29 de novembro de 2010

Noite Feliz - Canarinhos de Petrópolis

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Símbolos - AS CORES NATALINAS

O VERDE
O verde, na natureza vegetal, indica a presença de vida. Por exemplo, uma árvore verde, uma folhagem bem verde, a grama verde. Aliás, já foi explicado que o pinheiri-nho deve ser verde, sinal de sua vida e vitalidade, mesmo no inverno cheio de neve. A cor verde, portanto, simboliza a vida verdadeira e eterna que Jesus veio nos trazer.
O verde é, também, a cor da esperança. Todo verde usado na decoração do Natal representa a grande esperan-ça de libertação, de cura, de vida melhor, de bons desejos de amor, de paz e de alegria. Toda essa esperança nos foi dada por Jesus, com sua vinda no Natal. A presença de Je-sus entre nós nos enche de sempre novas esperanças. O verde simboliza, também, a grande esperança da vida eter-na, a qual nos foi prometida e garantida por Jesus.

O BRANCO

O branco simboliza a paz que Jesus veio trazer a to-dos os seres humanos de boa vontade. Essa paz veio com Jesus, no Natal, porque ele fez "as pazes", fez a grande re-conciliação entre Deus e os seres humanos, fez as pazes entre as pessoas, e da própria pessoa consigo mesma. Quem aceita Jesus vivo em sua vida, passa a estar em paz com Deus, com os irmãos e consigo mesmo. O branco sim-boliza esta maravilhosa paz, trazida por Jesus no Natal.
O branco representa, também, a pureza de vida que o cristão deve viver. Aceitando Jesus que vem no Natal, a pessoa passa a viver uma nova vida, longe de toda espécie de vícios, de misérias, de erros e pecados.
O AZUL

O azul, cor do firmamento, lembra o Céu. Sim, lembra o Céu, onde está Deus, onde se encontram: nossa Se-nhora, os Santos, os Anjos, e nossos antepassados que se salvaram. O azul lembra a vida eterna, a felicidade eterna junto de Deus, para onde Jesus quer nos levar.
O Azul lembra, ainda, o manto da Virgem Maria, Mãe de Jesus. Lembra, portanto, a própria vida eterna já conquis-tada por nossa mãe celeste.

O VERMELHO

O vermelho é a cor do coração e do amor. O vermelho utilizado nas decorações natalinas simboliza, antes de tudo, o amor de Deus por nós. O amor de Deus Pai que nos criou, nos adotou como filhos, e nos ama como se fôssemos filhos únicos. Simboliza o amor de Jesus que veio nos sal-var, nos ama a cada dia, e continua fazendo acontecer em nós a necessária salvação pessoal. Simboliza o amor do Espírito Santo que mora dentro de nós e nos santifica. Sim-boliza o amor que devemos cultivar e manifestar a Deus, aos irmãos todos, e a nós mesmos.
O vermelho simboliza, ainda, o sangue de Jesus, der-ramado na cruz para nossa salvação. Jesus veio para nos libertar, curar, salvar. Ele o fez dando sua vida, aceitando a dolorosa morte na cruz, derramando todo o seu sangue. Je-sus, a quem celebramos no Natal, continua presente em nosso meio, fazendo acontecer progressivamente a nossa salvação para a vida eterna.

O DOURADO E O PRATEADO

As cores douradas e prateadas, tão presentes nas decorações do Natal, são portadoras de um belo simbolis-mo. O ouro e a prata são metais preciosos. Objetos de ouro ou de prata são presentes valiosos, oferecidos a pessoas muito queridas e importantes para nós. Os reis e rainhas, os governantes e poderosos usam sempre esses metais pre-ciosos.
No Natal, ouro e prata, dourado e prateado, simboli-zam a grandeza de Deus, a majestade divina que se oculta sob as aparências do Menino do Natal. Simbolizam que o Menino do presépio, que agora é Jesus vivo, aniversariante do Natal, é Deus, é merecedor de toda honra e glória. É me-recedor de presentes valiosos, preciosos, como: nosso amor profundo, nossa fé viva e cultivada, nossa vida muito bem vivida, nosso amor dedicado aos irmãos.
As cores douradas e prateadas nos levam a reconhe-cer, em Jesus, sua divindade e sua grandeza, sua dignidade e sua honradez.

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Símbolos - A CEIA NATALINA


A ceia natalina é a uma das mais belas tradições do Natal. A ceia festiva tem um profundo e belo significado, dentro da celebração do Santo Natal.
Recordemos o significado da ceia pascal do Antigo Testamento. O povo de Deus do Antigo Testamento reunia-se, a cada ano, na festiva e solene ceia do cordeiro pascal, para lembrar, comemorar e celebrar a passagem de Deus, no Egito, para libertá-lo da escravidão. O povo de Deus, a-gora liberto da escravidão, podia dizer: "Se hoje somos li-vres, se somos um povo, se temos nossa terra, nosso país e nosso templo, é porque um dia Deus nos libertou da escra-vidão do Egito. Somos livres porque Deus nos libertou! Por isso, celebremos, festejemos e glorifiquemos o Deus que nos libertou". E assim comemoravam a sua libertação, todos os anos, através da festiva e significativa ceia pascal.
Da mesma forma, nós, povo de Deus do Novo Testa-mento, nos reunimos festivamente, na ceia natalina, para lembrar e celebrar a passagem de Jesus entre nós, iniciada no dia do Natal. Passagem essa, salvadora e libertadora, realizada para libertar-nos da escravidão do pecado e de todos os males. Também nós podemos exclamar: "Se hoje somos gente salva, liberta, cheia de grandes esperanças, é porque um dia Jesus veio ao nosso meio para nos salvar. Somos salvos porque Jesus nos salvou, vindo no Natal!"
Exatamente para recordar, celebrar e agradecer a Jesus Salvador é que celebramos o Natal, e nele, realizamos a ceia natalina. Ela é uma ceia festiva, de gente salva. É uma ceia festiva de gente que, muito alegre e feliz pela realidade da salvação, reúne-se para celebrar e festejar o Salvador. É um banquete oferecido a Jesus vivo, celebrado no Natal, como Salvador.
No centro da mesa da ceia festiva coloca-se uma vela acesa, enfeitada. Ela simboliza Jesus vivo, o festejado do Natal, o aniversariante celebrado na ceia. Pode-se colocar, também, ao centro da mesa, uma imagem do Menino Jesus, ou um quadro lindo de Jesus vivo. É para lembrar a todos que a ceia é realizada por causa de Jesus. Ele é o festejado, o aniversariante.
No Natal, a mais importante ceia deveria ser a santa Comunhão Eucarística. Toda a família deveria reunir-se, primeiro, numa igreja, numa santa missa festiva do Natal, para acolher ainda mais a Jesus vivo, recebido na comu-nhão. Depois, reunir-se ao redor da mesa da ceia natalina familiar, para continuar a festejá-lo, pelo seu Natal e aniver-sário.

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Símbolos - OS ARRAJOS SECOS


Os arranjos secos confeccionados no Natal também têm um simbolismo natalino. São feitos de elementos secos da natureza como: cascas de árvores, ramos secos, folhas secas, ou outras peças de vegetais secos. É comum colo-car-se no arranjo uma vela decorada, bolas coloridas e sinos natalinos.
Que significam esses arranjos? Tudo aquilo que é material, seca, morre, acaba. Os arranjos simbolizam a pes-soa humana sem fé, sem Deus, sem Jesus. Ela é seca no seu espírito, não tem a verdadeira vida dentro do seu ser. Os arranjos secos revelam que o ser humano precisa de Jesus Cristo para ter vida divina, para viver sua vida espiritual e salvar-se. Jesus disse: "Eu sou a vida'" Disse mais: "Eu vim para que as pessoas tenham vida e a tenham em abundância!" Aliás, é para simbolizar a vida que é dada por Jesus ressuscitado, que se coloca, no arranjo seco, uma vela decorada, símbolo de Jesus. Quando Jesus vivo entra na vida seca, estéril e vazia, ele a ressuscita e lhe dá vida nova.

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Símbolos - CASTANHAS E NOZES


Encontramos nas mesas festivas do Natal a presença das castanhas e das nozes. Aliás, também há muitos tipos de frutas secas ou passas. O que simbolizam? Elas são um símbolo da humanidade e humildade de Jesus. As nozes e as castanhas são simples e feias por fora. Suas cascas en-rugadas, cinzentas, não apresentam beleza alguma especi-al, como a maçã, o pêssego, a uva e outras frutas. Mas por dentro de suas cascas duras e feias escondem-se amên-doas saborosas, deliciosas. Assim como as castanhas e as nozes escondem as gostosas amêndoas, assim, as aparên-cias comuns e frágeis de uma criança, aparentemente igual a todas as outras, escondem o Deus feito homem, Salvador do mundo, Redentor da humanidade, nosso Salvador pes-soal.
Jesus é Filho de Deus. Ele é Deus com o Pai e o Es-pírito Santo. Poderia ter nascido em palácios suntuosos e ricos. Ou entre reis e rainhas. Ou na casa de presidentes de repúblicas. No entanto, quis nascer na simplicidade, humil-dade e pobreza. Olhando para o Menino do presépio, não percebemos sua verdadeira grandeza divina. Como as cas-tanhas e nas nozes escondem as deliciosas amêndoas, assim as aparências da criança do presépio escondem a grandeza do Deus feito Homem.

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Símbolos - OS PRESENTES DE NATAL


Dar e receber presentes é algo muito tradicional e comum na celebração do natalício de Jesus. “Natal sem presentes, não seria Natal”, diriam muitas pessoas. Dar e receber presentes já é parte natural, e até necessária, nessa festa.
Por que se dá presentes no Natal?
Os presentes têm um simbolismo muito lindo e significativo. Os presentes de Natal simbolizam, em primeiro lugar, o “grande presente” que Deus Pai nos deu: seu Filho, Jesus Cristo, nosso Salvador. Que maior presente poderíamos receber? E nós o recebemos exatamente no dia do Natal! Por isso, o Natal tomou-se o dia de presentear, porque todos nós fomos muito presenteados, com o maior presente que alguém poderia receber: Jesus vivo.
Os presentes significam, em segundo lugar, a comu-nicação da grande alegria de termos sido presenteados com o grande presente da nossa salvação eterna, trazida por Je-sus. Exatamente por sentirmo-nos salvos, e por sabermos que os nossos familiares e amigos podem salvar-se por meio de Jesus é que sentimos tanta alegria. E nós partilha-mos essa alegria natalina presenteando e recebendo pre-sentes.
De modo especial, damos presentes às crianças, no Natal, para manifestar a alegria da vinda de Jesus, que nas-ceu como criança.
No Natal deveríamos retribuir a Deus Pai, que nos mandou tão grande presente, oferecendo-lhe o nosso pre-sente natalino. O melhor presente que podemos oferecer-lhe, como retribuição, é a aceitação de Jesus, e a decisão de segui-lo. Não aceitar Jesus, seria como "não aceitar" o pre-sente oferecido, seria como "devolver" o presente mandado por Deus Pai.




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Símbolos - A ESTRELA DO NATAL


A Bíblia nos diz que quando Jesus nasceu, apareceu uma nova estrela. Os santos Reis haviam lido que quando nas-cesse o Messias, o Salvador, apareceria uma nova estrela nos céus. Viram-na, e muito alegres a seguiram. Ela os con-duziu até onde estava Jesus-Menino. Daí nasceu o símbolo da "estrela do Natal" . (MT. 2, 1-12)
A estrela do Natal tem quatro pontas e uma cauda de luz. Suas quatro pontas significam que Jesus veio como Salvador para todos os povos. As quatro pontas da estrela representam os quatro cantos do mundo - os quatro pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste - onde o Salvador nascido estará presente para salvar, libertar, curar e abençoar a to-dos os que o acolhem. Nos quatro cantos do mundo haverá seres humanos que adorarão e obedecerão ao Salvador de todos os homens, Cristo Jesus. A salvação trazida pelo me-nino do presépio se estenderá aos quatro cantos do mundo.
A estrela luminosa simboliza, também, o católico au-têntico, firme, apóstolo, missionário, evangelizador. Assim como a estrela conduziu os Reis até Jesus, assim, também, cada católico deve ser uma estrela luminosa, uma estrela natalina para conduzir as pessoas até Jesus Cristo. Cada um de nós precisa ser uma estrela para indicar aos nossas familiares e amigos o caminho para encontrar Jesus Salva-dor.
A cauda luminosa da estrela de Belém simboliza “movimento, caminhada, ação dinâmica”. Ela se deslocou e caminhou à frente dos Magos, até chegarem ao Menino procurado. Os Magos movimentaram-se, fizeram um longo caminho até encontrarem Jesus. Nós também precisamos caminhar, movimentar-nos para chegar e estar com Jesus, o celebrado do Natal.
A estrela do Natal, colocada nas casas, quer simboli-zar que a família já encontrou Jesus, tem fé em Jesus, e nele encontrou o Salvador. Quer afirmar, ainda, que essa família deseja vivamente levar Jesus ressuscitado para to-dos aqueles que ainda não o conhecem ou não o aceitaram em suas vidas.

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Símbolos - AS VELAS NATALINAS


As velas natalinas, artísticas ou co-muns, coloridas ou naturais, são outro símbolo natalino muito usado e, ao mesmo tempo, de belo significado. Porque o Natal é festa do nascimento e aniversário de Jesus, que é luz do mundo, as velas natalinas lembram Jesus vivo, e apontam para ele.
Um dia, o profeta Isaías declarou: "O povo que anda-va nas trevas viu uma grande luz! Sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz: porque um menino nasceu! Um Filho nos foi dado!" (Is 9.1.5) Essa luz é Jesus, celebrado no Natal. Jesus mesmo declarou: "Eu sou a luz do mundo. Quem anda comigo não anda nas trevas".
No dia do nosso batismo, nosso pai ou padrinho colo-cou em nossa mão uma vela acesa. E o sacerdote disse: "Receba a luz de Jesus Cristo. De agora em diante, ande sempre em sua vida, iluminado pela luz de Jesus, e de sua verdade". A essa luz divina, que ilumina a partir de dentro do nosso coração, nós chamamos de fé. Fé em Jesus, ou fé no Deus vivo.
As velas natalinas recordam, portanto, a maravilhosa realidade que Jesus vivo, celebrado no Natal, é a luz que quer iluminar todo o caminhar de nossa vida. Com Jesus, nossa luz, não andaremos nas trevas do erro, dos vícios, das maldades ou do pecado. Andando na luz da verdade revelada por Jesus, não tropeçaremos nos caminhos de nossa vida terrena.
Aliás, é muito significativo e apropriado acender as velas natalinas no momento da ceia de Natal, na hora de celebração ou oração diante do presépio ou do pinheirinho, ou quando a família se reúne para orar. Fica bem colocar em nossas casas também este símbolo tão lindo de Jesus vivo, luz do mundo, luz de nossos corações.
As luzes “pisca-pisca”, devem ser compreendidas neste simbolismo das velas. O pisca-pisca substitui a colo-cação de velinhas na árvore de Natal

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Símbolos - AS BOLAS COLORIDAS


Na época do Natal, sempre usamos bolas coloridas, quer para enfeitar o pinheirinho, quer em arranjos natali-nos de diversas espécies.
Que simbolizam as bolas coloridas? - Simbolizam nossos gestos de amor, nossas obras realizadas com amor, nossas boas ações de caridade. Representam todo bem que fazemos em nossa vida. Representam toda espécie de boas obras que realizamos em favor de alguém.
Porque o pinheirinho verde simboliza Jesus vivo, as bolas coloridas são colocadas presas a ele, para significar que nós realizamos todas as nossas boas ações, todos os gestos de amor, unidos a Jesus e por causa de Jesus. Rea-lizamos tudo para alegria e glorificação de Jesus ressuscita-do, celebrado no Natal.
São muitas as bolas. Devem ser de muitas cores e variedades de tamanhos. Isto para simbolizar que nossas obras de amor devem ser muitas, e de muitas variedades. Decoramos com bolas coloridas para afirmar que, por causa de Jesus que vem no Natal, desejamos realizar muitas boas obras, em toda a nossa vida.

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Símbolos - OS SINOS DE NATAL


Os sinos são um símbolo muito presente nas decora-ções natalinas. Costumamos dependurar sininhos na árvore do Natal. Fazem-se também arranjos natalinos usando sinos coloridos. Às vezes os sinos são colocados na porta de entrada das casas ou dos apartamentos.
Os sinos são "sinal de alegria". O toque festivo dos sinos sempre anuncia grandes alegrias. No Natal, os sinos simbolizam a grande alegria do nascimento de Jesus. Sim-bolizam toda nossa alegria pelo fato de Jesus ter-se feito nosso irmão e Salvador. Simbolizam a nossa alegria por termos Jesus vivo, presente em nossas vidas.
Decorar nossas casas com sinos significa manifestar nossa alegria pelo nascimento e aniversário de Jesus res-suscitado.

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Símbolos - A ÁRVORE DE NATAL


Foi apenas no século dezenove que surgiu a árvore do Natal. É, portanto, um símbolo ainda novo. A fim de man-ter seu simbolismo original, essa árvore deve ser da família dos “pinus”, ou seja, dos pinheiros.
O pinheirinho é um símbolo de Jesus vivo, celebrado no Natal, exatamente porque é uma árvore que está sempre "verde e viva". Mesmo no inverno frio, quando a neve o co-bre de branco, ele não seca, não perde sua vitalidade, nem sua cor verde, nem sua vivacidade, nem sua beleza. Parece até ficar ainda mais vivo e lindo, quando está coberto de neve.
O pinheirinho do Natal é, por isso, um símbolo muito apropriado para a pessoa de Jesus. Ele simboliza Jesus vi-vo, ressuscitado, sempre presente no meio de nós, vigoroso, bondoso, poderoso, em qualquer circunstância de nossa vida. De fato, mesmo em nossos “invernos” pessoais, mes-mo no meio de nossas crises, misérias e pecados, Jesus se conserva sempre muito vivo e presente, sempre pronto a comunicar a todos sua vida, sua graça, seu perdão, sua cu-ra, seus favores, suas bênçãos.
Jesus está sempre à nossa disposição. Podemos contar sempre com ele, em qualquer situação, por mais difícil que seja. Já que Jesus está vivo, e sempre presente, não devemos perder o ânimo, não devemos nos sentir sós, mesmo nas situações mais difíceis.
Aliás, a árvore do Natal sempre deve ser de cor verde. Nunca de outras cores como: vermelho, dourado etc. Pois o verde, nessa árvore, é sinal de vida e de vitalidade.
O verde é, também, a cor da esperança. O verde do pinheiro significa que nós depositamos toda nossa esperan-ça e certeza na pessoa de Jesus Cristo, celebrado no Natal. Confiamos nele porque nos ama. Porque tem poder de nos socorrer.
O pinheirinho do Natal, portanto, é um símbolo muito lindo de Jesus vivo. Quem monta a árvore de Natal afirma que deseja celebrar, acolher e ter Jesus. Afirma que está se preparando para recebê-lo com o coração em festa. Ao o-lharmos para a árvore de Natal devemos nos lembrar sem-pre de Jesus, nosso Salvador.

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O PRESÉPIO DE JESUS


O presépio é o símbolo mais universal e mais significativo do Natal. São Francisco de Assis fez o primeiro presépio do mundo, no Natal de 1223. Ele o fez para lembrar, de forma bem visual, o nascimento de Jesus. Criou-o, também, como forma de evangelizar e catequizar os católicos, por meio das inúmeras e belas lições de vida cristã, e de ensinamentos espirituais.
O presépio é, realmente, a forma mais concreta e sensível de lembrar o nascimento de Jesus Cristo, a fim de despertar a fé e a alegria do Natal, nas pessoas e nas famí-lias. É a melhor forma, pois ali encontramos as imagens coloridas de Jesus-Menino, de Maria, de José, do Anjo, dos Pastores e dos santos Reis. Que maravilhoso seria se, em cada casa, houvesse um presépio.
Diante do presépio podemos meditar, contemplar ou refletir para tirar muitas lindas lições de vida cristã pessoal e familiar. Basta olhá-lo com profundidade e deixar o coração contemplar e penetrar no acontecimento, e no coração dos personagens que ali estão.
Contemplando o presépio, nosso coração pode ex-clamar:
"Como é grande o amor do Pai para comigo, para conosco! Ele nos deu seu próprio Filho único"!
"Como é imenso e impressionante o amor de Je-sus para comigo, e para com todos! Ele aceitou ser o meu, o nosso Salvador"!
Que maravilha! O Rei dos reis quis nascer tão humilde e pobrezinho!
Percebamos no Menino do presépio esta lição: o im-portante, na vida, não é "ter", mas "ser". Jesus não "tinha nada", no presépio, mas ele "era tudo": o Filho de Deus, o Salvador da humanidade, nosso Deus e nosso Senhor!
Diante do presépio podemos continuar exclamando: - "Como é maravilhosa a obra do Espírito Santo no
coração de cada personagem do presépio!"
"Quanta humildade em Maria, e que maravilhoso seu amor materno!"
"Que maravilhosa a fé de São José, dos Pastores e dos Reis Magos!"
De fato, são inúmeras e maravilhosas as lições de vi-da cristã que podemos contemplar e aprender no presépio!

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28 de novembro de 2010

Natal (Pout-pourri de canções natalinas) - Coleção Disquinho

NOITE DE PAZ -ALELUYA-CORAL DE RUADA de OURENSE.Dr.José Mº González

Símbolos - A COROA DO ADVENTO


A guirlanda ou coroa do Advento é uma coroa, portanto redonda, confeccionada com ramos verdes, entrelaçados por fitas vermelhas, com quatro velas, cada qual de uma cor, podendo também serem todas de cor igual, talvez da cor da cera natural de abelhas.
A guirlanda é usada nas quatro semanas do Advento, ou seja, nas quatro semanas que antecedem o Natal, tempo de preparação e espera de Jesus.
A coroa do Advento tem por finalidade nos lembrar a cada momento que o Natal está chegando, e que devemos nos preparar para a vinda de Jesus Cristo. As quatro velas são sucessivamente acesas, em cada domingo. Isto é, no 1º domingo acende-se a 1ª vela. No segundo domingo a-cende-se a 1ª e a 2ª. No 3º domingo, a lª, a 2ª e a 3ª velas. E no último, as quatro velas. Desta maneira, após quatro semanas, as quatro velas estarão acesas como sinal de que Jesus está para chegar, e o Natal vem trazer a grande luz que é o próprio filho de Deus, Jesus Cristo.
A coroa deve ser de cor verde, ou seja, os ramos que a formam devem ser verdes, e se possível, naturais. O verde recorda nossa esperança de encontrar Jesus no Natal. Simboliza, ainda, nossa grande esperança cristã de chegar um dia no Céu, junto de Deus, dos Anjos e Santos.
A guirlanda é entrelaçada por fitas vermelhas. Elas simbolizam o amor de Deus que nos envolve todos os dias de nossa vida. Simbolizam, ainda, o amor do Pai celeste que nos enviou seu Filho, Jesus, para ser o nosso salvador, como também, a nossa resposta de amor ao Pai e a Jesus, a quem desejamos receber no Natal.
A guirlanda é sempre colocada ao lado do altar, nas igrejas e capelas. Mas pode ser colocada nas casas, num lugar bem visível, para lembrar a todos a chegada de Jesus no Natal. Encontramos também pequenas coroas afixadas na porta de entrada das casas ou apartamentos. Neste caso, não têm as velas.

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S Í M B O L O S N A T A L I N O S













Para compreender os símbolos

A celebração do santo Natal de Jesus Cristo é, sem dúvidas, a maior festa do planeta. Mesmo nos países do oriente, onde o cris-tianismo está presente em número pequeno de fiéis, o Natal está sendo cada vez mais celebrado como uma festa de confraternização das pessoas e dos grupos, de cidades, regiões e países. As decora-ções natalinas são cada vez mais maravilhosas por toda parte, com criatividades e belezas sem limites. Todos conhecemos essa reali-dade, pelas reportagens feitas por canais de TV que assistimos to-dos os anos, na época do Natal.
A festa natalina desperta muitos sentimentos nobres, muitas satisfações nas confraternização entre as pessoas, as famílias e os grupos de convivências
Quantas vezes nós ouvimos dizer: “Aproxima-se a festa má-xima da cristandade”. Por que será que afirmam ser o Natal a festa máxima? E quando alguém nos cumprimenta dizendo : “Feliz Na-tal!”, será que a pessoa está consciente daquilo que diz? Quando é que o Natal é feliz?
O Natal tem sido, para muitos, talvez para a maioria, sim-plesmente uma festa social. Por certo, com desdobramentos interes-santes, elogiáveis e plausíveis, mas não religiosos. Não deve ser assim para os nós, cristãos. Devemos colocar Jesus como centro da festa, pois Ele é o celebrado, o aniversariante.
O Natal é a celebração do nascimento de Jesus Cristo e a comemoração de seu natalício. O Natal existe, porque Jesus nasceu. O Natal é celebrado a cada ano, para que renovemos nossa aceita-ção da pessoa de Jesus, de seu Evangelho, de sua Igreja e da conse-qüente salvação que nos trouxe e se realiza em nossas vidas.
Infelizmente este significado do Natal centrado na pessoa de Jesus foi muito esquecido e ignorado.
Pelo fato de termos esquecido que Jesus é o centro do Natal, esquecemos também o significado dos símbolos, e de tudo o que existe e se faz, por ocasião dessa festividade. Por exemplo: Quem sabe por que se enfeita a árvore de Natal? Qual o seu significado? Quem saberia explicar o simbolismo das bolas coloridas? Das velas acesas? Por que se dá presentes no Natal? Tudo isto perdeu seu significado. Tornou-se simplesmente uma tradição, ou enfeite de decoração natalina, e nada mais. Nessas decorações natalinas, por não entenderem seu significado, passa-se a fazer alterações que esvaziam seu conteúdo. Por exemplo: uma árvore de Natal toda branca, com bolas e laços só vermelhos. Adeus, simbolismo! Foi para o “espaço” do desconhecimento das pessoas!
Este livrinho tem por finalidade explicar o simbolismo e o conteúdo dos símbolos do Natal, a fim de que nos ajudem a recolo-car Jesus vivo como o centro, o celebrado do nosso Natal pessoal e familiar. É na pessoa de Jesus, nascido e celebrado nesse dia, que encontramos a fonte do significado de todos os símbolos do Natal.

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26 de novembro de 2010

O JOVEM E O ADVENTO


Advento é uma palavra que vem do verbo latino: advenire, que se traduz por “vir para perto, chegar bem junto de”. Na linguagem cristã católica, advento é o tempo que precede a grande festa do Natal. São as quatro semanas preparatórias para o natalício de Jesus Cristo.
O significado da palavra é muito sugestivo. Advento é a atitude, é a decisão de alguém vir para perto de você. Ou também, de você se achegar bem perto de alguém.
Quem é aquele que quer chegar bem perto de você? Que quer tempo, bastante tempo para ir chegando pertinho de você? E por que quer vir para junto de você, nas quatro semanas do advento?
Quem é aquele de quem você quer aproximar-se mais, junto de quem você deseja ir durante o tempo do advento?
Parece-me que se trata de alguém que muito ama você, já que ele tem um tempo marcado e longo para vir. Tenho a sensação que se trata de um personagem muito significativo, pois a proposta do tempo de aproximação é longa. Quem é que vem para junto de você?... Para junto de quem você irá, no advento?
O personagem não poderia ser mais maravilhoso: Jesus ressuscitado. Sim, Jesus vivo, seu salvador pessoal, senhor de sua vida, seu mestre divino, seu amigo mais incondicional.
É Ele quem quer vir para junto de você, no advento. Mas sei também que você irá ao seu encontro, para estar junto dele.
Este encontro de vocês dois, desejado pelos dois, preparado carinhosamente por vocês, esperado ansiosamente pelos dois, transformar-se-á em Natal! Fará acontecer Natal! Trará o Natal para dentro do seu coração! Você será Natal!... Jesus vivo terá chegado e envolvido sua vida com seu amor salvador, com sua palavra de vida, com sua presença tão honrosa e transformadora.
Tempo de advento é para isto: para esperar ansiosamente aquele que vem para perto, para dentro de você. Nesta espera, preparar-se em espírito, mente e corpo para o grande encontro com Jesus.
Tempo de advento é para você caminhar ao seu encontro, como quem não consegue ficar esperando... Nesta caminhada, preparar seu coração para acolher com muito carinho aquele que vem.
Este encontro entre você e Jesus, encontro que se chama Natal, Natal do coração, Natal de verdade, Natal celestial, deixará rastros maravilhosos de graças e luzes, de sabedoria de vida jovem e de felicidade.
Advento: Jesus vem vindo. Jovem, vá a seu encontro!

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JOVEM - ABRINDO CAMINHOS


É antiga, mas com certeza você conhece a letra do canto que diz:” Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem parte faz a hora, não espera acontecer”.
É isso aí! É preciso fazer o seu futuro acontecer. Um futuro bom. Um futuro feliz. Um futuro realizado. Um futuro realizador. Um futuro como seu bom coração deseja, e você merece.
Juventude é tempo que passa. É passagem. Por isso mesmo é tempo de construir, de fazer acontecer o sonho acalentado em seu coração. Sonho, em coração jovem, é ideal, é projeto, é anseio de conquista, é “vontade de chegar a ser”. Sonho não é sono... É vigília, é atenção, é olhar antenado sobre todas as coisas, é empenho dedicado de conquista.
Sonho é ideal. Ideal é um projeto de vida presente e futura. Projeto nobre, grande, realista, possível, baseado na verdadeira hierarquia de valores. O ideal deve ser tão importante que valha a pena dar a vida por ele. Inclui Deus, a futura família, o lar, os filhos, uma profissão, a realização pessoal, a possibilidade de fazer alguém muito feliz.
Deixando-lhe uma pergunta: Você já criou seu ideal? Está bem claro em seu coração como quer viver, o que você deseja ser e realizar em seu futuro? Que tal fazer a mesma pergunta a seus amigos, num papo amigo?

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20 de novembro de 2010

A TRINDADE É FAMÍLIA


O Deus em quem cremos é amor. O Espírito Santo inspirou o apóstolo São João a escrever: Deus é amor (1Jo 4,8.16). Porque Deus, na sua essência é amor, deduzimos que ele é família, que ele é comunidade. Essa dedução baseia-se na verdade que é o amor quem gera a família e forma a comunidade. A família-comunidade de Deus é Trindade: um Deus em três Pessoas. Aliás, nós o sabemos porque ele mesmo se revelou, porque ele mesmo nos contou tão admirável segredo.
Deus revelou-nos que é Pai, Filho e Espírito Santo. Três Pessoas divinas, unidas por amor divino, vivendo a unidade absoluta na realidade de um único Deus. O amor do Pai gerou o Filho. Do amor recíproco entre o Pai e o Filho procede o Espírito Santo.
A Trindade vive a mais profunda, perfeita e realizadora experiência de família. Deus é fundamentalmente família de amor. A experiência eterna do intercâmbio de amor entre as três Pessoas faz a suprema e divina felicidade de cada uma das pessoas da Trindade. Deus é infinita, perfeita e irreversivelmente feliz exatamente por causa do intercâmbio de amor entre as Pessoas. É o amor quem gera a felicidade. É o amor quem faz o coração sentir-se feliz.
A Trindade é a família irretocavelmente perfeita por causa da perfeição do amor vivido entre as Pessoas. Por isso ela é, também, a comunidade perfeita e modelar. Comunidade constituída pela força e pela perfeição do amor vivido.
Deus vive em família
As Pessoas da Trindade vivem essa experiência do amor em família-comunidade desde toda a eternidade. Podemos deduzir que foi graças a essa experiência de felicidade suprema gerada por sua vida de amor que a Trindade nos criou para, como ela, vivermos em família e em comunidade. Vivendo o amor em família e comunidade, encontrarmos a plena realização humana. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, que é amor, exatamente para “sermos amor”, para convivermos no amor, amadurecermos no amor, realizarmo-nos no intercâmbio do amor, entre nós e com Deus. Essa vida de amor exige um lugar especial. O lugar do intercâmbio de amor entre as Pessoas divinas é a “família e comunidade” trinitárias, isto é, a “casa do céu” onde mora a Trindade. O lugar apropriado do intercâmbio de amor entre as pessoas humanas é a família de sangue e a comunidade reunida pelo amor.
A felicidade tem sua fonte no amor
Porque é suma e divinamente feliz por viver o amor em plenitude e com perfeição na família da Trindade, Deus, que nos criou para a felicidade, criou a família, nela os laços de sangue, a fim de gerar os laços de amor. Deus sabe que nós só seremos felizes e realizados se nos realizarmos no amor. Sabe que, para um ser humano poder realizar-se no amor, precisa de um “ninho de amor”, a família. Sabe que, para existir família, é preciso que haja laços de sangue que unem as pessoas da mesma família. Essa união e convivência gera os laços de amor. O intercâmbio de amor conduz o coração à maturidade do amor afetivo e efetivo. Essa maturidade, por sua vez, é a fonte da realização e da felicidade.
No que se refere à comunidade humana de amor, a lógica divina é a mesma daquela da família. Quer reunida em torno de um ideal comum, ou de um trabalho a realizar, ou por uma vocação divina particular, ou por outras tantas possíveis motivações, a comunidade de amor, deveria ser um reflexo da comunidade da Trindade. Se estiver reunida pelos laços do amor, a comunidade torna-se um “lugar para o exercício do amor” afetivo e efetivo, portanto, um lugar, também, para o intercâmbio de amor e, por ele, uma fonte de realização e felicidade.
A felicidade verdadeira é filha do amor. As Pessoas divinas são definitivamente felizes porque amam com amor sem limites. As pessoas humanas são felizes na medida em que amam e são amadas. Quem ama é feliz.

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14 de novembro de 2010

O OXIGÊNIO DO AMOR


O oxigênio mais importante e necessário ao seu coração jovem, o alimento mais desejado e melhor saboreado por você, jovem, é o amor. De forma particular, o amor afetivo.
A fase tão bela e importante de sua juventude está, natural e necessariamente, envolta pela atmosfera do amor. O seu coração jovem deseja e espera receber muito amor dos pais e irmãos, dos familiares e amigos, enfim de todos aqueles com quem se relaciona. É próprio do seu coração esperar receber amor, muito amor, pois necessita desta seiva vital para amadurecer, para sentir-se pleno, realizado e feliz. O maior vazio, o mais doloroso e angustiante vazio é o do coração carente de amor.
Além de desejar e esperar receber muito amor, o seu coração jovem sente uma necessidade incontida de amar, de dar amor afetivo, de sentir-se amando afetivamente. Essa experiência faz vibrar seu coração e lhe proporciona uma sensação de felicidade e plenitude, de sucesso e maturidade.
Apesar da experiência desejada do corte definitivo do cordão umbilical, isto é, da busca da liberdade e independência em relação aos seus pais e irmãos, você se sente muito bem quando percebe que está amando afetivamente aos pais, e por isso, consegue dialogar, questionar com amor, conviver em harmonia com eles. É que seu coração sente necessidade de amar afetivamente e gosta de perceber o sucesso desta experiência de amor.
Mais ainda. O seu coração jovem sente necessidade imperiosa de amar a alguém de outro sexo, em quem “achou graça”, e por quem se afeiçoou. Aliás, este impulso é movido por dupla força: o anseio natural de amar, e o desejo existencial de se completar, formando casal.
Embora o anseio de amar a alguém de sexo oposto sempre contenha uma parcela menor ou maior de desejo erótico, nesse anseio predominam: o êxtase do amor afetivo, a realização que proporciona, a sensação de sucesso no amor, e a plenitude do coração.
Esta experiência do sucesso no amor deixa você feliz. Mais. Ela é importante para sua maturação humana e segurança pessoal. É uma experiência e ventura muito desejáveis para todos os jovens. Quero dizer: oxalá todos os jovens, todos, sem exceção, realizassem com sucesso pleno tal experiência e ventura do “ser amado e amar”. O fracasso que nenhum jovem deveria experimentar é o do “não ser amado, não sentir-se amado e não conseguir amar”. Esse fracasso quebra a espinha dorsal da personalidade do jovem, gera uma profunda sensação de vazio e infelicidade, leva-o a procurar satisfazer-se com aquilo que não pode preencher, e que muitas vezes, aumenta ainda mais o vazio interior e a sensação de infelicidade.
Sucesso no amor verdadeiro!

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12 de novembro de 2010

A Bíblia – A Voz de Deus


Desde o Paraíso terrestre Deus tem falado de muitos modos, sem cessar, para orientar a humanidade, a Igreja, as comunidades, as famílias e cada pessoa humana. De forma especial, Ele falou por meio de Jesus Cristo e por aqueles que Jesus constituiu seus continuadores: os Apóstolos e os seus sucessores.
Deus nos disse quem Ele é.
Pela Bíblia, insistentemente nos diz que Ele é o “único” Deus, que não existem outros deuses. Nos diz que Ele é Uno e Trino, isto é, que há um só Deus, mas em três Pessoas realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Por suas obras na criação universal, por suas palavras desde o Paraíso terrestre, pela história do Povo de Deus, pelos patriarcas e profetas, e muito mais ainda por meio da vinda, da vida, das palavras e das ações de Jesus Cristo, Deus foi nos revelando como Ele é. Assim podemos saber que Deus é amor (1Jo 4,8); é luz (1Jo, 1,5); é criador, (Gn. 1,1-31); é eterno, quer dizer, não teve começo e nem terá fim (Sl 90,1-2); é onipotente, pois tudo pode (Mt 19,26); é onipresente, pois, está presente em todos os lugares ao mesmo tempo (At. 17,27-29); é onisciente, pois tem o conhecimento de tudo (Sl 139); é imutável, quer dizer que Ele permanece sempre o mesmo, na sua natureza, na sua essência, na sua vontade (Tg. 1,17); é perfeitíssimo, pois tem todas as perfeições em supremo grau (Mt 5,48); é santíssimo, isto é, tem a santidade em grau absoluto (Lev 19,2); é justíssimo, pois tem a suprema justiça (Deut 32,4); é bom, e sua bondade não tem limites (Mc 10,18); é misericordioso (Ex. 34,6); é compassivo, pois sua compaixão é extrema (Sl 86,15); é paciente, isto é, sua paciência é divina, sem limites (Rm. 2,4); Ele é verdadeiro, a verdade absoluta (Jô 3,33)
Deus revelou nossa grandeza e destino
Nos livros sagrados do A.T. e do N.T. Deus revelou a nossa grandeza de seres humano, revelou os seus planos de salvação para nós, bem como o nosso verdadeiro destino. Eis algumas da principais revelações a respeito de nossa grandeza: 1º. Deus nos criou à sua imagem e semelhança (Gn. 1,28-30). 2º. Deus nos fez participar de sua natureza divina, pelo santo Batismo. 3º. Deus nos criou imortais, isto é, após os poucos anos vividos na terra, passaremos a viver uma outra vida, de duração eterna. 4º. Deus, desde o Paraíso, e principalmente por meio de Jesus, nos revelou que somos os destinatários do plano da salvação eterna, realizado por Jesus Cristo, com sua vinda, sua vida, sua paixão, morte e ressurreição (Jo. 3, 16-18). 5º. Deus nos revelou que após a morte, os que são “aprovados” por uma vida digna, irão para a felicidade eterna junto dele, felicidade esta que chamamos de Céu (Mt 25, 34-40). Mas os que são “reprovados” por causa de uma vida má, serão afastados eternamente dele, o que lhes causa um “inferno” de infelicidades (Mt 25,41-46). 6º. Deus, por meio de Jesus, nos revelou insistentemente que nós haveremos de ressuscitar.Receberemos um corpo espiritualizado, não mais sujeito à materialidade. O nosso será semelhante ao corpo ressuscitado de Jesus. .
Uma resposta de fé e de vida.
Diante de revelações tão maravilhosas, nossa resposta dever ser “de fé e de vida”, iluminadas pela revelação. Primeiro. Dar uma resposta a Deus, acolhendo a revelação por uma atitude consciente e voluntária de fé. Crer no Deus que se revelou. E como conseqüência, crer nas verdades maravilhosas que ele nos revelou. Deve ser uma atitude de fé alegre, feliz e muita grata por termos recebido tão grande dom da bondade e da misericórdia de Deus.
Segundo. Iluminados pela fé nas verdades reveladas, devemos edificar uma vida cristã toda alicerçada sobre essas verdades, vivida diariamente na infância, na adolescência, na juventude, no matrimônio, na família, na profissão, na comunidade, na sociedade. A vida toda deve ser coerente com aquilo que se crê. E o que se crê, deve estar baseado na revelação.
Diz-nos Santo Ambrósio:“Lembrem-se de que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada pela oração, a fim de que se estabeleça o colóquio entre Deus e o homem, pois a ‘Ele nós falamos quando oramos, e a Ele nós ouvimos quando lemos as divinas palavras”. Portanto, orar é falar com Deus, e ler a Bíblia é querer escutar a Deus. A Bíblia é uma longa carta escrita pelo Pai para seus filhos, que somos nós.

3 de novembro de 2010

A fortaleza

"Nos dias de hoje,
cada vez mais,
acentua-se a
necessidade
de ser forte.
Mas não há uma
fórmula mágica
que nos faça chegar
à força sem que antes
tenhamos provado
a fraqueza."
(Padre Fábio de Melo)

Sabedoria

"O saber a gente
aprende com os
mestres e os livros.
A sabedoria se
aprende com
a vida e com
os humildes."
(Cora Coralina)