30 de abril de 2014

      DAR POUSADA 
AOS PEREGRINOS.
Esta obra de misericórdia consiste em dar pousada para peregrinos, para viandantes, que não tem como e onde se abrigar para passar as suas noites. Nos tempos antigos esta era uma necessidade para não poucas pessoas, principalmente quando a migração das pessoas ocorria para encontrar lugar de se estabelecer e de encontrar trabalho. Hoje, esta obra de acolher pessoas peregrinas na própria casa é algo mais difícil, a não ser nas vilas do interior, onde a simplicidade das pessoas favorece esta acolhida.
            Uma forma de praticar essa obra é encaminhar tais viandantes para albergues mantidos pela Igreja, ou por associações da sociedade civil ou por organizações governamentais. De todo modo, se aparecer uma oportunidade de acomodar algum peregrino, e alguém o fizer com espírito de caridade, estará praticando essa obra de misericórdia, e com isso estará alcançando misericórdia e, ao mesmo tempo, estará dentro do alcance das palavras de Jesus que diz: “O Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque eu era peregrino e vós me acolhestes.  Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que tu eras peregrino e nós de acolhemos? ... Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.(Mt 25, 34 e SS)

Oração

            Senhor Jesus, nos três anos que vivestes em nosso meio fisicamente, muitas vezes fostes peregrino e necessitastes de que alguém Vos acolhesse. Lembro Lázaro, Marta e Maria, de Betânea, que Vos acolheram não poucas vezes. Aliás, Vós os gratificastes com a ressurreição de Lázaro. Dai-me, Senhor, um coração compassivo, para que quando surgir a necessidade de hospedar alguém, que eu não mantenha alheio e acomodado, mas faça o que estiver ao meu alcance para que o peregrino, o viandante, tenha onde passar a noite.

29 de abril de 2014

VESTIR OS NU
Andar  vestido confortável e dignamente também é uma necessidade de todo ser humano, quer quando alguém se encontra em seu lar, e mais ainda quando precisa estar em sociedade. Um vestuário digno de um ser humano faz parte até para que haja um bem estar psicológico.
Esta obra de misericórdia pode ser realizada pela oferta de roupas que sejam úteis a uma família pobre e necessitada dessa ajuda. Oferta essa, levada diretamente para uma determinada família, ou entregue a uma obra de caridade que oferece essa assistência. Quase sempre podemos doar  roupas que já foram usadas,  mas estão em bom estado e podem ser bem aproveitadas. No armário de muitas famílias há uma quantidade de roupas guardadas que já não são utilizadas. Muitas vezes a roupas que estão sobrando em nosso armário são aquelas que falta para muitos pobres.
Evidentemente que, uma pessoa que quer realizar essa obra de “vestir os nus”, pode ocasionalmente adquirir roupas novas em uma loja popular, quando há promoções, ou adquiri-las num brechó, e destiná-las a uma determinada família. Se um coração generoso se despertar para essa possibilidade  e empenhar uma parcela de seu dinheiro para essa obra de misericórdia, entrará no grupo daquelas pessoas a quem Jesus lhes diz: “O Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque estava nu e me vestistes...  Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos nu e te vestimos?,... Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.(Mt 25, 34 e ss)

Oração:
            Senhor Jesus, diante da necessidade de roupas por que passam muitas pessoas e muitas famílias, dai-me a sensibilidade de coração a fim de que eu saiba fazer alguma coisa para vestir as pessoas carentes, cujos corpos são templos do Espírito Santo e merecem ser vestidos com dignidade. Diante das roupas em excesso no meu armário, as quais já não são usadas, dai-me coragem e generosidade para doá-las. Até mesmo que eu tome iniciativas de, por vezes, adquirir roupas novas ou semi-novas, para doá-las a famílias necessitadas. A vossa promessa que li há pouco, seja um estímulo para que eu pratique essa boa obra.



28 de abril de 2014

DAR DE BEBER 
A QUEM TEM SEDE

A sede é um grito do organismo físico necessitado de líquido. A falta desse líquido pode se tornar uma necessidade premente, em dado momento mais intensa do que a fome. A falta de líquido tortura o corpo e constrange o psíquico. Como a fome, a necessidade de líquido é uma urgência diária e premente.
Esta obra de misericórdia pode ser praticada de forma imediata, quando alguém solicita um copo de água. Ou pode ser também praticada de forma mais generosa, doando água, por exemplo, a uma família pobre que não possui água encanada, e que não pode comprar água de boa qualidade para consumo. Alguém poderia doar um galão de 20 litros por semana para uma família pobre. Para evitar algum trabalho a mais, poderia autorizar um vendedor de água a fornecer um galão por semana a uma determinada família, pagando-se oportunamente o custo.
Melhor ainda quando alguém pode agir socialmente conseguindo água encanada para uma determinada rua de favela, ou de bairro desprovido da mesma.
Também aqui valem as palavras do próprio Jesus que se identificou com os sedentos, quando disse: “O Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive sede e me destes de beber...  Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com sede e te demos de beber?,... Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.(Mt 25, 34 e ss) 

Oração:
Senhor Jesus, sensibilizai meu coração diante dos irmãos que sofrem pela falta de água para o consumo diário necessário. Se sofrer de fome é uma tortura, sofrimento igual, às vezes maior, é não possuir água para um momento de sede, ou para o uso doméstico diário. Senhor, percebo que posso fazer algo para levar água às pessoas e às famílias que carecem desse elemento tão vital e importante. Ainda mais que Vós considerais como dada a Vós a água que damos a quem dela necessite. Amém.



27 de abril de 2014

DAR DE COMER 
A QUEM TEM FOME
A  fome é um sofrimento que oprime uma pessoa, tanto no seu físico como no seu psíquico. Costuma-se dizer que “a fome não espera pelo depois”. O alimento é uma necessidade diária. A fome é uma manifestação igualmente diária. Passar fome por um dia já é um sofrimento. Passar fome todos os dias é uma tortura física e psicológica que abate profundamente o faminto. Pior é que há muitos milhões de pessoas que sofrem de fome a vida toda. Muitos morrem de fome.
Essa obra de misericórdia pode ser facilmente praticada, pois os pobres e famintos estão por toda parte. Satisfazer de imediato a um pedinte de comida já é uma obra de caridade generosa e meritória. Providenciar alimento duradouro para uma família pobre, por meio de oferta mais abundante, por meio de cesta básica, é obra maior. Trabalhar numa obra social paroquial, ou numa associação beneficente, que atende às necessidades imediatas dos pobres, e organiza uma estrutura de assistência duradoura, é outra forma de praticar esta obra, desde que haja o espírito de misericórdia e caridade.
Se as donas de casa de classe média e rica descobrissem essa bênção, e quando fossem fazer a compra da semana ou do mês se lembrassem de adquirir uma parte a mais para “alimentar” os famintos que estão ao seu alcance, ou para encaminhar tais alimentos para uma entidade que presta essas assistência, quantas bênçãos receberiam para suas vidas e suas famílias.
Não se pode esquecer o que Jesus falou sobre isso. Ele disse que, no fim do mundo, acontecerá que  “O Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer... ; Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer?,... Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.(Mt 25, 34 e ss) 
 Oração:

 Senhor Jesus, dai-me um coração sensível e generoso para com os irmãos que passam fome, que sofrem por causa da fome. Como é doloroso e deprimente estar com fome, e não ter o que comer, e não ter a quem recorrer para receber algum alimento que possa sedar a fome. Diante dessa realidade tão dolorosa, dai-me um coração generoso para que, mais do que até agora, eu me decida a realizar essa obra de misericórdia. Tanto mais que considerais como dado a Vós o alimento que damos aos famintos. Amém.

25 de abril de 2014

OBRAS  DE  MISEIRCÓRDIA
Introdução
             As obras de misericórdia são ações concretas realizadas em favor dos irmãos necessitados, feitas com espírito de caridade e de bondade. Tais obras nascem de um coração generoso, impulsionado pelo desejo de fazer aquela boa obra de forma gratuita e humilde.
            O destinatário dessas obras é qualquer pessoa que tenha aquela necessidade particular, à qual podemos socorrer de alguma forma. Não importa quem seja a pessoa. Importa que ela seja necessitada e que nós estejamos atentos para socorrer com um espírito de caridade.
            O mérito espiritual dessas obras está no espírito de caridade generoso e gratuito. Podemos aplicar aqui as palavras de Jesus, quando se refere à esmola: “Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita”. Portanto, essas 14 obras de misericórdia devem ser realizadas com plena gratuidade, sem buscar qualquer recompensa, elogio ou aplauso.
            São chamadas “obras de misericórdia” porque elas devem nascer de um coração revestido de um espírito misericordioso. A palavra misericórdia nasce de “miséria e coração”. A misericórdia é o espírito e a atitude de um coração que se debruça sobre a miséria alheia, com a finalidade de tirá-lo da mesma. Por miséria podemos entender toda necessidade de libertação, de ajuda, de cura, de salvação, na qual está envolvida uma pessoa. Principalmente todo pecado.
            A recompensa para quem age com  misericórdia, para quem pratica essas obras de misericórdia é determinada pelo próprio Jesus, quando afirmou: “Felizes os misericordiosos porque alcançarão misericórdia”(Mt 5, 7) O que de mais precioso se poderia receber como recompensa, do que alcançar misericórdia divina em nossa condição de pecadores? Precisamos durante a vida toda da misericórdia divina, pois pela vida toda incidimos em pecados.
            Porque são obras de misericórdia, e porque quem as pratica alcança misericórdia, podemos afirmar que por meio delas podemos alcançar: 1. o perdão de nossos pecados veniais, 2. podemos alcançar o perdão das penas temporais devidas pelos nossos pecados, penas essas que deveríamos pagar no purgatório, 3. podemos aplicar essas obras em sufrágio das almas do purgatório.
            As obras de misericórdia são divididas em “corporais” e “espirituais”. São corporais aquelas que se destinam a necessidades corporais, e são espirituais aquelas que se destinam à alma, ao espírito das pessoas.

SETE  OBRAS DE MISERICÓIRDIA CORPORAIS
   1 Dar de comer a quem tem fome   2 Dar de beber a quem tem sede  3 Vestir os    
     nus 4 Dar pousada aos peregrinos 5 Assistir aos enfermos  6 Visitar os presos
    7.  Enterrar os mortos.
SETE  OBRAS DE MISERICÓRDIA ESPIRITUAIS
.1 Dar bons conselhos  2 Ensinar os ignorantes 3 Corrigir os que erram  4 Consolar os tristes  5 Perdoar as injurias  6. Sofrer com paciência as fraquezas do próximo         7 Rogar a Deus pelos vivos e mortos.


10 de abril de 2014

ABENÇOADA  PÁSCOA!

A TODAS AS QUERIDAS VISITANTES
AOS CAROS VISITANTES 
DESEJO UMA MUITO ABENÇOADA PÁSCOA,
COM MUITAS FELIZES RESSURREIÇÕES.

EU VIAJO PARA PERNAMBUCO 
A FIM DE PREGAR
DURANTE A SEMANA SANTA E PÁSCOA. 
RETORNO A REALIZAR POSTAGENS 
A PARTIR DE 24 DE ABRIL.
UM GRANDE ABRAÇO A TODOS.
MARIA DA RESSURREIÇÃO

Rainha dos Céus, alegrai-vos, aleluia! 
Porque Aquele que merecestes
 trazer em vosso seio, aleluia! 
Ressuscitou, como disse, aleluia!

Mais do que os Apóstolos e as Marias, mais dos que os discípulos de Emaús e os quinhentos outros discípulos a quem Jesus apareceu ressuscitado, mais do que todos esses testemunhas oculares do Ressuscitado, Maria, mãe de Jesus, tinha todas as razões para se alegrar com a vitória de seu Filho sobre a morte, na Páscoa da Ressurreição.
Jesus ressuscitado, que apareceu a tantos a fim de que fossem testemunhas de sua vitória, teria aparecido também a sua Mãe? Os Evangelhos não registram. Maria teria sabido da ressurreição de seu Filho, apenas pelo testemunho dos que o viram, com Ele falaram, deram-lhe de comer, e dele receberam alimento, após a ressurreição? É evidente que não!
Embora os evangelhos não relatem, com toda certeza Jesus apareceu em primeiro lugar a sua Mãe. Nem se poderia pensar de forma diversa. Conhecendo o amor, o carinho, a gratidão e até a obediência que Jesus dedicava a sua mãe, com certeza Ele a acordou na madrugada da Páscoa para lhe dizer: “Mãezinha, acabou o luto! Mamãe, terminou a tristeza! Não se sinta mais só! Aqui estou, mamãe! Vivo, ressuscitado, vitorioso! Mãezinha, alegra-te, rejubila, pois teu Filho venceu a morte! Estamos novamente juntos, e para sempre! Ninguém mais poderá nos separar!”
Podemos imaginar a maravilha desse encontro! Podemos vislumbrar o abraço longo, as lágrimas escorrendo sobre os sorrisos felizes da Mãe! O Filho beijando o rosto e enxugando, com seus dedos, as lágrimas quentes e felizes de sua mãezinha!
Podemos intuir a transformação imediata e profunda de todos os sentimentos de Nossa Senhora. Até esse encontro, sentimentos de profunda dor por causa da prisão, da flagelação, da coroação de Espinhos, da condenação à morte, da crucificação, morte e sepultamento de Jesus, da solenidade e saudade do Filho, seu grande tesouro, morto entre dois malfeitores. Agora, pelo encontro com Jesus ressuscitado, todos aqueles sentimentos se transformam em alegria, exultação, felicidade, paz, certeza de vitória, gozo sem limites e sem fim.
Com toda certeza podemos intuir que Jesus apareceu muitas, muitíssimas vezes a sua Mãe, desde a manhã da ressurreição até a Ascensão. Intuir essas manifestações do Filho ressuscitado à Mãe, é uma lógica do imenso e incomparável amor que existia entre Jesus e Maria. Pensar o contrário é desconhecer o poder, a fidelidade e a coerência do amor que sempre uniu e une esses dois corações.
O próprio Santo Padre, num pronunciamento publico recente, com um rosto sorridente e convicto mostrado pela TV, como que querendo manifestar as suas convicções pessoais, acenou para essa tese das manifestações de Jesus ressuscitado a sua Mãezinha.
Na oportunidade da primeira Páscoa do novo século e milênio, queremos parabenizar e felicitar Maria da Ressurreição pela vitória de seu Filho sobre a morte e sobre todas as formas de mortes. Mais. Queremos unir-nos a Ela para anunciar e testemunhar que seu Filho está vivo, está conosco e no meio de nós, conduzindo-nos, como Bom Pastor; libertando-nos, perdoando-nos e nos curando, pois é nosso salvador; ensinando-nos sempre mais toda verdade que trouxe do coração do Pai, pois continua sendo o nosso mestre.
Feliz Páscoa! Felizes ressurreições em sua vida, em sua família e em sua comunidade!




9 de abril de 2014

O JESUS VERDADEIRO

O Jesus real, verdadeiro, é bem diferente. Que Ele é o Filho de Deus, o Messias prometido, que veio como salvador da humanidade, é verdade! Que Ele tomou um corpo humano no seio da Virgem, viveu trinta e três anos, anunciou e inaugurou o Reino de Deus entre nós, morreu na cruz, ressuscitou e, depois de quarenta dias, voltou ao seio da Trindade santa, é tudo verdade! Mas é absolutamente certo e verdadeiro que, vivo, ressuscitado, está conosco, todos os dias, nos ama profundamente e quer participar vivamente do nosso viver, tanto dos momentos bons, gozosos e gloriosos, como também dos momentos de sofrimentos, de problemas e tropeços.
Jesus é o Emanuel. É o Deus que veio em forma de gente para estar conosco, para caminhar lado a lado na nossa história, para dar todo apoio, força e colaboração eficaz nos nossos trabalhos e boas realizações, bem como para agir com poder na solução de nossas necessidades, problemas e sofrimentos. Ele pode realizar em nossa vida muito mais do que imaginamos, pois Ele é Deus salvador, e tem todo poder. Ele é amor, e por isso quer intervir e realizar o que precisamos e desejamos, quando for para nosso verdadeiro bem.
Jesus vivo está sempre disponível, à nossa espera. À espera que O procuremos, O chamemos, queiramos ter um momento de conversa, de diálogo; à espera que Lhe peçamos ajuda, Lhe abramos o coração, clamemos por socorro; à espera que queiramos realizar um encontro amigo, íntimo, profundo; à espera que queiramos Sua companhia amiga; à espera que Lhe peçamos alguma intervenção libertadora, curativa, consoladora; à espera que Lhe peçamos para ser o nosso Cireneu que nos ajude a carregar as nossas cruzes de cada dia. É sempre confortante lembrar o que Ele prometeu: “Estarei convosco todos os dias!” Ter uma presença tão significativa e manter com Ele um relacionamento amistoso é, sem dúvidas, uma dádiva que só Seu imenso amor pode oferecer.
“Eis que estou à porta e bato! Se você abrir a porta (de seu coração) Eu entrarei, e cearemos juntos: você comigo e eu com você!” (Apoc 3,20)
Por que não abrir a porta para tão importante amigo?



8 de abril de 2014

OS MEMBROS 
DO 
CORPO MÍSTICO


Os membros do Corpo Místico são todos os batizados que se encontram no Céu, no Purgatório ou na terra.Os membros do Corpo Místico que estão no Céu e no Purgatório já possuem a glória eterna garantida. Os membros que estão a caminho sobre a face da terra, podemos classifica-los em três grupos: os sadios, os enfermos e os mortos espiritualmente.
1. Os sadios são aqueles batizados que vivem em estado de graça santificante permanente, fortemente ligados a Deus por essa graça, e portanto, conseguindo viver habitualmente sem cometer pecados mortais, graves. Esses, procuram aperfeiçoar-se progressivamente, buscando a santidade da vida cristã.
2. Os enfermos são aqueles batizados que em sua vida cristã cambaleiam entre o estado de graça e o estado de pecados graves. Vivem tempos em graça e amizade com Deus, conseguindo evitar os pecados graves, e vivem outros momentos de fraqueza, entregues a pecados mortais. Esses precisam de uma conversão mais corajosa e profunda, erradicando os pecados mortais com suas raízes, causas e ocasiões.
3. Os membros mortos são os batizados que vivem em estado permanente de pecados mortais. Muitos desses, foram batizados, fizeram a primeira comunhão e foram crismados, mais por tradição do que por convicção religiosa. Nunca, porém, assumiram uma vida cristã com suas verdades de fé, com sua moral e com suas práticas religiosas. Outros, viveram anos de vida cristã, mas por alguma razão, abandonaram-na, e passaram a viver contrariamente à fé, à moral e às práticas religiosas católicas. Infelizmente muitos desses membros mortos passaram a praticar religiões não cristãs.
Esses membros mortos continuam ligados ao Corpo Místico, mas não tem vida sobrenatural. A vida que receberam no Batismo, morreu, atingida por pecados mortais. São como um galho seco ainda ligado ao tronco de uma árvore.

A inter-comunicação dos membros
Como no corpo humano há uma “seiva de vida” que circula por todos os seus membros, mantendo-os vivos, assim também, no Corpo Místico, circula a “seiva da vida divina”, recebida no Batismo, para mantê-lo sadio. Assim como no corpo humano podem surgir doenças que afetam algum membro, tornando-o doente, podendo até causar a morte, assim também, no Corpo Místico, podem surgir doenças espirituais – os pecados, principalmente os mortais – que tornam esse batizado “enfermo” espiritualmente, podendo causar-lhe a “morte de sua vida sobrenatural”.
No Corpo Místico, membros que estão no Céu favorecem os que estão no purgatório e os que estão na terra, intercedendo por eles, junto a Deus, de quem procedem todas as graças de toda espécie. Os membros que estão no purgatório favorecem os que estão na terra, intercedendo por eles junto a Deus. E os que estão na terra favorecem a si mesmos por uma vida cristã vivida em estado de graça, e bebendo das graças divinas pela fé, pelos sacramentos, pela vida de oração, pela Palavra de Deus, e outras tantas fontes espirituais. E ao mesmo tempo, favorecem aqueles que estão no Purgatório, pelas diversas formas de sufrágios, principalmente pela oferta do Santo Sacrifício da Missa por eles.
É da(o) “Cabeça”, Jesus Cristo morto e ressuscitado, que jorra toda a vitalidade do Corpo Místico. Todas as graças divinas, para a humanidade toda, foram adquiridas por Jesus Cristo, mediante sua Paixão, Morte e Ressurreição.



7 de abril de 2014

JÁ NÃO SOU EU QUE VIVO

O grande apóstolo missionário, São Paulo, certo dia parou para avaliar o seu viver. Entrou no mais íntimo do seu coração a fim de tomar conhecimento de sua vida de fé, de seu relacionamento com Jesus vivo, do sentido de sua vida apostólica. Chegou a uma conclusão surpreendente, expressa nestes termos: “Já não sou eu que vivo. É Jesus Cristo que vive em mim”.
Paulo constatou que Jesus ressuscitado havia penetrado e tomado posse de todo seu ser espiritual, psicológico, emocional e operacional. Sentia que ele, Paulo, era “apenas uma casca humana”. O conteúdo de sua pessoa, o existir, o modo de viver, a hierarquia de valores de toda sua vida eram os de Jesus vivo. Ele constatou que seu modo de pensar, de querer, de falar, de julgar, de ouvir, de questionar, de trabalhar, enfim, de viver, não era mais o modo de “Paulo de Tarso”, mas o de Jesus vivo. “Já não sou eu que vivo. É Jesus Cristo que vive em mim”.
Eis o resultado do “ser cristão”. Eis o objetivo essencial, fundamental e maior do cristianismo e do catolicismo: tornar o ser humano semelhante a Jesus vivo. Internalizar nele Jesus ressuscitado. Torná-lo “um com ele”. Levá-lo a viver como “um membro vivo e apropriado ao corpo dele”. Criar uma “identidade com Jesus”, no viver, no pensar, no querer, no falar, no agir, na hierarquia de valores, enfim, no essencial do viver a vida pessoal.
Esse processo essencial da vida cristã se inicia com “um encontro pessoal profundo com Jesus ressuscitado”. Foi o que ocorreu com Paulo, no caminho de Damasco. É preciso que, embora de forma diferente e muito personalizada, ocorra o mesmo encontro com Jesus, por parte de todo aquele que quer viver a vida cristã na sua essência. Jesus precisa “ressuscitar, pular para fora da sepultura na vida da pessoa, e nela permanecer vivo”, por toda a vida. Só Jesus vivo, pelo seu Espírito, pode transformar uma vida e torná-la semelhante à sua. Um “Jesus defunto” nada poderia transformar.
Ë preciso “cristificar-se”, isto é, “ficar igual a”, “ficar como” Cristo Jesus. É preciso “conformar-se” com Jesus vivo, ou seja, “entrar na forma” (fôrma...) criada por Jesus, pelo exemplo de sua vida. É preciso “identificar-se” com Jesus, isto é, tornar-se idêntico a Jesus, em sua forma de viver.
O processo de “cristificação”, ou seja, de tornar-se como Jesus vivo, prossegue pelo cultivo de uma amizade íntima, profunda, consciente e cultivada com ele. Essa amizade deve crescer por meio de uma admiração cada dia mais apaixonada por Jesus. Essa amizade se aprofunda pelo contato direto com Jesus vivo na oração pessoal, na Santa Missa e Comunhão, na meditação e assimilação de sua vida, de suas palavras e ações, pela leitura constante e repetida dos santos Evangelhos e do Novo Testamento, pelo encontro pessoal com ele no sacramento da Confissão, na alegria de poder falar bem dele aos irmãos, e de empenhar-se em viver com seriedade a forma de vida que ele propõe.
Após longo e dedicado empenho, pela ação poderosa da graça de Deus, poderemos, talvez, chegar à conclusão feliz de podermos dizer como Paulo: “Já não sou eu que vivo, mas Jesus vivo que vive em mim”. “Eu sou a casca humana, mas o cerne, o conteúdo existencial é Jesus”!





6 de abril de 2014

A Experiência de Ser Filho-Filha.

Sentir-se filho-filha, ter presente no coração a vivência profunda do amor recebido de uma mãe e de um pai, é uma das experiências mais maravilhosas e importantes para o ser humano.
Leonarda nasceu de mãe solteira. Com três dias foi assumida por uma tia para ser criada. Nunca conheceu sua mãe, nem seu pai. A tia, mesmo procurando cuidar dela da melhor forma, não pôde lhe dar todo afeto, carinho e presença amorosa que Leonarda precisava para amadurecer afetivamente e superar o trauma da rejeição e da ausência da mãe. Jovem, bela, inteligente, já ao final do segundo grau, um dia ela disse às amigas: “Vocês se queixam dos pais, brigam com eles por causa de coisas banais! Eu daria tudo, tudo, para ter a experiência que vocês podem ter, e que eu jamais poderei fazer: sentir-me filha, experimentar o afeto, o colo, o beijo de uma mãe e de um pai. Se vocês sentissem o vazio que eu sinto, a ausência que eu experimento, vocês não perderiam uma oportunidade sequer de curtir o amor da mãe e do pai. E vocês não ficariam se queixando deles por bobeiras”.
A experiência de ser filho-filha, de sentir-se filho-filha, de curtir o afeto, a presença e a amizade de um pai e de uma mãe é a experiência humana mais preciosa e edificante que pode existir.
Aquilo que o coração da criança, do adolescente ou do jovem mais necessita e deseja, mais o satisfaz e torna feliz, é o amor paterno e materno, é a experiência de sentir-se filho muito amado ou filha muito querida.
É preciso descobrir no porta-joias do seu coração esta pérola preciosíssima: a experiência maravilhosa de ser e sentir-se filho muito amado ou filha muito querida. Talvez essa joia preciosa esteja muito esquecida por você! Talvez você nem percebeu que a possui, e por isto sente-se “pobre, carente”, quando na verdade você possui o tesouro!
É preciso valorizar o grande tesouro da vida, da presença, da amizade, do diálogo, do afeto, da bondade, da beleza, da convivência com seus pais. Repito aquilo que um dia ouvi: ”Você só perceberá todo o imenso valor de seus pais quando eles vieram a faltar” É verdade!
Sejam como forem seus pais, deixe-se amar por eles, ame-os, curta-os enquanto puder, aproprie-se do tesouro de suas vidas comunicadas a você pelo amor, valorize-os, e não perca uma única chance de fazê-los felizes. Você jamais se arrependerá do amor que tiver recebido e tiver dado a seus pais. Se você fizer este jogo do “deixar-se amar e do amar” a seus pais, seu coração irá lhe agradecer por toda vida, e até na eternidade.



4 de abril de 2014

FONTES DE GRAÇAS

FONTES DE GRAÇAS
Para decidirmo-nos a realizar uma caminhada quaresmal com “mortes e ressurreições”, e mais ainda, para conseguirmos realizá-las, necessitamos muito da graça divina, do auxílio divino. “O espírito está pronto, mas a carne é fraca”, disse Jesus, a nosso respeito. Ou como escreveu Paulo: “Muitas vezes faço o mal que eu não quero, e não consigo fazer o bem que eu quero”.
Na quaresma, de forma especial, Deus tem “suas mãos cheias de bênçãos estendidas para nós” oferecendo-nos seu auxílio, para conseguirmos realizar as mortes e as ressurreições de que precisamos e desejamos. Basta que realizemos a nossa parte nesses processos de mortes e ressurreições.
Uma fonte jorrante de graças é a meditação e a contemplação da paixão, morte e ressurreição de Jesus, nosso Salvador. A quaresma e, principalmente, a semana santa nos chamam a olhar para Jesus sofredor, morto e ressuscitado, e a perguntarmo-nos: por que tão grande e terrível sofrimento?... “Por que” e “para que” a paixão e morte de Jesus?...
Jesus foi capaz de abraçar sua paixão e morte de cruz “porque” somos pecadores, e sem a salvação conquistada por Ele estaríamos todos condenados. Mais. Jesus aceitou sua paixão e morte “para que” possamos ser perdoados de nossos pecados, reconciliados com Deus e admitidos à salvação eter-na.
Jesus sofreu por nós e para nós! Então, nesta quaresma, precisamos nos perguntar: se Jesus foi capaz de sofrer sua paixão e morte pela minha salvação, o que é que eu estou fazendo em minha vida para me apropriar dessa redenção e para alcançar a minha salvação eterna? Estou levando suficiente-mente a sério o processo de minha salvação eterna? E se eu viesse a me perder?... Essa reflexão levada à profundidade e a sério poderá levar-nos a grandes transformações em nossa vida cristã vivida cada dia.



3 de abril de 2014

AMOR AFETIVO EM FAMÍLIA

O desenvolvimento do coração.
O ser humano foi criado para ser amor. Mas ao ser concebido, ao ser gerado no seio materno e ao nascer, ele ainda não é amor maduro, adulto. Diria que ele é amor em potência. Mas necessita tornar-se amor adulto. Para tornar-se adulto, o caminho é longo. É preciso que seja concebido em amor, que receba muito amor nos nove meses de gestação, que receba muito amor ao nascer, bem como nos primeiros meses, nos primeiros anos, na adolescência e na juventude. É recebendo muito amor durante muitos anos que o ser humano chega a ser adulto no amor, maduro no coração.
Percebe-se como é importante que os casais jovens, quando pensam em ter um filho, procurem inteligentemente criar o melhor clima possível de amor como preparação para uma gravidez feliz. Suas relações sexuais realizadas com a finalidade de gerar um filho devem ser feitas em profundo clima de amor. Por que? Porque o ser humano, ao ser concebido, já percebe se foi concebido numa ato de amor ou numa relação sem amor, ou até se foi concebido numa ato violento. Ao ser concebida, a criança já percebe se vai ser bem acolhida ou não. Percebe pela qualidade do ato sexual pelo qual foi gerada.
É importantíssimo que a criança seja concebida em clima de amor. E que nos nove meses em que ela vive no seio materno, receba muito amor da mãe, do pai, dos irmãozinhos, do vovô, da vovó, bem como de todas as pessoas que estejam ao seu derredor. É muito importante que no parto tudo seja realizado com amor. Que o médico que assiste à mãe, que a parteira que acompanha o parto, façam tudo com muito amor. Que o pai da criança possivelmente esteja próximo para acompanhar tudo com muito amor. Que logo após o nascimento, a criança comece a sentir que tudo está sendo feito com muito amor. Que quando a mãe vai amamentá-la, o faça sempre com muita atenção e muito amor. É importante que o pai se faça muito presente junto da criança para olhá-la com amor, abraçá-la com amor, tocá-la com amor, sorrir para ela com amor.
É preciso também ter muito cuidado para que quando a criança venha a chorar, a chorar muito, principalmente à noite, que jamais se chegue a olhá-la com raiva, a xingá-la, a ameaçá-la com gestos ameaçadores, como para nela bater. É preciso lembrar que se a criança está chorando é porque está sofrendo por alguma razão e está pedindo socorro. Ora, se ela está sofrendo por alguma razão e por isso está chorando, ao sentir-se ameaçada ou olhada com raiva, seu coraçãozinho interpreta como uma profunda rejeição de amor. Pode ficar marcada por essa rejeição.



2 de abril de 2014

CORAÇÃO CURADO:
SAÚDE E FELICIDADE

Seu coração emocional já deve ter sido ferido. Talvez esteja ferido agora. E poderá sê-lo ainda muitas vezes, antes do fim de seus dias. Infelizmente!
Você já ouviu expressões como estas: “Papai me feriu muito quando traiu mamãe!” “Você me feriu (magoou, ofendeu...) quando me tratou daquela forma!!” “Estou muito ferido (magoado, ofendido...) por causa do que falaram de mim!” Quem foi ferido? O coração emocional da pessoa. O que aconteceu com esse coração? Foi ferido, ofendido, magoado. Foi-lhe feito uma ferida. Não uma lesão física, é claro. Foi-lhe causado um impacto doloroso, uma marca emocional dolorosa, uma experiência de desamor sofrido.
As feridas do coração são muito dolorosas. Você sabe, com certeza, com são dolorosas as feridas do coração de uma esposa traída pelo marido. Como são dolorosas as feridas de um pai humilhado pelo filho. As de uma namorada enganado pelo namorado. As de um amigo fiel traído por ele. As feridas de uma mãe decepcionada com a droga do filho. Na verdade, todas as feridas do coração são dolorosas.
As feridas de seu coração podem ter sido feitas por seu pai, por sua mãe, por um irmão de sangue, por parentes, por namorados, por professores, amigos, colegas de escola, colegas de trabalho, ou por superiores, no trabalho. Enfim, por alguém que o tratou com desamor, de forma injusta e dolorosa.
Como se pode curar as feridas do coração? E como eliminar todas as suas desagradáveis e dolorosas conseqüências espirituais, psicológicas, emocionais, físicas e familiares?

A pomada de Jesus
A melhor terapia, a melhor pomada, o melhor remédio é o ensinado pelo divino médico e psiquiatra, Jesus Cristo vivo. Ele cura rápida, profunda e facilmente qualquer ferida. A pomada, a terapia de Jesus chama-se perdão! Exatamente isto: perdão! O perdão repetido 70X7, como ensinou o divino médico. Aliás, a repetição do perdão é o segredo do sucesso na cura do coração. Pergunto: “Se você sofreu um corte na coxa e quer curá-lo, quantos curativos faz? Já sei sua resposta: “Até ficar curado!” Exato. Se for preciso, você repete o curativo dez, quinze, vinte vezes... até sarar. Exatamente isto é o 70X7... repetir o perdão até que sua ferida fique curada e as dores: a mágoa, a raiva, o ódio, a tristeza, desapareçam. Até você sentir-se muito bem. Até sentir que as emoções dolorosas desapareceram por completo.
Você precisaria procurar a pessoa que feriu seu coração e falar com ela, repetindo o perdão 70X7? Não. Para curar-se, você procura um lugar silencioso como: seu quarto, uma sala, seu escritório, uma igreja. Concentra-se e ora por uns instantes. Após, você traz pela imaginação a pessoa que feriu seu coração, fala com ela, se possível em voz audível, e perdoa-a, ofensa por ofensa, detalhadamente. Fale muito as expressões: “eu te perdoo... eu te perdoo de todo coração... eu te perdoo por todo mal que me fizeste... eu te perdoo por todo sofrimento que me causaste”. Repita essa oração todos os dias, 70X7. Experimente. Persevere. Verá os efeitos surgirem muito mais depressa do que imagina. Sentirá seu coração curado.
Se você tiver muita necessidade de curar seu coração e para isso precisar aprofundar melhor esses conhecimentos, procure o livrinho: “Oração de Amorização: A cura do Coração”.

1 de abril de 2014

OS VALORES ETERNOS
 DA 
FAMÍLIA

Sem os valores essenciais da família, o ser humano se sente sem raízes, se desestrutura, perde-se nos caminhos da vida, não se realiza, se torna infeliz, e como conseqüência, vêm muitos outros males. As agressões que se fazem hoje contra a família são tremendas. Principalmente no Brasil, os meios de comunicação são tremendamente direcionados no sentido de desfazer as verdadeiras hierarquias de valores, e de quererem implantar a inversão de todos os valores de uma família bem constituída. Percebemos que, por todos os lados, se fazem tentativas para a destruição da estabilidade da família, ninho de amor necessário para realização do ser humano. A família, portanto, é o lugar onde a pessoa humana se desenvolve, cresce e amadurece no amor. Realizando-se no amor, torna-se feliz.
Percebamos a importância de uma família bem constituída, de uma família que vive no amor, tanto para a felicidade do marido, como para a felicidade da esposa, bem como para a felicidade dos filhos. Sabemos que os filhos que têm a graça de viver numa família bem constituída, eles têm muito mais chance de formar uma personalidade sadia e equilibrada, de se realizar na vida, e de encontrar um melhor caminho para sua realização pessoal. Ao contrário, quando filhos são concebidos, nascem e são criados em famílias desajustadas, herdam uma história de sofrimentos, de desajustes e de traumas. E por causa de sua família desajustada, vão percorrer pelos caminhos da vida carregando seus sofrimentos, talvez sem nunca encontrar uma verdadeira realização pessoal. A não ser que tenham a grande sorte de poderem curar sua história, equilibrar sua personalidade e fazer acontecer uma realização pessoal feliz.
Percebemos o quanto é importante que a família seja um ninho de amor. Um ninho, onde todos possam amar e se deixar amar, e nesse diálogo de amor, haja um crescimento tal que todos cheguem à maturidade do coração, já que é na maturidade do amor que o ser humano se realiza.