30 de abril de 2013

O ANO DA FÉ


O ALIMENTO DA FÉ

O sal não pode perder a sua força de salgar, isto é, o cristão não pode perder o sabor da vida cristã, e precisa transmitir esse sabor aos irmãos. Nem a luz pode perder a sua luminosidade, isto é, o cristão precisa dar o exemplo de sua vida cristã para a conversão de muitos. Para tanto, é preciso alimentar sempre a fé, fazê-la cada vez mais firme, forte e luminosa.
O Papa Bento, no documento “A Porta da Fé”, indica dois modos essenciais para alimentar a fé, a fim de que o católico, além de viver com radicalidade a sua fé, possa dar testemunho e evangelizar, para que aqueles que se encontram no “deserto” de uma vida sem Deus, possam voltar ao oásis  de uma vida cristã viva e santa.
Escreveu o Papa:  “Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De fato, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: «Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna» (Jo 6, 27).
O primeiro “prato” de alimento da fé, diz o Papa, deve ser “readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja”. De fato, a “fé vem do ouvir”. Quanto mais estudarmos a Bíblia, Palavra de Deus, mais descobriremos o nosso Deus, como Ele é, quais as suas belezas, quais as verdades que nos ensina, o que ele quer de nós. Ora, isto ilumina a nossa fé, a fortalece, a fundamenta cada vez mais, e com isso ela desperta, sempre mais, uma vida cristã que seja Comunhão com Deus Trindade e com os irmãos.
O segundo “prato” de alimento de nossa fé, diz o Papa, deve ser “o do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). Esse Pão da Vida é Jesus vivo, presente na Eucaristia. A comunhão com Jesus ressuscitado nos leva a conhecê-lo cada vez mais, a admirá-lo sempre mais. Nos leva a conhecer todas as verdades de fé que Ele nos ensina. Com isto, nossa adesão a Ele pela fé se torna cada vez maior, mais consciente e convicta. Ressoa ainda a palavra de Jesus que nos diz: «Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna» (Jo 6, 27). Este alimento é o Corpo e o Sangue de Jesus.
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29 de abril de 2013

O ANO DA FÉ


IR  AO POÇO PARA BEBER

No documento “A Porta da Fé”, o Santo Padre escreveu: “Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo14,4)
Diante do “deserto de fé” em que se encontra grande parte da humanidade, não se deve aceitar como natural que aqueles que tinham o “sabor da vida cristã” oriunda de uma vida com Deus, percam o seu sabor cristão. É preciso que esses, como faz o sal nos alimentos, comuniquem o sabor cristão da vida, àqueles que nunca tiveram fé ou àqueles que a perderam. E na mesma direção vem a realidade de que aqueles que são “luz” de exemplo de vida cristã, não fiquem escondidos. É preciso que esses iluminem os seus semelhantes com a luz brilhante de sua fé convicta e vivida, a fim de que aqueles que se encontram na escuridão da falta de fé no Deus verdadeiro venham a recebê-la e a vivê-la, para sua alegria e salvação.
Não se pode admitir como normal que o homem e a mulher contemporâneos vivam no “deserto” de uma vida sem Deus, como se todo o progresso em todos os setores da humanidade pudesse substituir a Deus no coração humano, e pudesse gratificar tais corações com o gozo dos bens materiais.
Diz o Santo Padre: Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva” (cf. Jo14,4)
Também o homem e a mulher dos nossos dias trazem dentro de si uma “sede de infinito”, uma nostalgia profunda de algo que lhes falta. Deus saiu de suas vidas e de seus corações. É preciso levar Deus de volta. É preciso levar Jesus ressuscitado de volta para esses corações, a fim de que dEle recebam o Espírito Santo, Água Viva, que sacia plenamente a sede do coração que anda pelo deserto, sozinho, confuso e ansioso. “Quem tem sede (de Deus) venha a mim e beba”. Eis o convite de Jesus.
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28 de abril de 2013

O ANO DA FÉ


SAIR  DO  DESERTO

No documento “A Porta da Fé” o Papa escreveu. «A Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo, devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude”
Entendemos aqui um dos objetivos do Ano da Fé: levar as pessoas que perderam a fé, que se enfraqueceram na mesma, para fora desse “deserto da alma sem fé”, para um reencontro e uma amizade com Jesus Cristo.
Estamos vivendo numa sociedade onde grande parte já não crê no Deus verdadeiro. Declaram-se ateus. Há grande número que dizem crer em Deus, mas vivem como se Ele não existisse. Há muitos que se declaram de uma religião ou de uma igreja, mas não vivem essa realidade de seu modo de crer. Entre os católicos, 90% dos que se declaram como tais, não praticam sua fé na vida da Igreja. A maioria desses vivem como se Jesus Cristo não existisse, como se Deus fosse secundário ou até desnecessário para suas vidas.
Este é o “deserto” citado pelo Papa. Uma vida vivida no deserto árido do materialismo, do consumismo, dos prazeres mundanos, das uniões ilícitas, das ganâncias, dos pecados capitais. É um deserto árido que seca o coração das pessoas e cega os seus olhos diante do além-morte.
O Papa chama a Igreja e os Pastores a pôr-se a caminho para conduzir os homens para  fora do deserto” da falta de fé, da falta de Deus em que se encontram, para levá-los, por meio de uma nova evangelização, a reencontrarem a fé no Deus vivo e verdadeiro, e levá-los para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude.”
O desejo do Santo Padre é de que, por todas as iniciativas da Igreja, haja uma profunda renovação da fé no Deus verdadeiro, e como conseqüência uma profunda renovação da vida cristã e, todos os batizados, e esses corações que agora estão no deserto de uma vida sem fé, entrem no jardim da Igreja onde há abundância de graça e de vida.
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27 de abril de 2013

O ANO DA FÉ


O ENCONTRO COM 
JESUS CRISTO
Escreveu o Papa: “Desde o princípio (...) lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo.
 Eis o início da caminhada da fé, da vida cristã e da Comunhão com a Trindade: “um encontro pessoal com Jesus Cristo ressuscitado”, que nos leve a crer firmemente em Jesus, a aceitá-Lo como Salvador e Senhor pessoal, e a obedecer-Lhe no caminho da fé e da vida.
Esse encontro com Jesus Cristo pode crescer perenemente, aprofundar-se cada vez mais. Com outras palavras: o nosso amor por Jesus pode crescer sempre mais, pois o amor não tem medidas. Para este crescimento o Papa nos  diz que há “necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo.
Redescobrir o caminho da fé, aprofundando-a, iluminando-a ainda mais, torná-la mais concreta e viva, pelo estudo da pessoa de Jesus, pelo estudo e meditação dos ensinamentos do Mestre, de tal modo que faça crescer muito mais a comunhão-amizade com o Senhor Jesus.
Há muitos católicos, infelizmente a maioria dos batizados, que nunca tiveram um encontro pessoal com Jesus, de olhos abertos, experimentado seu poder, seu perdão, seu amor, a beleza de sua Pessoa. Neste Ano da Fé precisamos falar muito de Jesus, e de tal forma que os ouvintes queiram conhecer Jesus pessoalmente, criar uma amizade pessoal com Ele, e manter um relacionamento cada vez mais profundo com Ele.
Como diz o Papa, ... fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo.
O encontro pessoal com Cristo Jesus, realmente gera uma alegria profunda e um renovado entusiasmo” de viver uma vida cristã na graça de uma profunda comunhão com o Senhor.
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26 de abril de 2013

O ANO DA FÉ


COMUNHÃO  COM  A  TRINDADE
Entrando pela porta da fé na vida cristã, somos introduzidos na vida de comunhão com Deus. Mas este Deus é Trindade. Diz-nos o Papa: “Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor”.
Nossa comunhão-amizade deve ser com igual profundidade com cada uma das três Pessoas divinas. Infelizmente, no caminhar da nossa vida cristã, somos mais instruídos e formados para conhecer, amar e deixarmo-nos amar por Jesus. O Pai fica muito em segundo plano. Não criamos uma amizade que nos leve a Ele todos os dias. E o Espírito Santo é o grande desconhecido. Não mantemos uma amizade com Ele.
Precisamos, pois, nos perguntar, que lugar o Pai ocupa em nossa vida de fé e em nossas orações? Que lugar ocupa o Espírito Santo? Como vamos fazer crescer a nossa comunhão-amizade com o Pai e o Espírito Santo, para equipararmos essa comunhão com aquela de Jesus.
Precisamos ter comunhão com a Trindade. Isto significa que para nós, cada uma das três Pessoas devem ser igualmente conhecidas, amadas, obedecidas, queridas e adoradas.
Diz o Papa:o Pai, (...) na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação. (O Filho) Jesus Cristo, (...) redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, (...)guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor”.
Com certeza todos nós, neste ano da fé, precisamos aprofundar o nosso conhecimento e incrementar a nossa comunhão com o Pai eterno, a fim de que nosso relacionamento com Ele seja muito bom. Precisamos igualmente conhecer muito mais o Espírito Santo, com a importância que ele tem e deve exercer em nossa vida cristã, a fim de que o nosso relacionamento com Ele seja muito bom e muito frutífero.
Uma forma de conhecer melhor o Pai e o Espírito Santo é lermos e estudarmos algum livro que fale sobre Eles. No catecismo da Igreja Católica encontramos explicações muito ricas. Vale a pena estudá-lo.
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25 de abril de 2013

O ANO DA FÉ


O CAMINHA 
QUE DURA 
A VIDA INTEIRA
            Escreveu o Papa Bento XVI:“A porta da fé, que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira”.
            Entrar pela porta da fé que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja’ é “embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira”. Esse é o caminha da vida cristã, vida vivida à luz da fé, auxiliada pela graça permanente de Deus, graça que se inicia no Santo Batismo e deve penetrar na eternidade, na vida eterna do céu.
            A vida cristã, vivida em comunhão com o Deus Trindade, e vivida na realidade de uma participação efetiva na Igreja, envolve toda a vida pessoal de uma pessoa, na sua infância, adolescência, juventude, vida adulta, vida matrimonial, vida familiar, vida profissional, vida social, vida de terceira e quarta idades, até a morte. A vida de amor a Deus e aos irmãos percorre todas essas fazes da vida. A fé ilumina para que essa vida cristã seja vivida de acordo com os mandamentos divinos, os ensinamentos divinos, as orientações da Igreja. Ao mesmo tempo, a graça santificante e todas as graças divinas auxiliam o esforço do batizado que se empenha por viver a sua vida cristã.
            Uma vida cristã, iluminada todos os dias pela fé, fortalecida pela graça divina e vivida na comunidade da Igreja, produz a santidade de vida que orientará de forma correta todos os relacionamentos com o Deus Trindade, com os irmãos na Igreja, com todos os membros da família de sangue, bem como todos os relacionamentos profissionais e sociais. Essa vida cristã perpassa toda a vida de um batizado e desemboca na vida eterna da comunhão perpétua com a Trindade, com os Anjos e Santos no céu.
            Diz o Papa “Este caminho tem início no Batismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele” (cf. Jo 17).
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24 de abril de 2013

O ANO DA FÉ


A ENTRADA NA IGREJA
            Escreveu o Papa. A  porta da fé  (...) permite a entrada na sua Igreja. A porta da fé que está sempre aberta para todos os seres humanos, permite entrar na Igreja. Quando alguém desperta para a fé em Jesus Cristo e nas verdades por Ele reveladas, essa pessoa pede à Igreja o Batismo. Pelo Batismo o batizando nasce para a vida nova da comunhão com Deus e com os irmãos, na Igreja.
            Jesus disse a Nicodemos. É preciso nascer de novo! Quem nasce da carne é carne. Mas quem nasce do Espírito é espírito e vida” (Jo 3...). Esse é: 1º. um novo nascimento espiritual para Deus, pois pelo Batismo o Pai adota o batizando como Seu filho adotivo. é um novo nascimento espiritual para a Igreja, para a família de Deus na terra, que é a Igreja. Ao  nascer para viver na Igreja, o batizando recebe Deus como Pai, recebe Jesus como Irmão Salvador, recebe o Espírito Santo como santificador, recebe Maria como mãe adotiva, recebe todos os batizados como irmãos na fé, recebe todos os tesouros espirituais como: a Palavra de Deus, a Eucaristia e os sacramentos, a hierarquia como serviço, a liturgia da Igreja, os sacramentais e as tradições religiosas da Igreja.
            Por todas essas conseqüências do novo nascimento para uma vida nova com o Deus Trindade e com a comunidade da Igreja, percebemos a importância do Santo Batismo.
            Essa entrada na Igreja é possível, é permitida, pela porta da fé. Entrando pela porta da fé, mediante o Batismo, a pessoa passa a viver uma vida de comunhão, de amizade  com Deus Pai, com Jesus, com o Espírito Santo e com todos os participantes da Igreja católica.
            Entrar na Igreja e viver nela é uma graça suprema, pois esse é o caminho normal para se alcançar a salvação eterna.
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23 de abril de 2013

COMUNHÃO COM DEUS


COMUNHÃO  COM  DEUS
Escreveu o Papa: “A porta da fé  introduz na vida de comunhão com Deus  Essa comunhão com Deus é a finalidade primeira da religião cristã e católica. O ser humano foi criado para uma vida de amizade profunda, de verdadeira comunhão com Deus.  
A descrição do Paraíso terrestre que fala da comunhão de amor entre Deus e Adão e Eva, é uma parábola que nos pode ajudar a compreender a comunhão com Deus, no tempo do pecado. Nós estamos no tempo do pecado. Mas o Deus Trindade veio ao nosso encontro por meio de Jesus Cristo para nos resgatar, perdoar e salvar. Veio com a finalidade de restabelecer essa comunhão de amor, que leva de volta o ser humano ao paraíso de Deus. Quem vive em comunhão com Deus aqui na terra, antegoza em parte as delícias que viverá plenamente com Deus na eternidade.
A comunhão com Deus seria aquilo que chamamos de “amizade” com Deus. Sabemos o que é amizade e o valor dos amigos. Na verdade amizade é amor. Quem é amigo, ama! E quem ama é amigo! É assim a amizade com Deus Pai, com Jesus vivo e com o Espírito Santo. Precisamos nos abrir a essa amizade e cultivá-la carinhosamente. Que amigo maior e melhor poderíamos ter do que o Deus Trindade?
Deus nos amou primeiro, criando-nos, adotando-nos como filhos, doando-nos todos os dons de vida que possuímos, vindo ao nossa encontro por meio de Jesus, dando-nos o dom da fé com todas as riquezas que a fé revela, introduzindo-nos na família da Igreja, e por ela todas as riquezas espirituais.
De nossa parte,  precisamos corresponder por um amor iluminado pela fé, por uma vida de religião que se manifesta como: uma vida cristã diária iluminada pela fé e vivida nas boas obras. Ler e estudar a Palavra de Deus para alimentar a fé. Celebrar a Santa Missa dominical e realizar a Santa Comunhão, realizar encontros diários com Deus pela oração pessoal, participar ativamente da comunidade católica com todas as suas expressões de fé e amor a Deus. A comunhão-amizade com Deus Pai, com Jesus Cristo e com o Espírito Santo inunda cada vez mais o coração com todas as mais preciosas graças divinas. A comunhão com Deus é a fonte verdadeira da maior felicidade do coração humano. “Só Deus Basta”!
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22 de abril de 2013

PASSAR PELA PORTA


PASSAR  PELA  PORTA  DA  FÉ

Escreveu o Papa: A Porta da fé (cf. At.  14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma.
            O que fazer para passar por essa porta da fé? Bento XVI diz que É possível passar por esta porta, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma”. A fé vem do ouvir. Quando a Palavra de Deus é anunciada, quando pela palavra de Deus e pela pregação se falar muito bem de Jesus ressuscitado  e das verdades por Ele reveladas, a pessoa recebe o gérmen da fé, começa a crer, inicia a sua vida de fé, e com isso “atravessa a porta” e entra em comunhão com Deus e em uma vida cristã na Igreja.
            Diz o documento do Papa: É possível passar por esta porta, 1º quando a Palavra de Deus é anunciada e 2º o coração se deixa plasmar pela graça que transforma” Isto nos diz que a obediência à fé é um ato humano livre. Deus não força, não obriga a crer nEle e na vida que Ele oferece. O coração precisa se deixar plasmar, modelar, trabalhar, converter, transformar pela Palavra anunciada, pelo Deus anunciado na Palavra.
            Deus não força ninguém a crer. No entanto, aquilo que Ele oferece é tão extraordinário, tão importante para o ser humano, tão necessário para sua vida presente e futura que Deus chama com insistência a todos, oferecendo tudo gratuitamente. Deus  oferece uma “comunhão” de amor com Ele, como Pai criador, como Filho Salvador e como Espírito Santo santificador. Existe coisa maior do que poder viver em comunhão de vida e amizade com o próprio Deus? É Ele quem oferece essa bênção, e quem dá a fé para poder compreender e viver essa maravilha.
            Quando o coração passa pela porta da fé, aceita e crê no Deus que oferece a sua comunhão de amor, e o coração se deixa plasmar pela graça, inicia-se uma nova forma de vida, uma vida cristã. Ao ser plasmado pela graça, o coração vai sendo perdoado dos pecados, libertado de suas escravidões interiores, curado dos seus vícios, revestido de virtudes cristãs, iluminado sempre mais pela Palavra que vai esculpindo uma personalidade cristã, com uma vida cristã autêntica.
            Somos felizes por termos cruzado o limiar da porta da fé, por vivermos a comunhão com Deus e por vivermos nossa vida de fé e obras na Igreja de Jesus.
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21 de abril de 2013

A PORTA DA FÉ


A PORTA DA FÉ
            A PORTA DA FÉ que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós.
            Bento XVI encontrou em Atos dos Apóstolos uma linda expressão: “A porta da fé”. Ele compara a fé a uma porta de entrada para uma realidade maravilhosa. Quem não tem fé, está fora dessa realidade. Quem recebe o dom da fé, passa por essa porta e entra nas sublimes realidades reveladas pela fé, conhece e crê nessas verdades de fé.
Imaginemos visitar uma família, num dia à noite. Nunca havíamos estado nessa casa. Fomos recebidos na porta da casa e fomos levados para a sala, que estava escura. Ao chegar à sala,  a dona da casa acendeu as luzes. Num instante, a luz iluminou toda a sala e nós pudemos ver e admirar tudo o que nela havia: as poltronas, as cadeiras, os lustres, os tapetes, os móveis, os quadros na parede, enfim tudo.
Assim é a porta da fé. Aliás, a fé é sempre representada pela luz, descrita como uma luz que ilumina o coração da pessoa. Quando alguém não tem fé, está às escuras, não consegue ver as maravilhas espirituais. Quando recebe a fé, todas as verdades de fé, ouvidas, lidas, aprendidas e acolhidas se tornam perfeitamente visíveis. E porque são visíveis, são acreditadas, o coração as aceita, as assume e nelas se alegra e agradece.
O Papa escreveu: “A porta da fé que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós”. A porta da fé: 1º nos introduz na vida de comunhão com Deus,  2º permite a entrada na Igreja. 3º essa porta está sempre aberta para nós.
A luz da fé ilumina Deus. Isto é, ilumina e mostra que Deus existe, que Ele é  Trindade, que Ele é único e verdadeiro, que Ele nos criou e ama como a filhos muito amados. A fé nos mostra todas as perfeições divinas. Mas o importante é que “pela porta da fé entramos em “comunhão” com esse Deus”, diz o Papa. Essa Comunhão de amor com Deus tem conseqüências maravilhosas para a nossa vida. Essa comunhão é uma convivência com o próprio Deus. Nessa convivência, Deus pode realizar plenamente sua obra de amor em nós, e pode nos conduzir pelos caminhos da vida para a salvação. Que de mais belo e maravilhoso do que podermos estar “em comunhão” com Deus e vivermos nossa vida no seu amor?
Essa porta está sempre aberta para nós. Sim, é Deus quem quer essa comunhão conosco. É Ele que tomou e toma as iniciativas para que haja essa comunhão. Nessa comunhão, Ele quer a nossa felicidade e a nossa salvação eterna, para que estejamos com Ele por toda a eternidade. Essa porta está aberta para todos os que buscam a Deus e uma vida com Deus. Deus quer a salvação de todos os seres humanos. E a quer em tão grande desejo que nos enviou o seu próprio Filho para ser o nosso Salvador.
Felizes somos nós que já passamos por essa porta que nos levou à comunhão com Deus e a uma vida com a Igreja.
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20 de abril de 2013

O ANO DA FÉ


O  ANO  DA  FÉ
            O Papa Emérito Bento XVI, inspirado pelo Espírito Santo, decretou “UM ANO DA FÈ” para toda a Igreja. Esse ANO da FÉ teve início no dia 11 de outubro passado e se prolongará até o dia 24 de novembro de 2013, festa do Cristo, Rei do universo.
            O objetivo desse Ano da Fé é de fazer acontecer em toda a Igreja, e em cada católico em particular, uma profunda renovação da fé em Jesus Cristo, e por meio de Jesus Cristo, uma profunda renovação da fé na Trindade Santa, bem como para fazermos acontecer uma renovação da fé em todas as verdades da fé católica, a fim de chegarmos  a uma vida cristã vivida à luz da fé, a uma obediência alegre e feliz aos ensinamentos de Jesus Cristo, anunciados pela Igreja.
            É importante a renovação ou a redescoberta da fé cristã? – Sim, é de suma importância porque aquele que crê no Deus verdadeiro e com Ele se relaciona, conhece a verdadeira hierarquia de valores, e coloca Deus em primeiro lugar em sua vida, e com isso, sabe colocar todos os outros valores no seu devido lugar. Pela fé e pelo relacionamento com Deus a pessoa; 1. Vive uma vida de amor a Deus, à família, ao próximo. 2. Faz de sua prática religiosa uma fonte de seu amor crescente para com Deus. 3. Faz de sua família um lugar de fé e de vida cristã. 4. Torna-se testemunha na sociedade dos verdadeiros valores da justiça, do bem comum, da solidariedade e de toda obra de caridade.
             Nossa participação no Ano da Fé. Queremos perguntar-nos como cremos e vivemos a nossa vida de fé no Deus verdadeiro e nas verdades reveladas. Perguntarmo-nos como nós exprimimos a nossa fé no nosso relacionamento com Deus, pela participação na Igreja, na vida sacramental, na Missa dominical, na nossa oração diária, no testemunho de vida cristã no matrimônio, na profissão, na sociedade. . Decidirmo-nos a participar da caminhada da Igreja e da paróquia, neste Ano da Fé, com aquelas iniciativas destinadas a aprofundar a fé cristã. Decidirmo-nos a estudar e a aprofundar as verdades reveladas por Deus e ensinadas pela Igreja católica, expostas do Catecismo da Igreja Católica. Rezar o “Credo” todos os dias, para iluminar o nosso coração com todas as verdades fundamentais de nossa fé católica. 
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19 de abril de 2013

CREIO, SENHOR!


CREIO, SENHOR,
 MAS AUMENTAI A MINHA FÉ.

A fé é um dom de Deus que energiza e ilumina o coração de uma pessoa para que ela possa crer firmemente em Jesus ressuscitado e em todas as revelações feitas por Ele. A fé abre a porta para que se possa ter uma vida de comunhão com a Trindade e para poder entrar na Igreja e viver nela o caminho da vida cristã, a vida sacramental para alcançar a salvação.
O início do caminho da fé acontece no Santo Batismo. Nele, o Espírito Santo deposita o gérmen da fé no coração do batizando. Depois, pelo exemplo dos pais e da família, pelas catequeses na vida da igreja, pela participação na comunidade católica, aquele gérmen cresce, se desenvolve e pode chegar a uma plena maturidade.
A fé precisa ser alimentada. O primeiro lugar para alimentar a fé é a própria família. Ali, os pais devem cultivar a semente da fé, falando bem de Jesus, de Deus e de Nossa Senhora, devem introduzir os filhos na vida de oração, devem formá-los para participar da vida da Igreja.
O segundo lugar de alimento e crescimento da fé é a comunidade católica. Seja a paróquia ou outra comunidade menor, dentro da paróquia. Pela participação nas catequeses para a vida eucarística e para o Crisma, pela participação das missas dominicais, pela participação de todas as expressões religiosas realizadas na comunidade católica, a fé vai se consolidando e fortificando até chagar ao ideal de uma maturidade.
Porque a fé é um dom de Deus, doado por meio do Espírito Santo, devemos pedir ao Divino Espírito que faça crescer a nossa fé. “Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé”, deve ser um pedido repetido sempre de novo, principalmente quando lemos, estudamos ou ouvirmos falar de alguma verdade misteriosa de nossa fé. Muitas das verdades de nossa fé são misteriosas, e portanto não podemos compreendê-las integralmente. Onde termina a nossa capacidade de entender é que se inicia o verdadeiro “crer”. Então dizemos de coração: “Eu creio, não porque compreendo. Creio porque Jesus afirmou e ensinou”. Eis a pureza da fé!

18 de abril de 2013

CRER EM JESUS


A FÉ VEM DO OUVIR

A fé é uma energia espiritual e uma iluminação do nosso intelecto que nos capacitam crer em Jesus ressuscitado e em todas as verdades por Ele reveladas.  A fé é um dom, um presente de Deus. Não somos nós que a criamos, mas foi o Espírito Santo que no-la deu no dia do nosso batismo.
Para que alguém possa chegar a crer em Jesus, é preciso que dEle ouça falar, e ouça falar de tal forma que se desperte no ouvinte o desejo de conhecê-Lo, e assim nasça a fé em Jesus.
São Paulo, ao escrever aos Romanos disse: Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Jl 3,5). Porém, como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue?  E como pregarão, se não forem enviados, como está escrito: Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas (Is 52,7)?...  Mas não são todos que prestaram ouvido à boa nova. É o que exclama Isaías: Senhor, quem acreditou na nossa pregação (Is 53,1)?  Logo, a fé provém da pregação e a pregação se exerce em razão da palavra de Cristo.  (Rm 10, 13-18).
Nesse texto ressaltamos que “para ser salvo é preciso crer em Jesus. Para crer nEle é preciso ouvir falar dEle. E para ouvir falar dele é preciso que haja quem pregue” Portanto, a fé em Jesus vem do ouvir falar bem dEle”.
Por que Zaqueu quis tanto ver Jesus? Por que a prostituta foi procurar Jesus num banquete? Por que Nicodemos foi procurar Jesus à noite? Por que Jairo foi procurar Jesus para ressuscitar sua filha? Porque vários leprosos foram pedir a Jesus a cura? Por que muitos doentes foram pedir a Jesus a cura? Foi porque “ouviram falar das maravilhas feitas por Jesus, e ao ouvir, se lhes despertou a fé nEle, e por isso foram procurá-Lo e todos foram atendidos.
Neste Ano da Fé, além de renovar em profundidade a nossa própria fé, precisamos falar muito bem de Jesus às pessoas que ainda não crêem, a fim de que recebam o dom da fé, creiam em Jesus, vivam uma vida cristã verdadeira e sejam salvos. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl 3,5)
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17 de abril de 2013

A FÉ E AS OBRAS

SÓ  A  FÉ  SALVA?
No que concerne à fé e às obras, não podemos deixar de citar o texto bíblico de São Tiago. “De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo? Assim também a fé: se não tiver obras é morta em si mesma. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Queres ver, ó homem vão, como a fé sem obras é estéril? Abraão, nosso pai, não foi justificado pelas obras, oferecendo o seu filho  Isaac sobre o altar? Vês como a fé cooperava com as suas obras e era completada por elas. Vedes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé? Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta. (Tg 2,14-25)
   Não existe fé verdadeira sem obras. As obras sobrenaturais são produzidas pela fé. Em relação à discussão se é a fé que salva, ou se são  as obras que salvam não podemos separar, dividir, uma da outra. Quanto maior a fé, maior será o número de boas obras. Quanto mais obras ótimas são feitas, é sinal de uma grande fé.
      O que salva é a fé profunda em nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitado e nas verdades por Ele reveladas. E essa fé gera uma vida cristã vivida em santidade e cheia de boas obras.
A fé é como uma árvore  pessegueiro. As obras são os pêssegos. De que serve um pessegueiro se não produz pêssegos? Mas os pêssegos só existem se existe o pessegueiro. A fé é causa das obras. As obras são a conseqüência da fé.
     Neste Ano da Fé queremos aprofundar e consolidar a nossa vida de fé, e por meio dela, queremos renovar o nosso relacionamento com a Trindade, bem como toda a nossa vida cristã, a nossa vida com a Igreja, a celebração dos sacramentos, o alimento da Palavra, enfim tudo para que vivendo em santidade e boas obras, alcancemos a glória celeste.

16 de abril de 2013

FÉ E OBRAS


A  FÉ  E  AS  OBRAS

A fé é uma energia espiritual e uma iluminação do intelecto que nos capacitam a acreditar em Jesus ressuscitado e em todas as verdades por Ele reveladas. Ela é um dom divino. Não pode ser adquirida por esforço pessoal, sem a graça de Deus.
Não se pode separar a fé das obras ou as obras da fé. Elas são causa e conseqüência. Como numa macieira, não podemos prescindir da árvore e dos frutos. A árvore foi plantada para dar frutos, sem os frutos ela de nada serve. E para termos frutos precisamos da árvore.
A fé é dada por Deus a fim de produzirmos as obras sobrenaturais. A  macieira é a fé, as maçãs são as obras. Se a fé não produz obras de vida cristã, de nada serve.
A primeira obra produzida pela fé é a crença, é o acreditar em Jesus ressuscitado e em todas as verdades por Ele reveladas. Como conseqüência natural, vem a fé em Deus Pai, no Espírito Santo, na Trindade, na existência da vida eterna, nas realidades do céu e do inferno. Essa é a obra inicial e fundamental.  Se a fé não produzir essa obra ela é morta... não existe.
. A segunda obra da fé é a geração da vida cristã com tudo o que comporta uma autêntica vida cristã. A vida de fé deve gerar uma vida cristã vivida em comunhão com a Trindade, com Nossa Senhora e com a Igreja. A fé deve iluminar e fortalecer uma vida matrimonial fiel e santa, bem como gerar uma família que seja uma “igreja doméstica”, um ninho de amor. A vida de fé deve iluminar e conduzir uma vida profissional conduzida da justiça, na honestidade, na caridade e na generosidade. Enfim, a fé deve produzir toda espécie de obras concretas de caridade, de bondade, de misericórdia, de generosidade.
No que concerne à fé e as obras, não podemos deixar de citar o texto bíblico de São Tiago. “De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo? Assim também a fé: se não tiver obras é morta em si mesma. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Queres ver, ó homem vão, como a fé sem OBRAS é estéril? Abraão, nosso pai, não foi justificado pelas obras, oferecendo o seu filho  Isaac sobre o altar? Vês como a fé cooperava com as suas obras e era completada por elas. Vedes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé? Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta. (Tg 2,14-25)
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15 de abril de 2013

OS HEROIS DA FÉ


OS  HEROIS DA FÉ 
           
            A fé é uma energia espiritual e uma iluminação da nossa mente que nos capacita crer de todo coração em Jesus ressuscitado e em todas as verdades por Ele reveladas e ensinadas pela Igreja. São Paulo nos diz: A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória dos nossos, antepassados. (Hb. 11, 1-2)
            Em nossa Igreja temos milhões de heróis, desde os que viveram no Antigo Testamento, bem como aqueles que viveram e vivem em nosso tempo. Do antigo testamento, citamos aqueles que a própria Bíblia nos apresenta: Abel, Henoc, Noé, Abraão, Sara, Isac, Jacó, José, Moisés, Davi e tantos outros. Acrescentamos: Maria de Nazaré, seu esposo José, Joaquim e Ana, pais de Maria, Zacarias e Isabel. (Ler o capítulo 11 da carta aos hebreus, que fala desses heróis)
     Do Novo Testamento podemos citar os 12 Apóstolos, São Paulo, São Lucas, São Marcos e São Estêvão. Podemos citar as centenas de milhares de mártires da Igreja primitiva, e destes dois mil anos de nossa Igreja, martirizados em todos os continentes.
     Foram heróis nos nossos tempos, o Papa João XXIII, que convocou o Concílio Vaticano II. Ele teve uma coragem extraordinária ao convocar o Concílio. Citamos outro herói muito nosso conhecido, o Papa João Paulo II.
   Também uma heroína dos nossos tempos: Santa Madre Teresa de Calcutá. Ela é um exemplo de heroísmo que se tornou conhecido no mundo inteiro, e até o mundo dos pagãos lhe conferiu o prêmio Nobel da Paz. Suas filhas e seus filhos espirituais continuam a obra dela, todos os dias, pelo mundo afora.
    Aqui bem pertinho de nós, temos a heroína, beata Irmã Dulce dos pobres, na Bahia, que dedicou com heroísmo toda a sua vida para assistir e promover os pobres dos mais pobres. Podemos citar a jovem mártir da castidade Beata Albertina Berkenbrock e Santa Paulina
     Neste Ano da Fé, queremos aprofundar a nossa fé e torná-la mais vigorosa e testemunhal, à luz dos milhões de heróis de nossa mesma fé.
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14 de abril de 2013

A FÉ CRISTÃ


TUA  FÉ  TE  CUROU

     A fé é uma energia espiritual e uma iluminação da mente que capacita alguém a crer em Jesus, e por isso, a aceitar  e crer em todas as verdades por Ele reveladas.
     Encontramos nos Evangelhos várias passagens onde Jesus disse: “Tua fé te salvou... Tua fé te curou”. Precisamos compreender o que Jesus queria dizer com essas afirmações.
  Lemos em Mateus  9,20-22 “Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dEle por trás e tocou-lhe a orla do manto. Dizia consigo: Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada. Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou. E a mulher ficou curada instantaneamente”.
   Com certeza, Jesus quis lhe dizer:”Mulher, porque você acreditou que eu poderia curá-la, você veio a mim, e eu pude curá-la”. Esse é o sentido real das palavras de Jesus. Se a mulher não acreditasse em Jesus, não O procuraria e não seria curada. A fé da mulher a levou a Jesus. Jesus a curou porque ela acreditou nEle. Portanto, não é que a fé dela foi a força milagrosa que a curou. Se fosse isso, ela não precisaria ter procurado Jesus e tocá-lo. Ela ficaria curada lá na sua casa, sem Jesus.
    A fé, nesses casos, consiste em acreditar de todo coração em Jesus, no seu poder, nas suas palavras, e movido por essa convicção, procurá-lo e pedir que se manifeste. A fé leva ao encontro de Jesus, e Ele perdoa, liberta, cura e salva. Ainda hoje. O importante é crer em Jesus e ir ao seu encontro. Ele é a grande fonte de todas as graças.
            Neste Ano da Fé queremos renovar-nos e revigorar-nos em nossa fé para com Jesus e para com todas as verdades que Ele nos revelou. Para isso, procuremos participar de todas as iniciativas da paróquia e da Igreja, a fim de renovarmo-nos no conhecimento da Trindade e de todas as verdades reveladas.
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13 de abril de 2013

SÍMBOLOS DA FÉ


OS  SÍMBOLOS 
E  AS  EXPRESSÕES  DA  FÉ
A fé é uma energia espiritual e uma luz que ilumina o intelecto, e dessa forma capacitam o coração humano a crer em Jesus Cristo e em todas as verdades por Ele reveladas e ensinadas na Igreja. A fé é um presente de Deus ao coração que a Ele se abre e o procura.
          A palavra “símbolo” deve ser entendida em dois significados. !º. Como os resumos de nossa fé católica. Chamamos de “Símbolo Apostólico” o resumo das verdades principais de nossa fé, retiradas da pregação do Santos Apóstolos. Nós o chamamos também de “CREDO”, porque se inicia com a palavra CREIO. E chamamos de “Símbolo Niceno-Constantinopolitano”, outro resumo das verdades de nossa fé católica, feito a partir da fé professada em dois concílios ecumênicos: de Niceia e de Constantinopla. Nós os proclamamos, ora um ora outro, nas santas missas dominicais.  
2º Chamamos de símbolos a certos sinais religiosos que na tradição da Igreja simbolizam a virtude da fé. Entre eles citamos: 1º O Círio Pascal, símbolo de nossa fé no Senhor ressuscitado. 2º A vela batismal entregue ao batizando, a qual significa a entrega da luz da fé em Jesus Cristo, no qual o batizando deve crer para ser salvo. 3º As velas acesas no altar da Santa Missa as quais simbolizam a fé da Igreja e do povo de Deus na presença real do sacrifício de Jesus na Eucaristia 4º As velas acesas quando da exposição de Jesus Eucarístico para a adoração. 5º As velas acesas à cabeceira do caixão de defunto no guardamento, símbolo de nossa fé na vida eterna.
     As expressões de nossa fé cristã são todas as manifestações religiosas sob forma de celebrações e orações comunitárias, são todas as práticas pessoais de manifestações religiosas, bem como todos os sinais sagrados como: crucifixos, imagens, quadros, medalhas e outros objetos religiosos. Numa palavra, expressões de nossa fé são todas aquelas manifestações pelas quais desejamos realizar um contato com Deus Pai, com o Filho e com o Espírito Santo, bem como com Nossa Senhora , com os Anjos e Santos.
         Neste Ano da Fé, queremos aprofundar a pureza de nossa fé cristã, pelo estudo das verdades de nossa Igreja, bem como por uma expressão mais adequada.
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12 de abril de 2013

A FÉ CRISTÃ


A FÉ, CERTEZA DAS COISAS 
QUE NÃO SE VÊEM

A fé é uma energia espiritual e uma iluminação interior que nos capacitam a crer com toda certeza em Jesus Cristo, e em tudo o que Ele revelou. Porque cremos que Jesus é verdadeiro, cremos no Pai, no Espírito Santo, na vida eterna, na existência do céu e do inferno, e em todas as outras verdades que Jesus nos revelou. Cremos porque Ele disse! E pronto!
Porque Deus é espírito puríssimo, e porque nós também temos um espírito, e sabemos que no espírito não há matéria, concluímos que existem realidades materiais e realidades espirituais. Essas são reveladas de forma especial e segura pela fé.
São Paulo nos diz: A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória dos nossos, antepassados.(Hb. 11, 1-2)
Pela fé, cremos firmemente na existência e no amor do Pai, do Filho que é Jesus, e do Espírito Santo. Porque cremos em Deus, cremos em todos os lindos segredos que Ele nos revelou. Por isso cremos em muitas realidades que não vemos, porque Ele no-las revelou. Não vemos o nosso espírito, mas cremos e sabemos que ele existe e que nos anima e mantém vivos, e que continuará vivo após a nossa morte. Não vemos Jesus ressuscitado na Eucaristia ou na comunidade reunida, mas cremos e sabemos que Ele ali está. Não vemos o céu e o inferno, mas cremos e sabemos que eles existem, porque Jesus no-los revelou. Não vemos os nossos falecidos que já partiram para a eternidade, mas cremos e sabemos que eles existem, que eles vivem numa outra dimensão, na vida eterna que se inicia com a morte.
Pela fé no Deus Uno e Trino, nós podemos ter certeza absoluta a respeito de todas as realidades que não vemos, as quais nos foram reveladas pela bondosa misericórdia do Deus, que nos ama com amor eterno e quer dar-nos um dia a vida eterna junto de Si, na glória dos céus.
Neste Ano da Fé queremos aprofundar e solidificar ainda muito mais nossa vida de fé, a fim de vivermos uma vida santa e cheia de boas obras, para um dia alcançarmos o convívio do Pai, do Filho e do Espírito Santo na glória celeste.
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11 de abril de 2013

O DOM DA FÉ


A FÉ, DOM CARISMÁTICO.

            A fé é uma energia espiritual e uma iluminação do psiquismo que nos possibilitam crer firmemente no Pai, no Filho e no Espírito Santo. E por crermos nEles, acreditamos com segurança em tudo o que Eles revelaram. A fé é um presente de Deus ao coração humano. E que presente!...
         A fé tem três faces: ela é uma virtude teologal, ela é um fruto do Espírito Santo, e ela é um Carisma concedido pelo Espírito de Amor.
        Como fé carismática ela é um impulso momentâneo e forte, causado pelo Espírito Santo, a fim de dar uma certeza interior a respeito de algum acontecimento que acaba de acontecer, ou que irá acontecer. Exemplo: “São Pedro disse ao paralítico: levanta-te e anda...” O paralítico ficou curado mas não se levantou. Pedro recebeu a certeza (a fé carismática) de que o paralítico estava curado. Por isso o tomou pela mão e o fez se levantar, curado. Outro exemplo: Jesus andando sobre as águas do mar da Galileia. Pedro gritou para Jesus: “Manda que eu caminhe sobre as águas!” Jesus gritou: Pedro, vem!. Pedro recebeu a fé carismática e andou sobre as águas, sem afundar, por sessenta, setenta metros. Afundou quando duvidou!
            Essa fé carismática é dada muitas vezes aos que oram para a cura das pessoas, quer de doenças físicas, quer psíquicas, quer espirituais. O Espírito Santo ilumina e concede uma certeza daquilo que se deve fazer ou daquilo que já se fez, que já aconteceu.
           Muitos daqueles que realizam o ministério de orar pelas pessoas, e que recebem os carismas de ciência, de cura interior, de libertação, quase sempre recebem também o carisma da fé carismática.
        A fé carismática se faz presente quando um coração convive com o Espírito Santo, e por Ele se deixa purificar, conduzir, inspirar e mover.
           Neste Ano da Fé, queremos nos renovar em todos os aspectos de nossa fé cristã, caminhando com a Igreja, na nossa paróquia ou na comunidade.
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Muito grato por sua visita
           
                

10 de abril de 2013

A FÉ COMO VIRTUDE


A FÉ É UMA VIRTUDE TEOLOGAL
            A fé é uma energia no espírito e uma iluminação no psíquico, pelas quais é-nos dada a capacidade de crer em Jesus Cristo, e por crermos com toda segurança em Jesus, cremos e aceitamos como verdadeiras todas as revelações que Ele nos fez e faz.
   A fé, juntamente com a esperança e a caridade, formam o conjunto das chamadas virtudes teologais. Chamam-se teologias porque se referem diretamente ao relacionamento do ser humano com Deus. Pela fé, cremos em Deus. Pela esperança, esperamos o cumprimento das promessas divinas a respeito da vida eterna. Pela caridade, somos amados e amamos a Deus e a tudo o que pertence a Deus, principalmente os irmãos.
    Pela fé teologal cremos que Deus Pai nos criou, nos adotou como filhos e filhas, tem um plano de amor eterno para cada um de nós, nos ama como a filhos únicos, tem um amor gratuito e incondicional para conosco, sabemos que nos criou para uma vida eterna, junto dEle, nos céus, para vivermos a felicidade que jamais terá fim.
      Pela fé teologal cremos em Jesus Cristo, como Deus e Filho Unigênito de Deus Pai, que é a Palavra eterna do Pai que criou todas as coisas; que se encarnou no seio da Virgem Mãe, viveu conosco por 33 anos, nos revelou os segredos que estavam escondidos nos céus, morreu e ressuscitou para a nossa salvação, voltou para os céus, mas continua conosco na Eucaristia, na Sua palavra e na comunidade dos irmãos.
    Pela fé teologal, cremos no Divino Espírito Santo, que é Deus como o Pai e o Filho, que forma com Eles a Trindade Santa, que desceu sobre Jesus e sobre a Igreja, da qual Ele é a alma vivificante; que Ele mora em nossos corações e veio habitar em nós para nos santificar.
  Neste Ano da Fé, queremos aprofundar essa fé teologal a fim de podemos viver muito melhor a nossa vida cristã em comunhão com a Trindade.
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9 de abril de 2013

A FÉ CRISTÃ


O   QUE  É  A  FÉ  CRISTÃ
        A fé é uma energia espiritual no nosso coração e uma iluminação no nosso psiquismo que nos possibilita crer em Jesus Cristo como verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Esta fé, este crer em Jesus nos leva natural e necessariamente a crer e ter certeza de que tudo aquilo que Ele revelou e ensinou é verdadeiro, podemos aceitar e crer com plena certeza e segurança. Essa energia e iluminação que chamamos de fé, é um dom de Deus, concedido pelo Espírito Santo. É uma virtude dada por Deus.
A fé cristã não consiste em primeiro lugar em crer nas verdades reveladas por Jesus. Esse é o segundo passo. O primeiro passo está em crer na Verdade Pessoa, que é Jesus Cristo morto pela nossa salvação e ressuscitado para a nossa vida e salvação. Crer firmemente em Jesus vivo: eis o início da fé verdadeira.
Porque cremos com toda certeza e firmeza em Jesus, natural e necessariamente acreditamos em todas as verdades por Ele reveladas.
Porque Jesus nos revelou Deus Pai, nós cremos que Deus é Pai, é nosso Pai, nós descobrimos o seu grande amor de Pai, nós nos sentimos amados e amando o Pai.
Porque Jesus nos revelou o Espírito Santo, nós cremos no Espírito Santo, procuramos conhecê-lo, o acolhemos em nosso coração e nós nos deixamos dirigir por Ele.
Porque Jesus nos revelou que existe uma vida após a morte, nós aceitamos com plena certeza essa verdade e procuramos viver de tal forma que possamos conquistá-la.
Porque Jesus nos revelou que existe o céu para os aprovados em sua vida terrena e o inferno para os reprovados por causa de sua má vida, nós cremos e procuramos viver de tal forma que possamos ganhar o céu.
Porque Jesus instituiu a Eucaristia e disse: Isto é o meu Corpo e este é o meu sangue, nós não temos dúvidas da presença real de Jesus no Pão e Vinho Consagrados.
Porque Jesus disse: “A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados”, nós temos a certeza do perdão quando nos confessamos ao sacerdote.
O fundamento, o alicerce irremovível  de nossa fé cristã é Jesus ressuscitado. Cremos nEle, e por isso cremos em toda a sua revelação.
Neste Ano da Fé queremos aprofundar, reafirmar e consolidar a nossa fé em Jesus Cristo, ressuscitado, Salvador e Senhor nosso, bem como em toda a sua revelação.
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