28 de fevereiro de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


CREIO  EM  DEUS  PAI 

TODO PODEROSO
            Ao contemplarmos o Pai eterno com os olhos de nossa fé, percebemos que Ele é o criador de tudo quanto existe. Porque Ele é Deus, é o início de tudo o que já foi criado e do que ainda é criado a cada dia. Olhando com penetração e criatividade para a criação do reino mineral, vegetal, animal e humano, percebemos Sua grandeza e Seu poder. Então professamos que Ele é todo poderoso. Tem todo poder de criar e recriar aquilo que Ele quer.
       Olhando para o reino mineral: desde a simples areia até a terra mais fértil que produz toda espécie de vegetais, desde os minerais mais comuns até os metais e pedras mais preciosas, tudo foi criado pelo nosso Pai, que é todo poderoso.
   Revisando com o nosso pensamento todo o reino vegetal, desde uma simples grama até os inúmeros cereais tão importantes para a alimentação humana e animal; desde a mais simples laranja até todas as inúmeras frutas de sabores e utilidades mais significativas, tudo foi criado pelo nosso Pai eterno, que é todo poderoso.
   Percorrendo com nossa inteligência todo o reino animal, desde uma micro formiguinha até todos os insetos e borboletas as mais variadas; desde um simples rato até os grandes mamíferos mais variados; desde um peixinho mais comum até a multiplicidade de variedades de peixes belíssimos, e até as baleias, tudo foi criado por nosso Pai todo poderoso.
     Passando para a observação do ser humano, com sua alma imortal que o eterniza, com seu psíquico maravilhoso que o torna inteligente, livre e dotado de vontade própria, com seu físico que é de uma complexidade, grandeza, beleza e de profundos segredos ainda não conhecidos, percebemos a grandeza do Pai eterno, todo poderoso.
 Pensando em todas as incríveis descobertas e realizações do ser humano em todos os campos das ciências, da tecnologia, da informática, da medicina, das artes, ficamos admirados das capacidades do ser humano. Pois bem. Essas capacidades foram dadas ao ser humano pelo nosso Pai eterno, todo poderoso.
 Ainda não é só. Precisamos ir para o além onde encontramos os Anjos de diversas hierarquias, que se encontram junto de Deus Pai na eternidade, servindo-O e cumprindo Suas ordens. Também eles são criaturas criadas e santificadas pelo nosso Pai todo poderoso
     Ao proclamarmos que o nosso Pai é todo poderoso, precisamos gerar em nossos corações uma segurança e confiança que envolvam o nosso viver de cada dia. Se Ele nos ama com um amor de pai e de mãe, amor esse que é perfeito e divino,  podemos nos confiar a Ele, podemos nos sentir seguros e tranquilos.
 O segredo da confiança, da segurança e da tranqüilidade está em nós crermos firmemente nEle, voltarmo-nos para Ele, darmos o lugar que é dEle em nosso coração, mantermos uma relacionamento filial, pelo qual acolhemos todo o seu amor, damos-lhe uma resposta de amor manifesta principalmente por uma vida diga de filhos de Deus Pai.
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27 de fevereiro de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


DEUS  É  PAI  E  É  MÃE
        Em nossa vida familiar, o amor do nosso pai é metade do amor de que necessitamos. Outra metade é o amor da mãe. Faltando uma dessas duas metades, cria-se uma carência, um vazio no coração e uma deficiência na personalidade.
   O Pai eterno, pelo Espírito Santo, inspirou palavras que revelam seu amor de pai e de mãe. Por exemplo: em Isaías 43, 1-4, o Pai age com a firmeza e a prontidão de um pai: E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jacó, e te formou, Israel: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu. Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá. Pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador. Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação.* Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti. Fica, tranqüilo, pois estou contigo, (Is 43, 1-5) Percebe-se claramente no texto um comportamento paterno.
     No texto de Isaías 49, 14-16, o próprio Pai se compara a um amor  materno: “O filho (Sião) dizia: O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-me. Pode uma mulher esquecer-se do filho que amamenta? Pode uma mãe não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca.  Eis que estás gravada na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas muralhas.*
  A imagem de uma mãe amamentando um filho proclama a maravilha do amor materno que concebeu, gerou, deu à luz, cuida com desvelo, o amamenta com seu próprio leite. O Pai celeste pergunta: Pode uma mulher esquecer-se do filho que amamenta? Pode uma mãe não ter ternura pelo fruto de suas entranhas?” Impossível ! Impossível!, Pois bem, diante desse impossível o Pai declara: Pois  mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca.  Eis que estás gravada na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas faces”.
    O Pai, ao comparar o Seu amor com o amor de uma mãe, chega a admitir que uma mãe pode esquecer o filho, mas Ele não esquecerá jamais.
    O amor materno é profundamente afetivo, cuidadoso, amoroso, delicado, íntimo, até preocupado, previdente e providente, cheio de ternura e mansidão. Esse amor é uma necessidade premente na formação da personalidade de um filho.
  O amor do Pai eterno para conosco, seus filhos de criação e adotivos, se reveste das mesmas qualidades do amor de uma mãe zelosa em amor. O amor do Pai eterno também é afetivo, pois quando nós descobrimos o Seu amor e nós nos sentimos amados, somos envolvidos também nas nossas emoções e afetos. Como o da mãe, o amor do Pai também é cuidadoso e providente no dia a dia de nossa vida. Como o de uma mãe, o amor do Pai também é delicado e íntimo. Ele nos acolhe como somos para nos transformar naquilo que é melhor para nós. Como o da mãe, o amor do Pai eterno também é previdente e muito providente. Cada dia Ele providencia só bons momentos e boas coisas para nós. Como o de uma mãe, o amor do Pai celeste também é muito cuidadoso, cheio de ternura e mansidão. Enfim, o amor do Pai eterno é semelhante e muito mais completo e perfeito do que o amor de nossa mãe.
     Sim, o Pai celeste nos ama com um amor divino, à semelhança da combinação do amor de um pai e de uma mãe. Podemos dizer: Deus Pai é pai e é mãe! E nós podemos perceber e experimentar todo esse amor divino.
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26 de fevereiro de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


O   AMOR   DO   PAI

            Creio em Deus Pai. Sabemos e cremos que Deus é Pai. Sabemos que o Pai é amor. Amor feito Pessoa divina. Ora, se o Pai é amor, todo seu relacionamento conosco, seres humano, é um relacionamento de amor. O Pai não faz outra coisa do que nos amar. Por isso, tudo o que Ele realiza em nossas vidas é movido por seu amor. Desde a criação de nossa alma imortal, desde o dar-nos nossos pais e familiares, desde cuidar de nós todos os dias, desde o preservar-nos dos males, desde o nos perdoar todos os dias, enfim, tudo o que Ele realiza é por amor.
            Por causa do nosso pecado original e dos nossos pecados pessoais, temos dificuldades de “percebermos” o amor do Pai a cada dia, até nas pequenas coisas de cada dia. Somos “cegos” e não vemos as providências paternas de cada dia. Somos “surdos” e não ouvimos as vozes do Pai nos sons que entram em nós a cada momento. Não nos sentimos amados e, por isso, não amamos. Pelo menos não amamos como deveríamos amar, correspondendo ao grande amor do Pai.
            Percebendo nossas dificuldades de nos sentirmos amados e de corresponder, o Pai toma iniciativas para nos fazer perceber o seu amor. Ele se utiliza de pessoas para nos falar do Seu amor. Quer em conversas amigas, ou por programas cristãos de televisão, ou por leituras da Bíblia, ou por algum bom livro, ou por acontecimentos às vezes belamente comoventes ou chocantes, Ele procura nos fazer perceber a sua presença e o seu amor.
            É impressionante o que nos diz pelo profeta Isaías: E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jacó, e te formou, Israel: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu. Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá. Pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador. Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação.* Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti. Fica, tranqüilo, pois estou contigo, (Is 43, 1-5)
            Entendemos que Jacó e Israel somos cada um de nós. O Pai inicia afirmando que é Ele quem fala: E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, aquele que te formou”. Portanto, Ele é aquele que é  nosso Pai e que nos ama com amor perfeito.
O Pai diz: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu.  Sabendo das nossas limitações e pecados que nós arrastamos como correntes presas aos nossos pés, Ele diz: Nada temas, pois eu te resgato”.  Sim, o Pai não pode vernos escravos e amarrados, e em seu amor Ele nos perdoa e resgata de nossos males. Porque é Pai, Ele nos conhece e chama a cada um por nosso nome. E declara de forma impressionante: “és meu”. Ele faz questão de declarar que a Ele nós pertencemos porque somos Seus filhos.
Nos seus cuidados para conosco o Pai afirma:Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá”. Todos precisamos atravessar as águas perigosas do “mar da vida” Mas nessa travessia o Pai diz: estarei contigo. E os rios não te submergirão”. Todos, na vida, precisamos passar pelo fogo das provações, tentações, doenças e problemas de toda sorte. Neste caso o Pai nos diz: se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá”. Por que? O Pai responde: Pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador.
No caso de sermos “sequestrados” pelo inimigo para andar no caminho do pecado e da condenação, o Pai promete pagar o “resgate” de forma extraordinária, para nos reaver junto de si. Ele diz: Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação.* Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti. Fica, tranqüilo, pois estou contigo. Por que o Pai é capaz de dar países em troca do nosso resgate? Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo”.
Que maravilha! Nós somos preciosos para o coração do Pai. Ele nos aprecia e nos ama! Precisamos nos sentir muito amados para gozarmos da comunhão de amor com o Pai eterno.
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25 de fevereiro de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


P A I
            1º Creio, 2º em Deus, 3º no Pai. São três afirmações que iniciam a nossa profissão de fé católica. 1º Creio: declaração da existência da fé no coração. 2º Em Deus: fé no único e verdadeiro, uno e trino Deus. 3º Pai: afirmação de que o Deus uno e trino, no qual cremos, é Pai.
            Deus é Pai, em primeiro lugar, porque desde a eternidade gerou o seu Filho, Deus Filho, o Verbo eterno, que um dia tomou um corpo humano no seio de Virgem Maria, e recebeu o nome de Jesus. Esta é a realidade fundamental da paternidade de Deus. Deus é Pai porque gerou o Filho eterno.
     Deus é Pai, também, porque adotou e adota como filhos adotivos, todos os seres humanos que crêem em seu Filho e recebem o santo Batismo.
       Deus é Pai, ainda, por ser aquele que criou todas as coisas, por ser a origem de tudo quanto existe fora dEle. Porque Ele é o criador, é chamado de Pai.
     Por ser Pai, Ele é o possuidor de um coração paterno que ama tudo quanto gerou com um amor divino e eterno. Um amor perfeito. O Espírito Santo inspirou São João a escrever que “Deus é amor” (1 Jo 4, 8.16) Deus não apenas “tem” amor. Ele “é” amor. Sua natureza e essência é o amor. Por isso sabe e pode amar com amor divino, infinito, perfeitíssimo, eterno.
    Antes de tudo, o Pai ama com amor divino ao Seu Filho eterno, a quem chamamos de Jesus. Tanto no batismo de Jesus, quanto no monte Tabor, o Pai proclamou seu amor pelo Filho, dizendo: “Este é o meu Filho muito amado no qual ponho toda a minha afeição”. O amor recíproco entre o Pai e o Filho é perfeitíssimo e máximo. A tal ponto que esse amor recíproco se tornou Pessoa, o Espírito Santo.
         Deus Pai tem um amor profundo e perfeito também para conosco, seres humanos, pois nos criou à sua imagem e semelhança para fazer-nos participantes de sua vida, para fazermos “comunhão” com Ele, e dessa forma, fazer-nos felizes. Todos os seres humanos são amados por Deus Pai como criaturas suas. Mas de forma especial aqueles que pelo Santo Batismo são adotados pelo Pai como seus filhos adotivos.
         Pelo ato sacramental do Batismo, o Pai nos adotou oficialmente como filhos Seus, e ao olhar para nós, batizados, Ele nos reconhece como filhos, e por ser um Pai perfeito no amor, Ele nos ama com amor divino, eterno, perfeito, gratuito e incondicional.
        O Pai tem um projeto de amor para com cada um de seus filhos. Esse projeto de amor tem por finalidade fazer com que o amor do Pai possa realizar tudo aquilo que cada filho necessita em sua vida para se realizar e ser feliz. Mais. Para que o filho se sinta amado e corresponda ao amor do Pai. E nesse diálogo, nessa troca de amor, o filho queira viver no amor a sua vida terrena, para um dia entrar no amor eterno, na eternidade.
      O lamento é que o ser humano, por causa do pecado original e os seus pecados pessoais, tem muita dificuldade de “perceber” o plano de amor do Pai, de constatar as provas do amor do Pai, de sentir-se amado. Essa insensibilidade do coração humano faz com que as pessoas não creiam em Deus Pai, não se sintam amadas, e por isso não amem e não percebam a felicidade de ser amado e de amar a Deus Pai. Sem o amor de Deus, a vida terrena é um deserto árido e sofrido. Quem se sente amado e ama o Pai se sente num oásis onde corre água viva abundante que sacia plenamente o coração humano.
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23 de fevereiro de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATOLICA


A  REVELAÇÃO  DA  TRINDADE
            O mistério da Santíssima Trindade só pôde ser conhecido porque Deus mesmo se revelou. Foi Ele quem nos contou esse incrível segredo da existência do Deus Uno e Trino.
            A invocação de Deus como Pai é conhecida em muitas religiões. A divindade é considerada, muitas vezes, como pai dos deuses e dos homens. Em Israel, Deus é chamado de Pai, enquanto criador do mundo. Deus é chamado de Pai, mais ainda, em razão da aliança que Deus fez com seu povo.
            Ao designar Deus com o nome de Pai, a linguagem da fé designa dois aspectos: 1º Que Deus é a origem de tudo e a autoridade transcendente, e 2º que a bondade e o amor de Deus para com todos os seus filhos são divinos.
            No entanto, Deus não é apenas Pai enquanto é o Criador, ou porque adotou os batizados como filhos seus, mas antes de tudo, e de forma verdadeira, Ele é Pai por ter gerado, na eternidade, o seu Filho único. Deus é Pai desde toda a eternidade, pois Ele gerou o Filho na eternidade. Mesmo se não houvesse seres humanos na Terra, Deus seria Pai por ter gerado o Filho eterno. “Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho,e a quem o Filho quiser revelar.(Mt 11,27)
            Foi o Pai quem nos revelou que Jesus é o seu Filho eterno. No Batismo de Jesus, no Jordão, do alto dos céus, o Pai exclamou: Este é o meu Filho muito amado no qual ponho toda a minha afeição(Lc. 3,22) E no Monte Tabor o Pai também falou do meio da nuvem e disse” Este é o meu Filho muito amado no qual ponho toda a minha afeição, escutai-o”(Mt 17,5)
            Foi o Filho, Jesus, quem revelou o Pai. Já aos 12 anos, no templo de Jerusalém, Jesus disse à sua mãe:”Não sabíeis que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai?”. Depois, em suas pregações, o Filho Jesus falou muitíssimas vezes de seu Pai. O Filho Jesus era um apaixonado por seu Pai.       
    Em Mateus, Jesus fala 70 vezes do Pai. Em Marcos Jesus fala 22 vezes do Pai. Em Lucas, Jesus fala 62 vezes do Pai. E em João, Jesus fala 118 vezes do Pai. Vemos, pois, toda a revelação a respeito do Pai eterno nos quatro Evangelhos.
     Foi o Filho Jesus quem nos revelou o Espírito Santo. Diversas vezes, nos Evangelhos, Jesus nos fala sobre o Espírito Santo. Em Mateus 28,19 Jesus deu a ordem: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” . Em Marcos 3,29 Jesus declarou: “Mas todo o que tiver blasfemado contra o Espírito Santo  jamais terá perdão Em Marcos 13,11 Jesus garantiu. “Quando vos levarem para vos entregar, não premediteis no que haveis de dizer, mas dizei o que vos for inspirado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas sim o Espírito Santo”. Em Lucas 11,13 Jesus disse: Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem. Em João 14,26  Jesus disse: “Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito”. Em João 20,22, Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo”.
            O Espírito Santo, por sua vez, sempre revela o amor do Pai e a salvação de Jesus. Em Romanos 5,5 está escrito: “E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Em 1 Coríntios, 12,3  Está escrito: “Por isso, eu vos declaro: ninguém, falando sob a ação divina, pode dizer: Jesus seja maldito e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, senão sob a ação do Espírito Santo”.
            Portanto, todo o mistério Trinitário foi uma maravilhosa revelação do próprio nosso Bom Deus. E nós, pela fé, cremos firmemente neste mistério grandioso e glorioso.
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22 de fevereiro de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


O   DEUS   TRINDADE

            Pela “porta da fé” saímos do mundo material e penetramos no mundo sobrenatural onde vive o Deus em quem cremos, e com quem vivem os Anjos e todos os Santos, salvos pela redenção de Jesus e santificados pelo Espírito Santo.
            O Deus a quem conhecemos pela fé é um Deus Uno e Trino. Um só Deus verdadeiro, que vive em três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
            Nós não poderíamos jamais saber que o nosso Deus é Trindade, se Ele mesmo não se tivesse revelado, se Ele não nos contasse esse segredo maravilhoso de sua Trindade.
            Nos escritos bíblicos do Antigo Testamento não encontramos alguma revelação explícita da Trindade com os nomes das Pessoas divinas. Possuímos apenas alguns indícios da Trindade, como aquele do início do Gênesis: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança(Gn 1,26) O verbo “façamos” é um plural que indica mais pessoas na mesma ação. Essa expressão é interpretada como sendo uma ação da Trindade.
            Quem nos revelou a Trindade foi Jesus. Ele falou inúmeras vezes do Pai, falou dEle mesmo como sendo o Filho, e falou do Espírito Santo.
Na primeira frase saída dos lábios de Jesus,  escrita nos Evangelhos, Ele fala do seu Pai. No episódio da perda de Jesus e do seu reencontro no templo, Ele disse à sua mãe: “Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai”?(Lc 2,49)  
            Nos evangelhos há inúmeras citações que falam do Pai e do Espírito Santo. Em Mateus encontramos 70 citações do nome Pai e 5 vezes do nome do Espírito Santo. Em Marcos, são 22 as citações do Pai e 4 vezes do Espírito Santo. Em Lucas 62 citações do Pai e 14 do Espírito Santo. Em João 118 citações do Pai e 3 do Espírito Santo.
            No Batismo de Jesus aparecem as três pessoas: o Filho é batizado, o Espírito Santo desceu em forma de pomba, e o Pai fala do alto dos céus: “Este é o meu Filho muito amado”.
            A ordem de Jesus para o Batismo foi: “Batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Nestas palavras estão citadas as duas verdades: “Em nome”, e não “nos nomes”. Portanto em nome do Deus uno, que é Pai, é Filho e é Espírito Santo.
            A Trindade é um mistério glorioso e grandioso. Tão misterioso e grandioso que não podemos abrangê-lo com nossa pequena inteligência. Diante desse mistério, declaramos: “Eu creio! Eu creio porque Ele mesmo assim se revelou!”
            Um Deus em três pessoas. O Pai é Deus. O Filho é Deus. O Espírito Santo é Deus. Não três deuses, mas um só. O Pai “gerou” o Filho, na eternidade. Do amor divino do Pai pelo Filho, e do amor divino do Filho pelo Pai “procede” o Espírito Santo. Conhecemos e aceitamos, nos maravilhamos e adoramos este mistério, iluminados pela luz da fé.
            O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É a fonte de todos os outros mistérios da fé. É a luz que nos ilumina para crermos em todas as outras verdades.
            Não podemos compreender esse mistério com nossas pequenas capacidades humanas. Mas podemos compreendê-lo com o coração. Quando, pela fé, cremos na Trindade, e passamos a adorar, louvar, glorificar ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, a realidade da Trindade se torna uma “experiência” luminosa que convence o coração.
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21 de fevereiro de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


O  NOME  DE  DEUS

            Quando professamos a fé católica, sempre iniciamos dizendo; “Creio em Deus”. O nome “Deus” designa para nós que cremos, o único Deus verdadeiro.        
Ao seu povo de Israel, Deus revelou-se, dando a conhecer o seu nome. O nome exprime a essência, a identidade da pessoa e o sentido de sua vida.
       Deus tem um nome. Revelar o próprio nome é dar-se a conhecer aos outros, é abrir-se a si mesmo tornando-se acessível, capaz de ser conhecido e chamado pessoalmente.
      Deus revelou-se progressivamente. Foi a Moisés que Ele revelou o nome pelo qual queria ser invocado. Deus chamou Moisés do meio da sarça e lhe disse: “Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abrasão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó” (Ex 3,6) Moisés disse a Deus: “Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome? Deus respondeu a Moisés: EU SOU AQUELE QUE É”. E ajuntou: “Eis como responderás aos israelitas: O EU SOU envia-me junto de vós.  
Deus disse ainda a Moisés: “Assim falarás aos israelitas: É JAVÉ, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, quem me envia junto de vós. Este é o meu nome para sempre, e é assim que me chamarão de geração em geração”. (Ex. 3,13-15)
            A Moisés que pediu para ver a sua glória, Deus respondeu: Farei passar diante de ti toda a minha beleza, e diante de ti pronunciarei o nome de Iahweh (Ex.33,18) E o Senhor passa diante de Moisés e proclama: Iahweh, Iahweh, Deus de ternura e de piedade, lento para a cólera e rico em amor e fidelidade.(Ex 34,5-6).
            Por respeito à santidade de Deus, o povo não pronunciava o nome de Deus. Nas Escrituras, o nome de Deus foi substituído pelo título de “Senhor” = “Adonai” = “Kyrios”.
            Na revelação que Deus fez de si mesmo, encontramos muitos dos seus atributos divinos: eterno, imenso, imutável, incompreensível, todo-poderoso, inefável, fiel, compassivo, santíssimo, terno, piedoso, lento na cólera, amoroso, verdadeiro, justo. Imortal, bondoso, benevolente, confiável, constante, misericordioso.
            Deus é eterno: não teve começo e não terá fim. Deus é imenso: não pode ser medido em sua grandeza, também por se tratar de um espírito perfeitíssimo. Deus é Imutável: que permanece sempre o mesmo. Nele não há mudanças. Ele é incompreensível: não pode ser compreendido por ser um mistério insondável. Ele é todo poderoso: para Ele tudo é possível. Ele é inefável: sua Pessoa é de uma doçura divina. Ele é fiel: Sua fidelidade é divina, portanto, absolutamente fiel. Ele é compassivo: pleno de compaixão para com o ser humano pecador. Ele é santíssimo: tem uma santidade em grau divino, incomparável. Deus é terno: movido por uma ternura divina, incomparável. Ele é piedoso: sua manifestação é divinamente paterna. Lento na cólera: porque é misericordioso, é lento, demorado para corrigir e punir. Deus é amoroso: Ele é o próprio amor. Deus é verdadeiro: Ele é a própria verdade. Deus é justo: sua justiça é absoluta, porque é Deus. Ele é Imortal: nunca terá fim. Ele é bondoso: sua bondade é divina, portanto perfeitíssima. Ele é benevolente: Ele só quer e só pode querer o bem, por ser Deus. Ele é confiável: porque é imutável e fiel. Ele é constante: sua constância é divina, portanto perfeitíssima. Deus é misericordioso: sua misericórdia é sem limites.
            Todos esses atributos nós os encontramos nas revelações que Deus fez de si mesmo, especialmente por meio de Jesus Cristo.
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20 de fevereiro de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


EU  CREIO  EM  DEUS

            A fé religiosa é aquela energia espiritual e aquela iluminação do psiquismo que possibilita crer em Deus. Pela fé descobrimos e encontramos, acolhemos e amamos a Deus e a tudo o que lhe diz respeito e lhe pertence. Pela fé, nós nos sentimos amados por Deus, pois descobrimos todas as suas manifestações de amor para conosco, no dia a dia de nossa vida. Pela fé, fazemos comunhão de amor com Deus, criamos um relacionamento que exprimimos pelas diversas formas do nosso culto, de nossa devoção. Vivendo a fé, encontramos Aquele que preenche o vazio de nosso coração, satisfaz nossos anseios de felicidade.
            No caminho da fé podemos distinguir duas direções: 1ª “crer em quem”, ou seja, crer na pessoa de Deus. Ou 2ª crer em quê, ou seja, crer nas verdades reveladas por Deus: a) a respeito dEle mesmo, b) a respeito do ser humano e c) a respeito do mundo criado.
            Antes de tudo, a fé religiosa se direciona para Deus: “crer em Deus”!  Ao focalizar Deus pela luz da fé, vamos descobrindo quem Ele é, como Ele é, o que Ele faz, o que Ele quer do ser humano.
            Pelo dom da fé conhecemos que só pode existir “um” Deus verdadeiro. Deus é único. Se disséssemos que existem dois ou mais deuses, precisaríamos declarar alguma diferença entre eles, pois seria impossível existirem dois ou três absolutamente iguais. Ora, alguma diferença existente nos indicaria que um seria o mais perfeito do que os outros. Sendo assim, o mais perfeito, o totalmente perfeito, seria o Deus verdadeiro e os outros já não poderiam ser deus, por trazerem alguma diferença de imperfeição.
            Para ser Deus, o ser divino precisa ter todos os atributos, todas as virtudes e todas as perfeições em grau supremo. Num grau que só um Deus pode possuir. Portanto, Deus é o ser existente absolutamente perfeito em todos os atributos, em todas  as virtudes e em todas as qualidades.
            Declarar: “eu creio em Deus” é realizar a afirmação mais fundamental da fé. É colocar o fundamento absolutamente mais sólido da fé. É abrir a fonte de todas as demais verdades de fé.
            “A  declaração da Unicidade de Deus – que existe um único Deus – é inseparável da declaração de que Deus existe. Deus existe e Deus é único. Só existe um Deus.
            Ao povo do Antigo. Testamento. Deus mesmo se revelou como único Deus. Ele declarou: Ouve, ó Israel, O Senhor nosso Deus é o único Senhor! Portanto amarás o Senhor, teu Deus, com todo o coração, com toda a tua alma e com toda a tua força. (Dt. 6,4-5) “Voltai-vos para mim e sereis salvos, todos os confins da terra, porque eu sou Deus e não há nenhum outro! (Is 45,21)
            A fé no Deus único e verdadeiro nos conduz a crermos em sua revelação. Ele mesmo se revelou e nos contou como Ele é. E a revelação mais surpreendente é que Ele é Trindade: é Pai, é Filho e é Espírito Santo. Sabemos, desde então, que o Pai é nosso criador, que o Filho é o nosso salvador, e o Espírito santo é o nosso santificador.
            Crer no Deus único e verdadeiro é uma bênção suprema, pois Ele é a origem e a fonte de todas as respostas para todas as questões ligadas à existência de Deus, à existência e destino do ser humano, e ao mistério de toda a criação do universo. 
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19 de fevereiro de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA


EU   CREIO

            Em nossa profissão de fé católica, sempre iniciamos afirmando: “creio”! Em sentido religioso, quando alguém afirma “Eu Creio!” ele está dizendo que no seu coração, no íntimo de seu ser, existe uma energia espiritual e uma iluminação psicológica que lhe possibilite “crer” na existência de um ser supremo, ao qual  ele dá o nome de Deus. Essa energia e iluminação interiores são uma realidade concreta, experimentável e dinâmica, capazes de conduzir a pessoa a se submeter e a viver sua vida de acordo com o seu “crer no seu Deus.”
            A essa energia espiritual e a essa iluminação interiores damos o nome de fé, fé religiosa. Pela fé se “descobre”, se “conhece”, se “aceita”, se “rende”, se “obedece” e se “cultua” a Deus.
            A fé é como uma porta que se abre para se poder “entrar”em contato com Deus, para se criar uma relacionamento com Deus, a fim de conhecê-lo e de manter uma comunhão com Ele. Aquele que não tem uma fé religiosa não “vê” a Deus, o desconhece, não crê na sua existência e nas suas manifestações.
            A fé é um dom de Deus. Isto é, aquela energia espiritual e aquela iluminação interiores que possibilitam “crer em Deus” são doadas pelo próprio Deus. Porque Deus quer a “comunhão de amor” com o ser humano, Ele lhe concede o dom da fé e toma iniciativas para que a pessoa  humana O encontre, nEle creia, se sinta amada e O ame. Deus quer essa “comunhão amorosa”, pois sabe que o ser humano busca a felicidade, e esta só se encontra plenamente em Deus. Exclamou Santo Agostinho: “Meu coração anda irrequieto enquanto não repousa em Ti, meu Deus”.
            Pelo dom da fé, conhecemos e cremos em Deus. Porque cremos em Deus, cremos e aceitamos toda a maravilhosa revelação das realidades que se referem a Deus, que revelam os segredos da vida humana, que revelam o destino eterno do ser humano.
            Porque cremos em Deus, cremos em Jesus Cristo e nas verdades por Ele anunciadas. Cremos com muita alegria que Deus é Pai, é nosso Pai e nos ama com amor divino. Cremos com gratidão que Jesus é o nosso Salvador pessoal, Senhor de nossa vida. Cremos no Espírito Santo como nosso santificador pessoal. Cremos que existe uma vida eterna para a qual fomos criados e para onde nós nos dirigimos. Cremos nos mandamentos e ensinamentos de Jesus, os quais nos orientam para viver uma vida cristã de qualidade e até de santidade.
            Se a fé religiosa é um dom do próprio Deus, devemos pedi-la, pois Ele quer doá-la. Se nós já recebemos esse dom, podemos pedir, dizendo: “Eu creio, meu Deus, mas aumentai a minha fé”. Os pais devem pedi-la para seus filhos e vice-versa. Podemos pedi-la para todas as pessoas a quem amamos e que carecem do dom da fé. Conquistar o dom da fé para alguém é doar-lhe o maior tesouro do mundo: Deus. Sim, Deus é a maior riqueza que alguém pode possuir.
A fé é um processo crescente que percorre toda uma vida terrena. Ela deixará de ser necessária somente quando entramos no céu, pois ali estaremos na “visão facial” de Deus, e o veremos como Ele é.
O dom da fé religiosa gera um processo dinâmico que conduz para uma “ vida de comunhão” com Deus, manifesta por meio dos muitos atos de religião. Ao mesmo tempo gera um estilo de vida pessoal, familiar, social e profissional baseado nos valores revelados por Deus. A vida de fé gera necessariamente a vida cristã. A vida cristã é uma garantia de sabedoria tal que garante a vida eterna.    
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Muito grato por sua visita. 
          Até amanhã!    

18 de fevereiro de 2013

AS RIQUEZAS ESPIRITUAIS DO "CREDO"

A PARTIR DE AMANHÃ VOCÊ PODERÁ ACOMPANHAR AS EXPLICITAÇÕES DAS VERDADES FUNDAMENTAIS DE NOSSA FÉ CATÓLICA CONTIDAS NO CREDO. PASSO A PASSO, DIA A DIA, VOCÊ TERÁ A APRESENTAÇÃO DE UMA DAS VERDADES EXTRAÍDAS DO CREDO. VALE A PENA ACOMPANHAR E APROVEITAR.

17 de fevereiro de 2013

O ANO DA FÉ


PALAVRAS ESTIMULADORAS 
DO PAPA
            Em seu documento “A Porta da Fé”, lançado em preparação ao Ano da Fé que estamos celebrando, percebemos o empenho do Papa de nos esclarecer e convencer sobre a importância de uma renovação de nossa fé e de nossa vida cristã. Tudo isso para o nosso bem e salvação
    Ao final do documento citado, o Papa traz motivações dignas de serem transcritas. Para que o leitor possa beber dessas palavras, apresento-as na íntegra.
Já no termo da sua vida, o apóstolo Paulo pede ao discípulo Timóteo que «procure a fé» (cf. 2 Tm 2, 22) com a mesma constância de quando era novo (cf. 2 Tm 3, 15). Sintamos este convite dirigido a cada um de nós, para que ninguém se torne indolente na fé. Esta é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós. Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo. Aquilo de que o mundo tem hoje particular necessidade é o testemunho credível de quantos, iluminados na mente e no coração pela Palavra do Senhor, são capazes de abrir o coração e a mente de muitos outros ao desejo de Deus e da vida verdadeira, aquela que não tem fim.
Que «a Palavra do Senhor avance e seja glorificada» (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro. As seguintes palavras do apóstolo Pedro lançam um último jorro de luz sobre a fé: «É por isso que exultais de alegria, se bem que, por algum tempo, tenhais de andar aflitos por diversas provações; deste modo, a qualidade genuína da vossa fé – muito mais preciosa do que o ouro perecível, por certo também provado pelo fogo – será achada digna de louvor, de glória e de honra, na altura da manifestação de Jesus Cristo. Sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, credes n’Ele e vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, alcançando assim a meta da vossa fé: a salvação das almas» (1 Ped 1, 6-9). A vida dos cristãos conhece a experiência da alegria e a do sofrimento”.  
“Quantos Santos viveram na solidão! Quantos crentes, mesmo em nossos dias, provados pelo silêncio de Deus, cuja voz consoladora queriam ouvir! As provas da vida, ao mesmo tempo que permitem compreender o mistério da Cruz e participar nos sofrimentos de Cristo (cf. Cl 1, 24) , são prelúdio da alegria e da esperança a que a fé conduz: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 10). Com firme certeza, acreditamos que o Senhor Jesus derrotou o mal e a morte. Com esta confiança segura, confiamo-nos a Ele: Ele, presente no meio de nós, vence o poder do maligno (cf. Lc 11, 20); e a Igreja, comunidade visível da sua misericórdia, permanece n’Ele como sinal da reconciliação definitiva com o Pai”.
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Termino aqui as 27 postagens 
         sobre o Ano da Fé
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Inicio logo a publicação de comentários-
catequeses sobre as verdades 
de nossa fé católica contidas no CREDO.
 Serão trinta verdades fundamentais de nossa
FÉ, explicadas com clareza.
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16 de fevereiro de 2013

O ANO DA FÉ


FÉ  E  CARIDADE

Neste Ano da Fé, chamados a uma profunda renovação de nossa vida de fé e de vida cristã, somos igualmente convocados a que façamos de nossa fé no Senhor, uma fonte de obras de caridade. A fé e a caridade, a fé e as boas obras são como “um pessegueiro e os pêssegos”. Sem o pessegueiro (a fé...) não há pêssegos (as obras...) Mas se não produz pêssegos (as obras...) o pessegueiro (a fé...) de nada serve.
O Papa, em seu documento “A Posta da Fé”, faz um comentário que vale muito a pensa transcrever. Diz o Papa:
O Ano da Fé será uma ocasião propícia também para intensificar o testemunho da caridade. Recorda São Paulo: «Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade» (1 Cor 13, 13). Com palavras ainda mais incisivas – que não cessam de empenhar os cristãos –, afirmava o apóstolo Tiago: «De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome”, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta. Mais ainda! Poderá alguém alegar sensatamente: “Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me então a tua fé sem obras, que eu, pelas minhas obras, te mostrarei a minha fé”» (Tg 2, 14-18). 
“A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho. De fato, não poucos cristãos dedicam amorosamente a sua vida a quem vive sozinho, marginalizado ou excluído, considerando-o como o primeiro a quem atender e o mais importante a socorrer, porque é precisamente nele que se espelha o próprio rosto de Cristo. Em virtude da fé, podemos reconhecer naqueles que pedem o nosso amor o rosto do Senhor ressuscitado. «Sempre que fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40):
Oxalá o Espírito Santo, doador da fé por parte da Trindade, aumente a nossa fé e nos dê um acréscimo de caridade.
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Muito grato por sua visita

15 de fevereiro de 2013

O ANO DA FÉ


HOMENS  E  MULHERES  DE  FÉ
Para nos estimular à renovação de nossa fé e de nossa fidelidade à vida cristã, Bento XVI não só nos indica o exemplo dos Apóstolos e Discípulos, de Maria, dos mártires e dos consagrados na vida religiosa consagrada, mas também nos aponta para os exemplos dos nossos irmãos e irmãs leigos que viveram e vivem uma vida de fé, que merece elogios e merece ser imitada. Homens e mulheres que viveram e vivem uma vida cristã exemplar no matrimônio, no seio das famílias, em todos os ambientes da sociedade, nas mais diversas profissões.
Escreveu o Papa: “Pela fé, no decurso dos séculos, homens e mulheres de todas as idades, cujo nome está escrito no Livro da vida (cf. Ap 7, 9; 13, 8), confessaram a beleza de seguir o Senhor Jesus nos lugares onde eram chamados a dar testemunho do seu ser cristão: na família, na profissão, na vida pública, no exercício dos carismas e ministérios a que foram chamados. Pela fé, vivemos também nós, reconhecendo o Senhor Jesus vivo e presente na nossa vida e na história.
De fato, em todos os tempos encontramos homens e mulheres, jovens e adultos, que vivem uma vida de fé digna de imitação. Muitas vezes são pessoas humildes, incultas, desconhecidas, mas que vivem uma inteireza de costumes, uma vida cristã exemplar, cheia de virtudes humanas e cristãs.
Outras vezes são pessoas letradas e bem de vida que, iluminadas pela fé em Jesus Cristo, sabem viver sua vida cristã com radicalidade, mesmo vivendo em meio a um mundo que não mais crê em Deus, vivendo numa sociedade cujos costumes contrastam com os valores cristãos.
            Ou são jovens que tendo tido um encontro pessoal com Jesus Cristo, optaram pelos valores espirituais, familiares e morais ensinados pelo Divino Mestre. Esses jovens possuem uma força de fé tal que conseguem vencer a tremenda força de maus costumes, dos contra valores, das sedutoras tentações dos mais diversos prazeres que a sociedade pagã lhes propõe, oferece e vende. São jovens heróis da fé.
            Todos esses: homens e mulheres, adultos e jovens que vivem uma relação pessoal de profunda fé com Jesus, merecem a nossa admiração, e deles podemos imitar o exemplos para que também nós possamos ser vencedores pela força extraordinária da fé.
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         Agradeço sua visita

14 de fevereiro de 2013

O ANO DA FÉ



DEIXARAM  TUDO  PELA  FÉ
Para estimular a renovação de nossa fé e de nossa vida cristã neste Ano da Fé, o Papa Bento nos indica também o exemplo daqueles homens e mulheres que, desde o início da Igreja, deixaram tudo para viver um estilo de vida mais semelhante à vida vivida por Jesus.
Escreveu o Papa: “Pela fé, homens e mulheres consagraram a sua vida a Cristo, deixando tudo para viver em simplicidade evangélica a obediência, a pobreza e a castidade, sinais concretos de quem aguarda o Senhor, que não tarda a vir. Pela fé, muitos cristãos se fizeram promotores de uma ação em prol da justiça, para tornar palpável a palavra do Senhor, que veio anunciar a libertação da opressão e um ano de graça para todos (cf. Lc 4, 18-19).
O Papa se refere aos milhões de homens e mulheres que, em todos os tempos, recebendo um chamado de Jesus na voz do Espírito Santo, tornaram-se monges e monjas de diversas ordens de consagrados, tornaram-se religiosos e religiosas consagrados em congregações, institutos e comunidades de vida.
Todos esses, pela fé, reconheceram em seus corações o chamado do Senhor para viverem um estilo de vida diferente, a ser vivida nos votos de pobreza, castidade e obediência, a fim de se consagrarem a Deus inteiramente e se dedicarem às obras de evangelização e de caridade, nos mais diversos ambientes.
Muitos deles, monges e monjas de diversas ordens, foram chamados e entraram nos mosteiros para viver uma vida reclusa de oração, de sacrifícios, de busca de perfeição e santidade.
Muitos outros, religiosos e religiosas, entraram em congregações e institutos para servir na Igreja às mais diversas obras como: obras de educação, trabalhos em hospitais, leprosários, asilos de idosos, casas de órfãos, trabalhos pastorais, missões entre os indígenas, acompanhamento de migrantes, trabalhos nos meios de comunicação social etc.
É gigantesco o trabalho realizado por todos os que se consagraram ao Senhor Jesus, em todos os tempos. Basta lembrar Madre Teresa de Calcutá e milhares de outras Teresas... Podemos lembrar Beata Irmã Dulce dos Pobres (da Bahia) e muitas outras Dulces... presentes em muitos países.
Tudo pela fé. Tudo pela fé em Jesus Cristo, pela fé em seu evangelho, pela fé na certeza da recompensa eterna. Esses exemplos devem estimular a renovação de nossa fé e de nossa fidelidade à nossa vocação cristã.
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Muito grato por sua visita

13 de fevereiro de 2013

O ANO DA FÉ


OS  MÁRTIRES  DA  FÉ
Para nos estimular no trabalho de renovação de nossa fé e de nossa vida cristã, o Papa Bento nos propõe o exemplo dos mártires desses dois mil anos de história de nossa Igreja. Escreveu o Papa: “Pela fé, os mártires deram a sua vida para testemunhar a verdade do Evangelho que os transformara, tornando-os capazes de chegar até ao dom maior do amor, com o perdão dos seus próprios perseguidores.”
São milhões os mártires de nossa Igreja e de nossa fé, mortos pelo fato de crerem em Jesus, de seguir o estilo de vida por Ele proposto, e por participarem da Igreja católica.
Que força interior, no coração, poderia levar homens e mulheres, jovens e crianças a entregar as suas próprias vida até a morte, enfrentando torturas incríveis, brutais e desumanas? Essa força nasceu da fé profunda e convicta em Jesus ressuscitado, em seus ensinamentos, em suas promessas de vida eterna e na esperança e certeza de que entregando suas vidas terrenas alcançariam de imediato a vida eterna, o Céu, a glória junto de Deus para sempre. A fé em Jesus vivo e a certeza da vida eterna sempre foi a força maior de todos os mártires.
Temos perto de nós um exemplo vivo de martírio. A adolescente Beata Albertina Berkenbrock, mártir da castidade. Albertina nasceu no sul do estado de Santa Catarina, de família muito bem constituída e muito cristã. Sofrendo a tentação de sedução sexual por parte de um jovem, ela resistiu corajosamente. Como tantos outros mártires, como Santa Maria Goretti, Albertina disse consigo mesma: “Antes morrer do que pecar”. Foi assassinada por seu torturador. Passou dessa vida terrena para a glória do céu, graças à sua fé profunda em Jesus e nos seus ensinamentos.
O exemplo dos mártires deve nos questionar. Se eles foram capazes de dar a própria vida, como Jesus a deu, por causa de sua fé em Jesus Cristo e nos seus ensinamentos, é porque a fé era uma força extraordinária capaz de levar o coração a sacrifícios e ações heroicas.
Como estão as expressões de nossa fé? Como está o nosso conhecimento de Jesus Cristo e a firmeza de nossa fé nEle? Como anda a fidelidade de nossa fé à Igreja, à missa dominical, à santa confissão, ao estudo da Palavra de Deus, à autenticidade de nossa vida cristã de todos os dias? Até que pondo a nossa fé é uma força poderosa dentro de nós que nos faz cristãos católicos realmente movidos de fidelidade?
Eu creio, Senhor! Mas aumentai a minha fé!
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Muito grato por sua visita