31 de janeiro de 2013

O ANO DA FÉ


REALIZAR AS OBRAS DE DEUS
           
            Quando a nossa vida é como o “sal” que comunica o bom gosto da vida cristã aos irmãos, e quando ela é como uma “lâmpada acesa” que ilumina o coração dos irmãos, além de vivermos muito bem nossa vida cristã, influenciaremos outras pessoas a terem fé e viverem sua fé.
            Diante de Jesus, que é “o autor e o consumador” de nossa fé, nós nos questionamos: “O que fazer?”. O Papa nos ajuda quando escreveu: “A questão, então posta por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?» (Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: «A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou» (Jo 6, 29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação”.
            A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou» (Jo 6, 29). Sim, a obra mais importante, fundamental, essencial, que devemos fazer para agradar a Deus, para a nossa comunhão com Ele, para vivermos uma vida cristã pujante, e para alcançarmos a salvação é “crer em Jesus”.
            Crer que Jesus é o Filho de Deus, e que é Deus com o Pai e o Espírito Santo. Crer que Jesus é o Salvador e Senhor de nossas vidas. Crer em todas as verdades que Ele nos revelou e continua a ensinar por meio dos evangelizadores, catequistas, missionários e leigos testemunhas.
            Crer em Jesus Cristo ressuscitado é fazer a vontade mais importante do Pai celeste. Crer em Jesus Cristo, aceitar as verdades por ele reveladas, organizar a nossa vida de acordo com Seus ensinamentos é a garantia de uma vida feliz, sadia, gratificante e santa, e por isso, garantia da vida eterna. Diz o Papa:, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação”.
            Neste Ano da Fé, a obra mais importante a ser realizada por nós é aprofundarmos nossa fé, nossa comunhão-amizade, nosso relacionamento pessoal com Ele, e revigorarmos essa nossa fé, pelo estudo, meditação e acolhimento da Palavra de Jesus, contida nos evangelhos, e pela participação na Eucaristia.
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30 de janeiro de 2013

O ANO DA FÉ


O ALIMENTO DA FÉ

O sal não pode perder a sua força de salgar, isto é, o cristão não pode perder o sabor da vida cristã, e precisa transmitir esse sabor aos irmãos. Nem a luz pode perder a sua luminosidade, isto é, o cristão precisa dar o exemplo de sua vida cristã para a conversão de muitos. Para tanto, é preciso alimentar sempre a fé, fazê-la cada vez mais firme, forte e luminosa.
O Papa Bento, no documento “A Porta da Fé”, indica dois modos essenciais para alimentar a fé, a fim de que o católico, além de viver com radicalidade a sua fé, possa dar testemunho e evangelizar, para que aqueles que se encontram no “deserto” de uma vida sem Deus, possam voltar ao oásis  de uma vida cristã viva e santa.
Escreveu o Papa:  “Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De fato, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: «Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna» (Jo 6, 27).
O primeiro “prato” de alimento da fé, diz o Papa, deve ser readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja”. De fato, a “fé vem do ouvir. Quanto mais estudarmos a Bíblia, Palavra de Deus, mais descobriremos o nosso Deus, como Ele é, quais as suas belezas, quais as verdades que nos ensina, o que ele quer de nós. Ora, isto ilumina a nossa fé, a fortalece, a fundamenta cada vez mais, e com isso ela desperta, sempre mais, uma vida cristã que seja Comunhão com Deus Trindade e com os irmãos.
O segundo “prato” de alimento de nossa fé, diz o Papa, deve ser “o do Pão da vida, oferecido como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). Esse Pão da Vida é Jesus vivo, presente na Eucaristia. A comunhão com Jesus ressuscitado nos leva a conhecê-lo cada vez mais, a admirá-lo sempre mais. Nos leva a conhecer todas as verdades de fé que Ele nos ensina. Com isto, nossa adesão a Ele pela fé se torna cada vez maior, mais consciente e convicta. Ressoa ainda a palavra de Jesus que nos diz: «Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna» (Jo 6, 27). Este alimento é o Corpo e o Sangue de Jesus.
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29 de janeiro de 2013

O ANO DA FÉ


IR  AO POÇO PARA BEBER

No documento “A Porta da Fé”, o Santo Padre escreveu: “Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo14,4)
Diante do “deserto de fé” em que se encontra grande parte da humanidade, não se deve aceitar como natural que aqueles que tinham o “sabor da vida cristã” oriunda de uma vida com Deus, percam o seu sabor cristão. É preciso que esses, como faz o sal nos alimentos, comuniquem o sabor cristão da vida, àqueles que nunca tiveram fé ou àqueles que a perderam. E na mesma direção vem a realidade de que aqueles que são “luz” de exemplo de vida cristã, não fiquem escondidos. É preciso que esses iluminem os seus semelhantes com a luz brilhante de sua fé convicta e vivida, a fim de que aqueles que se encontram na escuridão da falta de fé no Deus verdadeiro venham a recebê-la e a vivê-la, para sua alegria e salvação.
Não se pode admitir como normal que o homem e a mulher contemporâneos vivam no “deserto” de uma vida sem Deus, como se todo o progresso em todos os setores da humanidade pudesse substituir a Deus no coração humano, e pudesse gratificar tais corações com o gozo dos bens materiais.
Diz o Santo Padre: Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva” (cf. Jo14,4)
Também o homem e a mulher dos nossos dias trazem dentro de si uma “sede de infinito”, uma nostalgia profunda de algo que lhes falta. Deus saiu de suas vidas e de seus corações. É preciso levar Deus de volta. É preciso levar Jesus ressuscitado de volta para esses corações, a fim de que dEle recebam o Espírito Santo, Água Viva, que sacia plenamente a sede do coração que anda pelo deserto, sozinho, confuso e ansioso. “Quem tem sede (de Deus) venha a mim e beba”. Eis o convite de Jesus.

28 de janeiro de 2013

O ANO DA FÉ


SAIR  DO  DESERTO
No documento “A Porta da Fé” o Papa escreveu. «A Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo, devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude”
Entendemos aqui um dos objetivos do Ano da Fé: levar as pessoas que perderam a fé, que se enfraqueceram na mesma, para fora desse “deserto da alma sem fé”, para um reencontro e uma amizade com Jesus Cristo.
Estamos vivendo numa sociedade onde grande parte já não crê no Deus verdadeiro. Declaram-se ateus. Há grande número que dizem crer em Deus, mas vivem como se Ele não existisse. Há muitos que se declaram de uma religião ou de uma igreja, mas não vivem essa realidade de seu modo de crer. Entre os católicos, 90% dos que se declaram como tais, não praticam sua fé na vida da Igreja. A maioria desses vivem como se Jesus Cristo não existisse, como se Deus fosse secundário ou até desnecessário para suas vidas.
Este é o “deserto” citado pelo Papa. Uma vida vivida no deserto árido do materialismo, do consumismo, dos prazeres mundanos, das uniões ilícitas, das ganâncias, dos pecados capitais. É um deserto árido que seca o coração das pessoas e cega os seus olhos diante do além-morte.
O Papa chama a Igreja e os Pastores a pôr-se a caminho para conduzir os homens para  fora do deserto” da falta de fé, da falta de Deus em que se encontram, para levá-los, por meio de uma nova evangelização, a reencontrarem a fé no Deus vivo e verdadeiro, e levá-los para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude.”
O desejo do Santo Padre é de que, por todas as iniciativas da Igreja, haja uma profunda renovação da fé no Deus verdadeiro, e como conseqüência uma profunda renovação da vida cristã e, todos os batizados, e esses corações que agora estão no deserto de uma vida sem fé, entrem no jardim da Igreja onde há abundância de graça e de vida.
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27 de janeiro de 2013

O ANO DA FÉ

O ENCONTRO COM JESUS CRISTO
Escreveu o Papa: “Desde o princípio (...) lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo.
 Eis o início da caminhada da fé, da vida cristã e da Comunhão com a Trindade: “um encontro pessoal com Jesus Cristo ressuscitado”, que nos leve a crer firmemente em Jesus, a aceitá-Lo como Salvador e Senhor pessoal, e a obedecer-Lhe no caminho da fé e da vida.
Esse encontro com Jesus Cristo pode crescer perenemente, aprofundar-se cada vez mais. Com outras palavras: o nosso amor por Jesus pode crescer sempre mais, pois o amor não tem medidas. Para este crescimento o Papa nos  diz que há “necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo.
Redescobrir o caminho da fé, aprofundando-a, iluminando-a ainda mais, torná-la mais concreta e viva, pelo estudo da pessoa de Jesus, pelo estudo e meditação dos ensinamentos do Mestre, de tal modo que faça crescer muito mais a comunhão-amizade com o Senhor Jesus.
Há muitos católicos, infelizmente a maioria dos batizados, que nunca tiveram um encontro pessoal com Jesus, de olhos abertos, experimentado seu poder, seu perdão, seu amor, a beleza de sua Pessoa. Neste Ano da Fé precisamos falar muito de Jesus, e de tal forma que os ouvintes queiram conhecer Jesus pessoalmente, criar uma amizade pessoal com Ele, e manter um relacionamento cada vez mais profundo com Ele.
Como diz o Papa, ... fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo.
O encontro pessoal com Cristo Jesus, realmente gera uma alegria profunda e um renovado entusiasmo” de viver uma vida cristã na graça de uma profunda comunhão com o Senhor.
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26 de janeiro de 2013

O ANO DA FÉ


COMUNHÃO  COM  A  TRINDADE
Entrando pela porta da fé na vida cristã, somos introduzidos na vida de comunhão com Deus. Mas este Deus é Trindade. Diz-nos o Papa: “Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor”.
Nossa comunhão-amizade deve ser com igual profundidade com cada uma das três Pessoas divinas. Infelizmente, no caminhar da nossa vida cristã, somos mais instruídos e formados para conhecer, amar e deixarmo-nos amar por Jesus. O Pai fica muito em segundo plano. Não criamos uma amizade que nos leve a Ele todos os dias. E o Espírito Santo é o grande desconhecido. Não mantemos uma amizade com Ele.
Precisamos, pois, nos perguntar, que lugar o Pai ocupa em nossa vida de fé e em nossas orações? Que lugar ocupa o Espírito Santo? Como vamos fazer crescer a nossa comunhão-amizade com o Pai e o Espírito Santo, para equipararmos essa comunhão com aquela de Jesus.
Precisamos ter comunhão com a Trindade. Isto significa que para nós, cada uma das três Pessoas devem ser igualmente conhecidas, amadas, obedecidas, queridas e adoradas.
Diz o Papa: o Pai, (...) na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação. (O Filho) Jesus Cristo, (...) redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, (...)guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor”.
Com certeza todos nós, neste ano da fé, precisamos aprofundar o nosso conhecimento e incrementar a nossa comunhão com o Pai eterno, a fim de que nosso relacionamento com Ele seja muito bom. Precisamos igualmente conhecer muito mais o Espírito Santo, com a importância que ele tem e deve exercer em nossa vida cristã, a fim de que o nosso relacionamento com Ele seja muito bom e muito frutífero.
Uma forma de conhecer melhor o Pai e o Espírito Santo é lermos e estudarmos algum livro que fale sobre Eles. No catecismo da Igreja Católica encontramos explicações muito ricas. Vale a pena estudá-lo.
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