24 de janeiro de 2011
CHAMADOS À SANTIDFADE
Todos os seres humanos são criados à imagem e semelhança de Deus, para viverem uma verdadeira e profunda amizade com Ele, amizade essa cultivada, aprofundada e perenizada por meio de um relacionamento amigável, diário, concreto e profundo. Esse é o sonho de Deus a respeito de toda a humanidade. É preciso dar atenção a duas palavras escritas acima: “amizade” e “relacionamento”.
Amizade. O Deus-Trindade quer ser o maior, o mais importante e o mais significativo amigo do ser humano. Aliás, Ele o é de fato! Nessa amizade, Ele quer estar tão próximo, tão presente e tão comunicativo ao ser humano, a ponto de este sentir-se muito amado e atraído por Ele, e desejoso de viver essa amizade com Deus. A descrição do Paraíso Terrestre é um símbolo daquilo que Deus quer com o ser humano: conviver de tal forma que a pessoa se sinta profundamente feliz pela amizade e comunicação com Deus. A felicidade do Paraíso, na verdade, é a felicidade do coração que encontrou Deus, criou uma amizade com Ele, e com Ele se comunica diariamente. O sonho de Deus é fazer o ser humano realmente feliz. Como não o consegue plenamente, aqui na terra, por causa do pecado, Ele mantém o sonho de lhe dar o Céu. E o que é o Céu, senão a felicidade plena, imperdível, perpétua, causada pela amizade e pela presença definitiva com Deus?
Relacionamento. Uma amizade é criada por um primeiro encontro e relacionamento. Ela cresce, se aprofunda, mantém-se viva e se desenvolve sempre mais, por meio do relacionamento, ou seja, das constantes comunicações de toda sorte entre os amigos. Os amigos gostam de se relacionar. Aliás, precisam. Caso contrário a amizade tende a enfraquecer. Até mesmo entre marido e mulher, é o relacionamento muito bem conduzido que mantém aceso e vivo, agradável e operante, o amor matrimonial. O relacionamento com Deus acontece toda vez que o ser humano realiza algum ato de culto religioso: uma oração escrita, uma oração espontânea, um culto celebrado, uma contemplação, uma meditação da Palavra de Deus, uma celebração de um sacramento, uma Santa Missa participada. Aliás, essa é a forma de culto mais perfeita, completa e rica que existe na fé católica. Portanto, o relacionamento constante e criativo com Deus é imprescindível para que a amizade entre ambos se fortaleça sempre mais, e Deus possa fazer o ser humano ser santo e feliz.
Amizade e Santidade
Por meio da amizade e do relacionamento com o Deus vivo, o ser humano descobre progressivamente quão grande é o amor dEle, quão operante é esse amor, e como sempre esteve presente em sua vida, desde a concepção. Por esta descoberta e constatação, o ser humano se sente amado, motiva-se para amá-lo, sente-se amando a Deus, e neste jogo de amor com Ele, cresce a amizade e se dinamiza o relacionamento.
O ser humano vai descobrindo as belezas de Deus, encanta-se sempre mais com Ele. Descobre e vivencia os atributos, as qualidades e as virtudes divinas. E o coração humano canta com alegria indizível: quão grande és Tu, meu Deus! Quão amoroso! Quão poderoso! Quão misericordioso! Quão surpreendente és Tu, meu Deus!
O coração humano descobre que Deus só quer o seu bem, e o bem mais perfeito. Por isso, descobre progressivamente que a sua palavra bíblica, seus mandamentos, seus conselhos, suas orientações, suas chamadas de atenção são todas unicamente para o bem e a felicidade dele. Então o coração humano, cativado por Deus, adere sempre mais a Ele, acolhe e vivencia com seriedade e profundidade crescente as orientações divinas, e passa a vivê-las no dia a dia de sua vida. Vive-as com amor e por amor. Vive-as como o melhor caminho a seguir em sua vida pessoal, familiar, profissional e social. Este coração passa a amoldar-se voluntaria e empenhativamente aos ensinamentos divinos. E Deus, com sua presença e suas graças, auxilia-o a conseguir amoldar-se a eles. Assim vai se formado o Santo...
Santidade
Santo é todo aquele que mantém uma profunda amizade com Deus, alimentada por constantes relacionamentos de amor, cuja vida é vivida profundamente conforme os ensinamentos divinos, tanto na vida pessoal, como matrimonial, familiar, profissional, eclesial e social.
Por ser vivida segundo os ensinamentos divinos, a vida do santo afasta-se sempre mais de todo pecado, sente horror a ele pois ofende o Deus amado, quebra a amizade com Ele e faz desaparecer a paz interior gerada pela presença divina. O santo trabalha sem cansaços para purificar sempre mais seu coração de todo pecado, para torná-lo sempre mais sensível ao amor de Deus. Ao mesmo tempo, o santo se empenha com o mesmo afinco para embelezar seu coração com as virtudes teológicas, cristãs e humanas.
Enquanto o santo se empenha por erradicar todo pecado e revestir-se das virtudes, Deus, pela ação do Espírito Santo, o auxilia poderosamente nessas duas tarefas, e mais do que isto, desenvolve nele os sete dons infusos (Is 11.2), desabrocha nele os nove frutos de santidade (Gl 5,22) e lhe concede os carismas para realizar suas obras em favor dos irmãos.
A santidade deveria ser um estado de vida normal a todo batizado na Trindade, ou seja, a todo aquele que é mergulhado pelo sacramento do Batismo no amor criador do Pai, no amor salvador de Jesus Cristo, e no amor santificador do Espírito Santo. Viver em “estado de graça divina”, isto é, viver numa natural amizade com a Trindade, deveria ser comum e natural a todo batizado. Tenho usado o verbo no tempo “condicional”: deveria... pois infelizmente grande parte dos batizados não vive em santidade, não vive em estado de graça divina. Volto a dizer: viver em estado de graça deveria ser normal, comum, a todo batizado.
São Paulo, em suas cartas dirigidas às comunidades cristãs, chama muitíssimas vezes os cristãos batizados de “santos”. Basta conferir...
Chamados à Santidade
Todos os seres humanos somos criados à imagem e semelhança de Deus. Somos todos chamados ao Batismo para sermos adotados como filhos de Deus. Somos todos chamados à salvação na vida presente e para a vida eterna, pela participação na paixão, morte e ressurreição de Jesus. Somos todos chamados à santidade para vivermos santamente nesta vida, e depois da morte participarmos das glórias de Deus no Céu. Esse é o “caminho normal” indicado por Deus Pai, mediante Jesus Cristo, na ação do Espírito Santo. Para todos aqueles que não chegam a conhecer este “caminho” de salvação e santidade, por certo Deus tem outros “atalhos” para salvar e santificar multidões.
A vida de santidade é um chamado para todos, em qualquer estado de vida. Os bispos, os padres, os religiosos e as religiosas consagrados, os leigos consagrados, são todos chamados a viver em santidade em seu estado de vida e na sua missão. Os casados são chamados a viver em santidade no matrimônio e na vida familiar. Os viúvos, os separados, os divorciados, são todos chamados a viver em santidade nessa sua realidade de vida. Os noivos e namorados também são chamados a viver este estado de vida de forma santa e impecável, para poderem formar uma família santa. Os jovens e adolescentes são igualmente chamados a viver uma vida santa, quer pessoal, quer familiar, nos estudos, no trabalho, em sua vida social.
Todos esses apontados acima são chamados a viver e a testemunhar sua vida de santidade em sua profissão, em seus negócios, em sua vida social, em qualquer lugar.
Uma profunda amizade com Deus, cultivada por relacionamentos religiosos diários, pautando o modo de viver, de pensar, de querer e de agir segundo os ensinamentos divinos, leva a erradicar todo pecado e a buscar a beleza das virtudes. Eis o “estado de graça santificante”! Eis a santidade!
Amizade. O Deus-Trindade quer ser o maior, o mais importante e o mais significativo amigo do ser humano. Aliás, Ele o é de fato! Nessa amizade, Ele quer estar tão próximo, tão presente e tão comunicativo ao ser humano, a ponto de este sentir-se muito amado e atraído por Ele, e desejoso de viver essa amizade com Deus. A descrição do Paraíso Terrestre é um símbolo daquilo que Deus quer com o ser humano: conviver de tal forma que a pessoa se sinta profundamente feliz pela amizade e comunicação com Deus. A felicidade do Paraíso, na verdade, é a felicidade do coração que encontrou Deus, criou uma amizade com Ele, e com Ele se comunica diariamente. O sonho de Deus é fazer o ser humano realmente feliz. Como não o consegue plenamente, aqui na terra, por causa do pecado, Ele mantém o sonho de lhe dar o Céu. E o que é o Céu, senão a felicidade plena, imperdível, perpétua, causada pela amizade e pela presença definitiva com Deus?
Relacionamento. Uma amizade é criada por um primeiro encontro e relacionamento. Ela cresce, se aprofunda, mantém-se viva e se desenvolve sempre mais, por meio do relacionamento, ou seja, das constantes comunicações de toda sorte entre os amigos. Os amigos gostam de se relacionar. Aliás, precisam. Caso contrário a amizade tende a enfraquecer. Até mesmo entre marido e mulher, é o relacionamento muito bem conduzido que mantém aceso e vivo, agradável e operante, o amor matrimonial. O relacionamento com Deus acontece toda vez que o ser humano realiza algum ato de culto religioso: uma oração escrita, uma oração espontânea, um culto celebrado, uma contemplação, uma meditação da Palavra de Deus, uma celebração de um sacramento, uma Santa Missa participada. Aliás, essa é a forma de culto mais perfeita, completa e rica que existe na fé católica. Portanto, o relacionamento constante e criativo com Deus é imprescindível para que a amizade entre ambos se fortaleça sempre mais, e Deus possa fazer o ser humano ser santo e feliz.
Amizade e Santidade
Por meio da amizade e do relacionamento com o Deus vivo, o ser humano descobre progressivamente quão grande é o amor dEle, quão operante é esse amor, e como sempre esteve presente em sua vida, desde a concepção. Por esta descoberta e constatação, o ser humano se sente amado, motiva-se para amá-lo, sente-se amando a Deus, e neste jogo de amor com Ele, cresce a amizade e se dinamiza o relacionamento.
O ser humano vai descobrindo as belezas de Deus, encanta-se sempre mais com Ele. Descobre e vivencia os atributos, as qualidades e as virtudes divinas. E o coração humano canta com alegria indizível: quão grande és Tu, meu Deus! Quão amoroso! Quão poderoso! Quão misericordioso! Quão surpreendente és Tu, meu Deus!
O coração humano descobre que Deus só quer o seu bem, e o bem mais perfeito. Por isso, descobre progressivamente que a sua palavra bíblica, seus mandamentos, seus conselhos, suas orientações, suas chamadas de atenção são todas unicamente para o bem e a felicidade dele. Então o coração humano, cativado por Deus, adere sempre mais a Ele, acolhe e vivencia com seriedade e profundidade crescente as orientações divinas, e passa a vivê-las no dia a dia de sua vida. Vive-as com amor e por amor. Vive-as como o melhor caminho a seguir em sua vida pessoal, familiar, profissional e social. Este coração passa a amoldar-se voluntaria e empenhativamente aos ensinamentos divinos. E Deus, com sua presença e suas graças, auxilia-o a conseguir amoldar-se a eles. Assim vai se formado o Santo...
Santidade
Santo é todo aquele que mantém uma profunda amizade com Deus, alimentada por constantes relacionamentos de amor, cuja vida é vivida profundamente conforme os ensinamentos divinos, tanto na vida pessoal, como matrimonial, familiar, profissional, eclesial e social.
Por ser vivida segundo os ensinamentos divinos, a vida do santo afasta-se sempre mais de todo pecado, sente horror a ele pois ofende o Deus amado, quebra a amizade com Ele e faz desaparecer a paz interior gerada pela presença divina. O santo trabalha sem cansaços para purificar sempre mais seu coração de todo pecado, para torná-lo sempre mais sensível ao amor de Deus. Ao mesmo tempo, o santo se empenha com o mesmo afinco para embelezar seu coração com as virtudes teológicas, cristãs e humanas.
Enquanto o santo se empenha por erradicar todo pecado e revestir-se das virtudes, Deus, pela ação do Espírito Santo, o auxilia poderosamente nessas duas tarefas, e mais do que isto, desenvolve nele os sete dons infusos (Is 11.2), desabrocha nele os nove frutos de santidade (Gl 5,22) e lhe concede os carismas para realizar suas obras em favor dos irmãos.
A santidade deveria ser um estado de vida normal a todo batizado na Trindade, ou seja, a todo aquele que é mergulhado pelo sacramento do Batismo no amor criador do Pai, no amor salvador de Jesus Cristo, e no amor santificador do Espírito Santo. Viver em “estado de graça divina”, isto é, viver numa natural amizade com a Trindade, deveria ser comum e natural a todo batizado. Tenho usado o verbo no tempo “condicional”: deveria... pois infelizmente grande parte dos batizados não vive em santidade, não vive em estado de graça divina. Volto a dizer: viver em estado de graça deveria ser normal, comum, a todo batizado.
São Paulo, em suas cartas dirigidas às comunidades cristãs, chama muitíssimas vezes os cristãos batizados de “santos”. Basta conferir...
Chamados à Santidade
Todos os seres humanos somos criados à imagem e semelhança de Deus. Somos todos chamados ao Batismo para sermos adotados como filhos de Deus. Somos todos chamados à salvação na vida presente e para a vida eterna, pela participação na paixão, morte e ressurreição de Jesus. Somos todos chamados à santidade para vivermos santamente nesta vida, e depois da morte participarmos das glórias de Deus no Céu. Esse é o “caminho normal” indicado por Deus Pai, mediante Jesus Cristo, na ação do Espírito Santo. Para todos aqueles que não chegam a conhecer este “caminho” de salvação e santidade, por certo Deus tem outros “atalhos” para salvar e santificar multidões.
A vida de santidade é um chamado para todos, em qualquer estado de vida. Os bispos, os padres, os religiosos e as religiosas consagrados, os leigos consagrados, são todos chamados a viver em santidade em seu estado de vida e na sua missão. Os casados são chamados a viver em santidade no matrimônio e na vida familiar. Os viúvos, os separados, os divorciados, são todos chamados a viver em santidade nessa sua realidade de vida. Os noivos e namorados também são chamados a viver este estado de vida de forma santa e impecável, para poderem formar uma família santa. Os jovens e adolescentes são igualmente chamados a viver uma vida santa, quer pessoal, quer familiar, nos estudos, no trabalho, em sua vida social.
Todos esses apontados acima são chamados a viver e a testemunhar sua vida de santidade em sua profissão, em seus negócios, em sua vida social, em qualquer lugar.
Uma profunda amizade com Deus, cultivada por relacionamentos religiosos diários, pautando o modo de viver, de pensar, de querer e de agir segundo os ensinamentos divinos, leva a erradicar todo pecado e a buscar a beleza das virtudes. Eis o “estado de graça santificante”! Eis a santidade!
Marcadores: ESPIRITUALIDADE
9 de janeiro de 2011
O BATISMO DE JESUS
Neste mês de Janeiro, no domingo, dia 09, encerramos o tempo natalino com a celebração do Batismo de Jesus. A partir de seu Batismo, cheio do Espírito Santo, Jesus inicia sua missão messiânica.
São Mateus nos descreve desta forma esse acontecimento: “Da Galileia, foi Jesus ao Jordão ter com João, a fim de ser batizado por ele. João recusava-se, dizendo: Eu devo ser batizado por ti e tu vens a mim! Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa. Então João cedeu. Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus. E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição” (Mt 3, 13-17).
Jesus precisava ser batizado? Evidentemente não! O Batismo ministrado por São João Batista, filho de Isabel e Zacarias, era um gesto simbólico dado por alguém que, ouvindo a pregação de João, reconhecia seus erros, pecados, injustiças e impiedades, tomava uma decisão de mudança de vida, e para manifestar essa conversão, descia às águas e era batizado. As águas servem para lavar... O mergulho nas águas simbolizava a lavação de todos os erros e pecados da vida passada daquela pessoa, e a sua decisão de viver “lavado”, limpo, como uma nova pessoa de bem. Ora, Jesus não tinha pecados e misérias a serem lavadas. O Batismo de Jesus tem outras significações que procuraremos conhecer, admirar e agradecer.
O encontro dos dois primos
Trinta anos antes desse encontro de Jesus com João Batista, no rio Jordão, houve um outro, quando ambos ainda estavam sendo gerados no ventre de suas respectivas mães. Foi quando Maria, a mãe de Jesus, foi visitar Isabel. Esta estava grávida de oito meses, e Maria, de dois meses. Nesse encontro das duas grávidas, houve o encontro dos dois bebês. Foi um encontro profundamente marcante. Isabel disse a Maria: “Assim que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino exultou de alegria em meu ventre”. João exultou pelo fato de ter encontrado Jesus. Sabemos que, nesse encontro, João foi santificado no ventre materno pela presença do Salvador no seio de Maria. Trinta anos depois, voltaram a se encontrar no rio Jordão.
O Batismo de Jesus
O Batismo de Jesus foi realizado por nossa causa, para um imenso bem para todos nós. Jesus, na Encarnação, assumiu a nossa natureza humana ferida de pecado. Ele veio “para tirar o pecado do mundo”, e também de cada ser humano que nele crê. Ao descer às águas, no seu batismo, Jesus “levou” a nossa natureza pecadora para “lavá-la”, perdoá-la e santificá-la, a fim de que todos os que seriam batizados pelo Batismo-sacramento, pelos séculos afora, recebessem o perdão dos pecados, bem como uma vida nova, a amizade do Deus-Trindade e a fraternidade humana.
Em vez de Jesus “ser lavado” pelas águas do Jordão, ao entrar nelas, Ele as santificou para todos os tempos, a fim de que, no Batismo-sacramento, elas tivessem o poder de realizar as maravilhas espirituais que ocorrem por meio desse sacramento. Quais as maravilhas? O batizando recebe o Espírito Santo, o qual torna presentes consigo, o Pai criador e o Filho salvador. Dessa forma o batizando se torna templo vivo da Trindade. Mais. É adotado pelo Pai celeste como filho, torna-se irmão de Jesus, e amigo do Espírito Santo. Torna-se membro da família de Deus, a Igreja, e por isso recebe todos os batizados como seus irmãos. Por ser adotado como filho pelo Pai, passa a ter direito à herança de todos os tesouros do Pai, principalmente a vida eterna.
Desceu o Espírito Santo
Diz o texto de Mateus: “Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. (E estando Ele a orar: Lc 3,21), eis que os céus se abriram e viu descer sobre Ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus”.
Nós fomos muito abençoados quando Jesus “entrou nas águas”... e Ele foi plenamente abençoado em sua natureza humana, quando “saiu das águas” e se pôs em oração , pois recebeu o Espírito Santo . Teólogos explicam que naquele momento a natureza humana de Jesus foi inundada, plenificada, totalmente possuída pelo Espírito Santo, a fim de que Jesus iniciasse a sua missão messiânica na plenitude do poder do Espírito Santo. De fato, São Lucas é muito explícito ao se referir ao início da missão de Jesus. Ele escreveu: “Cheio do Espírito Santo, voltou Jesus do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo demônio durante quarenta dias. Durante este tempo ele nada comeu e, terminados estes dias, teve fome. (Lc 4,1-2)Continua Lucas dizendo que depois das tentações “Jesus, então, cheio da força do Espírito, voltou para a Galileia. E a sua fama divulgou-se por toda a região. Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos (Lc 4,14-15). E ao ir à sinagoga de Nazaré, sua terra, baseado num texto de Isaías, Jesus declarou: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor.(Lc 4, 18-19) Cheio do Espírito Santo Jesus realizou essa sua missão.
Foi no poder do Espírito Santo recebido no seu batismo que Jesus venceu a batalha contra o demônio nas três grandes tentações (do prazer, do poder e do possuir). Foi sempre no poder o Espírito Santo que Jesus realizou todas as suas pregações. Foi no poder o Espírito Santo que Jesus realizou todas as curas de todas as enfermidades, que ressuscitou os mortos e realizou todos os milagres. Foi no poder o Espírito Santo recebido no batismo que Jesus assumiu e suportou sua paixão e morte de cruz. Foi no poder do Espírito Santo que Jesus ressuscitou e subiu aos céus. É no poder do Espírito Santo, recebido em plenitude no seu batismo, que Jesus continua agindo na Igreja, e continuará até o fim dos tempos.
Este é meu Filho muito amado
Logo após o Batismo, Jesus saiu das águas e pôs-se a orar. E “Eis que os céus se abriram e viu descer sobre Ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus. E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição” (Mt 3, 17). Deus Pai manifestou-se já no primeiro momento da missão de Jesus, declarando-o seu Filho muito amado. Essa declaração feita a toda a humanidade de todos os tempos pelo Pai celeste é de uma importância extraordinária, pois Jesus, até o seu Batismo, era simplesmente conhecido como o “carpinteiro, filho de José”. Mas a partir de agora Ele se apresentará como “o Filho do homem”, como “o Filho de Deus”, como o Messias esperado por mais de dois mil anos. Agora Ele se manifestará anunciando o reino de Deus, realizando curas, milagres e prodígios.
A declaração de Deus Pai dá segurança aos corações que aderem a Jesus pela fé. “Ele e o Pai são um”. Portanto, esse Jesus também é Deus, Filho de Deus Pai. Quem crê, aceita e adora o Pai celeste, também irá crer no Seu Filho, e irá aceitá-lo como Salvador e Senhor.
A Trindade presente
A Santíssima Trindade esteve presente para realçar a grandeza do acontecimento do batismo de Jesus. 1. A presença de Deus Filho: o Filho eterno do Pai que tomou um corpo humano a fim de viver igual a nós em tudo, menos no pecado, e que assumiu a missão que lhe foi confiada pelo Pai, apresenta-se a João Batista para ser batizado, a fim de iniciar sua missão messiânica. 2. A presença do Espírito: o Espírito Santo desceu em uma forma visível de uma pomba, o símbolo da paz, para ser a “força divina” na humanidade de Jesus. 3. A presença do Pai: Deus Pai se manifestou dando-nos a certeza de que Jesus de Nazaré era seu Filho, e que podíamos crer e confiar nEle.
Essa mesma Trindade vem habitar no coração do ser humano quando é batizado. Ao batizar uma pessoa, o ministro do Batismo declara: “Fulano, eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Se traduzirmos a palavra “batismo”, quem vem do grego, para o português, teremos “mergulho”. Mergulhar em quê?... Em Deus, que é amor. Literalmente, portanto, podemos entender assim: “Fulano, eu te mergulho no amor criador do Pai, no amor salvador do Filho que é Jesus, e no amor santificador do Espírito Santo”. Porque o batizando é mergulhado nEles, o Pai, o Filho e o Espírito Santo fazem moradia no seu coração.
Somos os abençoados!
Todo esse maravilhoso acontecimento do Batismo de Jesus tem a ver conosco, batizados na Igreja Católica. Foi por você e por mim que Jesus assumiu uma natureza humana. Foi por você e por mim que Jesus desceu às águas para que fossemos lavados no dia do nosso batismo. Foi por mim e por você que o Espírito Santo plenificou Jesus para o seu ministério messiânico, a fim de que nos anunciasse o Reino e nele nos introduzisse. Foi por nós que o Pai se manifestou dando-nos a certeza de que Jesus de Nazaré era seu Filho, nosso Salvador. Foi para nós que Jesus instituiu o Santo Batismo a fim de recebermos todas as maravilhosas graças que nos advieram naquele dia. É para nossa salvação eterna e santificação que a Trindade mora em nós.
Bendito o dia em que Jesus foi batizado! Bendito o dia do nosso santo batismo.
São Mateus nos descreve desta forma esse acontecimento: “Da Galileia, foi Jesus ao Jordão ter com João, a fim de ser batizado por ele. João recusava-se, dizendo: Eu devo ser batizado por ti e tu vens a mim! Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa. Então João cedeu. Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus. E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição” (Mt 3, 13-17).
Jesus precisava ser batizado? Evidentemente não! O Batismo ministrado por São João Batista, filho de Isabel e Zacarias, era um gesto simbólico dado por alguém que, ouvindo a pregação de João, reconhecia seus erros, pecados, injustiças e impiedades, tomava uma decisão de mudança de vida, e para manifestar essa conversão, descia às águas e era batizado. As águas servem para lavar... O mergulho nas águas simbolizava a lavação de todos os erros e pecados da vida passada daquela pessoa, e a sua decisão de viver “lavado”, limpo, como uma nova pessoa de bem. Ora, Jesus não tinha pecados e misérias a serem lavadas. O Batismo de Jesus tem outras significações que procuraremos conhecer, admirar e agradecer.
O encontro dos dois primos
Trinta anos antes desse encontro de Jesus com João Batista, no rio Jordão, houve um outro, quando ambos ainda estavam sendo gerados no ventre de suas respectivas mães. Foi quando Maria, a mãe de Jesus, foi visitar Isabel. Esta estava grávida de oito meses, e Maria, de dois meses. Nesse encontro das duas grávidas, houve o encontro dos dois bebês. Foi um encontro profundamente marcante. Isabel disse a Maria: “Assim que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino exultou de alegria em meu ventre”. João exultou pelo fato de ter encontrado Jesus. Sabemos que, nesse encontro, João foi santificado no ventre materno pela presença do Salvador no seio de Maria. Trinta anos depois, voltaram a se encontrar no rio Jordão.
O Batismo de Jesus
O Batismo de Jesus foi realizado por nossa causa, para um imenso bem para todos nós. Jesus, na Encarnação, assumiu a nossa natureza humana ferida de pecado. Ele veio “para tirar o pecado do mundo”, e também de cada ser humano que nele crê. Ao descer às águas, no seu batismo, Jesus “levou” a nossa natureza pecadora para “lavá-la”, perdoá-la e santificá-la, a fim de que todos os que seriam batizados pelo Batismo-sacramento, pelos séculos afora, recebessem o perdão dos pecados, bem como uma vida nova, a amizade do Deus-Trindade e a fraternidade humana.
Em vez de Jesus “ser lavado” pelas águas do Jordão, ao entrar nelas, Ele as santificou para todos os tempos, a fim de que, no Batismo-sacramento, elas tivessem o poder de realizar as maravilhas espirituais que ocorrem por meio desse sacramento. Quais as maravilhas? O batizando recebe o Espírito Santo, o qual torna presentes consigo, o Pai criador e o Filho salvador. Dessa forma o batizando se torna templo vivo da Trindade. Mais. É adotado pelo Pai celeste como filho, torna-se irmão de Jesus, e amigo do Espírito Santo. Torna-se membro da família de Deus, a Igreja, e por isso recebe todos os batizados como seus irmãos. Por ser adotado como filho pelo Pai, passa a ter direito à herança de todos os tesouros do Pai, principalmente a vida eterna.
Desceu o Espírito Santo
Diz o texto de Mateus: “Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. (E estando Ele a orar: Lc 3,21), eis que os céus se abriram e viu descer sobre Ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus”.
Nós fomos muito abençoados quando Jesus “entrou nas águas”... e Ele foi plenamente abençoado em sua natureza humana, quando “saiu das águas” e se pôs em oração , pois recebeu o Espírito Santo . Teólogos explicam que naquele momento a natureza humana de Jesus foi inundada, plenificada, totalmente possuída pelo Espírito Santo, a fim de que Jesus iniciasse a sua missão messiânica na plenitude do poder do Espírito Santo. De fato, São Lucas é muito explícito ao se referir ao início da missão de Jesus. Ele escreveu: “Cheio do Espírito Santo, voltou Jesus do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo demônio durante quarenta dias. Durante este tempo ele nada comeu e, terminados estes dias, teve fome. (Lc 4,1-2)Continua Lucas dizendo que depois das tentações “Jesus, então, cheio da força do Espírito, voltou para a Galileia. E a sua fama divulgou-se por toda a região. Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos (Lc 4,14-15). E ao ir à sinagoga de Nazaré, sua terra, baseado num texto de Isaías, Jesus declarou: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor.(Lc 4, 18-19) Cheio do Espírito Santo Jesus realizou essa sua missão.
Foi no poder do Espírito Santo recebido no seu batismo que Jesus venceu a batalha contra o demônio nas três grandes tentações (do prazer, do poder e do possuir). Foi sempre no poder o Espírito Santo que Jesus realizou todas as suas pregações. Foi no poder o Espírito Santo que Jesus realizou todas as curas de todas as enfermidades, que ressuscitou os mortos e realizou todos os milagres. Foi no poder o Espírito Santo recebido no batismo que Jesus assumiu e suportou sua paixão e morte de cruz. Foi no poder do Espírito Santo que Jesus ressuscitou e subiu aos céus. É no poder do Espírito Santo, recebido em plenitude no seu batismo, que Jesus continua agindo na Igreja, e continuará até o fim dos tempos.
Este é meu Filho muito amado
Logo após o Batismo, Jesus saiu das águas e pôs-se a orar. E “Eis que os céus se abriram e viu descer sobre Ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus. E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição” (Mt 3, 17). Deus Pai manifestou-se já no primeiro momento da missão de Jesus, declarando-o seu Filho muito amado. Essa declaração feita a toda a humanidade de todos os tempos pelo Pai celeste é de uma importância extraordinária, pois Jesus, até o seu Batismo, era simplesmente conhecido como o “carpinteiro, filho de José”. Mas a partir de agora Ele se apresentará como “o Filho do homem”, como “o Filho de Deus”, como o Messias esperado por mais de dois mil anos. Agora Ele se manifestará anunciando o reino de Deus, realizando curas, milagres e prodígios.
A declaração de Deus Pai dá segurança aos corações que aderem a Jesus pela fé. “Ele e o Pai são um”. Portanto, esse Jesus também é Deus, Filho de Deus Pai. Quem crê, aceita e adora o Pai celeste, também irá crer no Seu Filho, e irá aceitá-lo como Salvador e Senhor.
A Trindade presente
A Santíssima Trindade esteve presente para realçar a grandeza do acontecimento do batismo de Jesus. 1. A presença de Deus Filho: o Filho eterno do Pai que tomou um corpo humano a fim de viver igual a nós em tudo, menos no pecado, e que assumiu a missão que lhe foi confiada pelo Pai, apresenta-se a João Batista para ser batizado, a fim de iniciar sua missão messiânica. 2. A presença do Espírito: o Espírito Santo desceu em uma forma visível de uma pomba, o símbolo da paz, para ser a “força divina” na humanidade de Jesus. 3. A presença do Pai: Deus Pai se manifestou dando-nos a certeza de que Jesus de Nazaré era seu Filho, e que podíamos crer e confiar nEle.
Essa mesma Trindade vem habitar no coração do ser humano quando é batizado. Ao batizar uma pessoa, o ministro do Batismo declara: “Fulano, eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Se traduzirmos a palavra “batismo”, quem vem do grego, para o português, teremos “mergulho”. Mergulhar em quê?... Em Deus, que é amor. Literalmente, portanto, podemos entender assim: “Fulano, eu te mergulho no amor criador do Pai, no amor salvador do Filho que é Jesus, e no amor santificador do Espírito Santo”. Porque o batizando é mergulhado nEles, o Pai, o Filho e o Espírito Santo fazem moradia no seu coração.
Somos os abençoados!
Todo esse maravilhoso acontecimento do Batismo de Jesus tem a ver conosco, batizados na Igreja Católica. Foi por você e por mim que Jesus assumiu uma natureza humana. Foi por você e por mim que Jesus desceu às águas para que fossemos lavados no dia do nosso batismo. Foi por mim e por você que o Espírito Santo plenificou Jesus para o seu ministério messiânico, a fim de que nos anunciasse o Reino e nele nos introduzisse. Foi por nós que o Pai se manifestou dando-nos a certeza de que Jesus de Nazaré era seu Filho, nosso Salvador. Foi para nós que Jesus instituiu o Santo Batismo a fim de recebermos todas as maravilhosas graças que nos advieram naquele dia. É para nossa salvação eterna e santificação que a Trindade mora em nós.
Bendito o dia em que Jesus foi batizado! Bendito o dia do nosso santo batismo.
Marcadores: ESPIRITUALIDADE