28 de fevereiro de 2019

PARÁBOLA DO TESOURO ESCONDIDO

            Jesus Cristo, na sua missão evangelizadora, anunciou, inaugurou e fez acontecer o Reino de Deus na humanidade. Ele veio trazer o Deus vivo e verdadeiro para que o ser humano, acolhendo a Deus, se convertesse, se salvasse e se santificasse. Deus é o maior valor que o ser humano pode encontrar e possuir. Quem possui o Deus vivo em sua vida, possui tudo. Quem não tem Deus é o maior pobre. Jesus, o Deus feito homem, tornado visível e presente para poder ser acolhido e aceito, realizou a sua obra essencial e fundamental, levando Deus ao coração humano. Na sua pregação Jesus contou uma parábola para nos ensinar a procurar o grande tesouro, o maior de todos. Jesus disse: O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo. (Mt 13,44)
            O grande tesouro escondido é Deus, o Deus vivo, uno e trino. Ele veio ao encontro do ser humano na Pessoa e na natureza humana de Jesus Cristo. Em Jesus Cristo, encontramos a salvação e a santidade, encontramos todas as verdades reveladas sobrenaturais, recebemos a Igreja com todas as riquezas espirituais que ela encerra, recebemos as promessas da vida eterna e o céu. Esse é o grande tesouro que o ser humano pode encontrar: o Deus verdadeiro.
            Na parábola, o homem que encontrou o tesouro, foi, vendeu tudo o que possuía para poder comprar o campo onde estava oculto o tesouro, e então possuí-lo. Para “comprar” o grande tesouro que é o Deus vivo e verdadeiro com tudo o que Ele traz consigo, precisamos “vender” muitas propriedades. Precisamos “vender”, renunciar e exorcizar a toda prática de falsa religião. Precisamos renunciar e exorcizar a todo tipo de vício que leve ao pecado mortal, como : adultério, fornicação, dependência de álcool, droga, roubo, prática de corrupção de toda espécie, vício de ódio, revolta, vingança.  Precisamos “vender” todo cultivo de orgulho, egoísmo, vaidade etc.
            Vale a pena “vender”, renunciar, exorcizar tudo quando nos impede de podermos “comprar” o grande tesouro, isto é, a posse e a amizade do Deus vivo e verdadeiro, e tudo quanto recebemos dEle e com Ele, quando nós o conquistamos.




23 de fevereiro de 2019

FERMENTO NA MASSA


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            Jesus Cristo, ao anunciar o seu Evangelho do Reino de Deus, usou de diversas parábolas para fazer com que seus ouvintes compreendessem as verdades e as realidades sobrenaturais que Ele proclamava. Certo dia, para fazer compreender como o Reino de Deus, ou seja, a fé e o amor do Deus verdadeiro, quando lançados no coração humano vão crescendo e influenciando a vida da pessoa, Jesus disse: “O Reino dos céus é comparado ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha e que faz fermentar toda a massa”. (Mt 13,33)
            Todos conhecemos bem essa figura. Uma bacia com farinha de trigo, nela se lança uma pequena porção de fermento. Em algumas horas, a bacia fica cheia da massa, Um pouco de fermento leveda toda a farinha.
            Jesus quis nos ensinar que as verdades do Reino dos céus anunciadas por Jesus são como o fermento. A farinha somos cada um de nós. O padeiro que lança o fermento é o Espírito Santo. O fermento são a fé, a esperança e a caridade que nos levam a aceitar Jesus e o seu Evangelho. A partir dessas virtudes e das verdades reveladas, a nossa vida vai sendo “fermentada”, e nós vamos nos tornando levedados, instruídos, formados, educados, convertidos e santificados pela força das verdades acolhidas e vivenciadas.
            Este processo de “fermentação” de toda a nossa vida a partir do coração, vai desde o nosso batismo, quando o “fermento” foi lançado em nosso coração, até a nossa morte. Cada vez mais cresce a nossa aceitação do Deus uno e trino, a aceitação de Jesus como Salvador e Senhor. Cresce sempre mais a nossa fé, esperança e caridade. Crescem, também os conhecimentos das verdades sobrenaturais. Nosso ser interior, nosso coração, ficam sempre mais iluminados, fortalecidos na vida cristã. Por isso, a partir de dentro, nossas convicções de vida, nosso modo de falar, de pensar, de desejar, de agir e de viver, refletem a força da “fermentação” da nossa vida cristã pelo fermento do Reino de Deus. Assim fermentados, vivemos uma vida cristã fortemente marcada pelas virtudes e pela santidade. “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.
           

13 de fevereiro de 2019

PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA


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            Jesus Cristo, ao proclamar o seu Evangelho para anunciar, implantar, desenvolver e concretizar o Reino de Deus na humanidade, usou de muitas parábolas tiradas da natureza, de forma que o povo pudesse compreender as verdades e as realidades sobrenaturais que Ele anunciava. Certa vez, para fazer compreender como o Reino de Deus se inicia, cresce, se torna forte e grande, e expande sua presença, Jesus propôs-lhes esta parábola: “O Reino dos céus é comparado a um grão de mostarda que um homem toma e semeia em seu campo. É esta a menor de todas as sementes, mas quando cresce, torna-se um arbusto maior que todas as hortaliças, de sorte que os pássaros vêm aninhar-se em seus ramos. (Mt 13,31- 32)
            O Reino de Deus, o Reino dos céus está no coração daquele que acolhe Jesus e o seu Evangelho, e vive sua vida pessoal, matrimonial, familiar, profissional e social, conforme os ensinamentos de Jesus. Nesse coração Deus reina, ali está o Reino dos Céus.
            Como o grãozinho de mostarda lançado na terra fértil, que desabrocha, cresce se se torna um belo arbusto, assim, o Reino de Deus, ou seja, a fé no Deus uno e trino e o amor de Deus são infundidos no coração humano pelo Espírito Santo no dia do santo Batismo. O gérmen de toda a futura vida cristã é infundo no coração do batizando. Com o passar do tempo, esse gérmen lançado no coração da criança vai se desenvolvendo. Pela vivência cristã e exemplo dos pais, pela vida cristã na família, a semente do Reino começa a desabrochar e crescer. Depois, pelas catequeses de primeira eucaristia e de crisma, o Reino de Deus vai se tornando firme e desenvolvido. Com a participação na vida da comunidade católica, nas missas dominicais, nas celebrações da comunidade, por meio de encontros de jovens, de cursos de teologia, de diversos tipos de encontros para adultos e casais, o Reino de Deus, a fé no Deus verdadeiro, o encontro pessoal com Jesus vivo, a vida cristã pessoal, matrimonial, familiar e profissional se torna adulta, consciente, exemplar. Então, como na parábola, esta pessoa se torna apta a ensinar e testemunhar a sua fé e a sua vida cristã para a conversão, a vida cristã de muitos outros. Eis o que Jesus quis nos fazer compreender com a parábola do grão de mostarda.



9 de fevereiro de 2019

PARÁBOLA DO TRIGO E O JOIO


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            Jesus Cristo veio ao nosso planeta para realizar a salvação da humanidade, a qual estava totalmente perdida em todo tipo de desordens, maldades, perversidades e pecados. A vontade de Deus era a redenção, a salvação e a santificação do ser humano. Para isto, em Jesus, Deus veio ao encontro da humanidade. Jesus veio anunciar, implantar, e fazer o Reino Deus acontecer no coração humano. Era preciso que o ser humano abrisse o seu coração para que Deus pudesse reinar. Para explicar a realidade da presença do Reino na humanidade, de sua aceitação ou rejeição, Jesus contou a parábola do “Trigo e do Joio”: O Reino dos céus é semelhante a um homem que tinha semeado boa semente em seu campo. Na hora, porém, em que os homens repousavam, veio o seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e partiu. O trigo cresceu e deu fruto, mas apareceu também o joio. Os servidores do pai de família vieram e disseram-lhe: - Senhor, não semeaste bom trigo em teu campo? Donde vem, pois, o joio? Disse-lhes ele: - Foi um inimigo que fez isto! Replicaram-lhe: - Queres que vamos e o arranquemos? Não, disse ele; arrancando o joio, arriscais a tirar também o trigo. Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifadores: arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro. (Mt 13,24-30)
            Na humanidade que vive hoje, o trigo representa todos os seres humanos do bem, de todos os povos, raças, línguas, nações, religiões do bem, que pensam sempre o bem, que desejam sempre e a todos o bem, que falam sempre o bem, e que vivem intensamente o bem. Foi Deus quem semeou na humanidade a todos esses seres do bem. Já o joio, que é uma espécie de falso trigo e se mistura, mas nada produz, representa os seres humanos do mal, de todas as formas de mal, desde as maldades pessoais, familiares, sociais, nacionais e mundiais. Estes seres humanos fazedores do mal estão misturados com os bons. Deus não os arranca e faz morrer quando iniciam a serem maus, conforme queriam os lavradores da parábola. Deus, na sua bondade e misericórdia os deixa viver com o desejo de que se convertam e se salvem, para que no fim, na hora da morte, não sejam arrancados e jogados no fogo do inferno.

4 de fevereiro de 2019

PARÁBOLA DO SEMEADOR

    
        Jesus veio ao nosso planeta para anunciar, instalar e tornar realidade vivida no coração da humanidade e de cada pessoa o Reino de Deus. O Reino de Deus está onde  o Deus vivo, uno e trino, reina, dirige e orienta a vida das Pessoas. O ser humano do reino de Deus é aquele que aceita Jesus Cristo como Deus, Salvador e Senhor, e vive sua vida pessoal, matrimonial, familiar, profissional e social conforme o Evangelho de Jesus. Aceitar Jesus e o Evangelho é aceitar o Reino e viver no Reino dos Céus.
            Para explicar essa aceitação do Reino de Deus por parte do coração humano, Jesus anunciou a “Parábola do Semeador”. “Um semeador saiu a semear. E, semeando, parte da semente caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram. Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco profunda. Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, por falta de raízes. Outras sementes caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram e as sufocaram. Outras, enfim, caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um. (Mt 13,5-8)
            A parábola nos diz que diante da aceitação de Jesus e do seu Evangelho existem quatro tipos de pessoas ou de corações. Corações estéreis como um duro caminho. Jesus e o seu Evangelho lhes são anunciados. Eles rejeitam completamente. Outros são corações como terreno pedregoso. Jesus e o Evangelho lhes são anunciados. Eles parecem por um momento aceitar, mas diante das dificuldades de viver o Evangelho, desistem. Preferem viver uma vida fácil, sem Jesus e os seus ensinamentos. Outros corações são como um terreno cheio de capoeira. Jesus e o Evangelho são anunciados, por um momento parecem aderir, mas as muitas preocupações mundanas e interesses materiais sufocam completamente a fé em Jesus e no seu Evangelho. E os outros corações são acolhedores e abertos como um terreno fértil, adubado e regado. Estes acolhem Jesus e o Evangelho, vivem uma vida cristã exemplar, buscam e conseguem a santidade. O segredo de receber, acolher e viver o Reino de Deus está em ter um coração aberto e acolhedor. Onde está o Reino de Deus, ou seja, onde Jesus e o seu Evangelho são aceitos e vividos, alí há vida cristã em abundância, há santidade, há felicidade pessoal, matrimonial, familiar e social.