SANTÍSSIMA TRINDADE
Neste domingo, dia 30, celebramos o grande mistério da Santíssima Trindade.
Este é um momento muito especial para penetrarmos com nossa mente e, mais ainda com nosso co-ração, no mistério magnífico do nosso Deus, que é Uno e Trino. É um momento destinado a desenvolver e aprofundar mais e mais nossa amizade e relacionamento com nosso Deus.
“Deus é amor”, diz a Bíblia (1Jo 4,8.16). Por ser amor, nosso Deus é família, é Trindade: três Pessoas em um só Deus. Aliás, nós sabemos que Deus é Trindade porque Ele mesmo se revelou. Por nós mesmos jamais o poderíamos saber. Por revelação divina sabemos que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. Sabemos, também, que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo também é Deus. Não três, mas um só Deus.
COMO SURGIRAM AS PESSOAS?
Nosso desejo de conhecer as verdades da nossa fé nos leva a indagar: “Como surgiram as três pes-soas? Como poderíamos tentar compreender ou poderíamos explicar o surgimento das Pessoas divinas?”
Evidentemente trata-se do maior mistério de nossa fé cristã, e em princípio sabemos que jamais po-deremos compreendê-lo plenamente. No entanto é louvável que se procure penetrar nessa verdade para conhecê-la o quanto seja possível à limitação humana.
Sabemos que Deus, por ser Deus, porque é “ser supremo”, deve ser “eterno”. Isto é, não teve princí-pio, não teve início ou começo, e jamais poderá ter fim. Jamais poderá acabar, deixar de existir. Um deus que tivesse início ou fim, não seria Deus. Para ser Deus é preciso que seja eterno. Ora, como as Três Pes-soas são Deus, todas são eternas. Todas sempre existiram. Nenhuma começou a existir antes da outra, ou depois da outra.
Nas nossas tentativas de explicar o surgimento das Pessoas na Trindade, usamos comparações humanas, termos humanos. Sabemos que desta forma não podemos explicar toda a realidade em questão, pois em Deus todas as categorias são divinas, completamente diferentes das categorias humanas.
O Pai é Deus. É eterno. Sempre existiu. Ele é o princípio não principiado, o início não iniciado, a causa não causada, a origem de tudo. Inclusive a origem eterna do Filho e do Espírito Santo.
O Pai “gera” o Filho, não no tempo, mas na eternidade, por uma geração de amor divino. O Pai con-templa-se a si mesmo e admira de forma divina suas próprias perfeições, seus atributos e virtudes. O Pai forma de si mesmo uma “imagem” perfeitíssima, irretocável. Ao contemplar sua própria imagem, e ao perce-ber nela a sua própria infinita e divina perfeição, o Pai a ama com um amor divino e infinito. Com um amor igual ao que sente por si mesmo. Esta imagem perfeita do Pai, amada por Ele com amor divino, “personali-za-se”, “torna-se” Pessoa, “torna-se” o Filho eterno. O Filho, portanto, é a imagem perfeitíssima do Pai, tor-nada Pessoa.
Ao contemplar o Filho, o Pai vê nele a imagem perfeita de si mesmo, e a ama com o mesmo amor divino e infinito com que se ama a si mesmo. Ao mesmo tempo vê no Filho tanta perfeição e beleza, tanta grandeza e santidade, que o ama com amor divino e eterno. O Filho, por sua vez, contempla o Pai, e vê nele toda sua perfeição divina, todos os seus atributos e virtudes divinas. E o ama com amor infinito e divino.
Este intercâmbio de amor divino e infinito entre o Pai e seu Filho torna-se Pessoa: a Pessoa do Espí-rito Santo. O Espírito Santo, portanto, “procede” do amor do Pai pelo Filho, e do amor do Filho por seu Pai. É o amor mútuo entre o Pai e o Filho.
Eis porque as três Pessoas divinas são um só Deus: porque o amor entre elas é tão divino, infinito e perfeito que as une num Deus único.
Na teologia usa-se esta terminologia: O Pai “gerou” o Filho. O Filho foi “gerado” pelo Pai, por uma ge-ração eterna de amor. O Espírito Santo não é gerado. Ele “procede” do Pai e do Filho. Procede do mútuo amor entre o Pai e do Filho.
Como é maravilhoso, grandioso e misterioso o nosso Deus! Quem pode compreendê-lo? No íntimo do coração, com profunda gratidão e imorredouro amor nós exclamamos: Eu Creio! Sim, eu creio porque Ele mesmo se revelou!
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, seja agora e para sempre! Amém!
Este é um momento muito especial para penetrarmos com nossa mente e, mais ainda com nosso co-ração, no mistério magnífico do nosso Deus, que é Uno e Trino. É um momento destinado a desenvolver e aprofundar mais e mais nossa amizade e relacionamento com nosso Deus.
“Deus é amor”, diz a Bíblia (1Jo 4,8.16). Por ser amor, nosso Deus é família, é Trindade: três Pessoas em um só Deus. Aliás, nós sabemos que Deus é Trindade porque Ele mesmo se revelou. Por nós mesmos jamais o poderíamos saber. Por revelação divina sabemos que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. Sabemos, também, que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo também é Deus. Não três, mas um só Deus.
COMO SURGIRAM AS PESSOAS?
Nosso desejo de conhecer as verdades da nossa fé nos leva a indagar: “Como surgiram as três pes-soas? Como poderíamos tentar compreender ou poderíamos explicar o surgimento das Pessoas divinas?”
Evidentemente trata-se do maior mistério de nossa fé cristã, e em princípio sabemos que jamais po-deremos compreendê-lo plenamente. No entanto é louvável que se procure penetrar nessa verdade para conhecê-la o quanto seja possível à limitação humana.
Sabemos que Deus, por ser Deus, porque é “ser supremo”, deve ser “eterno”. Isto é, não teve princí-pio, não teve início ou começo, e jamais poderá ter fim. Jamais poderá acabar, deixar de existir. Um deus que tivesse início ou fim, não seria Deus. Para ser Deus é preciso que seja eterno. Ora, como as Três Pes-soas são Deus, todas são eternas. Todas sempre existiram. Nenhuma começou a existir antes da outra, ou depois da outra.
Nas nossas tentativas de explicar o surgimento das Pessoas na Trindade, usamos comparações humanas, termos humanos. Sabemos que desta forma não podemos explicar toda a realidade em questão, pois em Deus todas as categorias são divinas, completamente diferentes das categorias humanas.
O Pai é Deus. É eterno. Sempre existiu. Ele é o princípio não principiado, o início não iniciado, a causa não causada, a origem de tudo. Inclusive a origem eterna do Filho e do Espírito Santo.
O Pai “gera” o Filho, não no tempo, mas na eternidade, por uma geração de amor divino. O Pai con-templa-se a si mesmo e admira de forma divina suas próprias perfeições, seus atributos e virtudes. O Pai forma de si mesmo uma “imagem” perfeitíssima, irretocável. Ao contemplar sua própria imagem, e ao perce-ber nela a sua própria infinita e divina perfeição, o Pai a ama com um amor divino e infinito. Com um amor igual ao que sente por si mesmo. Esta imagem perfeita do Pai, amada por Ele com amor divino, “personali-za-se”, “torna-se” Pessoa, “torna-se” o Filho eterno. O Filho, portanto, é a imagem perfeitíssima do Pai, tor-nada Pessoa.
Ao contemplar o Filho, o Pai vê nele a imagem perfeita de si mesmo, e a ama com o mesmo amor divino e infinito com que se ama a si mesmo. Ao mesmo tempo vê no Filho tanta perfeição e beleza, tanta grandeza e santidade, que o ama com amor divino e eterno. O Filho, por sua vez, contempla o Pai, e vê nele toda sua perfeição divina, todos os seus atributos e virtudes divinas. E o ama com amor infinito e divino.
Este intercâmbio de amor divino e infinito entre o Pai e seu Filho torna-se Pessoa: a Pessoa do Espí-rito Santo. O Espírito Santo, portanto, “procede” do amor do Pai pelo Filho, e do amor do Filho por seu Pai. É o amor mútuo entre o Pai e o Filho.
Eis porque as três Pessoas divinas são um só Deus: porque o amor entre elas é tão divino, infinito e perfeito que as une num Deus único.
Na teologia usa-se esta terminologia: O Pai “gerou” o Filho. O Filho foi “gerado” pelo Pai, por uma ge-ração eterna de amor. O Espírito Santo não é gerado. Ele “procede” do Pai e do Filho. Procede do mútuo amor entre o Pai e do Filho.
Como é maravilhoso, grandioso e misterioso o nosso Deus! Quem pode compreendê-lo? No íntimo do coração, com profunda gratidão e imorredouro amor nós exclamamos: Eu Creio! Sim, eu creio porque Ele mesmo se revelou!
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, seja agora e para sempre! Amém!
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