “Entrando, o Anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O Anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.  Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. Maria perguntou ao Anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem? Respondeu-lhe o Anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o Ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. (Lc 1,28-35)
A Virgem Mãe, com certeza, recebeu do mesmo Espírito Santo uma revelação interior muito forte e convincente de que aquilo que ela ouvira do Anjo, de fato, estava acontecendo. Podemos imaginar e crer que no instante em que o Espírito Santo fecundou-a, Ele a impregnou de uma emoção e unção espiritual, como um êxtase, para que ela, que havia dito o SIM, tivesse a certeza de que a partir daquele momento, ela estava grávida. Se Maria nada sentiu fisicamente, com certeza teve uma experiência mística maravilhosa, gerada pelo Espírito Santo, para dar à jovem mãe, a certeza de que aquilo que foi anunciado pelo Anjo, acabava de acontecer.
Com certeza, naquele mesmo instante, Maria debruçou-se sobre seu ventre, penetrou nele com seu pensamento, contemplou o novo Ser que já estava nela, O acolheu como seu Filho já muito amado, O adorou como sendo também Filho do Altíssimo.
......................................
Agradeço  sua  visista
            

8 de março de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


NOSSO  SENHOR
      Em nossa profissão de fé católica declaramos que Jesus, o Cristo, o Filho único é “nosso Senhor”. A palavra “Senhor”, aplicada a Jesus, o Cristo, tem um significado muito próprio e significativo.
Em português usamos o termo “senhor” como forma educada de tratamento. Dizemos: Senhor Pedro... Senhor João... Referindo-se a Jesus, o Cristo, o termo “Senhor” possui um outro significado. Dizer “Senhor Jesus” é proclamar que Ele tem um “senhorio”, isto é, que Ele é dono, é proprietário, é senhor de propriedades, sobre as quais Ele tem direito de posse.
  Na língua latina se diz “Dóminus”, que se traduz exatamente por ‘dono”, aquele que é proprietário de propriedades que lhe pertencem. Entre os romanos havia grandes proprietários que possuíam escravos. Eles eram “senhores”. “donos” dos escravos. Podiam dar-lhes a liberdade, podiam vendê-los ou trocá-los por outras mercadorias.
   É neste sentido de “dono”, de “proprietário” que se deve entender que Jesus é “Senhor”. O “senhorio” de Jesus se refere ao ser humano que foi “comprado” por Jesus, a preço de sangue.
     São Paulo compreendeu profundamente este sentido do senhorio de Jesus, que Jesus é o Senhor. A linguagem de Paulo se refere exatamente a esse sentido de “escravidão” e “libertação”.
    Paulo nos ensina que, por causa do pecado, éramos todos escravos do péssimo “senhor”, do mau “dono” que era o demônio, o inimigo. Com Sua vinda, com Sua vida, com a aceitação da paixão e morte de cruz, Jesus nos “resgatou”, nos “comprou”, e nós deixamos de ser propriedade do inimigo e nos tornamos propriedade do Senhor Jesus.
  São Paulo usa a palavra “comprados”, quando se refere à nossa condição de liberdade espiritual. Aos Coríntios ele nos diz: 
    “Eras escravo, quando Deus te chamou? Não te preocupes disto. Mesmo que possas tornar-te livre, antes cuida de aproveitar melhor o teu chamamento. Pois o escravo, que foi chamado pelo Senhor, conquistou a liberdade do Senhor. Da mesma forma, quem era livre por ocasião do chamado, fez-se escravo de Cristo. Por alto preço fostes comprados, não vos torneis escravos de homens (!cor 7, 21-23)
Em outra passagem Paulo nos diz:Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.* (!Cor 6, 19-20
      Também São Pedro nos ajuda a entender o Senhorio de Jesus quando diz: Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso Sangue de Cristo, (1 Pe 1,18)
            Quando dizemos que Jesus é o Senhor, estamos dizendo que pertencemos a Ele, como um servo, um escravo pertence ao seu senhor. Éramos escravos do inimigo e fomos comprados por Jesus, pelo preço de seu sangue, e portanto pertencemos a Ele. Mas Ele nos comprou não para sermos escravos dEle. Ele nos dá a verdadeira liberdade de O escolhermos por nossa iniciativa como nosso Senhor e Salvador.
              Se Somos “do Senhor”, tudo o que nós dizemos que temos, não é nosso. Tudo lhe pertence. Mas ele disponibiliza tudo, nos empresta tudo, para nosso conforto e bem viver.
            Jesus Cristo é O Senhor, da nossa vida, do nosso passado, do nosso presente e do nosso futuro. Ele é o nosso “Dono”, o nosso Senhor.
.............................................
Muito grato por sua visita