AS INDULGÊNCIAS ESPIRITUAIS
TERÇA FEIRA - 17 DE JULHO
CONTINUA NAS DUAS PRÓXIMAS POSTAGENS
I n d u l g ê n c i a s E s p
i r i t u a i s
Os ensinamentos da Igreja Católica a
respeito das indulgências não são muito conhecidos por parte dos fiéis
católicos. O tema das indulgências também não é muito utilizado como pregação para
o ensinamento dos fiéis na Igreja. Por isso o desconhecimento é generalizado.
Por ser um assunto um tanto difícil de ser explicado e compreendido, os
católicos acabam não conhecendo essa fonte de graças divinas, e por isso, não
se apropriam para si das indulgências e nem as alcançam para os seus fiéis
falecidos.
Para compreender a doutrina das
indulgências é preciso compreender a malícia do pecado. “Todo pecado é uma ofensa ao Deus justo e Santo”(João Paulo II).
Seja o pecado cometido diretamente contra Deus, seja o pecado cometido contra o
próximo que é filho de Deus, seja o pecado cometido contra si mesmo ou contra a
natureza criada por Deus.
Além de ser uma ofensa ao
Deus-Trindade, que é amor, todo pecado deixa consequências, sequelas, raízes,
marcas espirituais, e/ou psíquicas, e/ou emocionais, e ás vezes, até físicas em
quem o comete. É fácil de se comprovar.
Quanto ao pecado, que sempre ofende
a Deus e causa prejuízo ao pecador, pode ser “pecado grave, mortal” ou um
pecado “leve, venial). O pecado grave se
chama “mortal” porque “mata, interrompe” o estado de amizade com Deus.
Rompe o relacionamento com Deus. Rompe, 1º porque a matéria, o assunto do
pecado é uma coisa muito grande, muito importante, muito grave. 2º porque a
pessoa sabe que aquele ato é pecado mortal, grave. 3º porque o pratica livre e
voluntariamente. Neste caso, com essas três condições, o pecador rompe
radicalmente seu relacionamento com Deus, perde o estado de graça santificante
e incorre nas “penas eternas”, nas penalidades eternas. Se a pessoa morrer em
estado de pecado mortal será condenado à pena eterna no inferno (Prisão
perpétua... no inferno). Quando o pecador comete pecados mortais, mas se
arrepende, se decide a não mais cometê-los, e se confessa arrependido, recebe o
perdão do pecado e a “pena eterna” é suspensa, é perdoada. Mas permanecem as
sequelas do pecado, e por causa delas, permanecem as “penas temporais” que
precisam ser remediadas, purificadas, perdoadas.
O pecado venial ou leve ocorre
quando o ato pecaminoso é de pouca monta, o assunto é matéria leve. Quem comete
este tipo de pecado, ofende a Deus, mas não interrompe sua amizade com Ele. No
entanto incorre em “penas temporais” (prisão temporária...no Purgatório) Ao se arrepender dos pecados leves e ao
realizar algum ato penitencial para pedir perdão a Deus, de maneira especial
pela Confissão, recebe o perdão, a absolvição da “culpa”, mas podem permanecer
sequelas, marcas, raízes, e por isso fica sujeito a penas temporais.
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