26 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA

FOI   CONCEBIDO 
PELO  PODER  
DO  ESPÍRITO  SANTO

            Em nossa profissão de fé católica declaramos que nós cremos firmemente que Jesus, o Cristo, o Senhor, “foi concebido pelo poder do Espírito Santo”.
            O Filho único do Pai eterno existia desde a eternidade, desde sempre, na glória da Trindade. Diz São João: No princípio era o Verbo(o Filho), e o Verbo (o Filho) estava em Deus. E o Verbo(o Filho) era Deus. (Jo 1,1).
Chegada a época em que o Pai havia determinado mandar o Verbo – o Filho – ao mundo para salvar a humanidade, e porque Ele devia assumir a natureza humana e ser em tudo igual aos humanos, menos no pecado, o Filho eterno veio e tomou um corpo humano no ventre da Virgem de Nazaré, conforme os desígnios do Pai celeste.
   A concepção do Filho eterno no ventre de Maria foi milagrosa. Maria concebeu sem uma relação sexual. Ela concebeu o seu Filho por uma atuação milagrosa do Espírito Santo. Ele a fecundou maravilhosamente, mantendo-lhe a virgindade intacta.
 Para o nosso Deus, todo poderoso, este milagre foi muito possível. O óvulo de Maria foi fecundado misteriosamente pela ação divina do Espírito Santo. Dessa forma, o Filho da Virgem Maria era ao mesmo tempo humano, de mãe humana, e divino, de Pai divino.
       Quando o Anjo veio comunicar a Maria que ela iria ser mãe, aconteceu assim:  “Entrando, o Anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O Anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.  Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. Maria perguntou ao Anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem? Respondeu-lhe o Anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o Ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. (Lc 1,28-35)
A Virgem Mãe, com certeza, recebeu do mesmo Espírito Santo uma revelação interior muito forte e convincente de que aquilo que ela ouvira do Anjo, de fato, estava acontecendo. Podemos imaginar e crer que no instante em que o Espírito Santo fecundou-a, Ele a impregnou de uma emoção e unção espiritual, como um êxtase, para que ela, que havia dito o SIM, tivesse a certeza de que a partir daquele momento, ela estava grávida. Se Maria nada sentiu fisicamente, com certeza teve uma experiência mística maravilhosa, gerada pelo Espírito Santo, para dar à jovem mãe, a certeza de que aquilo que foi anunciado pelo Anjo, acabava de acontecer.
Com certeza, naquele mesmo instante, Maria debruçou-se sobre seu ventre, penetrou nele com seu pensamento, contemplou o novo Ser que já estava nela, O acolheu como seu Filho já muito amado, O adorou como sendo também Filho do Altíssimo.

              

25 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CRISTÃ

NOSSO  SENHOR

Em nossa profissão de fé católica declaramos que Jesus, o Cristo, o Filho único é “nosso Senhor”. A palavra “Senhor”, aplicada a Jesus, o Cristo, tem um significado muito próprio e significativo.
Em português usamos o termo “senhor” como forma educa de
tratamento. Dizemos: Senhor Pedro... Senhor João... Referindo-se a Jesus, o Cristo, o termo “Senhor” possui um outro significado. Dizer “Senhor Jesus” é proclamar que Ele tem um “senhorio”, isto é, que Ele é dono, é proprietário, é senhor de propriedades, sobre as quais Ele tem direito de posse.
      Na língua latina se diz “Dóminus”, que se traduz exatamente por ‘dono”, aquele que é proprietário de propriedades que lhe pertencem. Entre os romanos havia grandes proprietários que possuíam escravos. Eles eram “senhores”. “donos” dos escravos. Podiam dar-lhes a liberdade, podiam vendê-los ou trocá-los por outras mercadorias.
    É neste sentido de “domo”, de “proprietário” que se deve entender que Jesus é “Senhor”. O “senhorio” de Jesus se refere ao ser humano que foi “comprado” por Jesus, a preço de sangue.
    São Paulo compreendeu profundamente este sentido do senhorio de Jesus, que Jesus é o Senhor. A linguagem de Paulo se refere exatamente a esse sentido de “escravidão” e “libertação”.
   Paulo nos ensina que, por causa do pecado, éramos todos escravos do péssimo “senhor”, do mau “dono” que era o demônio, o inimigo. Com Sua vinda, com Sua vida, com a aceitação da paixão e morte de cruz, Jesus nos “resgatou”, nos “comprou”, e nós deixamos de ser propriedade do inimigo e nos tornamos propriedade do Senhor Jesus.
      São Paulo usa a palavra “comprados”, quando se refere à nossa condição de liberdade espiritual. Aos Coríntios ele nos diz: 
“Eras escravo, quando Deus te chamou? Não te preocupes disto. Mesmo que possas tornar-te livre, antes cuida de aproveitar melhor o teu chamamento. Pois o escravo, que foi chamado pelo Senhor, conquistou a liberdade do Senhor. Da mesma forma, quem era livre por ocasião do chamado, fez-se escravo de Cristo. Por alto preço fostes comprados, não vos torneis escravos de homens (!cor 7, 21-23)
Em outra passagem Paulo nos diz: Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.* (!Cor 6, 19-20
     Também São Pedro nos ajuda a entender o Senhorio de Jesus quando diz: Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso Sangue de Cristo, (1 Pe 1,18)
   Quando dizemos que Jesus é o Senhor, estamos dizendo que pertencemos a Ele, como um servo, um escravo pertence ao seu senhor. Éramos escravos do inimigo e fomos comprados por Jesus, pelo preço de seu sangue, e portanto pertencemos a Ele. Mas Ele nos comprou não para sermos escravos dEle. Ele nos dá a verdadeira liberdade de O escolhermos por nossa iniciativa como nosso Senhor e Salvador.
      Se Somos “do Senhor”, tudo o que nós dizemos que temos, não é nosso. Tudo lhe pertence. Mas ele disponibiliza tudo, nos empresta tudo, para nosso conforto e bem viver.

    Jesus Cristo é O Senhor, da nossa vida, do nosso passado, do nosso presente e do nosso futuro. Ele é o nosso “Dono”, o nosso Senhor.

24 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA

SEU  ÚNICO  FILHO
Em nossa profissão de fé católica declaramos que “cremos em Jesus Cristo, Seu único Filho” (Filho único de Deus Pai).
   Que Jesus, o Cristo, é Filho único nós o sabemos e cremos porque nos foi revelado pelo próprio Pai e confirmado pelo mesmo Jesus, muitas vezes, nos Evangelhos.
     No dia do Batismo, quando Jesus foi ungido “sacerdote, profeta e rei” pela descida do Espírito Santo em forma de pomba, o Pai eterno manifestou-se, declarando: Este é o meu filho muito amado no qual ponho toda a minha complacência(Lc 3,22) E no monte Tabor, novamente o Pai se manifestou com as mesmas palavras: “Este é o meu filho muito amado no qual ponho toda a minha afeição, escutai-o” (Mc 9,2-9)
   Que Jesus é o Filho único do Pai, é uma conclusão da própria revelação da Santíssima Trindade. Deus se revelou Trindade: três Pessoas divinas num Deus único. Se o Pai tivesse gerado outro ou outros filhos, não teríamos a Trindade, mas um Deus em mais de três Pessoas. Jamais foi revelado que haveria mais Filhos do Pai.
    No início do seu Evangelho, São João chama o Filho do Pai eterno de “Verbo” (Palavra). Ele afirma: No princípio era o Verbo, ( o filho) e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens.  A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. [O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade. (Jo 1, 1-5.9.12.14)
    Lemos ali que No princípio era o Verbo, ( o Filho) e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus”. O Filho existia no princípio, quando só Deus existia, antes da criação do mundo. E o Verbo-Filho era Deus.
  Esse Verbo-Filho é que deu ao ser humano a possibilidade de se tornar “filho adotivo” de Deus. Lemos: Mas a todos aqueles que O receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus”.
  Esse Verbo-Filho do Pai eterno é que foi enviado para junto de nós como nosso Salvador. Diz João: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade”.  Eis aqui a declaração explícita de que Jesus, o Verbo, é o Filho único: “a glória que o Filho único recebe do seu Pai”
     Ao falarmos de Filho de Deus, precisamos nos dar conta que existe um único Filho “natural” do Pai eterno, e que há muitos filhos adotados pelo Pai. Em nossa doutrina católica aprendemos e sabemos que, pelo Santo Batismo, o batizando é adotado como filho de Deus Pai. Portanto, o Pai tem um Filho natural e muitos milhões de filhos adotados que se encontram no céu, no purgatório e na terra.
           

            

23 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA

O  CRISTO

           Em nossa profissão de fé proclamamos que “cremos em Jesus Cristo, único Filho” do Pai eterno. Estamos tão habituados a dizer “Jesus Cristo”, como se fosse o nome completo de Jesus, ou quase como se fosse um nome e sobrenome. Na verdade “Cristo” indica uma outra realidade daquele que se encarnou.
      O nome “Cristo” se traduz por “ungido”, aquele que foi ungido. Outro sinônimo é “Messias” (Meshiah”, que, aliás, também se traduz por “ungido”. Portanto, Cristo, Messias, Ungido, dizem a mesma coisa, dizem a mesma realidade. Dizer Cristo é dizer “O Ungido de Deus”.
       Referindo-se a Jesus de Nazaré, que é o Filho único do Pai eterno, dizer Jesus Cristo é proclamar que Ele foi ungido pelo Pai para exercer a missão salvífica da humanidade.
     Bem no início de sua missão, ao ir à sinagoga de Nazaré num dia de sábado, Jesus levantou-se para ler a Escritura. Tomou o livro do profeta Isaías e leu: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me: 1º para anunciar a boa nova aos pobres, 2º para sarar os contritos de coração, 3º para anunciar aos cativos a redenção, 4º aos cegos a restauração da vista, 5º para pôr em liberdade os cativos, 6º para publicar o ano da graça do Senhor. Ele começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir. (Lc 4, 18-21)
    A unção de Jesus, o Cristo, foi feita pelo dom do Espírito Santo na natureza humana dEle: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu”. De fato, o Espírito Santo do Pai eterno, havia descido pouco antes, em forma de pomba, no dia do Batismo de Jesus no Jordão. Essa unção com o poder do Espírito Santo foi feita para que Jesus pudesse realizar toda sua missão no poder divino do Espírito. Lemos no texto acima: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para... “ para seis ações poderosas, citadas acima  no texto de Isaías, para cuja realização, Jesus, o ungido”, precisava do poder divino do Espírito Santo que o ungiu.
    Essa unção revelada pelo nome “Cristo”, em sentido mais completo, foi uma unção de Jesus como “sacerdote”, “profeta”, e “rei”, para o serviço pleno de sua missão.
Jesus, o Cristo, o Messias, foi ungido como “sacerdote” para oferecer ao Pai eterno o sacrifício de sua vida na cruz, para a salvação da humanidade, como para oferecer sempre de novo ao Pai em cada Santa Missa celebrada, o mesmo sacrifício da cruz, bem como para oferecer ao Pai, Consigo, a vida, as boas obras, de todos os batizados, os quais formam o seu Corpo Místico.
Jesus, o Cristo, o Messias, foi ungido pelo Espírito como “profeta”, para anunciar a Boa Nova do Reino de Deus a toda a humanidade, em todos os tempos. No texto de Isaías citado acima está escrito: “1º  para anunciar a boa nova aos pobres”.
     Jesus, o Cristo, o Messias, foi ungido pelo Espírito Santo como “rei” para inaugurar e fazer acontecer o Reino de Deus no meio da humanidade, a fim de que todos os relacionamentos humanos e organizações humanas em todos os níveis sejam organizados de acordo com a hierarquia de valores trazida e ensinada por Jesus, o Cristo do Pai, o ungido do Pai.

   Pelo Santo Batismo, todo batizado, por ser “enxertado, implantado” no Corpo Místico do Cristo, é ungido como “sacerdote, profeta e rei”, a fim de oferecer o sacrifício de Jesus e a sua vida em cada Santa Missa, a fim de anunciar pela vida e pelas palavras a Boa Nova da salvação, e a fim de trabalhar para que o reino de Deus aconteça na família, na sociedade, no mundo.

22 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA

O SANTÍSSIMO NOME: JESUS

        Em nossa profissão de fé afirmamos que “cremos em Jesus Cristo.
O nome “Jesus” foi escolhido e veio da parte de Deus Pai, portanto veio do céu. O Pai eterno encarregou o Arcanjo Gabriel a anunciar a Maria de Nazaré (Lc 1,31) e ao seu esposo José (Mt 1,21) que o nome do menino seria Jesus.
  O nome original em hebraico é “Ieshuah”, que se traduz para o português como Salvador. O Pai celeste quis que o nome de seu Filho revelasse a sua missão no planeta terra, junto da humanidade. Jesus foi enviado pelo Pai ao nosso planeta para ser o “Salvador” da humanidade, para salvar o ser humano de toda incredulidade, de todo pecado, de toda maldade, de todo vício e erro, a fim de que o ser humano possa, depois da vida terrena, ser salvo para a vida eterna. Portanto, o nome de Jesus indica a sua missão na humanidade.
  A humanidade foi criada inicialmente para uma comunhão de amor com Deus Trindade, e com isso gozar a verdadeira e plena felicidade. Essa realidade é representada pela “parábola” bíblica do Paraíso Terrestre. Pelo pecado cometido contra Deus, Adão e Eva perderam a comunhão com Ele, perderam a felicidade, perderam o paraíso do coração.
A partir desse pecado das origens, a humanidade mergulhou no mundo do pecado, na realidade de todos os males que existem sobre a face da terra, em toda a humanidade. Basta lembrar, mesmo que rapidamente, todos os males que existem hoje na humanidade começaram em Adão e Eva.
Diante de todos os males e de toda a infelicidade dos seres humanos, o Pai Celeste sentiu compaixão e se propôs salvar a humanidade, enviando-lhe o seu Filho único, que entre nós recebeu o nome de Jesus, Salvador.
Jesus veio. Por sua vida, seus mandamentos, seus ensinamentos e seus conselhos, Jesus revelou todos os segredos a respeito de Deus, a respeito do ser humano e de seu destino eterno, a respeito de como o ser humano deve viver para se salvar.
A fim de resgatar o ser humano dos seus pecados e de seus males, a fim de alcançar o perdão divino, e a fim de reconciliar a humanidade com  Deus Trindade, o Pai eterno exigia que seu Filho Jesus se entregasse até a morte de cruz, e ressuscitasse.
Pelo dom total de sua vida até a morte de cruz, Jesus tornou-se o Salvador da humanidade e de cada ser humano em particular. A condição para alcançar a salvação é: crer em Jesus Cristo, crer e obedecer aos seus mandamentos e ensinamentos,  viver uma vida terrena de acordo com esses mandamentos e ensinamentos, nos caminhos sacramentais da Igreja de Jesus Cristo.
O nome de Jesus é poderoso para perdoar, libertar e curar, porque Jesus adquiriu esse poder pelo dom total de sua vida até a morte de cruz. Jesus tem o direito e o poder de salvar a todo aquele que nEle crê, que lhe obedece e vive segundo os Seus ensinamentos.
A salvação de Jesus se manifesta em primeiro lugar como perdão para os pecados de todo aquele que os reconhece, se arrepende e pede perdão. Isto durante toda a vida terrena. Em segundo lugar, a salvação de Jesus se manifesta pelo poder libertador de todas as escravidões vindas do demônio, das falsas religiões, das contaminações espirituais e dos vícios pecaminosos. Em terceiro lugar, a salvação de Jesus se manifesta na libertação e cura de todos os problemas e males psicológicos e emocionais que geram pecados. Por fim, a salvação de Jesus se manifesta na cura de problemas e males físicos que geram pecados. O nome de Jesus tem poder!

Jesus é o Salvador do ser humano que nEle crê firmemente e vive sua fé nEle, durante a sua vida terrena..

21 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA

CREIO  EM JESUS

       Em nossa profissão de fé católica, após confessarmos nossa fé em Deus Pai todo poderoso, professamos nossa fé em Jesus, o Cristo: (Creio) em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor”
      Sim, cremos que Jesus é Filho único do Pai, que Ele é Deus como o Pai e como o Espírito Santo, e com Eles forma a Trindade. Cremos que Jesus é o Salvador enviado pelo Pai eterno para salvar a humanidade, e que Ele é o Senhor da história e dos seres humanos.
     Porque cremos – acreditamos -  em Jesus, cremos e sabemos que Ele é verdadeiro, sempre falou a verdade sobre Deus, sobre o ser humano e seu destino, sobre o mundo e seus segredos. Sabemos que, sendo Deus, não pode se enganar ou enganar-nos. Portanto, porque cremos nEle, cremos, aceitamos e acolhemos como verdadeiros todos os seus ensinamentos, conselhos e mandamentos.
   Jesus é, pois, o revelador fidedigno e principal de todos os segredos divinos e humanos revelados, e que formam o conjunto das verdades reveladas de nossa fé cristã. Jesus veio do céu, enviado por Deus Pai, para nos revelar os segredos que precisávamos conhecer, bem como para nos ensinar a viver como filhos de Deus, como também para nos resgatar e salvar pelo dom de sua vida na cruz.
   Nós sabemos e cremos, porque foi Jesus quem o revelou, que Deus existe, que Ele é o único e verdadeiro Deus, que Ele é Trindade, ou seja, um Deus em três Pessoas, que Deus é Pai, é Filho e é Espírito Santo.
Nós sabemos e cremos, porque foi Jesus quem o revelou, que o Pai eterno nos ama com amor paterno, divino, gratuito e incondicional, por termos sido criados por Ele, criados à sua imagem e semelhança, e por ter-nos adotado como filhos e filhas. Sabemos e cremos que o Espírito Santo mora em nossos corações desde o Batismo, pois fomos batizados – mergulhados – em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Cremos que é o Espírito Santo quem nos inspira para vivermos em salvação e santidade.
Porque foi Jesus quem o revelou, nós sabemos, cremos  e temos certeza de que existe uma outra vida eterna, após a nossa morte, para a qual irão todos os que vivem no planeta terra. Cremos e sabemos que existe o céu para os seres humanos aprovados pela fé e pelas boas obras realizadas em vida, e existe o inferno para os reprovados por sua falta de fé e por sua má vida e más obras.
Porque foi Jesus quem revelou e ensinou, nós cremos na Igreja Católica, como sendo a Igreja verdadeira a quem foi destinada toda a revelação divina; cremos nos sete sacramentos instituídos por Jesus, como sete grandes fontes de graças para sete situações de vida dos batizados. Cremos na presença real de Jesus na Eucaristia, e na presença do Seu sacrifício em cada Santa Missa celebrada para ser oferecido ao Pai. Cremos no perdão dos pecados por meio da Confissão sacramental. Cremos que pelo Batismo, nascemos para a vida divina e eterna, somos lavados da culpa original, nos tornamos filhos adotivos do Pai eterno, irmãos de Jesus, templos do Espírito Santo, participantes de todas as riquezas espirituais da Igreja. Cremos e sabemos que no sacramento do Crisma recebemos uma infusão maior do Espírito Santo. Cremos que pelo sacramento do matrimônio, o casal é santificado em sua união e recebe uma verdadeira fonte de graças para vivê-lo. Cremos que na ordenação sacerdotal, o poder sacerdotal de Jesus passa para o bispo ou o padre. Cremos que pela Unção dos Enfermos, o Espírito Santo conforta o enfermo espiritual, psicológica e corporalmente.

Jesus vivo é o fundamento absoluto de nossa fé, do nosso crer, e como conseqüência é o fundamento do nosso viver a nossa vida cristã de forma sábia, como preparação para a nossa vida eterna. Em Jesus, podemos crer! Em Jesus, podemos confiar!

20 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CRISTÃ

CRIADOR DO CÉU 
E DA TERRA

            Nós professamos que Deus, que é Pai e que é todo poderoso, é o criador dos céus e da terra. Cremos que Ele é o criador, é a origem inicial de todos os seres que existem. Cremos que antes dEle nada existia e nem poderia existir. Cremos que se houve alguma evolução entre os seres criados, ela veio a se iniciar por uma criação de Deus Pai. Ele é o princípio não principiado.
            Cremos que o Pai eterno criou o céu. A essa expressão “céu”, damos dois sentidos. Primeiro, professamos que o Pai criou o céu onde Ele se encontra, o céu onde a vida é eterna, onde moram todas as categorias de Anjos, e para onde foram e vão os seres humanos que, pela fé em Jesus Cristo, e por viverem uma vida de santidade e obediência aos mandamentos e ensinamentos divinos, são aprovados e recebem a glória de Deus, no céu.
            O outro sentido de céu é aquele que designa o infinito universo onde circulam todos os astros, todas as galáxias, todas as estrelas, planetas, cometas e satélites. Se houve, no início um “Caos”, do qual surgiram todos os astros, esse caos foi criado por Deus, e se houve o “BigBand”, a grande explosão que formou todos os astros, tudo foi controlado por Deus. E se fosse verdade que todo o universo originou-se de uma única célula criativa, essa célula também teria sido criada por Deus. Portanto, nossa fé certeza é que Deus, nosso Pai eterno é o criador do céu universal.
            Em nossa profissão de fé, cremos que o Pai celeste é também o criador da terra, do nosso planeta tão pequeno em comparação com o universo, mas tão maravilhoso. Portanto, tudo o que existe em nosso planeta, na terra firme, no mar e no ar, tudo foi criado por Deus Pai criador.
            A beleza, a diversidade de valor e a diversidade de variedade do mundo mineral é criação divina. Desde a simples areia até todas as espécies de solo que produz  vegetais; desde uma pedra comum e sem valor, até as pedras mais preciosas, como o diamante, o ouro, a prata e outros; bem como todas as jazidas e minas dos mais variados metais, tudo foi criação criativa do Pai eterno.
            As maravilhas do mundo vegetal, desde uma simples grama até todas as espécies de cereais que alimentam os seres humanos e os animais; todas as mil espécies de árvores que produzem frutas; todas as florestas com suas mil espécies de árvores; todas as muitas variedades de flores, desde as mais singelas até as mais exóticas e preciosas; enfim, todo o mundo dos vegetais é criação do Pai eterno criador que presenteou a todos os seres humanos essas maravilhas.
            O mundo animal irracional, com todas as espécies de animais, também é criação de Deus Pai criador. Desde os micro mosquitos até os gigantes elefantes, desde os mais mansos e amigos do ser humano até os mais agressivos, desde aqueles que servem para a sobrevivência das pessoas até aqueles cujas vidas são um perigo, enfim, todos os animais que vivem sobre a face do planeta são criações divinas.
            O mundo animal que vive nas águas dos lagos, dos rios e dos mares, desde os minúsculos peixes até as gigantes baleias, desde os mais comuns até os mais exóticos, são todos criaturas de Deus.
            Enfim, a obra prima da criação no planeta terra, o ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, com uma alma imortal,  com toda a sua riqueza de capacidades, destinado a vida eterna,  também ele é criação do Pai eterno.

            Cremos, admiramos, adoramos, louvamos e glorificamos o Pai eterno, nosso Pai celeste por ser o criador do céu e da terra.

19 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CRISTÃ

CREIO  EM  DEUS  PAI  
TODO PODEROSO
            Ao contemplarmos o Pai eterno com os olhos de nossa fé, percebemos que Ele é o criador de tudo quanto existe. Porque Ele é Deus, é o início de tudo o que já foi criado e do que ainda é criado a cada dia. Olhando com penetração e criatividade para a criação do reino mineral, vegetal, animal e humano, percebemos Sua grandeza e Seu poder. Então professamos que Ele é todo poderoso. Tem todo poder de criar e recriar aquilo que Ele quer.
            Olhando para o reino mineral: desde a simples areia até a terra mais fértil que produz toda espécie de vegetais, desde os minerais mais comuns até os metais e pedras mais preciosas, tudo foi criado pelo nosso Pai, que é todo poderoso.
            Revisando com o nosso pensamento todo o reino vegetal, desde uma simples grama até os inúmeros cereais tão importantes para a alimentação humana e animal; desde a mais simples laranja até todas as inúmeras frutas de sabores e utilidades mais significativas, tudo foi criado pelo nosso Pai eterno, que é todo poderoso.
            Percorrendo com nossa inteligência todo o reino animal, desde uma micro formiguinha até todos os insetos e borboletas as mais variadas; desde um simples rato até os grandes mamíferos mais variados; desde um peixinho mais comum até a multiplicidade de variedades de peixes belíssimos, e até as baleias, tudo foi criado por nosso Pai todo poderoso.
          Passando para a observação do ser humano, com sua alma imortal que o eterniza, com seu psíquico maravilhoso que o torna inteligente, livre e dotado de vontade própria, com seu físico que é de uma complexidade, grandeza, beleza e de profundos segredos ainda não conhecidos, percebemos a grandeza do Pai eterno, todo poderoso.
            Pensando em todas as incríveis descobertas e realizações do ser humano em todos os campos das ciências, da tecnologia, da informática, da medicina, das artes, ficamos admirados das capacidades do ser humano. Pois bem. Essas capacidades foram dadas ao ser humano pelo nosso Pai eterno, todo poderoso.
     Ainda não é só. Precisamos ir para o além onde encontramos os Anjos de diversas hierarquias, que se encontram junto de Deus Pai na eternidade, servindo-O e cumprindo Suas ordens. Também eles são criaturas criadas e santificadas pelo nosso Pai todo poderoso.
   Ao proclamarmos que o nosso Pai é todo poderoso, precisamos gerar em nossos corações uma segurança e confiança que envolvam o nosso viver de cada dia. Se Ele nos ama com um amor de pai e de mãe, amor esse que é perfeito e divino,  podemos nos confiar a Ele, podemos nos sentir seguros e tranquilos.
       O segredo da confiança, da segurança e da tranqüilidade está em nós crermos firmemente nEle, voltarmo-nos para Ele, darmos o lugar que é dEle em nosso coração, mantermos uma relacionamento filial, pelo qual acolhemos todo o seu amor, damos-lhe uma resposta de amor manifesta principalmente por uma vida diga de filhos de Deus Pai.

            

18 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓÇICA

DEUS  É  PAI  E  É  MÃE
            Em nossa vida familiar, o amor do nosso pai é metade do amor de que necessitamos. Outra metade é o amor da mãe. Faltando uma dessas duas metades, cria-se uma carência, um vazio no coração e uma deficiência na personalidade.
            O Pai eterno, pelo Espírito Santo, inspirou palavras que revelam seu amor de pai e de mãe. Por exemplo: em Isaías 43, 1-4, o Pai age com a firmeza e a prontidão de um pai: "E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jacó, e te formou, Israel: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu. Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá. Pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador. Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação.* Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti. Fica, tranqüilo, pois estou contigo, (Is 43, 1-5) Percebe-se claramente no texto um comportamento paterno.
            No texto de Isaías 49, 14-16, o próprio Pai se compara a um amor  materno: “O filho (Sião) dizia: O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-me. Pode uma mulher esquecer-se do filho que amamenta? Pode uma mãe não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca.  Eis que estás gravada na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas muralhas.*
            A imagem de uma mãe amamentando um filho proclama a maravilha do amor materno que concebeu, gerou, deu à luz, cuida com desvelo, o amamenta com seu próprio leite. O Pai celeste pergunta: Pode uma mulher esquecer-se do filho que amamenta? Pode uma mãe não ter ternura pelo fruto de suas entranhas?” Impossível ! Impossível!, Pois bem, diante desse impossível o Pai declara: “Pois  mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca.  Eis que estás gravada na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas faces”.
            O Pai, ao comparar o Seu amor com o amor de uma mãe, chega a admitir que uma mãe pode esquecer o filho, mas Ele não esquecerá jamais.
            O amor materno é profundamente afetivo, cuidadoso, amoroso, delicado, íntimo, até preocupado, previdente e providente, cheio de ternura e mansidão. Esse amor é uma necessidade premente na formação da personalidade de um filho.
          O amor do Pai eterno para conosco, seus filhos de criação e adotivos, se reveste das mesmas qualidades do amor de uma mãe zelosa em amor. O amor do Pai eterno também é afetivo, pois quando nós descobrimos o Seu amor e nós nos sentimos amados, somos envolvidos também nas nossas emoções e afetos. Como o da mãe, o amor do Pai também é cuidadoso e providente no dia a dia de nossa vida. Como o de uma mãe, o amor do Pai também é delicado e íntimo. Ele nos acolhe como somos para nos transformar naquilo que é melhor para nós. Como o da mãe, o amor do Pai eterno também é previdente e muito providente. Cada dia Ele providencia só bons momentos e boas coisas para nós. Como o de uma mãe, o amor do Pai celeste também é muito cuidadoso, cheio de ternura e mansidão. Enfim, o amor do Pai eterno é semelhante e muito mais completo e perfeito do que o amor de nossa mãe.

            Sim, o Pai celeste nos ama com um amor divino, à semelhança da combinação do amor de um pai e de uma mãe. Podemos dizer: Deus Pai é pai e é mãe! E nós podemos perceber e experimentar todo esse amor divino.

16 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA

O   AMOR   DO   PAI

         Creio em Deus Pai. Sabemos e cremos que Deus é Pai. Sabemos que o Pai é amor. Amor feito Pessoa divina. Ora, se o Pai é amor, todo seu relacionamento conosco, seres humano, é um relacionamento de amor. O Pai não faz outra coisa do que nos amar. Por isso, tudo o que Ele realiza em nossas vidas é movido por seu amor. Desde a criação de nossa alma imortal, desde o dar-nos nossos pais e familiares, desde cuidar de nós todos os dias, desde o preservar-nos dos males, desde o nos perdoar todos os dias, enfim, tudo o que Ele realiza é por amor.
   Por causa do nosso pecado original e dos nossos pecados pessoais, temos dificuldades de “percebermos” o amor do Pai a cada dia, até nas pequenas coisas de cada dia. Somos “cegos” e não vemos as providências paternas de cada dia. Somos “surdos” e não ouvimos as vozes do Pai nos sons que entram em nós a cada momento. Não nos sentimos amados e, por isso, não amamos. Pelo menos não amamos como deveríamos amar, correspondendo ao grande amor do Pai.
     Percebendo nossas dificuldades de nos sentirmos amados e de corresponder, o Pai toma iniciativas para nos fazer perceber o seu amor. Ele se utiliza de pessoas para nos falar do Seu amor. Quer em conversas amigas, ou por programas cristãos de televisão, ou por leituras da Bíblia, ou por algum bom livro, ou por acontecimentos às vezes belamente comoventes ou chocantes, Ele procura nos fazer perceber a sua presença e o seu amor.
     É impressionante o que nos diz pelo profeta Isaías:E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jacó, e te formou, Israel: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu. Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá. Pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador. Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação.* Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti. Fica, tranqüilo, pois estou contigo, (Is 43, 1-5)
   Entendemos que Jacó e Israel somos cada um de nós. O Pai inicia afirmando que é Ele quem fala:E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, aquele que te formou”. Portanto, Ele é aquele que é  nosso Pai e que nos ama com amor perfeito.
     O Pai diz: Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu.  Sabendo das nossas limitações e pecados que nós arrastamos como correntes presas aos nossos pés, Ele diz: Nada temas, pois eu te resgato”.  Sim, o Pai não pode vernos escravos e amarrados, e em seu amor Ele nos perdoa e resgata de nossos males. Porque é Pai, Ele nos conhece e chama a cada um por nosso nome. E declara de forma impressionante: “és meu”. Ele faz questão de declarar que a Ele nós pertencemos porque somos Seus filhos.
Nos seus cuidados para conosco o Pai afirma: Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá”. Todos precisamos atravessar as águas perigosas do “mar da vida” Mas nessa travessia o Pai diz: estarei contigo. E os rios não te submergirão”. Todos, na vida, precisamos passar pelo fogo das provações, tentações, doenças e problemas de toda sorte. Neste caso o Pai nos diz: se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá”. Por que? O Pai responde: Pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador.
No caso de sermos “seqüestrados” pelo inimigo para andar no caminho do pecado e da condenação, o Pai promete pagar o “resgate” de forma extraordinária, para nos reaver junto de si. Ele diz: Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação.* Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti. Fica, tranqüilo, pois estou contigo. Por que o Pai é capaz de dar países em troca do nosso resgate? “Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo”.

Que maravilha! Nós somos preciosos para o coração do Pai. Ele nos aprecia e nos ama! Precisamos nos sentir muito amados para gozarmos da comunhão de amor com o Pai eterno.

15 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA

P A I
            1º Creio, 2º em Deus, 3º no Pai. São três afirmações que iniciam a nossa profissão de fé católica. 1º Creio: declaração da existência da fé no coração. 2º Em Deus: fé no único e verdadeiro, uno e trino Deus. 3º Pai: afirmação de que o Deus uno e trino, no qual cremos, é Pai.
    Deus é Pai, em primeiro lugar, porque desde a eternidade gerou o seu Filho, Deus Filho, o Verbo eterno, que um dia tomou um corpo humano no seio de Virgem Maria, e recebeu o nome de Jesus. Esta é a realidade fundamental da paternidade de Deus. Deus é Pai porque gerou o Filho eterno.
    Deus é Pai, também, porque adotou e adota como filhos adotivos, todos os seres humanos que crêem em seu Filho e recebem o santo Batismo.
        Deus é Pai, ainda, por ser aquele que criou todas as coisas, por ser a origem de tudo quanto existe fora dEle. Porque Ele é o criador, é chamado de Pai.
       Por ser Pai, Ele é o possuidor de um coração paterno que ama tudo quanto gerou com um amor divino e eterno. Um amor perfeito. O Espírito Santo inspirou São João a escrever que “Deus é amor” (1 Jo 4, 8.16) Deus não apenas “tem” amor. Ele “é” amor. Sua natureza e essência é o amor. Por isso sabe e pode amar com amor divino, infinito, perfeitíssimo, eterno.
    Antes de tudo, o Pai ama com amor divino ao Seu Filho eterno, a quem chamamos de Jesus. Tanto no batismo de Jesus, quanto no monte Tabor, o Pai proclamou seu amor pelo Filho, dizendo: “Este é o meu Filho muito amado no qual ponho toda a minha afeição”. O amor recíproco entre o Pai e o Filho é perfeitíssimo e máximo. A tal ponto que esse amor recíproco se tornou Pessoa, o Espírito Santo.
        Deus Pai tem um amor profundo e perfeito também para conosco, seres humanos, pois nos criou à sua imagem e semelhança para fazer-nos participantes de sua vida, para fazermos “comunhão” com Ele, e dessa forma, fazer-nos felizes. Todos os seres humanos são amados por Deus Pai como criaturas suas. Mas de forma especial aqueles que pelo Santo Batismo são adotados pelo Pai como seus filhos adotivos.
   Pelo ato sacramental do Batismo, o Pai nos adotou oficialmente como filhos Seus, e ao olhar para nós, batizados, Ele nos reconhece como filhos, e por ser um Pai perfeito no amor, Ele nos ama com amor divino, eterno, perfeito, gratuito e incondicional.
     O Pai tem um projeto de amor para com cada um de seus filhos. Esse projeto de amor tem por finalidade fazer com que o amor do Pai possa realizar tudo aquilo que cada filho necessita em sua vida para se realizar e ser feliz. Mais. Para que o filho se sinta amado e corresponda ao amor do Pai. E nesse diálogo, nessa troca de amor, o filho queira viver no amor a sua vida terrena, para um dia entrar no amor eterno, na eternidade.
     O lamento é que o ser humano, por causa do pecado original e os seus pecados pessoais, tem muita dificuldade de “perceber” o plano de amor do Pai, de constatar as provas do amor do Pai, de sentir-se amado. Essa insensibilidade do coração humano faz com que as pessoas não creiam em Deus Pai, não se sintam amadas, e por isso não amem e não percebam a felicidade de ser amado e de amar a Deus Pai. Sem o amor de Deus, a vida terrena é um deserto árido e sofrido. Quem se sente amado e ama o Pai se sente num oásis onde corre água viva abundante que sacia plenamente o coração humano.


14 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA

A  REVELAÇÃO  DA  TRINDADE
            O mistério da Santíssima Trindade só pôde ser conhecido porque Deus mesmo se revelou. Foi Ele quem nos contou esse incrível segredo da existência do Deus Uno e Trino.
            A invocação de Deus como Pai é conhecida em muitas religiões. A divindade é considerada, muitas vezes, como pai dos deuses e dos homens. Em Israel, Deus é chamado do Pai, enquanto criador do mundo. Deus é chamado de Pai, mais ainda, em razão da aliança que Deus fez com seu povo.
            Ao designar Deus com o nome de Pai, a linguagem da fé designa dois aspectos: 1º Que Deus é a origem de tudo e a autoridade transcendente, e 2º que a bondade e o amor de Deus para com todos os seus filhos são divinos.
            No entanto, Deus não é apenas Pai enquanto é o Criador, ou porque adotou os batizados como filhos seus, mas antes de tudo, e de forma verdadeira, Ele é Pai por ter gerado, na eternidade, o seu Filho único. Deus é Pai desde toda a eternidade, pois Ele gerou o Filho na eternidade. Mesmo se não houvesse seres humanos na Terra, Deus seria Pai por ter gerado o Filho eterno. “Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho,e a quem o Filho quiser revelar.(Mt 11,27)
            Foi o Pai quem nos revelou que Jesus é o seu Filho eterno. No Batismo de Jesus, no Jordão, do alto dos céus, o Pai exclamou: Este é o meu Filho muito amado no qual ponho toda a minha afeição(Lc. 3,22) E no Monte Tabor o Pai também falou do meio da nuvem e disse” Este é o meu Filho muito amado no qual ponho toda a minha afeição, escutai-o”(Mt 17,5)
            Foi o Filho, Jesus, quem revelou o Pai. Já aos 12 anos, no templo de Jerusalém, Jesus disse à sua mãe:”Não sabíeis que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai?”. Depois, em suas pregações, o Filho Jesus falou muitíssimas vezes de seu Pai. O Filho Jesus era um apaixonado por seu Pai.          Em Mateus, Jesus fala 70 vezes do Pai. Em Marcos Jesus fala 22 vezes do Pai. Em Lucas, Jesus fala 62 vezes do Pai. E em João, Jesus fala 118 vezes do Pai. Vemos, pois, toda a revelação a respeito do Pai eterno nos quatro Evangelhos.
            Foi o Filho Jesus quem nos revelou o Espírito Santo. Diversas vezes, nos Evangelhos, Jesus nos fala sobre o Espírito Santo. Em Mateus 28,19 Jesus deu a ordem: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” . Em Marcos 3,29 Jesus declarou: “Mas todo o que tiver blasfemado contra o Espírito Santo  jamais terá perdão Em Marcos 13,11 Jesus garantiu. “Quando vos levarem para vos entregar, não premediteis no que haveis de dizer, mas dizei o que vos for inspirado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas sim o Espírito Santo”. Em Lucas 11,13 Jesus disse: Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem. Em João 14,26  Jesus disse: Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito”. Em João 20,22, Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo”.
            O Espírito Santo, por sua vez, sempre revela o amor do Pai e a salvação de Jesus. Em Romanos 5,5 está escrito: “E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Em 1 Coríntios, 12,3  Está escrito: “Por isso, eu vos declaro: ninguém, falando sob a ação divina, pode dizer: Jesus seja maldito e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, senão sob a ação do Espírito Santo”.

            Portanto, todo o mistério Trinitário foi uma maravilhosa revelação do próprio nosso Bom Deus. E nós, pela fé, cremos firmemente neste mistério grandioso e glorioso.

13 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA

O   DEUS   TRINDADE
           Pela “porta da fé” saímos do mundo material e penetramos no mundo sobrenatural onde vive o Deus em quem cremos, e com quem vivem os Anjos e todos os Santos, salvos pela redenção de Jesus e santificados pelo Espírito Santo.
        O Deus a quem conhecemos pela fé é um Deus Uno e Trino. Um só Deus verdadeiro, que vive em três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
    Nós não poderíamos jamais saber que o nosso Deus é Trindade, se Ele mesmo não se tivesse revelado, se Ele não nos contasse esse segredo maravilhoso de sua Trindade.
      Nos escritos bíblicos do Antigo Testamento não encontramos alguma revelação explícita da Trindade com os nomes das Pessoas divinas. Possuímos apenas alguns indícios da Trindade, como aquele do início do Gênesis: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança(Gn 1,26) O verbo “façamos” é um plural que indica mais pessoas na mesma ação. Essa expressão é interpretada como sendo uma ação da Trindade.
         Quem nos revelou a Trindade foi Jesus. Ele falou inúmeras vezes do Pai, falou dEle mesmo como sendo o Filho, e falou do Espírito Santo.
Na primeira frase saída dos lábios de Jesus,  escrita nos Evangelhos, Ele fala do seu Pai. No episódio da perda de Jesus e do seu reencontro no templo, Ele disse à sua mãe: “Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai”?(Lc 2,49)  
         Nos evangelhos há inúmeras citações que falam do Pai e do Espírito Santo. Em Mateus encontramos 70 citações do nome Pai e 5 vezes do nome do Espírito Santo. Em Marcos, são 22 as citações do Pai e 4 vezes do Espírito Santo. Em Lucas 62 citações do Pai e 14 do Espírito Santo. Em João 118 citações do Pai e 3 do Espírito Santo.
     No Batismo de Jesus aparecem as três pessoas: o Filho é batizado, o Espírito Santo desceu em forma de pomba, e o Pai fala do alto dos céus: “Este é o meu Filho muito amado”.
       A ordem de Jesus para o Batismo foi: “Batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Nestas palavras estão citadas as duas verdades: “Em nome”, e não “nos nomes”. Portanto em nome do Deus uno, que é Pai, é Filho e é Espírito Santo.
   A Trindade é um mistério glorioso e grandioso. Tão misterioso e grandioso que não podemos abrangê-lo com nossa pequena inteligência. Diante desse mistério, declaramos: “Eu creio! Eu creio porque Ele mesmo assim se revelou!”
        Um Deus em três pessoas. O Pai é Deus. O Filho é Deus. O Espírito Santo é Deus. Não três deuses, mas um só. O Pai “gerou” o Filho, na eternidade. Do amor divino do Pai pelo Filho, e do amor divino do Filho pelo Pai “procede” o Espírito Santo. Conhecemos e aceitamos, nos maravilhamos e adoramos este mistério, iluminados pela luz da fé.
         O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É a fonte de todos os outros mistérios da fé. É a luz que nos ilumina para crermos em todas as outras verdades.

    Não podemos compreender esse mistério com nossas pequenas capacidades humanas. Mas podemos compreendê-lo com o coração. Quando, pela fé, cremos na Trindade, e passamos a adorar, louvar, glorificar ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, a realidade da Trindade se torna uma “experiência” luminosa que convence o coração.

12 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA

O  NOME  DE  DEUS
            Quando professamos a fé católica, sempre iniciamos dizendo; “Creio em Deus”. O nome “Deus” designa para nós que cremos, o único Deus verdadeiro.        
Ao seu povo de Israel, Deus revelou-se, dando a conhecer o seu nome. O nome exprime a essência, a identidade da pessoa e o sentido de sua vida.
     Deus tem um nome. Revelar o próprio nome é dar-se a conhecer aos outros, é abrir-se a si mesmo tornando-se acessível, capaz de ser conhecido e chamado pessoalmente.
     Deus revelou-se progressivamente. Foi a Moisés que Ele revelou o nome pelo qual queria ser invocado. Deus chamou Moisés do meio da sarça e lhe disse: “Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abrasão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó” (Ex 3,6) Moisés disse a Deus: “Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome?” Deus respondeu a Moisés: “EU SOU AQUELE QUE É”. E ajuntou: “Eis como responderás aos israelitas: O EU SOU envia-me junto de vós.  
Deus disse ainda a Moisés: “Assim falarás aos israelitas: É JAVÉ, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, quem me envia junto de vós. Este é o meu nome para sempre, e é assim que me chamarão de geração em geração”. (Ex. 3,13-15)
            A Moisés que pediu para ver a sua glória, Deus respondeu: Farei passar diante de ti toda a minha beleza, e diante de ti pronunciarei o nome de Iahweh (Ex.33,18) E o Senhor passa diante de Moisés e proclama: Iahweh, Iahweh, Deus de ternura e de piedade, lento para a cólera e rico em amor e fidelidade.(Ex 34,5-6).
            Por respeito à santidade de Deus, o povo não pronunciava o nome de Deus. Nas Escrituras, o nome de Deus foi substituído pelo título de “Senhor” = “Adonai” = “Kyrios”.
            Na revelação que Deus fez de si mesmo, encontramos muitos dos seus atributos divinos: eterno, imenso, imutável, incompreensível, todo-poderoso, inefável, fiel, compassivo, santíssimo, terno, piedoso, lento na cólera, amoroso, verdadeiro, justo. Imortal, bondoso, benevolente, confiável, constante, misericordioso.
            Deus é eterno: não teve começo e não terá fim. Deus é imenso: não pode ser medido em sua grandeza, também por se tratar de um espírito perfeitíssimo. Deus é Imutável: que permanece sempre o mesmo. Nele não há mudanças. Ele é incompreensível: não pode ser compreendido por ser um mistério insondável. Ele é todo poderoso: para Ele tudo é possível. Ele é inefável: sua Pessoa é de uma doçura divina. Ele é fiel: Sua fidelidade é divina, portanto, absolutamente fiel. Ele é compassivo: pleno de compaixão para com o ser humano pecador. Ele é santíssimo: tem uma santidade em grau divino, incomparável. Deus é terno: movido por uma ternura divina, incomparável. Ele é piedoso: sua manifestação é divinamente paterna. Lento na cólera: porque é misericordioso, é lento, demorado para corrigir e punir. Deus é amoroso: Ele é o próprio amor. Deus é verdadeiro: Ele é a própria verdade. Deus é justo: sua justiça é absoluta, porque é Deus. Ele é Imortal: nunca terá fim. Ele é bondoso: sua bondade é divina, portanto perfeitíssima. Ele é benevolente: Ele só quer e só pode querer o bem, por ser Deus. Ele é confiável: porque é imutável e fiel. Ele é constante: sua constância é divina, portanto perfeitíssima. Deus é misericordioso: sua misericórdia é sem limites.

            Todos esses atributos nós os encontramos nas revelações que Deus fez de si mesmo, especialmente por meio de Jesus Cristo.

11 de junho de 2013

AS VERDADES DA FÉ CATÓLICA

EU  CREIO  EM  DEUS

            A fé religiosa é aquela energia espiritual e aquela iluminação do psiquismo que possibilita crer em Deus. Pela fé descobrimos e encontramos, acolhemos e amamos a Deus e a tudo o que lhe diz respeito e lhe pertence. Pela fé, nós nos sentimos amados por Deus, pois descobrimos todas as suas manifestações de amor para conosco, no dia a dia de nossa vida. Pela fé, fazemos comunhão de amor com Deus, criamos um relacionamento que exprimimos pelas diversas formas do nosso culto, de nossa devoção. Vivendo a fé, encontramos Aquele que preenche o vazio de nosso coração, satisfaz nossos anseios de felicidade.
            No caminho da fé podemos distinguir duas direções: 1ª “crer em quem”, ou seja, crer na pessoa de Deus. Ou 2ª crer em quê, ou seja, crer nas verdades reveladas por Deus: a) a respeito dEle mesmo, b) a respeito do ser humano e c) a respeito do mundo criado.
            Antes de tudo, a fé religiosa se direciona para Deus: “crer em Deus”!  Ao focalizar Deus pela luz da fé, vamos descobrindo quem Ele é, como Ele é, o que Ele faz, o que Ele quer do ser humano.
            Pelo dom da fé conhecemos que só pode existir “um” Deus verdadeiro. Deus é único. Se disséssemos que existem dois ou mais deuses, precisaríamos declarar alguma diferença entre eles, pois seria impossível existirem dois ou três absolutamente iguais. Ora, alguma diferença existente nos indicaria que um seria o mais perfeito do que os outros. Sendo assim, o mais perfeito, o totalmente perfeito, seria o Deus verdadeiro e os outros já não poderiam ser deus, por trazerem alguma diferença de imperfeição.
            Para ser Deus, o ser divino precisa ter todos os atributos, todas as virtudes e todas as perfeições em grau supremo. Num grau que só um Deus pode possuir. Portanto, Deus é o ser existente absolutamente perfeito em todos os atributos, em todas  as virtudes e em todas as qualidades.
            Declarar: “eu creio em Deus” é realizar a afirmação mais fundamental da fé. É colocar o fundamento absolutamente mais sólido da fé. É abrir a fonte de todas as demais verdades de fé.
            “A  declaração da Unicidade de Deus – que existe um único Deus – é inseparável da declaração de que Deus existe. Deus existe e Deus é único. Só existe um Deus.
            Ao povo do Antigo. Testamento. Deus mesmo se revelou como único Deus. Ele declarou:Ouve, ó Israel, O Senhor nosso Deus é o único Senhor! Portanto amarás o Senhor, teu Deus, com todo o coração, com toda a tua alma e com toda a tua força. (Dt. 6,4-5) “Voltai-vos para mim e sereis salvos, todos os confins da terra, porque eu sou Deus e não há nenhum outro! (Is 45,21)
            A fé no Deus único e verdadeiro nos conduz a crermos em sua revelação. Ele mesmo se revelou e nos contou como Ele é. E a revelação mais surpreendente é que Ele é Trindade: é Pai, é Filho e é Espírito Santo. Sabemos, desde então, que o Pai é nosso criador, que o Filho é o nosso salvador, e o Espírito santo é o nosso santificador.,

            Crer no Deus único e verdadeiro é uma bênção suprema, pois Ele é a origem e a fonte de todas as respostas para todas as questões ligadas à existência de Deus, à existência e destino do ser humano, e ao mistério de toda a criação do universo.