28 de fevereiro de 2016
Em nossa profissão de fé católica
declaramos que cremos que Jesus, o Cristo, o Senhor nasceu da Virgem Maria.
Sabemos que Ele nasceu em Belém, numa gruta, que foi visitado por um grupo de
Pastores avisados por Anjos do nascimento do Menino, e foi visitado por três
Santos Reis Magos. Sabemos que foi circuncidado ao oitavo dia e apresentado ao
Templo para Sua consagração aos quarenta dias após o Seu nascimento.
Além da maravilha do nascimento do
Filho do Pai eterno, do Salvador da humanidade, do Senhor da história em tais
circunstâncias, professamos também que Maria era virgem.
Professamos na Igreja Católica a
certeza de que a Virgem Maria foi virgem, antes do parto, durante o parto, e
após o parto
Que Maria fosse virgem antes do
parto, que ela não teve relações sexuais com ninguém antes de dar à luz, não há
problemas de saber, de conhecer e de aceitar. Que ela engravidou por obra
milagrosa do Espírito Santo, e portanto não foi deflorada ao conceber o seu
Filho, nós o sabemos e cremos pela revelação do Arcanjo Gabriel.
A maravilha está em que Maria
permaneceu fisicamente Virgem, ao dar à luz o seu Filho Jesus. Virgem no parto.
Como pode nascer um bebê por parto natural sem que se rompa o hímen? Aqui está
o maravilhoso. O Pai eterno agiu de forma milagrosa. Ele lhe conservou a
integridade física, fazendo acontecer o parto de forma milagrosa e maravilhosa.
Como a concepção foi milagrosa, por obra do Espírito Santo, o nascimento foi
milagroso pelo poder do Pai.
Um autor mariano, ao comentar a
virgindade de Maria no parto, usou de uma comparação muito interessante. Ele
escreveu: “Assim como o sol primaveril atravessa uma janela envidraçada,
penetra numa sala, a ilumina e aquece, sem quebrar os vidros, assim o Filho de
Deus, o Sol eterno, perpassou pelo corpo de Maria sem lhe quebrar a virgindade.
Belíssima comparação.
Mas que
certeza nós temos que de fato assim ocorreu? Desde os inícios da Igreja
primitiva, os primeiros cristãos declaravam e acreditavam nessa realidade.
Aliás, escritos apócrifos falam de duas mulheres que auxiliaram Maria no parto,
e que constataram a maravilha do nascimento do Menino de forma milagrosa.
Essa verdade da virgindade de Maria
antes, durante e depois do parto é um dogma da Igreja, declarado no Concilio de
Éfeso no ano de 431.
“Este dogma mariano é o mais antigo da Igreja
Católica Ocidental
e Oriental bem como da Igreja Ortodoxa, que afirma a
"real e perpétua virgindade, mesmo no ato de dar à luz o Filho de Deus feito homem. Assim Maria
foi sempre Virgem pelo resto de sua vida, sendo o nascimento de Jesus como seu
Filho biológico, fruto de uma concepção milagrosa.
Já
no ano de 107, Santo Inácio de Antioquia já descrevia a virgindade de
Maria. São Tomás de Aquino também ensinou esta doutrina que
Maria deu à luz por um nascimento
miraculoso sem abertura do útero, e sem
prejuízo para o hímen. Esta
doutrina já era um dogma desde o cristianismo primitivo, tendo sido
declarada por notáveis escritores como São Justino Mártir e Orígenes.
Portanto,
cremos e professamos que Maria, mãe de Jesus, Filho de Deus Pai, foi virgem
antes do parto, durante o parto e depois do parto, até o fim de sua vida.
24 de fevereiro de 2016
FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO
Em
nossa profissão de fé católica declaramos que nós cremos
firmemente que Jesus, o Cristo, o
Senhor, “foi concebido pelo poder do Espírito Santo”.
O Filho único do Pai eterno existia
desde a eternidade, desde sempre, na glória da Trindade. Diz São João: No
princípio era o Verbo(o Filho), e o Verbo (o Filho) estava em Deus. E o Verbo(o
Filho) era Deus. (Jo 1,1).
Chegada
a época em que o Pai havia determinado mandar o Verbo – o Filho – ao mundo para
salvar a humanidade, e porque Ele devia assumir a natureza humana e ser em tudo
igual aos humanos, menos no pecado, o Filho eterno veio e tomou um corpo humano
no ventre da Virgem de Nazaré, conforme os desígnios do Pai celeste.
A concepção do Filho eterno no ventre de Maria
foi milagrosa. Maria concebeu sem uma relação sexual. Ela concebeu o seu Filho
por uma atuação milagrosa do Espírito Santo. Ele a fecundou maravilhosamente,
mantendo-lhe a virgindade intacta.
Para o nosso Deus, todo poderoso, este milagre
foi muito possível. O óvulo de Maria foi fecundado misteriosamente pela ação
divina do Espírito Santo. Dessa forma, o Filho da Virgem Maria era ao mesmo
tempo humano, de mãe humana, e divino, de Pai divino.
Quando o Anjo veio
comunicar a Maria que ela iria ser mãe, aconteceu assim: “Entrando,
o Anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com
estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O Anjo
disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho,
e lhe porás o nome de Jesus. Ele
será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono
de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá
fim. Maria perguntou ao Anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?
Respondeu-lhe o Anjo: O Espírito Santo
descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por
isso o Ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. (Lc 1,28-35)
A
Virgem Mãe, com certeza, recebeu do mesmo Espírito Santo uma revelação interior
muito forte e convincente de que aquilo que ela ouvira do Anjo, de fato, estava
acontecendo. Podemos imaginar e crer que no instante em que o Espírito Santo
fecundou-a, Ele a impregnou de uma emoção e unção espiritual, como um êxtase,
para que ela, que havia dito o SIM, tivesse a certeza de que a partir daquele
momento, ela estava grávida. Se Maria nada sentiu fisicamente, com certeza teve
uma experiência mística maravilhosa, gerada pelo Espírito Santo, para dar à
jovem mãe, a certeza de que aquilo que foi anunciado pelo Anjo, acabava de
acontecer.
Com
certeza, naquele mesmo instante, Maria debruçou-se sobre seu ventre, penetrou
nele com seu pensamento, contemplou o novo Ser que já estava nela, O acolheu
como seu Filho já muito amado, O adorou como sendo também Filho do Altíssimo.
FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO
Em
nossa profissão de fé católica declaramos que nós cremos
firmemente que Jesus, o Cristo, o
Senhor, “foi concebido pelo poder do Espírito Santo”.
O Filho único do Pai eterno existia
desde a eternidade, desde sempre, na glória da Trindade. Diz São João: No
princípio era o Verbo(o Filho), e o Verbo (o Filho) estava em Deus. E o Verbo(o
Filho) era Deus. (Jo 1,1).
Chegada
a época em que o Pai havia determinado mandar o Verbo – o Filho – ao mundo para
salvar a humanidade, e porque Ele devia assumir a natureza humana e ser em tudo
igual aos humanos, menos no pecado, o Filho eterno veio e tomou um corpo humano
no ventre da Virgem de Nazaré, conforme os desígnios do Pai celeste.
A concepção do Filho eterno no ventre de Maria
foi milagrosa. Maria concebeu sem uma relação sexual. Ela concebeu o seu Filho
por uma atuação milagrosa do Espírito Santo. Ele a fecundou maravilhosamente,
mantendo-lhe a virgindade intacta.
Para o nosso Deus, todo poderoso, este milagre
foi muito possível. O óvulo de Maria foi fecundado misteriosamente pela ação
divina do Espírito Santo. Dessa forma, o Filho da Virgem Maria era ao mesmo
tempo humano, de mãe humana, e divino, de Pai divino.
Quando o Anjo veio
comunicar a Maria que ela iria ser mãe, aconteceu assim: “Entrando,
o Anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com
estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O Anjo
disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho,
e lhe porás o nome de Jesus. Ele
será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono
de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá
fim. Maria perguntou ao Anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?
Respondeu-lhe o Anjo: O Espírito Santo
descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por
isso o Ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. (Lc 1,28-35)
A
Virgem Mãe, com certeza, recebeu do mesmo Espírito Santo uma revelação interior
muito forte e convincente de que aquilo que ela ouvira do Anjo, de fato, estava
acontecendo. Podemos imaginar e crer que no instante em que o Espírito Santo
fecundou-a, Ele a impregnou de uma emoção e unção espiritual, como um êxtase,
para que ela, que havia dito o SIM, tivesse a certeza de que a partir daquele
momento, ela estava grávida. Se Maria nada sentiu fisicamente, com certeza teve
uma experiência mística maravilhosa, gerada pelo Espírito Santo, para dar à
jovem mãe, a certeza de que aquilo que foi anunciado pelo Anjo, acabava de
acontecer.
Com
certeza, naquele mesmo instante, Maria debruçou-se sobre seu ventre, penetrou
nele com seu pensamento, contemplou o novo Ser que já estava nela, O acolheu
como seu Filho já muito amado, O adorou como sendo também Filho do Altíssimo.
FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO
Em
nossa profissão de fé católica declaramos que nós cremos
firmemente que Jesus, o Cristo, o
Senhor, “foi concebido pelo poder do Espírito Santo”.
O Filho único do Pai eterno existia
desde a eternidade, desde sempre, na glória da Trindade. Diz São João: No
princípio era o Verbo(o Filho), e o Verbo (o Filho) estava em Deus. E o Verbo(o
Filho) era Deus. (Jo 1,1).
Chegada
a época em que o Pai havia determinado mandar o Verbo – o Filho – ao mundo para
salvar a humanidade, e porque Ele devia assumir a natureza humana e ser em tudo
igual aos humanos, menos no pecado, o Filho eterno veio e tomou um corpo humano
no ventre da Virgem de Nazaré, conforme os desígnios do Pai celeste.
A concepção do Filho eterno no ventre de Maria
foi milagrosa. Maria concebeu sem uma relação sexual. Ela concebeu o seu Filho
por uma atuação milagrosa do Espírito Santo. Ele a fecundou maravilhosamente,
mantendo-lhe a virgindade intacta.
Para o nosso Deus, todo poderoso, este milagre
foi muito possível. O óvulo de Maria foi fecundado misteriosamente pela ação
divina do Espírito Santo. Dessa forma, o Filho da Virgem Maria era ao mesmo
tempo humano, de mãe humana, e divino, de Pai divino.
Quando o Anjo veio
comunicar a Maria que ela iria ser mãe, aconteceu assim: “Entrando,
o Anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com
estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O Anjo
disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho,
e lhe porás o nome de Jesus. Ele
será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono
de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá
fim. Maria perguntou ao Anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?
Respondeu-lhe o Anjo: O Espírito Santo
descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por
isso o Ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. (Lc 1,28-35)
A
Virgem Mãe, com certeza, recebeu do mesmo Espírito Santo uma revelação interior
muito forte e convincente de que aquilo que ela ouvira do Anjo, de fato, estava
acontecendo. Podemos imaginar e crer que no instante em que o Espírito Santo
fecundou-a, Ele a impregnou de uma emoção e unção espiritual, como um êxtase,
para que ela, que havia dito o SIM, tivesse a certeza de que a partir daquele
momento, ela estava grávida. Se Maria nada sentiu fisicamente, com certeza teve
uma experiência mística maravilhosa, gerada pelo Espírito Santo, para dar à
jovem mãe, a certeza de que aquilo que foi anunciado pelo Anjo, acabava de
acontecer.
Com
certeza, naquele mesmo instante, Maria debruçou-se sobre seu ventre, penetrou
nele com seu pensamento, contemplou o novo Ser que já estava nela, O acolheu
como seu Filho já muito amado, O adorou como sendo também Filho do Altíssimo.
22 de fevereiro de 2016
NOSSO SENHOR
Em
nossa profissão de fé católica declaramos que Jesus, o Cristo, o Filho único é
“nosso Senhor”. A palavra “Senhor”, aplicada a Jesus, o Cristo, tem um
significado muito próprio e significativo.
Em
português usamos o termo “senhor” como forma educa de
tratamento.
Dizemos: Senhor Pedro... Senhor João... Referindo-se a Jesus, o Cristo, o termo
“Senhor” possui um outro significado. Dizer “Senhor Jesus” é proclamar que Ele
tem um “senhorio”, isto é, que Ele é dono, é proprietário, é senhor de
propriedades, sobre as quais Ele tem direito de posse.
Na língua latina se diz “Dóminus”,
que se traduz exatamente por ‘dono”, aquele que é proprietário de propriedades
que lhe pertencem. Entre os romanos havia grandes proprietários que possuíam
escravos. Eles eram “senhores”. “donos” dos escravos. Podiam dar-lhes a
liberdade, podiam vendê-los ou trocá-los por outras mercadorias.
É neste sentido de “domo”, de
“proprietário” que se deve entender que Jesus é “Senhor”. O “senhorio” de Jesus
se refere ao ser humano que foi “comprado” por Jesus, a preço de sangue.
São Paulo compreendeu profundamente
este sentido do senhorio de Jesus, que Jesus é o Senhor. A linguagem de Paulo
se refere exatamente a esse sentido de “escravidão” e “libertação”.
Paulo nos ensina que, por causa do
pecado, éramos todos escravos do péssimo “senhor”, do mau “dono” que era o
demônio, o inimigo. Com Sua vinda, com Sua vida, com a aceitação da paixão e
morte de cruz, Jesus nos “resgatou”, nos “comprou”, e nós deixamos de ser
propriedade do inimigo e nos tornamos propriedade do Senhor Jesus.
São Paulo usa a palavra “comprados”,
quando se refere à nossa condição de liberdade espiritual. Aos Coríntios ele
nos diz:
“ Eras
escravo, quando Deus te chamou? Não te preocupes disto. Mesmo que possas
tornar-te livre, antes cuida de aproveitar melhor o teu chamamento. Pois o
escravo, que foi chamado pelo Senhor, conquistou a liberdade do Senhor. Da
mesma forma, quem era livre por ocasião do chamado, fez-se escravo de Cristo. Por alto preço fostes comprados, não
vos torneis escravos de homens (!cor 7, 21-23)
Em outra passagem Paulo nos diz: “Ou
não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o
qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande
preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.* (!Cor 6, 19-20
Também São Pedro nos ajuda a
entender o Senhorio de Jesus quando diz: Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro,
que tendes sido resgatados da vossa
vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso Sangue
de Cristo, (1 Pe 1,18)
Quando dizemos que Jesus é o Senhor,
estamos dizendo que pertencemos a Ele, como um servo, um escravo pertence ao
seu senhor. Éramos escravos do inimigo e fomos comprados por Jesus, pelo preço
de seu sangue, e portanto pertencemos a Ele. Mas Ele nos comprou não para
sermos escravos dEle. Ele nos dá a verdadeira liberdade de O escolhermos por
nossa iniciativa como nosso Senhor e Salvador.
Se Somos “do Senhor”, tudo o que nós
dizemos que temos, não é nosso. Tudo lhe pertence. Mas ele disponibiliza tudo,
nos empresta tudo, para nosso conforto e bem viver.
Jesus Cristo é O Senhor, da nossa
vida, do nosso passado, do nosso presente e do nosso futuro. Ele é o nosso
“Dono”, o nosso Senhor.
12 de fevereiro de 2016
SEU ÚNICO FILHO
Em
nossa profissão de fé católica declaramos que “cremos em Jesus Cristo, Seu
único Filho” (Filho único de Deus Pai).
Que Jesus, o Cristo, é Filho único
nós o sabemos e cremos porque nos foi revelado pelo próprio Pai e confirmado
pelo mesmo Jesus, muitas vezes, nos Evangelhos.
No dia do Batismo, quando Jesus foi
ungido “sacerdote, profeta e rei” pela descida do Espírito Santo em forma de
pomba, o Pai eterno manifestou-se, declarando: “Este é o meu filho muito amado no qual
ponho toda a minha complacência”(Lc 3,22) E no monte Tabor, novamente o Pai se
manifestou com as mesmas palavras: “Este é o meu filho muito amado no qual
ponho toda a minha afeição, escutai-o” (Mc 9,2-9)
Que Jesus é o Filho único do Pai, é
uma conclusão da própria revelação da Santíssima Trindade. Deus se revelou
Trindade: três Pessoas divinas num Deus único. Se o Pai tivesse gerado outro ou
outros filhos, não teríamos a Trindade, mas um Deus em mais de três Pessoas.
Jamais foi revelado que haveria mais Filhos do Pai.
No início do seu Evangelho, São João
chama o Filho do Pai eterno de “Verbo” (Palavra). Ele afirma: No princípio era o Verbo, ( o filho) e
o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto
de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. Nele havia a vida, e
a vida era a luz dos homens. A luz
resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. [O Verbo] era a
verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Mas a todos aqueles que
o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos
de Deus, E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a
glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade. (Jo 1,
1-5.9.12.14)
Lemos ali que “No
princípio era o Verbo, ( o Filho) e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era
Deus”. O
Filho existia no princípio, quando só Deus existia, antes da criação do mundo.
E o Verbo-Filho era Deus.
Esse Verbo-Filho é que deu ao ser
humano a possibilidade de se tornar “filho adotivo” de Deus. Lemos: “Mas a
todos aqueles que O receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de
se tornarem filhos de Deus”.
Esse Verbo-Filho do Pai eterno é que
foi enviado para junto de nós como nosso Salvador. Diz João: E o
Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o
Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade”. Eis aqui a declaração explícita de que Jesus, o
Verbo, é o Filho único: “a glória que o Filho único recebe do
seu Pai”
Ao falarmos de Filho de Deus,
precisamos nos dar conta que existe um único Filho “natural” do Pai eterno, e
que há muitos filhos adotados pelo Pai. Em nossa doutrina católica aprendemos e
sabemos que, pelo Santo Batismo, o batizando é adotado como filho de Deus Pai.
Portanto, o Pai tem um Filho natural e muitos milhões de filhos adotados que se
encontram no céu, no purgatório e na terra.
8 de fevereiro de 2016
O CRISTO
Em nossa profissão de fé proclamamos
que “cremos em Jesus Cristo, único Filho” do Pai eterno. Estamos tão habituados
a dizer “Jesus Cristo”, como se fosse o nome completo de Jesus, ou quase como
se fosse um nome e sobrenome. Na verdade “Cristo” indica uma outra realidade
daquele que se encarnou.
O nome “Cristo” se traduz por
“ungido”, aquele que foi ungido. Outro sinônimo é “Messias” (Meshiah”, que,
aliás, também se traduz por “ungido”. Portanto, Cristo, Messias, Ungido, dizem
a mesma coisa, dizem a mesma realidade. Dizer Cristo é dizer “O Ungido de Deus”.
Referindo-se a Jesus de Nazaré, que
é o Filho único do Pai eterno, dizer Jesus Cristo é proclamar que Ele foi
ungido pelo Pai para exercer a missão salvífica da humanidade.
Bem no início de sua missão, ao ir à
sinagoga de Nazaré num dia de sábado, Jesus levantou-se para ler a Escritura.
Tomou o livro do profeta Isaías e leu: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me: 1º para
anunciar a boa nova aos pobres, 2º para sarar os contritos de coração, 3º para
anunciar aos cativos a redenção, 4º aos cegos a restauração da vista, 5º para
pôr em liberdade os cativos, 6º para publicar o ano da graça do Senhor. Ele
começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir. (Lc
4, 18-21)
A unção de Jesus, o Cristo, foi
feita pelo dom do Espírito Santo na natureza humana dEle: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque
me ungiu”. De
fato, o Espírito Santo do Pai eterno, havia descido pouco antes, em forma de
pomba, no dia do Batismo de Jesus no Jordão. Essa unção com o poder do Espírito
Santo foi feita para que Jesus pudesse realizar toda sua missão no poder divino
do Espírito. Lemos no texto acima: “O
Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para... “ para seis
ações poderosas, citadas acima no texto
de Isaías, para cuja realização, Jesus, o ungido”, precisava do poder divino do
Espírito Santo que o ungiu.
Essa unção revelada pelo nome
“Cristo”, em sentido mais completo, foi uma unção de Jesus como “sacerdote”,
“profeta”, e “rei”, para o serviço pleno de sua missão.
Jesus,
o Cristo, o Messias, foi ungido como “sacerdote”
para oferecer ao Pai eterno o sacrifício de sua vida na cruz, para a salvação
da humanidade, como para oferecer sempre de novo ao Pai em cada Santa Missa
celebrada, o mesmo sacrifício da cruz, bem como para oferecer ao Pai, Consigo,
a vida, as boas obras, de todos os batizados, os quais formam o seu Corpo
Místico.
Jesus,
o Cristo, o Messias, foi ungido pelo Espírito como “profeta”, para anunciar a Boa Nova do Reino de Deus a toda a
humanidade, em todos os tempos. No texto de Isaías citado acima está escrito:
“1º para anunciar a boa nova aos pobres”.
Jesus, o Cristo, o Messias, foi
ungido pelo Espírito Santo como “rei”
para inaugurar e fazer acontecer o Reino de Deus no meio da humanidade, a fim
de que todos os relacionamentos humanos e organizações humanas em todos os
níveis sejam organizados de acordo com a hierarquia de valores trazida e
ensinada por Jesus, o Cristo do Pai, o ungido do Pai.
Pelo Santo Batismo, todo batizado,
por ser “enxertado, implantado” no Corpo Místico do Cristo, é ungido como
“sacerdote, profeta e rei”, a fim (como sacerdote) de oferecer o sacrifício de Jesus e a sua
vida em cada Santa Missa, a fim de (como profeta) anunciar pela vida e pelas palavras a Boa
Nova da salvação, e a fim de (como rei) trabalhar para que o reino de Deus aconteça na
família, na sociedade, no mundo.
5 de fevereiro de 2016
O SANTÍSSIMO NOME: JESUS
Em nossa profissão de fé afirmamos
que “cremos em Jesus Cristo.
O
nome “Jesus” foi escolhido e veio da parte de Deus Pai, portanto veio do céu. O
Pai eterno encarregou o Arcanjo Gabriel a anunciar a Maria de Nazaré (Lc 1,31)
e ao seu esposo José (Mt 1,21) que o nome do menino seria Jesus.
O nome original em hebraico é
“Ieshuah”, que se traduz para o português como Salvador. O Pai celeste quis que
o nome de seu Filho revelasse a sua missão no planeta terra, junto da
humanidade. Jesus foi enviado pelo Pai ao nosso planeta para ser o “Salvador”
da humanidade, para salvar o ser humano de toda incredulidade, de todo pecado,
de toda maldade, de todo vício e erro, a fim de que o ser humano possa, depois
da vida terrena, ser salvo para a vida eterna. Portanto, o nome de Jesus indica
a sua missão na humanidade.
A humanidade foi criada inicialmente
para uma comunhão de amor com Deus Trindade, e com isso gozar a verdadeira e
plena felicidade. Essa realidade é representada pela “parábola” bíblica do
Paraíso Terrestre. Pelo pecado cometido contra Deus, Adão e Eva perderam a
comunhão com Ele, perderam a felicidade, perderam o paraíso do coração.
A
partir desse pecado das origens, a humanidade mergulhou no mundo do pecado, na
realidade de todos os males que existem sobre a face da terra, em toda a
humanidade. Basta lembrar, mesmo que rapidamente, todos os males que existem
hoje na humanidade começaram em Adão e Eva.
Diante
de todos os males e de toda a infelicidade dos seres humanos, o Pai Celeste
sentiu compaixão e se propôs salvar a humanidade, enviando-lhe o seu Filho
único, que entre nós recebeu o nome de Jesus, Salvador.
Jesus
veio. Por sua vida, seus mandamentos, seus ensinamentos e seus conselhos, Jesus
revelou todos os segredos a respeito de Deus, a respeito do ser humano e de seu
destino eterno, a respeito de como o ser humano deve viver para se salvar.
A
fim de resgatar o ser humano dos seus pecados e de seus males, a fim de
alcançar o perdão divino, e a fim de reconciliar a humanidade com Deus Trindade, o Pai eterno exigia que seu
Filho Jesus se entregasse até a morte de cruz, e ressuscitasse.
Pelo
dom total de sua vida até a morte de cruz, Jesus tornou-se o Salvador da
humanidade e de cada ser humano em particular. A condição para alcançar a
salvação é: crer em Jesus Cristo, crer e obedecer aos seus mandamentos e
ensinamentos, viver uma vida terrena de
acordo com esses mandamentos e ensinamentos, nos caminhos sacramentais da
Igreja de Jesus Cristo.
O
nome de Jesus é poderoso para perdoar, libertar e curar, porque Jesus adquiriu
esse poder pelo dom total de sua vida até a morte de cruz. Jesus tem o direito
e o poder de salvar a todo aquele que nEle crê, que lhe obedece e vive segundo
os Seus ensinamentos.
A
salvação de Jesus se manifesta em primeiro lugar como perdão para os pecados de
todo aquele que os reconhece, se arrepende e pede perdão. Isto durante toda a
vida terrena. Em segundo lugar, a salvação de Jesus se manifesta pelo poder
libertador de todas as escravidões vindas do demônio, das falsas religiões, das
contaminações espirituais e dos vícios pecaminosos. Em terceiro lugar, a
salvação de Jesus se manifesta na libertação e cura de todos os problemas e males
psicológicos e emocionais que geram pecados. Por fim, a salvação de Jesus se
manifesta na cura de problemas e males físicos que geram pecados. O nome de
Jesus tem poder!
Jesus
é o Salvador do ser humano que nEle crê firmemente e vive sua fé nEle, durante a
sua vida terrena..
2 de fevereiro de 2016
CREIO EM JESUS
Em nossa profissão de fé católica,
após confessarmos nossa fé em Deus Pai todo poderoso, professamos nossa fé em
Jesus, o Cristo: (Creio) em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor”
Sim, cremos que Jesus é Filho único
do Pai, que Ele é Deus como o Pai e como o Espírito Santo, e com Eles forma a
Trindade. Cremos que Jesus é o Salvador enviado pelo Pai eterno para salvar a
humanidade, e que Ele é o Senhor da história e dos seres humanos.
Porque cremos – acreditamos - em Jesus, cremos e sabemos que Ele é
verdadeiro, sempre falou a verdade sobre Deus, sobre o ser humano e seu
destino, sobre o mundo e seus segredos. Sabemos que, sendo Deus, não pode se
enganar ou enganar-nos. Portanto, porque cremos nEle, cremos, aceitamos e
acolhemos como verdadeiros todos os seus ensinamentos, conselhos e mandamentos.
Jesus é, pois, o revelador fidedigno
e principal de todos os segredos divinos e humanos revelados, e que formam o conjunto
das verdades reveladas de nossa fé cristã. Jesus veio do céu, enviado por Deus
Pai, para nos revelar os segredos que precisávamos conhecer, bem como para nos
ensinar a viver como filhos de Deus, como também para nos resgatar e salvar
pelo dom de sua vida na cruz.
Nós sabemos e cremos, porque foi
Jesus quem o revelou, que Deus existe, que Ele é o único e verdadeiro Deus, que
Ele é Trindade, ou seja, um Deus em três Pessoas, que Deus é Pai, é Filho e é
Espírito Santo.
Nós
sabemos e cremos, porque foi Jesus quem o revelou, que o Pai eterno nos ama com
amor paterno, divino, gratuito e incondicional, por termos sido criados por
Ele, criados à sua imagem e semelhança, e por ter-nos adotado como filhos e
filhas. Sabemos e cremos que o Espírito Santo mora em nossos corações desde o
Batismo, pois fomos batizados – mergulhados – em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. Cremos que é o Espírito Santo quem nos inspira para vivermos em
salvação e santidade.
Porque
foi Jesus quem o revelou, nós sabemos, cremos
e temos certeza de que existe uma outra vida eterna, após a nossa morte,
para a qual irão todos os que vivem no planeta terra. Cremos e sabemos que
existe o céu para os seres humanos aprovados pela fé e pelas boas obras
realizadas em vida, e existe o inferno para os reprovados por sua falta de fé e
por sua má vida e más obras.
Porque
foi Jesus quem revelou e ensinou, nós cremos na Igreja Católica, como sendo a
Igreja verdadeira a quem foi destinada toda a revelação divina; cremos nos sete
sacramentos instituídos por Jesus, como sete grandes fontes de graças para sete
situações de vida dos batizados. Cremos na presença real de Jesus na
Eucaristia, e na presença do Seu sacrifício em cada Santa Missa celebrada para
ser oferecido ao Pai. Cremos no perdão dos pecados por meio da Confissão
sacramental. Cremos que pelo Batismo, nascemos para a vida divina e eterna,
somos lavados da culpa original, nos tornamos filhos adotivos do Pai eterno,
irmãos de Jesus, templos do Espírito Santo, participantes de todas as riquezas
espirituais da Igreja. Cremos e sabemos que no sacramento do Crisma recebemos
uma infusão maior do Espírito Santo. Cremos que pelo sacramento do matrimônio,
o casal é santificado em sua união e recebe uma verdadeira fonte de graças para
vivê-lo. Cremos que na ordenação sacerdotal, o poder sacerdotal de Jesus passa
para o bispo ou o padre. Cremos que pela Unção dos Enfermos, o Espírito Santo
conforta o enfermo espiritual, psicológica e corporalmente.
Jesus
vivo é o fundamento absoluto de nossa fé, do nosso crer, e como conseqüência é
o fundamento do nosso viver a nossa vida cristã de forma sábia, como preparação
para a nossa vida eterna. Em Jesus, podemos crer! Em Jesus, podemos confiar!