20 de outubro de 2009

A CURA DAS CARÊNCIAS AFEETIVAS



O trabalho de amadurecimento no amor e de cura das carências afetivas é particularmente muito importante. É muito importante exatamente para que a vida matrimonial possa ser vivida num clima de muito amor afetivo. Essa cura vai acontecendo à medida que marido e mulher, bem como pais e filhos, tenham hábitos afetivos, tenham muitas comunicações afetivas. Aliás, essa troca de amor em família é a melhor forma de curar carências, e de o casal chegar à maturidade do coração.
Saibam que a cura das carências afetivas só acontece por meio de muito amor afetivo dado e recebido. Eu diria, essa fome de amor só é curada por meio de pratos cheios de amor afetivo, comidos todos os dias. Quando um marido oferece muito amor afetivo para a esposa e para os filhos, e deles também recebe uma resposta de muito amor, todos eles estão se alimentando afetivamente, e com isso, as carências afetivas são curadas, e todos amadurecem sempre mais no amor. É exatamente por esse diálogo de amor, por esse jogo de dar e de receber amor é que tanto o marido como sua esposa chegam á maturidade do coração.
Se uma esposa trouxe para dentro do casamento imaturidades ou até profundas carências afetivas, a forma ideal de curar-se está exatamente em dar muito do seu amor ao marido, aos filhos, aos genros, nora e netos, e ao mesmo tempo, em se deixar amar por eles.
Estou insistindo neste aspecto de “deixar-se amar” porque, principalmente os homens, muitas vezes, não se deixam amar afetivamente. Muitos não se deixam amar afetivamente porque são tão carentes que se sentem mal, ficam sem graça, quando a esposa ou os filhos querem amá-los afetivamente. Quantas queixas tenho ouvido de jovens que dizem: "Eu nunca posso dar um abraço ou um beijo em meu pai. Ele não aceita". Quantas esposas se queixou dizendo: "Quando eu procuro fazer um carinho no meu marido, ele se afasta, e até fica irritado”. Esses homens precisam deixar-se amar por suas esposas e seus filhos. Precisam prestar atenção para essa realidade tão importante de permitir que as pessoas de suas famílias os amem afetivamente. Que esses maridos permitam que sua esposas se manifestem até prolongadamente com manifestações afetivas. Precisam se dar conta que isso é ótimo para eles. Alguém poderia dizer: “Mas eu já cheguei à maturidade e não necessito de afeto”! Se fosse verdade que essa pessoa tivesse chegado à maturidade, ela se sentiria muito feliz e gratificada por poder acolher o amor que alguém quer lhe oferecer. Quando um coração chega à maturidade do amor, torna-se muito mais sensível, tanto em dar amor, em gostar de amar, em sentir satisfação de oferecer do seu amor, como também torna-se muito sensível para acolher o amor que lhe é dado.
Se alguém do sexo masculino percebe que não se sente muito bem quando a esposa ou os filhos querem abraçá-lo, beijá-lo, deve perguntar-se: “Por que eu me sinto assim? O que é que está acontecendo comigo”? A resposta mais provável é que ele tenha muitas carências afetivas, e portanto, precisa curá-las, deixando-se amar.
Com as mulheres, esse problema é mais fácil de ser solucionado, porque elas, por própria natureza, são muito mais “coração”. Se uma esposa e mãe tem dificuldade de se deixar amar, quase sempre não é por imaturidades e carências, mas muito mais por causa de sofrimentos do desamor recebido, por causa das feridas dos seus corações, feridas abertas por seu marido ou por seus filhos. Nas mulheres, as imaturidades e as carências afetivas abrem ainda mais seus corações para acolher o amor que lhes é oferecido.
Como é importante o jogo do amor afetivo entre marido e mulher! Como é benéfico esse intercâmbio de amor! Como é saudável o diálogo permanente e constante de amor afetivo entre o casal! É essa troca de amor, é essa vida afetiva cultivada inteligentemente que dá sabor, que comunica tempero à vida matrimonial. É o amor afetivo quem engrossa cada vez mais os laços de amor entre marido e mulher. Além disso, é essa troca de amor que amadurece as imaturidades e cura as carências afetivas levando os corações dos esposos à maturidade. Quanto mais alguém amadurece, quanto mais consegue dar amor, tanto mais se desenvolve sua capacidade de amar. Quanto maior a capacidade de amar, mais o ser humano se realiza e se torna feliz.

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19 de outubro de 2009

LOURDES E MEDJUGORJE

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13 de outubro de 2009

TERRA SANTA 4ª PARTE

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11 de outubro de 2009

RECEBER AMOR, PARA APRENDER A AMAR


Fazendo uma comparação teórica, em números, poderíamos dizer que, ao ser concebida e gerada, bem como até aos dois ou três anos, a criança tem 100% de necessidade de receber amor e 0% de dar amor. Aos seis, sete, oito anos, a criança tem 90% de necessidade de receber amor, e apenas 10% de necessidade de corresponder ao amor recebido. À altura dos catorze, quinze anos, o adolescente tem 70% de necessidade de receber amor, mas já possui 30% de necessidade de corresponder ao amor recebido. Poderíamos dizer que, lá pelos 22, 25 anos de idade, se o jovem recebeu muito amor, poderá ter chegado aos 50% de necessidade de receber e 50% de necessidade de dar amor. Aqui está a linha divisória entre a imaturidade e a maturidade do coração. É a passagem para a maior necessidade de dar amor, do que de recebê-lo. Quando a pessoa humana passa a sentir mais necessidade de amar do que de ser amada, ela chegou a entrar na maturidade afetiva. Maturidade esta que deve prosseguir pela vida afora, até chegar, talvez, a ter 90% de necessidade de dar amor, e apenas 10% de necessidade de recebê-lo.
É preciso esclarecer que a maturidade do coração não chega naturalmente com a idade. Ela acontece pela quantidade de amor recebido e oferecido ao longo da vida. Existem pessoas que nunca chegam à maturidade do amor, mesmo que cheguem aos 90 anos. Não amadurecem, porque não receberam bastante amor, nem na infância, nem na meninice, nem na adolescência, nem na juventude e nem no matrimônio.
Usando uma comparação, eu diria que a maturidade do coração se assemelha à alimentação do corpo. Por exemplo. Se uma criança é mal alimentada desde os primeiros meses, e a má alimentação prossegue nos primeiros anos, na adolescência e na juventude, ela se torna uma pessoa mal nutrida e raquítica. No amor pode ocorrer exatamente o mesmo processo. Quando uma criança não recebe tanto amor quanto deveria receber, e a falta de amor se prolongar pela vida afora, a pessoa fica raquítica no coração. Pode ficar imatura, e pior ainda, pode se tornar uma pessoa portadora de profundas carências afetivas.
Reafirmo que é por esse jogo de amor, por esse diálogo de amor que consiste em dar e receber amor dos pais, dos irmãos, na família, na comunidade, que o coração amadurece, que a pessoa chega à maturidade, e passa a sentir a realização do seu coração.

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AMOR AFETIVO EM FAMÍLIA


O desenvolvimento do coração.
O ser humano foi criado para ser amor. Mas ao ser concebido, ao ser gerado no seio materno e ao nascer, ele ainda não é amor maduro, adulto. Diria que ele é amor em potência. Mas necessita tornar-se amor adulto. Para tornar-se adulto, o caminho é longo. É preciso que seja concebido em amor, que receba muito amor nos nove meses de gestação, que receba muito amor ao nascer, bem como nos primeiros meses, nos primeiros anos, na adolescência e na juventude. É recebendo muito amor durante muitos anos que o ser humano chega a ser adulto no amor, maduro no coração.
Percebe-se como é importante que os casais jovens, quando pensam em ter um filho, procurem inteligentemente criar o melhor clima possível de amor como preparação para uma gravidez feliz. Suas relações sexuais realizadas com a finalidade de gerar um filho devem ser feitas em profundo clima de amor. Por que? Porque o ser humano, ao ser concebido, já percebe se foi concebido numa ato de amor ou numa relação sem amor, ou até se foi concebido numa ato violento. Ao ser concebida, a criança já percebe se vai ser bem acolhida ou não. Percebe pela qualidade do ato sexual pelo qual foi gerada.
É importantíssimo que a criança seja concebida em clima de amor. E que nos nove meses em que ela vive no seio materno, receba muito amor da mãe, do pai, dos irmãozinhos, do vovô, da vovó, bem como de todas as pessoas que estejam ao seu derredor. É muito importante que no parto tudo seja realizado com amor. Que o médico que assiste à mãe, que a parteira que acompanha o parto, façam tudo com muito amor. Que o pai da criança possivelmente esteja próximo para acompanhar tudo com muito amor. Que logo após o nascimento, a criança comece a sentir que tudo está sendo feito com muito amor. Que quando a mãe vai amamentá-la, o faça sempre com muita atenção e muito amor. É importante que o pai se faça muito presente junto da criança para olhá-la com amor, abraçá-la com amor, tocá-la com amor, sorrir para ela com amor.
É preciso também ter muito cuidado para que quando a criança venha a chorar, a chorar muito, principalmente à noite, que jamais se chegue a olhá-la com raiva, a xingá-la, a ameaçá-la com gestos ameaçadores, como para nela bater. É preciso lembrar que se a criança está chorando é porque está sofrendo por alguma razão e está pedindo socorro. Ora, se ela está sofrendo por alguma razão e por isso está chorando, ao sentir-se ameaçada ou olhada com raiva, seu coraçãozinho interpreta como uma profunda rejeição de amor. Pode ficar marcada por essa rejeição.

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4 de outubro de 2009

OS VALORES ETERNOS DA FAMÍLIA


Sem os valores essenciais da família, o ser humano se sente sem raízes, se desestrutura, perde-se nos caminhos da vida, não se realiza, se torna infeliz, e como conseqüência, vêm muitos outros males. As agressões que se fazem hoje contra a família são tremendas. Principalmente no Brasil, os meios de comunicação são tremendamente direcionados no sentido de desfazer as verdadeiras hierarquias de valores, e de quererem implantar a inversão de todos os valores de uma família bem constituída. Percebemos que, por todos os lados, se fazem tentativas para a destruição da estabilidade da família, ninho de amor necessário para realização do ser humano. A família, portanto, é o lugar onde a pessoa humana se desenvolve, cresce e amadurece no amor. Realizando-se no amor, torna-se feliz.
Percebamos a importância de uma família bem constituída, de uma família que vive no amor, tanto para a felicidade do marido, como para a felicidade da esposa, bem como para a felicidade dos filhos. Sabemos que os filhos que têm a graça de viver numa família bem constituída, eles têm muito mais chance de formar uma personalidade sadia e equilibrada, de se realizar na vida, e de encontrar um melhor caminho para sua realização pessoal. Ao contrário, quando filhos são concebidos, nascem e são criados em famílias desajustadas, herdam uma história de sofrimentos, de desajustes e de traumas. E por causa de sua família desajustada, vão percorrer pelos caminhos da vida carregando seus sofrimentos, talvez sem nunca encontrar uma verdadeira realização pessoal. A não ser que tenham a grande sorte de poderem curar sua história, equilibrar sua personalidade e fazer acontecer uma realização pessoal feliz.
Percebemos o quanto é importante que a família seja um ninho de amor. Um ninho, onde todos possam amar e se deixar amar, e nesse diálogo de amor, haja um crescimento tal que todos cheguem à maturidade do coração, já que é na maturidade do amor que o ser humano se realiza.

FAMÍLIA: NINHO DE AMOR


É admirável a grandeza e a importância dessas criações do nosso Deus: os laços de sangue e os laços do amor, para formar família. Porque Deus nos criou para sermos amor, e sabendo que nós precisaríamos de um lugar onde pudéssemos receber e dar muito amor, ele criou a família.
Reconhecemos que, na vida familiar, os laços de sangue não conseguem manter unidas as pessoas, quando os laços de amor se rompem. Sabemos que existem irmãos de sangue que se odeiam; pais e filhos que se detestam. Os laços de sangue, por si sós, sem os laços de amor, não têm força para criar um verdadeiro ninho de amor. O que gera um ninho de amor são os laços de amor, são os elos de amor.
A família, como reflexo da família trinitária, é o lugar especial e apropriado para a vivência do amor. Na família é normal, é natural, é necessário que haja comunhão de amor. Ninguém estranha que um pai ame, abrace, acaricie, beije, sorria e presenteie sua esposa, seus filhos e seus netos. Estranho seria se não houvesse essa comunicação de amor afetivo. Ninguém estranha que uma senhora mãe ame, acaricie, abrace, sorria e sirva com alegria ao marido, aos filhos e aos netos. Faz parte da própria natureza da pessoa, aliás criada para ser amor, que ame e manifeste seu amor.
Se Deus criou os laços de sangue e formou família, é para que seja um ninho de amor, um berço necessário para que o ser humano seja concebido em amor, venha à luz num ambiente de amor, tenha um lugar privilegiado para receber muito amor, para crescer no amor, para chegar à maturidade do amor, e portanto, para chegar à sua perfeita realização.
Em nosso tempo, a maior destruição que está acontecendo no mundo não é a ecológica. A maior destruição é a da família. O demônio, muito inteligente, sabe que é na família que o ser humano se realiza, amadurece e pode seguir pelos melhores caminhos. Sabe que, destruindo a família, atinge o ponto mais nevrálgico do ser humano, aquele que mais afeta e prejudica o ser humano. Por isso, usando de muitos meios poderosos, ele ataca a família para desajustá-la, enfraquecê-la, dividi-la, desfazê-la. Sabe que, destruindo a família, destrói aquela raiz inicial, essencial e necessária para que o ser humano se torne amor e seja feliz.É o que assistimos em nosso tempo. São inúmeras e poderosas as tentativas para destruir a família. Por isso, é preciso ter todo cuidado para preservar os valores da família.

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A maravilha dos laços de sangue


Porque Deus-Trindade tem experiência de família, e porque criou o ser humano para o amor, ele sabia que era necessário um lugar especial, um ninho especial para o ser humano poder viver em amor. Este lugar é a família. E para formar família, Deus criou os laços de sangue. Você já pensou no significado e na importância dos laços de sangue?
Que são os laços de sangue? São aquela força interior – no coração - que une fortemente um pai a seus pais, a seus filhos e descendentes; que liga o coração da mãe à sua mãe e irmãos, bem como a seus filhos e netos. Todos sabemos por experiência própria o que são os laços de sangue.
Não é por acaso que existem os laços de sangue. Não é por acaso que o Criador infundiu no ser humano os laços de sangue. Existem para aproximar, estreitar, fazer união, aproximar as pessoas de mesmo sangue. E aproximando, estreitando e unindo os corações, se forme família.
Se um pai não sentisse qualquer ligação com seu filho e com seu neto, se a mãe não sentisse qualquer ligação com os filhos e com os netos, não se constituiria família, não se formaria família. E não havendo família, não haveria um lugar especial, importante, necessário, para que o ser humano pudesse ser amor, viver no amor. Portanto, o que faz a verdadeira realização da família são os laços do amor. Os laços de sangue existem, foram criados, para que na família se criem os laços de amor.

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