31 de maio de 2015
BONDADE
O fruto da bondade é filho natural
do fruto do amor-caridade. Aquele que se sente muito amado por Deus e pelos
irmãos, e os ama deveras, sempre será uma pessoa bondosa. Será bondosa, porque
experimenta pessoalmente a bondade de Deus em sua vida a ponto de poder
exclamar:”Como Deus é
bom para mim”! “Como Deus é bom para todos”! “Quanto bem Ele me faz”! “Quanto
bem Ele nos faz”! Por essa
experiência da bondade de Deus, seu coração se abre para querer ser um pouco
como Deus é para ela. Esse desejo de ser bom é satisfeito pela ação do Espírito
Santo que “infunde” um pouco da bondade de Deus no coração humano. Este cresce
em sua capacidade de ser bom e de fazer sempre e só o bem, porque é o Espírito Santo
que está produzindo o fruto da bondade neste coração.
Bondoso é todo aquele que sempre e
só faz o bem, e faz aquilo que é bom. A bondade é o modo como
tratamos as outras pessoas, querendo-lhes sempre todo o bem. A bondade faz o bem,
desinteressadamente, às pessoas. A pessoa que só faz o bem é porque tem um bom
coração.
Quem possui o fruto da bondade
naturalmente transborda por suas palavras, por seus atos, por sua vida, a
bondade de seu coração. Ele não é apenas bom para com aqueles que são bons ou
que lhe demonstram sua bondade. É bom para todos. Faz o bem a todos. Mesmo
àqueles que lhe fazem mal. Aliás, Jesus ensinou isso quando disse em Mateus 5,44 “Eu,
porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam, orai
pelos que vos perseguem e caluniam”.
. O fruto da bondade é reconhecido pela
gratuidade. A pessoa bondosa faz sempre e só o bem, gratuitamente, sem buscar
ou esperar recompensas. A bondade gera uma necessidade deveras interessante no
coração da pessoa: a necessidade de fazer o bem. Há uma inclinação interior ao
bem. Isto é obra do Espírito Santo.
Lemos em Lucas 6,33 as
palavras de Jesus que nos mostram essa gratuidade: “E se
fazeis o bem aos que vos fazem o bem, que recompensa mereceis? Pois o mesmo
fazem também os pecadores”. E em
Lucas 6,35 “Pelo contrário, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem
daí esperar nada. E grande será a vossa recompensa e sereis filhos do
Altíssimo, porque ele é bom também para com os ingratos e maus”.
29 de maio de 2015
A BENIGNIDADE
O nome “benignidade” vem de “bem”,
“benigno”. A benignidade é um fruto do Espírito que também nasce do
amor-caridade. Quando a pessoa ama a alguém, quanto maior for esse amor, maior
será o bem que deseja e quer para o amado. E por isso procura “minimizar” o grau e a culpa dos erros, das fraquezas,
dos pecados, das misérias das pessoas. A pessoa que tem esse fruto, sempre
procura “minorar”, “minimizar” e “absolver” aqueles que erram de qualquer modo.
A benignidade está associada à ideia de misericórdia, de amabilidade, de
brandura e de compaixão.
O contrário da benignidade é a
facilidade de denunciar, julgar e condenar com rigor exagerado aqueles que
cometem algum erro. São aqueles que de “um mosquito fazem um camelo”. São os
exagerados diante dos erros alheios. Uma pequena falta é considerada por eles
como se fosse um grande crime. Por detrás desses exageros sempre está o
orgulho.
A pessoa que tem benignidade faz o contrário.
Movida pelo amor e pela compreensão, pela misericórdia e pela bondade, sempre
procura desculpar, explicar, minimizar, absolver o erro e o culpado. Deus é um
“Juiz Benigno”. A sua misericórdia supera o juízo, nos diz a escritura.
Na base da benignidade humana está a
humildade. O Orgulho é o oposto da benignidade. Os que tem temperamento
colérico, se não receberam o fruto da benignidade, pecam muito contra esse
fruto.
28 de maio de 2015
PACIÊNCIA
- LONGANIMIDADE
A
paciência ou longanimidade também é consequência do fruto do amor-caridade. A
palavra “paciência” vem da língua latina “patire”, que se traduz por “sofrer”.
Paciência é uma capacidade gerada pelo Espírito Santo, pela qual somos capazes
de “aguentar, suportar” os sofrimentos apresentados pela vida, sem nos
“inflar”, sem nos estressar, tencionar e carregar de ansiedade diante dos sofrimentos
pessoais, diante dos sofrimentos causados por outros, ou os permitidos por
Deus. Porque somos amados por Deus e pelo próximo, e porque os amamos em paz e
em alegria geradas pelo Espírito, nosso ser interior “se mantém calmo” diante
dos sofrimentos ou de situações que poderiam nos levar a “perder’ a paciência,
a explodir, a agredir, a rejeitar tais sofrimentos.
Ser
paciente é ser tranquilo interiormente diante de pessoas cujo comportamento não
é conforme aos nossos valores, diante de situações, de problemas indesejados,
de sofrimentos que se apresentam. É uma tranquilidade suave, calma, não
enervada e nem enervante. Ser paciente é ser tardio para irritar-se, para
explodir, para exaltar-se. É ter “pavio muito longo”, que dificilmente chega a
causar uma explosão emocional. Paciência é filha do amor que nos leva a ir
longe, tratando com serenidade as pessoas com suas falhas, fraquezas,
ignorâncias, demoras e pecados.
A Paciência suporta
as adversidades, as doenças, as contrariedades e as perseguições. A paciência é
um fruto essencial para que o cristão persevere na sua fé, pois mesmo contando
com o amor divino do Deus-Trindade, na vida tivemos, temos ou teremos
problemas, adversidades, enfermidades, contrariedades. Precisamos pois, da
ajuda do Espírito pelo fruto da paciência. O cristão paciente dificilmente é
demovido da sua fé, porque suporta tudo com paciência. A alma paciente é mansa
e humilde, não se revolta contra o seu Deus mas tudo suporta e aceita.
27 de maio de 2015
A PAZ
A verdadeira paz é gerada pelo
Espírito Santo no coração humano rendido ao Ele e unido a Ele. “A paz não é
ausência de guerra, mas é presença do amor”(Pe. Zezinho). É verdade. A paz
gerada pelo Espírito Santo nasce do fruto do amor para com o Pai, com Jesus,
com Espírito e com os irmãos. Quando vivemos intensamente esses amores,
saborearemos a verdadeira paz. A paz jorra no coração quando estamos “de bem” com
o Deus-Trindade, com os irmãos e conosco mesmos.
A Paz é uma presença de serenidade, de calma e de força, de
tranquilidade e de quietude interiores, produzidas pelo Espírito Santo. Jesus
nos prometeu a sua paz. Ele disse: "Deixo-vos
a paz, dou-vos a minha paz, não como o mundo a dá" (Jo 14, 27). Jesus comunica a sua paz pela
ação do Espírito Santo.
Porque experimentamos que somos
muito amados por Deus-Trindade, e porque
nós nos sentimos amando-O, recebemos com toda confiança as revelações divinas a
respeito da transcendência de nossas vidas. Ficamos em paz diante da ideia da
idade avançada e das enfermidades, pois sabemos que Deus nos ama e cuida de
nós. Ficamos em paz diante da verdade de que um dia deveremos prestar contas de
nossas ações, pois confiamos e amamos a misericórdia divina. Ficamos em paz
diante da morte, pois temos certeza de que ela é uma passagem para uma outra
vida muito melhor do que esta, vivida na terra. Ficamos em paz diante da vida
futura, pois pelas luzes do Espírito sabemos que estamos na graça divina e
podemos morrer em paz.
Podemos temporariamente perder a paz
de espírito por causa dos nossos pecados graves, mas o Espírito Santo nos
questiona, nos ilumina, gera uma “saudade de Deus”, provoca arrependimento e
nos leva à confissão a fim de voltarmos ao amor de Deus e dos irmãos, e desta
forma voltarmos à paz no coração.
26 de maio de 2015
A
ALEGRIA – O Gozo
A verdadeira alegria do coração
humano é também fruto do Espírito Santo. Esta alegria profunda, agradável,
feliz, gratificante, na verdade, nasce do fruto do amor-caridade. Aquele que
“experimenta” pessoalmente e vive a maravilha do amor do Pai, de Jesus
ressuscitado, do Espírito Santo e dos irmãos, só pode sentir muita alegria
profunda, baseada nesse amor. É uma alegria recheada de felicidade. É muito
profunda e duradoura. Saber-se amado gratuita e incondicionalmente pelo Pai, por
Jesus, pelo Espírito Santo e pelos irmãos, gera essa alegria espiritual
profunda que deixa o coração realmente satisfeito.
A alegria e o gozo gerados
pelo Espírito Santo são caracterizados por aquelas emoções interiores, por
aquela alegria interior, e por aquela satisfação espiritual profunda que Ele
derrama no coração e na alma. A pessoa sente uma alegria, um gozo
inexplicáveis. Não há palavras humanas que possam descrever a alegria e o gozo
que provêm do Espírito Santo.
A alegria produzida pelo Espírito é
o profundo regozijo do coração, o verdadeiro gosto de viver,
a "satisfação no Senhor", independente das circunstâncias.
“Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos”. A pessoa pode ter momentos
de tristeza, mas ela não substitui a alegria do Espírito. Mesmo durante as mais
duras provações, podemos continuar experimentando a alegria no espírito.
25 de maio de 2015
OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO
A obra que o Espírito Santo quer fazer
crescer no coração daqueles que têm amizade com Ele, daqueles que lhe são
devotos, é a “produção” dos chamados “Frutos do Espírito Santo”. Os encontramos
citados em Gálatas 5, 22. São: Amor (caridade), alegria, paz, paciência,
bondade, benignidade, fidelidade, mansidão, auto domínio.
A
palavra “fruto” nos ajuda na compreensão. O fruto da laranjeira é a laranja, da
goiabeira é a goiaba, da jaqueira é a jaca. Imaginemos agora uma árvore que
produza nove frutas diferentes... A “árvore” é o Espírito Santo que mora em
nós. Ele, em nós, produz todos os nove frutos.
1. AMOR – Caridade – Ágape
São Paulo escreveu: O Fruto do Espírito
“É”. Ele não escreveu: “Os frutos do Espírito são...”. O Fruto do Espírito é
“amor-caridade”. Parece que São Paulo intencionava dizer que o amor-caridade é
a “árvore” dos outros frutos, e que os demais dependem do primeiro. Se
lembrarmos que o Espírito Santo é o “Amor - Ágape” do Pai pelo Filho e do Filho pelo Pai, e que
Ele procede do amor do Pai e do Filho, pode-se compreender que esse primeiro
fruto se identifica com o próprio “Amor” que é o Espírito Santo. Portanto, o
primeiro fruto é o Amor do Espírito Santo que se faz presente no coração humano
que o recebe, e de fato, resume todos os demais.
O
amor-caridade é o fruto mais importante do Espírito Santo. Ele não
desaparece jamais. Subsiste para além da morte. No céu se vive no amor: "A
fé e a esperança hão de desaparecer, mas o amor jamais desaparecerá" (1
Cor. 13,8).
O amor é
o fundamento da própria vida cristã e o resumo de todos os mandamentos da Lei
de Deus. A palavra grega que expressa o amor de Deus
é “ágape”, traduzida por “caridade”, por se tratar do próprio amor de
Deus presente e atuante no coração humano. Com esse fruto, o coração humano
passa a amar com o próprio amor de Deus, presente nele.
O amor
que o Espírito Santo produz como fruto Seu é, antes de tudo, o amor de Deus
Pai. Ele gera o amor do Pai celeste no coração, de forma experiencial. Ele faz
“experimentar” a beleza e a doçura do amor paterno de Deus Pai. A pessoa passa
a se sentir amada pelo Pai, com provas de amor muito conscientes. O Espírito
clama Aba! É a voz do coração que diz: papai, paizinho, meu pai! Ele cria uma
amizade e um relacionamento muito concretos do coração humano com Deus Pai.
Esse coração cresce na alegria e na necessidade de adorar, louvar, glorificar,
engrandecer e exaltar o Pai Celeste. O Pai passa a ser uma Pessoa muito
presente no dia a dia da pessoa. E esta passa a amar, valorizar, publicar e
defender tudo aquilo que é do seu Pai.
23 de maio de 2015
SOLENIDADE DE
PENTECOSTES
Chegamos, com a graça do
Deus Trindade, à grande celebração do Divino Espírito Santo, a festa de
Pentecostes. O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho, formando assim a
Trindade Santa. Ele é o amor “em Deus”. Procede do amor do Pai pelo Filho e da
resposta do amor do Filho Pelo Pai. Ele é essencialmente amor. Amor divino,
personificado numa Pessoa Divina.
O Espírito Santo é o
santificador, aquele que é a própria santidade divina e o santificador dos
seres humanos. Todos os Santos que se encontram no céu, no purgatório e na
terra, foram ou são santificados por Ele. Toda santidade procede dele.
Neste dia de Pentecostes
comemoramos, também, o nascimento da nossa Santa Igreja Católica e Apostólica,
quando no Cenáculo de Jerusalém, o Espírito Santo desceu em forma de línguas de
fogo sobre os Apóstolos e discípulos.
Feito o nosso tríduo preparatório,
celebremos com muita alegria e piedade a Pessoa do Espírito Santo, no Seu dia
tão sagrado. Nesta celebração, peçamos que Ele venha inundar de santidade os
nossos corações.
Ó VINDE, ESPÍRITO CRIADOR.
Ó vinde,
Espírito Criador,
As nossas
almas visitai,
E enchei
os nossos corações
Com
vossos dons celestiais.
Vós sois
chamado Intercessor,
Do Deus
excelso o Dom sem par,
A fonte
viva, o fogo, o amor,
A unção
divina e salutar.
Sois
doador dos sete dons,
E sois
poder na mão do Pai,
Por Ele,
prometido a nós,
Por nós,
seus feitos proclamai.
A nossa
mente iluminai,
Os
corações enchei de amor,
Nossa
fraqueza encorajai,
Qual
força eterna e protetor
Nosso inimigo repeli,
E concedei-nos vossa
paz;
Se pela graça nos
guiais,
O mal deixamos para
trás.
Ao Pai e
ao Filho salvador,
Por Vós
possamos conhecer.
Que
procedeis do seu amor
Fazei-nos
sempre firmes crer.
Amém.
Ofereçamos
hoje nossas rosas espirituais com renovado amor e gratidão.
Oração:
Divino
Espírito Santo, neste dia solene em que celebramos a vossa Pessoa divina tão
sagrada, venho trazer-Vos as minhas rosas espirituais, com o coração
transbordante de alegria. Recebei-as como prova do meu desejo que Vos celebrar
e de Vos agradar de forma toda carinhosa e especial.
01. Espírito
Santo, eu Vos adoro, Vos amo e Vos louvo porque sois meu Deus.(5X)
Glória
ao Pai...
02 Espírito
Divino, eu Vos celebro com toda alegria neste Vosso dia (5X)
Glória
ao Pai...
03. Espírito de Amor, eu Vos louvo e agradeço por
vossa vinda neste dia (5X)
Glória
ao Pai...
04. Espírito Santo, eu me entrego para que me possuías
inteiramente. (5X)
Glória
ao Pai...
05. Espírito de Amor, eu Vos acolho de todo coração. (5X)
Glória
ao Pai...
06. Divino Espírito Santo, eu Vos glorifico pela
fundação da Igreja(5X)
Glória
ao Pai...
07. Espírito Santo, eu Vos glorifico e agradeço por
vossa ação na Igreja (5X)
Glória
ao Pai...
08. Espírito de amor, eu Vos louvo e bendigo por todas
as bênçãos derramadas hoje na Igreja toda.
(5X)
Glória
ao Pai...
09. Espírito Santo, eu Vos glorifico por todos os
pentecostes que estão ocorrendo hoje. (5X)
Glória
ao Pai...
10. Espírito Santo de Amor, eu Vos agradeço por poder
continuar a Vos possuir em meu coração.
(5X)
Conclusão:
ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
1. Espírito de Deus,
enviai
dos céus
um
raio de luz!
2. Vinde, Pai dos
pobres,
dai aos corações
vossos sete dons!
3. Consolo que acalma,
hóspede da alma,
doce
alívio, vinde!
4. No labor,
descanso,
na aflição, remanso
no calor, aragem!
5. Ao sujo lavai,
ao
seco regai,
curai o doente!
6.Dobrai o que é
duro,
guiai no
escuro,
o frio aquecei!
7. Enchei, luz bendita,
chama
que crepita,
o
íntimo de nós!
8. Sem a luz que
acode,
nada o homem
pode
nenhum bem há
nele!
9. Dai à vossa Igreja,
que espera e deseja,
vossos sete dons!
10. Dai em prêmio ao
forte
uma santa
morte,
alegria
eterna.
Amém!
Amém!
22 de maio de 2015
TRÍDUO DE PENTECOSTES
TERCEIRO DIA
Que sua visita ao Espírito Santo seja muito
abençoada. De fato é sempre uma nova bênção poder entrar em comunhão com o
divino Amigo, para adorá-Lo, amá-Lo e deixar-se abençoar por Ele. Em sua visita
ofereça-Lhe rosas, lindas rosas, cultivadas em seu coração. Apresente-se ao
Espírito de Amor, orando espontaneamente, ou com estas palavras:
Espírito de Amor, permiti-me estar
em vossa presença. Venho Vos visitar, e
trago rosas colhidas em meu coração para Vo-las ofertar. Acolhei-as como expressão do meu amor. Amém!
Primeiro buquê. No primeiro buquê, feito
de dez rosas brancas, declare que você crê e professa que o Espírito Santo é
Deus. Ao olhá-Lo, perceba antes de tudo que Ele é Deus. Adorá-Lo é exatamente
reconhecê-Lo e proclamá-Lo como Deus. Faça sua profissão de fé, declarando dez vezes:
Espírito
Santo, eu Vos reconheço como Deus, e Vos adoro.(10X) Após:
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém!
Segundo buquê. O segundo buquê, feito de
rosas vermelhas, seja uma declaração do seu amor para com o Espírito Santo de
Amor. Ele é amor eterno. Ama com amor divino. Com amor gratuito e
incondicional. Declare seu amor, dizendo:
Espírito de
Amor, eu Vos amo de todo coração! (10X)
Após: Glória
ao Pai
Terceiro buquê. Ofereça o terceiro buquê,
feito de rosas cor-de-rosa, para declarar seu louvor ao Espírito Santo. Ele
merece ser elogiado: pela maravilha de Sua pessoa, por Seus atributos divinos,
por Suas qualidades e virtudes incomparáveis. Elogie-o, dizendo:
Espírito
Divino, eu Vos admiro muito, e louvo de todo coração. (10X)
Após: Glória
ao Pai ...
Quarto buquê. No quarto buquê, feito de
rosas mescladas, lindas, exprima sua
gratidão pela obra realizada por Ele em sua vida. Sua obra em você é magnífica. Basta que a reconheça. Agradeça,
dizendo:
Espírito
Divino, eu Vos agradeço de todo coração. (10X)
Após: Glória ao Pai ...
Quinto buquê. O quinto buquê, feito de
rosas amarelas, seja a expressão de sua admiração, pela beleza de Sua pessoa e
de Sua personalidade, de Sua obra na Igreja, e em cada cristão. Ore assim:
Santo Espírito
de Amor, eu Vos admiro muito! (10X)
Após: Glória ao Pai ...
Conclusão. Conclua sua visita e sua
entrega de rosas ao Espírito Santo de Deus, orando espontaneamente ou por estas
palavras:
Espírito de Amor, muito grato por estes momentos
passados em vossa presença. São sempre uma bênção. Que minhas rosas permaneçam
vivas, exalando o perfume de minha
adoração, louvor e gratidão. Amém.
NOTA: VOCÊ TERÁ AQUI A SUA CELEBRAÇÃO FESTIVA DO ESPÍRITO SANTO
PARA AMANHÃ: DOMINGO DE PENTECOSTES.
21 de maio de 2015
TRÍDUO DE PENTECOSTES
SEGUNDO DIA
Que bom que você deseja continuar seu tríduo oferecendo
rosas, muitas rosas, rosas lindas ao Espírito Santo de Deus. Esta sua atitude far-lhe-á
muito bem. Entre em Sua presença, e leve suas rosas colhidas no rosal do seu coração. Ofereça,
hoje, cinco buquês de dez rosas, formando um rosário, uma corbelha de cinqüenta
rosas lindas. Ore com as palavras que seguem:
Divino Espírito Santo, permiti-me estar Convosco. É grande a alegria
de poder Vos visitar. Trouxe rosas
espirituais. Rosas lindas, colhidas no jardim do meu coração. Aceitai-as, e
vede nelas a expressão do meu amor.
Amém.
Primeiro buquê: Pelas rosas brancas do seu
primeiro buquê, declare seu amor puro e feliz. O Espírito Santo é amor. Amor
divino, amor eterno, amor perfeito. Por ser amor, Ele aprecia muito amar, bem
como receber amor. Entregue suas rosas declarando dez vezes:
Espírito
Santo, eu Vos amo de todo coração!
(10X) Após:
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém!
Segundo buquê. Seu segundo buquê, feito
de rosas cor-de-rosa, declara sua adoração alegre e submissa ao Espírito de
Deus. O Espírito Santo, antes e acima de tudo, é Deus. Diante dEle, sua
primeira e mais importante atitude deve ser
de adoração. Isto é, de reconhecimento e
declaração que Ele é Deus! Entregue estas rosas dizendo, dez vezes:
Espírito de
Deus, eu Vos adoro de todo coração! (10X)
Após:
Glória ao Pai, ...
Terceiro buquê. Seu terceiro buquê é feito
de rosas vermelhas. Ao entregá-las, você
faz um pedido. Pede, aliás, exatamente aquilo que o Espírito Santo mais
quer e gosta de lhe conceder. Por isto, com certeza, você será atendido.
Entregue suas rosas pedindo, dez vezes:
Santo
Espírito, ensinai-me a amar o Pai celeste! (10X)
Após: Glória ao Pai, ...
Quarto buquê. Feito de rosas amarelas, seu quarto buquê é um pedido ao Espírito Santo para que lhe dê o amor de Jesus. O Espírito gosta de dar essa graça. Peça-a, dizendo:
Quarto buquê. Feito de rosas amarelas, seu quarto buquê é um pedido ao Espírito Santo para que lhe dê o amor de Jesus. O Espírito gosta de dar essa graça. Peça-a, dizendo:
Espírito de
Amor, dai-me o amor de Jesus! (10X)
Após: Glória ao Pai, ...
Quinto buquê. Feito de rosas mescladas,
lindas, entregue seu quinto buquê. Por ele, peça ao Santo Espírito de Deus que
lhe comunique sua santidade. Ele é santo! É, também, o santificador. Veio morar
em seu coração exatamente para o
santificar. Ore dizendo:
Divino Espírito Santo, santificai-me sempre mais! (10X)
Após: Glória
ao Pai, ...
Conclusão: Para concluir sua visita e
a oferta de rosas ao Divino Amigo, despeça-se com palavras espontâneas, ou com
as que seguem.
Espírito de Amor, que minhas rosas
permaneçam muito vivas e lindas em vossa
presença, como sinal do meu desejo de Vos amar sem cessar. Ficai comigo, Espírito de Deus! Amém!
20 de maio de 2015
TRÍDUO DE PENTECOSTES
PRIMEIRO
DIA
Felicito você por sua decisão de fazer o tríduo de Pentecostes, pela oferta de
rosas espirituais lindas ao divino Amigo, o Espírito Santo. Ofereça cinqüenta
rosas, divididas em cinco buquês de dez rosas. Concentre-se em oração... Se
quiser, coloque suas mãos sobre o seu coração, onde Ele mora. Entre no
santuário do seu coração para saudar o Espírito Santo. Saúde-o com as palavras
que seguem:
Divino Espírito Santo, permiti-me entrar
em vossa presença. Inicio hoje a preparação do meu coração para celebrar com
muita devoção a Vossa solenidade, em Pentecostes. Aqui estou, desejoso de Vos
oferecer rosas... rosas lindas, colhidas em meu coração. Trago rosas para
declarar meu amor, minha admiração e
gratidão. Aceitai-as. Amém!
Primeiro buquê: O primeiro buquê é feito
de dez rosas espirituais. Com elas você reconhece a divindade do Espírito Santo
e deseja adorá-Lo. Entregue suas rosas, repetindo dez vezes:
Espírito
Santo, eu Vos adoro de todo coração! (10X)
Após:
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém!
Segundo buquê: O segundo buquê é feito de dez rosas espirituais lindas. Com elas você declara o seu amor ao Divino Amigo. Repita dez vezes:
Segundo buquê: O segundo buquê é feito de dez rosas espirituais lindas. Com elas você declara o seu amor ao Divino Amigo. Repita dez vezes:
Espírito de
Amor, eu Vos amo de todo coração! (10X)
Após: Glória ao Pai, ...
Terceiro buquê: O terceiro buquê é feito de dez rosas espirituais lindas! Por elas você declara ao Espírito Santo quanto O admira por sua beleza e santidade divinas. Declare dez vezes:
Terceiro buquê: O terceiro buquê é feito de dez rosas espirituais lindas! Por elas você declara ao Espírito Santo quanto O admira por sua beleza e santidade divinas. Declare dez vezes:
Espírito
divino, sois Santo, sois um encanto! (10X)
Após: Glória ao Pai, ...
Quarto buquê: Este quarto buquê é feito de dez rosas brancas. Simbolizam o seu desejo de viver um grande amor para com o Espírito Santo. Diga dez vezes:
Quarto buquê: Este quarto buquê é feito de dez rosas brancas. Simbolizam o seu desejo de viver um grande amor para com o Espírito Santo. Diga dez vezes:
Santo
Espírito, concedei-me o Vosso amor! (10X)
Após: Glória
ao Pai, ...
Quinto buquê. O quinto buquê é feito de
dez rosas mescladas,... lindas,... muito vivas! Por elas você pede ao Espírito
de Deus que o faça um pouco mais santo, como Ele é Santo. Peça, dizendo:
Espírito de amor,
santificai-me sempre mais! (10X)
Após: Glória
ao Pai, ...
Conclusão: Tendo entregue suas rosas, você termina sua visita despedindo-se
do Espírito Santo com suas palavras espontâneas, ou por meio desta oração:
Espírito Santo, agradeço por estes preciosos
momentos vividos em vossa presença. Que
estas cinqüenta rosas permaneçam vivas
diante de Vós, para recordar o meu amor e minha admiração para Convosco. Ao vê-las
sempre de novo, lembrai-Vos de mim, e abençoai-me. Amém.
19 de maio de 2015
FÉ E
CARIDADE
Neste Ano da Fé, chamados a
uma profunda renovação de nossa vida de fé e de vida cristã, somos igualmente
convocados a que façamos de nossa fé no Senhor, uma fonte de obras de caridade.
A fé e a caridade, a fé e as boas obras são como “um pessegueiro e os
pêssegos”. Sem o pessegueiro (a fé...) não há pêssegos (as obras...) Mas se não
produz pêssegos (as obras...) o pessegueiro (a fé...) de nada serve.
O Papa, em seu documento “A
Posta da Fé”, faz um comentário que vale muito a pensa transcrever. Diz o Papa:
O Ano da Fé será uma
ocasião propícia também para intensificar o testemunho da caridade. Recorda São
Paulo: «Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas
a maior de todas é a caridade» (1 Cor
13, 13). Com palavras ainda mais incisivas – que não cessam de empenhar os
cristãos –, afirmava o apóstolo Tiago: «De que aproveita, irmãos, que alguém
diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um
irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de
vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome”, mas não
lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a
fé: se ela não tiver obras, está completamente morta. Mais ainda! Poderá alguém
alegar sensatamente: “Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me então a tua
fé sem obras, que eu, pelas minhas obras, te mostrarei a minha fé”» (Tg 2, 14-18).
“A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um
sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se
mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho. De
fato, não poucos cristãos dedicam amorosamente a sua vida a quem vive sozinho,
marginalizado ou excluído, considerando-o como o primeiro a quem atender e o
mais importante a socorrer, porque é precisamente nele que se espelha o próprio
rosto de Cristo. Em virtude da fé, podemos reconhecer naqueles que pedem o
nosso amor o rosto do Senhor ressuscitado. «Sempre que fizestes isto a um dos
meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40):
Oxalá o Espírito Santo, doador
da fé por parte da Trindade, aumente a nossa fé e nos dê um acréscimo de
caridade.
18 de maio de 2015
HOMENS E
MULHERES DE FÉ
Para nos estimular à renovação
de nossa fé e de nossa fidelidade à vida cristã, Bento XVI não só nos indica o
exemplo dos Apóstolos e Discípulos, de Maria, dos mártires e dos consagrados na
vida religiosa consagrada, mas também nos aponta para os exemplos dos nossos
irmãos e irmãs leigos que viveram e vivem uma vida de fé, que merece elogios e merece
ser imitada. Homens e mulheres que viveram e vivem uma vida cristã exemplar no
matrimônio, no seio das famílias, em todos os ambientes da sociedade, nas mais
diversas profissões.
Escreveu o Papa: “Pela fé, no decurso dos séculos, homens e
mulheres de todas as idades, cujos nomes estão escritos no Livro da vida (cf. Ap 7, 9; 13, 8), confessaram a beleza
de seguir o Senhor Jesus nos lugares onde eram chamados a dar testemunho do seu
ser cristão: na família, na profissão, na vida pública, no exercício dos
carismas e ministérios a que foram chamados. Pela fé, vivemos também nós,
reconhecendo o Senhor Jesus vivo e presente na nossa vida e na história.
De fato, em todos os tempos
encontramos homens e mulheres, jovens e adultos, que vivem uma vida de fé digna
de imitação. Muitas vezes são pessoas humildes, incultas, desconhecidas, mas
que vivem uma inteireza de costumes, uma vida cristã exemplar, cheia de
virtudes humanas e cristãs.
Outras vezes são pessoas letradas
e bem de vida que, iluminadas pela fé em Jesus Cristo, sabem viver sua vida
cristã com radicalidade, mesmo vivendo em meio a um mundo que não mais crê em
Deus, vivendo numa sociedade cujos costumes contrastam com os valores cristãos.
Ou
são jovens que tendo tido um encontro pessoal com Jesus Cristo, optaram pelos
valores espirituais, familiares e morais ensinados pelo Divino Mestre. Esses
jovens possuem uma força de fé tal que conseguem vencer a tremenda força de
maus costumes, dos contra valores, das sedutoras tentações dos mais diversos
prazeres que a sociedade pagã lhes propõe, oferece e vende. São jovens heróis
da fé.
Todos
esses: homens e mulheres, adultos e jovens que vivem uma relação pessoal de
profunda fé com Jesus, merecem a nossa admiração, e deles podemos imitar o
exemplos para que também nós possamos ser vencedores pela força extraordinária
da fé.
15 de maio de 2015
DEIXARAM TUDO
PELA FÉ
Para
estimular a renovação de nossa fé e de nossa vida cristã neste Ano da Fé, o
Papa Bento nos indica também o exemplo daqueles homens e mulheres que, desde o
início da Igreja, deixaram tudo para viver um estilo de vida mais semelhante à
vida vivida por Jesus.
Escreveu
o Papa: “Pela fé, homens e mulheres
consagraram a sua vida a Cristo, deixando tudo para viver em simplicidade
evangélica a obediência, a pobreza e a castidade, sinais concretos de quem
aguarda o Senhor, que não tarda a vir. Pela fé, muitos cristãos se fizeram
promotores de uma ação em prol da justiça, para tornar palpável a palavra do
Senhor, que veio anunciar a libertação da opressão e um ano de graça para todos
(cf. Lc 4, 18-19).
O
Papa se refere aos milhões de homens e mulheres que, em todos os tempos,
recebendo um chamado de Jesus na voz do Espírito Santo, tornaram-se monges e
monjas de diversas ordens de consagrados, tornaram-se religiosos e religiosas
consagrados em congregações, institutos e comunidades de vida.
Todos
esses, pela fé, reconheceram em seus corações o chamado do Senhor para viverem
um estilo de vida diferente, a ser vivida nos votos de pobreza, castidade e
obediência, a fim de se consagrarem a Deus inteiramente e se dedicarem às obras
de evangelização e de caridade, nos mais diversos ambientes.
Muitos
deles, monges e monjas de diversas ordens, foram chamados e entraram nos
mosteiros para viver uma vida reclusa de oração, de sacrifícios, de busca de
perfeição e santidade.
Muitos
outros, religiosos e religiosas, entraram em congregações e institutos para
servir na Igreja às mais diversas obras como: obras de educação, trabalhos em
hospitais, leprosários, asilos de idosos, casas de órfãos, trabalhos pastorais,
missões entre os indígenas, acompanhamento de migrantes, trabalhos nos meios de
comunicação social etc.
É
gigantesco o trabalho realizado por todos os que se consagraram ao Senhor
Jesus, em todos os tempos. Basta lembrar Madre Teresa de Calcutá e milhares de
outras Teresas... Podemos lembrar Beata Irmã Dulce dos Pobres (da Bahia) e
muitas outras Dulces... presentes em muitos países.
Tudo
pela fé. Tudo pela fé em Jesus Cristo, pela fé em seu evangelho, pela fé na
certeza da recompensa eterna. Esses exemplos devem estimular a renovação de nossa
fé e de nossa fidelidade à nossa vocação cristã.
14 de maio de 2015
OS MÁRTIRES
DA FÉ
Para nos estimular no
trabalho de renovação de nossa fé e de nossa vida cristã, o Papa Bento nos
propõe o exemplo dos mártires desses dois mil anos de história de nossa Igreja.
Escreveu o Papa: “Pela fé, os mártires
deram a sua vida para testemunhar a verdade do Evangelho que os transformara,
tornando-os capazes de chegar até ao dom maior do amor, com o perdão dos seus
próprios perseguidores.”
São milhões os mártires de
nossa Igreja e de nossa fé, mortos pelo fato de crerem em Jesus, de seguir o
estilo de vida por Ele proposto, e por participarem da Igreja católica.
Que força interior, no
coração, poderia levar homens e mulheres, jovens e crianças a entregar as suas
próprias vida até a morte, enfrentando torturas incríveis, brutais e desumanas?
Essa força nasceu da fé profunda e convicta em Jesus ressuscitado, em seus
ensinamentos, em suas promessas de vida eterna e na esperança e certeza de que
entregando suas vidas terrenas alcançariam de imediato a vida eterna, o Céu, a
glória junto de Deus para sempre. A fé em Jesus vivo e a certeza da vida eterna
sempre foi a força maior de todos os mártires.
Temos perto de nós um exemplo
vivo de martírio. A adolescente Beata Albertina Berkenbrock, mártir da
castidade. Albertina nasceu no sul do estado de Santa Catarina, de família
muito bem constituída e muito cristã. Sofrendo a tentação de sedução sexual por
parte de um jovem, ela resistiu corajosamente. Como tantos outros mártires,
como Santa Maria Goretti, Albertina disse consigo mesma: “Antes morrer do que
pecar”. Foi assassinada por seu torturador. Passou dessa vida terrena para a
glória do céu, graças à sua fé profunda em Jesus e nos seus ensinamentos.
O exemplo dos mártires deve
nos questionar. Se eles foram capazes de dar a própria vida, como Jesus a deu,
por causa de sua fé em Jesus Cristo e nos seus ensinamentos, é porque a fé era
uma força extraordinária capaz de levar o coração a sacrifícios e ações
heróicas.
Como estão as expressões de
nossa fé? Como está o nosso conhecimento de Jesus Cristo e a firmeza de nossa
fé nEle? Como anda a fidelidade de nossa fé à Igreja, à missa dominical, à
santa confissão, ao estudo da Palavra de Deus, à autenticidade de nossa vida
cristã de todos os dias? Até que pondo a nossa fé é uma força poderosa dentro de
nós que nos faz cristãos católicos realmente movidos de fidelidade?
Eu creio, Senhor! Mas
aumentai a minha fé!
13 de maio de 2015
HOMENS DE FÉ
Neste Ano da Fé,
quando somos chamados a realizar uma profunda renovação de nossa fé e de nossa
vida cristã, o exemplo de irmãos nossos do passado nos estimulam a realizar
essa renovação da fé. Podemos dizer a nós mesmos: “Se eles puderam viver uma
vida santa graças à sua fé, por que eu também não posso”? Sim, podemos! Podemos
e queremos!
O
Papa Bento, no documento sobre o Ano da Fé nos aponta os Apóstolos e discípulos
da igreja primitiva como exemplos de fé. Ele escreveu:
1º “Pela
fé, os Apóstolos deixaram tudo para seguir o Mestre” (cf. Mc 10, 28). É impressionante essa
decisão dos Apóstolos de seguir Jesus. Chegou um jovem desconhecido,
propôs-lhes um projeto de vida e de futuro, convidou-os a integrar esse
projeto. Eles simplesmente deixaram suas famílias, seus negócios e o seguiram.
Que força interior em seus corações fez com que tomassem tal decisão? A fé!
Eles creram em Jesus.
2º “Acreditaram
nas palavras com que Ele anunciava o Reino de Deus presente e realizado na sua
Pessoa” (cf. Lc 11, 20). Esse
jovem que os chamou começou a pregar uma realidade totalmente diferente de tudo
o que eles já tinham ouvido: um reino de Deus. Eles aceitaram e acreditaram em Jesus.
3º
Pela fé “Viveram em comunhão de
vida com Jesus, que os instruía com a sua doutrina, deixando-lhes uma nova
regra de vida pela qual haveriam de ser reconhecidos como seus discípulos
depois da morte d’Ele” (cf. Jo
13, 34-35).
4º
Pela fé, foram pelo mundo inteiro, obedecendo ao mandato de levar o Evangelho a
toda a criatura (cf. Mc 16, 15)
e, sem temor algum, anunciaram a todos a alegria da ressurreição, de que foram
fiéis testemunhas.
5º Pela fé, os discípulos formaram a primeira
comunidade reunida à volta do ensino dos Apóstolos, na oração, na celebração da
Eucaristia, pondo em comum aquilo que possuíam para acudir às necessidades dos
irmãos (cf. Act 2, 42-47).
O exemplo desses nossos irmãos
mais velhos nos ilumine, encoraje, e estimule à uma forte renovação de nossa fé
em Jesus ressuscitado, e a viver uma vida cristã santa e testemunhal, como
garantia de uma vida melhor já aqui, e como certeza da vida eterna.
12 de maio de 2015
MARIA DA FÉ
Neste
Ano da Fé, quando somos chamados a realizar uma profunda renovação de nossa fé
no Deus que é amor, e por isso é Trindade, e nessa fé renovarmos nossa Comunhão
com Deus e com os irmãos, na Igreja, precisamos olhar para muitos dos nossos irmãos
que são exemplos de vida de fé e de fidelidade a essa fé, manifesta por uma
vida santa.
Dentre
as grandes testemunhas de fé cristã de toda a nossa história de 2.000 anos, o
Papa Bento cita em primeiro lugar Maria de Nazaré. Eis a síntese feita pelo
Papa a respeito da fé de Maria de Nazaré:
1º “ Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de
que seria Mãe de Deus na obediência da sua dedicação” (cf. Lc 1, 38).O que Maria ouviu do
Anjo foram palavras cheias de mistérios. Conceber um filho, sem relação sexual,
por milagre do Espírito Santo, contradizia toda lógica e ciência humana. Mas
Maria acreditou, e o que lhe foi dito aconteceu.
2º -“Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de louvor ao Altíssimo
pelas maravilhas que realizava em quantos a Ele se confiavam (cf. Lc 1, 46-55). Maria ouviu do Anjo
outra realidade difícil de crer: que Isabel, estéril e de idade avançada,
estava grávida de seis meses. Maria acreditou e foi ajudar sua prima grávida.
Ali, Isabel, cheia do Espírito Santo, profetizou:” Bem aventurada tu que
creste, pois se hão de cumprir as coisas que te foram ditas”.
3º “Com alegria e trepidação, deu à luz o seu Filho unigênito, mantendo
intacta a sua virgindade” (cf. Lc
2, 6-7). Maria, ali numa gruta fria e escura, na extrema pobreza, crê
firmemente que seu filhinho ali nascido era o Filho de Deus. Crê na mensagem
dos Anjos aos Pastores, e recebe com alegria e fé a visita dos Santos Magos.
4º “Confiando
em José, seu Esposo, levou Jesus para o Egito, a fim de O salvar da perseguição
de Herodes” (cf. Mt. 2, 13-15).
Diante do aviso do Anjo em sonhos a José de ter que fugir para o Egito, ela
acreditou firmemente e foi. Aceitou, na fé, todas essas provações permitidas
pelo Pai.
5º “Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a seu lado
mesmo no Gólgota” (cf. Jo 19,
25-27 Mais do que todos, Maria
acreditava no Seu Filho quando pregava e realizava milagres e prodígios. Mais
ainda, acreditou que seu Filho era o Filho de Deus, mesmo quando o viu
crucificado.
6º “Com fé, Maria saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e,
conservando no coração a memória de tudo (cf. Lc 2, 19.51) transmitiu-a aos Doze reunidos com Ela no
Cenáculo para receberem o Espírito Santo” (cf. At 1, 14; 2, 1-4). Antes e mais do que todos, Maria
acreditou na ressurreição de seu Filho, e confirmou os Apóstolos e discípulos
sobre esse acontecimento.
Como ninguém, Maria é exemplo
de fé e de vida cristã para nós que procuramos nos renovar
e solidificar a nossa vida cristã sobre uma fé fortemente renovada, celebrada e
rezada.
5 de maio de 2015
OLHOS FIXOS EM JESUS
Neste
Ano da Fé, quando a Igreja toda é chamada a uma profunda renovação de sua fé em
Jesus Cristo e nas verdades reveladas, e por Jesus Cristo entrar em comunhão
mais profunda com Deus, na Igreja; neste Ano da Fé em que somos chamados a nos
renovar vigorosamente em nossa fé cristã, estamos sendo convidados a estudar,
aprofundar, redescobrir todas as verdades sobre as quais se deve basear a nossa
fé.
Neste
empenho, porém, não podemos perder de vista o “autor e consumador” de nossa fé:
Jesus ressuscitado. É com o olhar fixo nEle, “que está no meio de nós”, que
caminharemos neste Ano da Fé. É sempre com o olhar fixo nEle que meditaremos e
acolheremos as verdades por Ele reveladas. É com o olhar fixo nEle que
celebraremos a nossa fé na Eucaristia e em todas as demais celebrações em nossa
Igreja. É com o olhar fixo nEle que renovaremos nosso modo de viver à luz da fé
nEle. É com o olhar fixo em Jesus que daremos o nosso testemunho de vida
cristã, por uma forma realmente santa de viver e conviver com os irmãos na
Igreja e fora dela. É com o olhar fixo nEle que dEle falaremos na nossa
evangelização.
É com os olhos fixos nEle que
acolheremos as dificuldades e provações que a vida possa nos apresentar. É com
os olhos fixos nEle que enfrentaremos as tentações que o mundo sem Deus nos
apresenta. É com os olhos fixos nEle que reconheceremos nossos pecados e os
confessaremos para que o perdão dEle seja mais uma prova de Seu amor. É com os
olhos fixos nEle que olharemos para os que venham a morrer como irmãos que
partiram para a vida eterna e que entraram na comunhão perfeita e definitiva
com Deus. Enfim, é com o olhar fixo nEle que rezaremos o Credo todos os dias,
para lembrarmo-nos sempre, que todas essas verdades foi Ele quem no-las
revelou, para que crendo, vivamos em santidade e sejamos salvos.
O papa Bento escreveu no
documento Porta da Fé: “Ao longo deste
tempo, manteremos o olhar fixo sobre Jesus Cristo, «autor e consumador da fé» (Heb 12, 2): n’Ele encontra plena
realização toda a ânsia e anélito do coração humano. A alegria do amor, a
resposta ao drama da tribulação e do sofrimento, a força do perdão face à
ofensa recebida e a vitória da vida sobre o vazio da morte, tudo isto encontra
plena realização no mistério da sua Encarnação, do seu fazer-Se homem, do
partilhar conosco a fragilidade humana para a transformar com a força da sua
ressurreição. N’Ele, morto e ressuscitado para a nossa salvação, encontram
plena luz os exemplos de fé que marcaram estes dois mil anos da nossa história
de salvação”.
4 de maio de 2015
CELEBRAR A FÉ:
REZAR O CREDO
O
Santo Padre, ao instituir o Ano da Fé, deseja e espera que todos os batizados
sintam alegria de professar a própria fé. Ele Diz: “Desejamos que este Ano
suscite, em cada crente, o anseio de confessar
a fé plenamente e com renovada convicção, com confiança e esperança”.
Ao mesmo tempo, o Papa sugere
que, diante do grande dom da fé cristã, nós a celebremos, façamos festa por
causa da fé, glorifiquemos a nossa grande graça da fé. Toda vez que nós nos reunimos
para alguma celebração religiosa, na verdade a estamos fazendo à luz da nossa
fé, na presença do Ressuscitado e sob o olhar da Trindade. O dom da fé cristã é
tão grande que merece ser celebrado. Aliás, diz o Papa: “Será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia,
particularmente na Eucaristia, que é «a meta para a qual se encaminha a ação da
Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força» Simultaneamente esperamos
que o testemunho de vida dos
crentes cresça na sua credibilidade”.
Que bonito o que o Papa diz: “Descobrir novamente os conteúdos da fé
professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio ato com que
se crê, é um compromisso que cada crente deve assumir, sobretudo neste Ano”. São cinco atitudes diante da fé: professar a fé, celebrar a
fé, viver a fé, rezar a fé, e refletir a fé.
Uma forma muito completa, muito
rica e muito fácil de “rezar” a fé é
proclamar o Credo, rezar o Credo. Ele contem o resumo de todas as
verdades principais de nossa fé cristã. Também sobre isso o Papa tem indicações
interessantes. Ele escreveu:
“Não foi sem razão que, nos primeiros séculos, os cristãos eram
obrigados a aprender de memória o Credo.
É que este servia-lhes de oração diária, para não esquecerem o compromisso
assumido com o Batismo. Recorda-o, com palavras densas de significado, Santo
Agostinho, quando afirma numa homilia sobre a “Entrega do Credo”: “O símbolo do santo mistério,(o
Credo) que recebestes todos juntos e que hoje proferistes um a um, reúne as
palavras sobre as quais está edificada com solidez a fé da Igreja, nossa Mãe,
apoiada no alicerce seguro que é Cristo Senhor. E vós o recebestes e o proferistes,
mas deveis tê-lo sempre presente na mente e no coração, deveis repeti-lo nos
vossos leitos, pensar nele nas praças e não o esquecer durante as refeições; e,
mesmo quando o corpo dorme, o vosso coração continue de vigília por ele».
Eis um modo tão simples, mas
tão rico de manter viva a solidez da fé: rezarmos o Credo todos os dias.