31 de maio de 2014

NOVENA DE PENTECOSTES

SEGUNDO DIA DA NOVENA

Que bom que você deseja continuar sua novena oferecendo rosas, muitas rosas, rosas lindas ao Espírito Santo de Deus. Esta sua atitude far-lhe-á muito bem. Entre em Sua presença, e leve suas rosas  colhidas no rosal do seu coração. Ofereça, hoje, cinco buquês de dez rosas, formando um rosário, uma corbelha de cinqüenta rosas lindas. Ore com as palavras que seguem:

            Divino Espírito Santo, permiti-me estar Convosco. É grande a alegria de poder  Vos visitar. Trouxe rosas espirituais. Rosas lindas,  colhidas no jardim do meu coração. Aceitai-as, e vede nelas a expressão do meu amor.  Amém.

Primeiro buquê: Pelas rosas brancas do seu primeiro buquê, declare seu amor puro e feliz. O Espírito Santo é amor. Amor divino, amor eterno, amor perfeito. Por ser amor, Ele aprecia muito amar, bem como receber amor. Entregue suas rosas declarando dez vezes:

Espírito Santo,  eu Vos amo de todo coração! (10X)  Após:
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

Segundo buquê. Seu segundo buquê, feito de rosas cor-de-rosa, declara sua adoração alegre e submissa ao Espírito de Deus. O Espírito Santo, antes e acima de tudo, é Deus. Diante dEle, sua primeira e mais  importante atitude deve ser de adoração. Isto  é, de reconhecimento e declaração que Ele é Deus! Entregue estas rosas dizendo, dez vezes:

Espírito de Deus, eu Vos adoro de todo coração! (10X) Após:  Glória ao Pai, ...

Terceiro buquê. Seu terceiro buquê é feito de rosas vermelhas. Ao entregá-las, você  faz um pedido. Pede, aliás, exatamente aquilo que o Espírito Santo mais quer e gosta de lhe conceder. Por isto, com certeza, você será atendido. Entregue suas rosas pedindo, dez vezes:

Santo Espírito, ensinai-me a amar o Pai celeste! (10X) Após:  Glória ao Pai, ...

Quarto buquê. Feito de rosas amarelas, seu quarto buquê é um pedido ao Espírito Santo para que lhe dê o amor de Jesus. O Espírito gosta de dar essa graça. Peça-a, dizendo:

Espírito de Amor, dai-me o amor de Jesus! (10X)  Após:  Glória ao Pai, ...

Quinto buquê. Feito de rosas mescladas, lindas, entregue seu quinto buquê. Por ele, peça ao Santo Espírito de Deus que lhe comunique sua santidade. Ele é santo! É, também, o santificador. Veio morar em seu coração  exatamente para o santificar. Ore dizendo:

Divino Espírito Santo, santificai-me sempre mais! (10X)
 Após:  Glória ao Pai, ...

Conclusão: Para concluir sua visita e a oferta de rosas ao Divino Amigo, despeça-se com palavras espontâneas, ou com as que seguem.

            Espírito de Amor, que minhas rosas permaneçam muito vivas e lindas  em vossa presença,  como sinal do meu desejo  de Vos amar sem cessar.  Ficai comigo, Espírito de Deus!  Amém!



30 de maio de 2014

NOVENA DE PENTECOSTES

PRIMEIRO DIA DA NOVENA

Felicito você por sua decisão de  fazer a novena de Pentecostes, pela oferta de rosas espirituais lindas ao divino Amigo, o Espírito Santo. Ofereça cinqüenta rosas, divididas em cinco buquês de dez rosas. Concentre-se em oração... Se quiser, coloque suas mãos sobre o seu coração, onde Ele mora. Entre no santuário do seu coração para saudar o Espírito Santo. Saúde-o com as palavras que seguem:

            Divino Espírito Santo, permiti-me entrar em vossa presença. Inicio hoje a preparação do meu coração para celebrar com muita devoção a Vossa solenidade, em Pentecostes. Aqui estou, desejoso de Vos oferecer rosas... rosas lindas, colhidas em meu coração. Trago rosas para declarar  meu amor, minha admiração e gratidão.  Aceitai-as.  Amém!

Primeiro buquê: O primeiro buquê é feito de dez rosas espirituais. Com elas você reconhece a divindade do Espírito Santo e deseja adorá-Lo. Entregue suas rosas, repetindo dez vezes:

Espírito Santo,  eu Vos adoro de todo coração!  (10X)     Após:
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

Segundo buquê: O segundo buquê é feito de dez rosas espirituais lindas. Com elas você declara o seu amor ao Divino Amigo. Repita dez vezes:

Espírito de Amor, eu Vos amo de todo coração! (10X) 
Após: Glória ao Pai, ...

Terceiro buquê: O terceiro buquê é feito de dez rosas espirituais lindas! Por elas você declara ao Espírito Santo quanto O admira por sua beleza e santidade divinas. Declare dez vezes:

Espírito divino, sois Santo, sois um encanto! (10X)  Após:  Glória ao Pai, ...

Quarto buquê: Este quarto buquê é feito de dez rosas brancas. Simbolizam o seu desejo de viver um grande amor para com o Espírito Santo. Diga dez vezes:

Santo Espírito, concedei-me o Vosso amor! (10X) 
Após:   Glória ao Pai, ...

Quinto buquê. O quinto buquê é feito de dez rosas mescladas,... lindas,... muito vivas! Por elas você pede ao Espírito de Deus que o faça um pouco mais santo, como Ele é Santo. Peça, dizendo:

Espírito de amor, santificai-me sempre mais! (10X) 
Após:  Glória ao Pai, ...

Conclusão:    Tendo entregue suas rosas, você termina sua visita despedindo-se do Espírito Santo com suas palavras espontâneas, ou por meio desta  oração:


Espírito Santo, agradeço por estes preciosos momentos vividos em vossa presença.  Que estas cinqüenta rosas  permaneçam vivas diante de Vós, para recordar o meu amor e minha admiração para Convosco. Ao vê-las sempre de novo, lembrai-Vos de mim, e abençoai-me.  Amém.
SEDE DO DEUS VIVO


Todo ser humano tem sede de felicidade. Todo coração humano busca insistentemente satisfazer seus anseios íntimos de plenitude. A grande maioria lança-se pelos mais diversos caminhos na busca de algo que possa satisfazer. Busca nas riquezas, nos prazeres de toda sorte, no poder, na fama e nas glórias humanas. Todos esses ficam frustrados, pois o coração humano não pode se satisfazer com essas soluções. Só o amor pode fazer feliz, realizado e satisfeito o coração humano, pois foi criado “para” o amor. Ora, o amor absoluto, perfeito e plenificante que o pode satisfazer e deixar feliz é Deus, pois “Deus é amor”(1Jo 4,8.16). Só a posse de Deus pode fazer o coração feliz.
Ao encontrar o Deus vivo, ao mergulhar no maravilhoso oceano do seu mistério, do seu amor, do seu poder, da sua bondade e fidelidade, da sua misericórdia e salvação, o coração humano se satisfaz, sente-se pleno, realizado, feliz. Esta felicidade o leva a buscar ansiosamente um relacionamento pessoal, a construir uma amizade única com o seu Deus vivo. A amizade com Deus o impulsiona sempre mais a querer possui-lo, abrangê-lo, admirá-lo, envolver-se com ele, e a ele se render sem restrições e medidas. Esta “fascinação por Deus” se torna insaciável. Quanto mais o possui e é por ele possuído, tanto mais quer possuí-lo e ser possuído. Esse “crescendo” vai até à eternidade, pois só ali há a absoluta e definitiva “mútua posse”. 
O autor do salvo 62 faz uma oração-declaração, profundamente reveladora do “crescendo” que ocorre com o coração que é possuído e que possui a Deus. Este salmo revela as emoções de felicidade diante da posse de Deus, e da possibilidade de intensificá-la mais e mais. 
“Sois vós, ó Senhor, o meu Deus”! - O coração revela aqui, sutilmente, a alegria e a sorte de conhecer o Deus vivo e verdadeiro, e de possuí-lo como “seu” Deus. 
“Desde a aurora ansioso vos busco! Penso em vós, no meu leito, de noite! Nas vigílias suspiro por vós”!- Deus gera tal satisfação e felicidade que o coração o procura insistentemente “desde a aurora”, desde o abrir os olhos na madrugada, antes de entregar-se ao sono, e até nas noites maldormidas. Porque anseia pela felicidade e encontrou a sua fonte, o coração é induzido a buscar a Deus e a querer estar com ele em todos os momentos. 
“A minh’alma tem sede de vós! A minha carne também vos deseja, como terra sedenta e sem água”! – Alma e carne, espírito e corpo, “tem sede e desejam” uma posse mais intensa, pois então será maior a felicidade, a satisfação, a plenitude, o repouso feliz em Deus. 
“Venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder”! O templo é o lugar privilegiado da presença do Deus-Amor, que faz o coração feliz. O templo mais próximo, mais revelador da presença divina é o próprio coração amante de Deus, empolgado com Deus. Revela São Paulo: “Não sabeis que sois templos de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós”? O coração amante de Deus sempre o procura para contempla-lo, para admirá-lo, para descobrir nele, progressivamente, seus atributos, suas belezas divinas, sua grandeza e poder. 
“Vosso amor vale mais do que a vida, e por isso meus lábios vos louvam. Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos”! Ao contemplar o Deus vivo e amado, o coração descobre que “ele é amor”, e que esse amor é dom preciosíssimo, que “vale mais do que o próprio viver”. Diante dessa descoberta, o coração não pode calar, não consegue silenciar. “Abre os lábios” e “eleva as mãos” para adorar, louvar, engrandecer, exaltar e render-se a Deus. 
“A minh’alma será saciada como em grande banquete de festa! Cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para vós o meu louvor”! Ao contemplar, louvar, possuir e ser possuído por Deus, o coração se satisfaz “no banquete do amor”, e sente a plenitude que tanto anseia. Nesta “festa do coração”, a alegria intensa faz jorrar o louvor ao Deus vivo. 
Só o amor “do e pelo” Deus vivo pode satisfazer o coração humano, pode gerar a verdadeira e duradoura felicidade tão ansiada por ele. Todos queremos e buscamos a felicidade. Eis onde ela se encontra: na amizade profunda com o Deus vivo, uno e trino, cultivada com perseverança e fidelidade, por meio de toda forma de relacionamentos religiosos, espirituais e místicos. 







29 de maio de 2014

MARIA DO CORAÇÃO DE JESUS
O coração é o símbolo universal do amor. Usado, aliás, com muita frequência, por quem deseja exprimir seu amor por uma pessoa, por uma cidade, por um time de futebol etc. 
Porque o coração é o símbolo do amor, quando dizemos “Coração de Jesus”, queremos exprimir todo o amor de Jesus Cristo ressuscitado por seu Pai, por seu Espírito Santo, por seus pais: Maria e José, por sua Igreja, por todos os seres humanos, por você e por todos os seus familiares, por mim e minha família, enfim, por todos nós. Jesus é uma pessoa que só soube e só sabe fazer uma coisa: amar. Tudo quanto Jesus pensou e pensa, falou e fala, realizou e realiza, quis e quer, tudo brota e jorra do seu coração, ou seja, do seu amor. Jesus não sabe fazer outra coisa senão amar.
Da mesma forma, quando dizemos “Coração de Maria”, entendemos o amor que sempre impulsionou a vida da mãe de Jesus. Em Maria, o coração é o símbolo de todo seu amor pelo Pai celeste, por seu Filho, pelo Espírito Santo, por São José, pela Igreja e por todos os seres humanos. Preservada do pecado das origens e cheia da graça divina, Maria foi a pessoa humana com a maior capacidade natural e sobrenatural de amar. Por ser imaculada, nela não havia barreiras ao amor. Cheia de graça, nela havia a força da perfeição da caridade, ou seja, a perfeição do amor.
Podemos intuir, admirar, contemplar e encantar-nos com a profundidade, a perfeição, a dimensão, a gratuidade e a comunicação-comunhão de amor existentes entre os corações de Jesus e de Maria. Incluindo, necessariamente, nessa intuição, o amor afetivo intenso e permanente que foi vivenciado por eles, durante sua vida terrena!
Maria é todinha do Coração de Jesus. E Jesus é todinho do Coração de Maria. O lugar principal, ou seja, o altar principal no coração de Maria é ocupado por Jesus. E Maria ocupa, no coração de seu Filho, um lugar imediatamente abaixo do lugar do Pai e do Espírito Santo. Jamais, outro filho com sua mãe, souberam amar-se tão abrangentemente, como o souberam e sabem Jesus e Maria.
O Coração de Jesus escolheu e preparou para si u’a mãe, a mais perfeita e bela no espírito, no psíquico e no físico. Para entendê-lo, basta dizer que foi “preservada do pecado original” e “cheia de graças divinas”, em função de sua maternidade, e pelos méritos futuros de seu próprio filho. Por sua vez, o Coração de Maria, por ser mãe sem deficiências pelo fato de ser imaculada, e por ser perfeita no amor por ser cheia de graças, amou e ama com amor perfeito e irretocável a seu filho, acolhendo-o generosamente, entregando-se inteiramente para servi-lo como mãe, colaborando de forma perfeita com ele, em sua missão salvífica.
Estes dois corações: o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria tornaram-se inseparáveis, indivisíveis. Quem penetra no amor desses corações percebe de imediato que aquilo que Maria mais quer, é que seu Filho seja conhecido, acolhido, correspondido no amor, obedecido e seguido, a fim de que ele possa salvar aos que nele creem; e que aquilo que Jesus muito quer é que sua mãe seja conhecida, acolhida e correspondida em seu amor materno. Prova é que, crucificado, em dores inimagináveis, Jesus não esqueceu de nos dar em testamento, como herança, sua própria mãe para ser também nossa mãe: “Mulher, eis aí teu filho! Filho eis aí tua mãe”!(Jo 19,25-27)
Sagrado Coração de Jesus, ensinai-nos a ser filhos amorosos de vossa e nossa mãe! Imaculado Coração de Maria, ensinai-nos a corresponder ao amor de vosso filho Jesus.


28 de maio de 2014

FOMOS CRIADOS
 PARA O AMOR

O objetivo deste primeiro capítulo é fundamentar a vivência matrimonial e a vida familiar sobre os alicerces sólidos do amor. É o amor quem dá sentido, fundamento, realização e gratificação à vida matrimonial. A atmosfera do amor deve envolver toda a vida familiar. O oxigênio do amor precisa ser respirado por todos os membros de uma família. Mas, ao mesmo tempo, todos devem transbordar e transpirar amor, se quiserem ser felizes, realizados, sadios e belos, na família.
Busco na Palavra de Deus, na Bíblia sagrada, a inspiração para esta reflexão.
Diz o texto do Gênesis: "Então Deus disse: façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra. Deus criou o homem à sua imagem. Criou-o à imagem de Deus. Criou o homem e a mulher. Deus os abençoou e lhes disse: frutificar, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gn 1, 26-28).
Este breve texto, por três vezes declara que o ser humano foi criado à “imagem e semelhança” de Deus. Retomando o texto: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”... “E Deus criou o homem à sua imagem”... “Criou-o à imagem de Deus... Criou o homem a mulher”.
Precisamos nos perguntar de imediato: “O que é ser imagem de Deus?” “Quando é que somos imagem e semelhança de Deus”? É importante que procuremos penetrar nessas palavras e desejemos compreender a riqueza dessa afirmação divina. Sim, é importante penetrá-la e compreendê-la, a fim de que se possa avaliar e abranger o profundo sentido existencial dessa verdade para nossas vidas.
Para sabermos o que é ser “imagem e semelhança” de Deus, precisamos nos perguntar: “O que Deus é”? Se nós soubermos responder corretamente à pergunta “O que Deus é”, saberemos também o que significa “ser imagem e semelhança” de Deus.
O próprio Espírito Santo inspirou o evangelista São João a escrever em sua primeira carta que “Deus é amor!” Ora, se Deus é amor, imagem e semelhança de Deus só pode ser alguém que “seja amor”. Se nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus, que é amor, fomos criados para “sermos amor”. Atenção! Não apenas para “termos” amor. Não diz a Bíblia que Deus “tem” amor. Diz que Deus “é” amor.



27 de maio de 2014

Santidade
Santo é todo aquele que mantém uma profunda amizade com Deus, alimentada por constantes relacionamentos de amor, cuja vida é vivida profundamente conforme os ensinamentos divinos, tanto na vida pessoal, como matrimonial, familiar, profissional, eclesial e social.
Por ser vivida segundo os ensinamentos divinos, a vida do santo afasta-se sempre mais de todo pecado, sente horror a ele pois ofende o Deus amado, quebra a amizade com Ele e faz desaparecer a paz interior gerada pela presença divina. O santo trabalha sem cansaços para purificar sempre mais seu coração de todo pecado, para torná-lo sempre mais sensível ao amor de Deus. Ao mesmo tempo, o santo se empenha com o mesmo afinco para embelezar seu coração com as virtudes teológicas, cristãs e humanas.
Enquanto o santo se empenha por erradicar todo pecado e revestir-se das virtudes, Deus, pela ação do Espírito Santo, o auxilia poderosamente nessas duas tarefas, e mais do que isto, desenvolve nele os sete dons infusos (Is 11.2), desabrocha nele os nove frutos de santidade (Gl 5,22) e lhe concede os carismas para realizar suas obras em favor dos irmãos.
A santidade deveria ser um estado de vida normal a todo batizado na Trindade, ou seja, a todo aquele que é mergulhado pelo sacramento do Batismo no amor criador do Pai, no amor salvador de Jesus Cristo, e no amor santificador do Espírito Santo. Viver em “estado de graça divina”, isto é, viver numa natural amizade com a Trindade, deveria ser comum e natural a todo batizado. Tenho usado o verbo no tempo “condicional”: deveria... pois infelizmente grande parte dos batizados não vive em santidade, não vive em estado de graça divina. Volto a dizer: viver em estado de graça deveria ser normal, comum, a todo batizado.
São Paulo, em suas cartas dirigidas às comunidades cristãs, chama muitíssimas vezes os cristãos batizados de “santos”. Basta conferir...

Chamados à Santidade
Todos os seres humanos somos criados à imagem e semelhança de Deus. Somos todos chamados ao Batismo para sermos adotados como filhos de Deus. Somos todos chamados à salvação na vida presente e para a vida eterna, pela participação na paixão, morte e ressurreição de Jesus. Somos todos chamados à santidade para vivermos santamente nesta vida, e depois da morte participarmos das glórias de Deus no Céu. Esse é o “caminho normal” indicado por Deus Pai, mediante Jesus Cristo, na ação do Espírito Santo. Para todos aqueles que não chegam a conhecer este “caminho” de salvação e santidade, por certo Deus tem outros “atalhos” para salvar e santificar multidões.
A vida de santidade é um chamado para todos, em qualquer estado de vida. Os bispos, os padres, os religiosos e as religiosas consagrados, os leigos consagrados, são todos chamados a viver em santidade em seu estado de vida e na sua missão. Os casados são chamados a viver em santidade no matrimônio e na vida familiar. Os viúvos, os separados, os divorciados, são todos chamados a viver em santidade nessa sua realidade de vida. Os noivos e namorados também são chamados a viver este estado de vida de forma santa e impecável, para poderem formar uma família santa. Os jovens e adolescentes são igualmente chamados a viver uma vida santa, quer pessoal, quer familiar, nos estudos, no trabalho, em sua vida social.
Todos esses apontados acima são chamados a viver e a testemunhar sua vida de santidade em sua profissão, em seus negócios, em sua vida social, em qualquer lugar.
Uma profunda amizade com Deus, cultivada por relacionamentos religiosos diários, pautando o modo de viver, de pensar, de querer e de agir segundo os ensinamentos divinos, leva a erradicar todo pecado e a buscar a beleza das virtudes. Eis o “estado de graça santificante”! Eis a santidade!



26 de maio de 2014


Amizade e Santidade
Por meio da amizade e do relacionamento com o Deus vivo, o ser humano descobre progressivamente quão grande é o amor dEle, quão operante é esse amor, e como sempre esteve presente em sua vida, desde a concepção. Por esta descoberta e constatação, o ser humano se sente amado, motiva-se para amá-lo, sente-se amando a Deus, e neste jogo de amor com Ele, cresce a amizade e se dinamiza o relacionamento.
O ser humano vai descobrindo as belezas de Deus, encanta-se sempre mais com Ele. Descobre e vivencia os atributos, as qualidades e as virtudes divinas. E o coração humano canta com alegria indizível: quão grande és Tu, meu Deus! Quão amoroso! Quão poderoso! Quão misericordioso! Quão surpreendente és Tu, meu Deus!
O coração humano descobre que Deus só quer o seu bem, e o bem mais perfeito. Por isso, descobre progressivamente que a sua palavra bíblica, seus mandamentos, seus conselhos, suas orientações, suas chamadas de atenção são todas unicamente para o bem e a felicidade dele. Então o coração humano, cativado por Deus, adere sempre mais a Ele, acolhe e vivencia com seriedade e profundidade crescente as orientações divinas, e passa a vivê-las no dia a dia de sua vida. Vive-as com amor e por amor. Vive-as como o melhor caminho a seguir em sua vida pessoal, familiar, profissional e social. Este coração passa a amoldar-se voluntaria e empenhativamente aos ensinamentos divinos. E Deus, com sua presença e suas graças, auxilia-o a conseguir amoldar-se a eles. Assim vai se formado o Santo...

Santidade
Santo é todo aquele que mantém uma profunda amizade com Deus, alimentada por constantes relacionamentos de amor, cuja vida é vivida profundamente conforme os ensinamentos divinos, tanto na vida pessoal, como matrimonial, familiar, profissional, eclesial e social.
Por ser vivida segundo os ensinamentos divinos, a vida do santo afasta-se sempre mais de todo pecado, sente horror a ele pois ofende o Deus amado, quebra a amizade com Ele e faz desaparecer a paz interior gerada pela presença divina. O santo trabalha sem cansaços para purificar sempre mais seu coração de todo pecado, para torná-lo sempre mais sensível ao amor de Deus. Ao mesmo tempo, o santo se empenha com o mesmo afinco para embelezar seu coração com as virtudes teológicas, cristãs e humanas.
Enquanto o santo se empenha por erradicar todo pecado e revestir-se das virtudes, Deus, pela ação do Espírito Santo, o auxilia poderosamente nessas duas tarefas, e mais do que isto, desenvolve nele os sete dons infusos (Is 11.2), desabrocha nele os nove frutos de santidade (Gl 5,22) e lhe concede os carismas para realizar suas obras em favor dos irmãos.
A santidade deveria ser um estado de vida normal a todo batizado na Trindade, ou seja, a todo aquele que é mergulhado pelo sacramento do Batismo no amor criador do Pai, no amor salvador de Jesus Cristo, e no amor santificador do Espírito Santo. Viver em “estado de graça divina”, isto é, viver numa natural amizade com a Trindade, deveria ser comum e natural a todo batizado. Tenho usado o verbo no tempo “condicional”: deveria... pois infelizmente grande parte dos batizados não vive em santidade, não vive em estado de graça divina. Volto a dizer: viver em estado de graça deveria ser normal, comum, a todo batizado.
São Paulo, em suas cartas dirigidas às comunidades cristãs, chama muitíssimas vezes os cristãos batizados de “santos”. Basta conferir...


25 de maio de 2014

CHAMADOS À SANTIDADE
Todos os seres humanos são criados à imagem e semelhança de Deus, para viverem uma verdadeira e profunda amizade com Ele, amizade essa cultivada, aprofundada e perenizada por meio de um relacionamento amigável, diário, concreto e profundo. Esse é o sonho de Deus a respeito de toda a humanidade. É preciso dar atenção a duas palavras escritas acima: “amizade” e “relacionamento”.
Amizade. O Deus-Trindade quer ser o maior, o mais importante e o mais significativo amigo do ser humano. Aliás, Ele o é de fato! Nessa amizade, Ele quer estar tão próximo, tão presente e tão comunicativo ao ser humano, a ponto de este sentir-se muito amado e atraído por Ele, e desejoso de viver essa amizade com Deus. A descrição do Paraíso Terrestre é um símbolo daquilo que Deus quer com o ser humano: conviver de tal forma que a pessoa se sinta profundamente feliz pela amizade e comunicação com Deus. A felicidade do Paraíso, na verdade, é a felicidade do coração que encontrou Deus, criou uma amizade com Ele, e com Ele se comunica diariamente. O sonho de Deus é fazer o ser humano realmente feliz. Como não o consegue plenamente, aqui na terra, por causa do pecado, Ele mantém o sonho de lhe dar o Céu. E o que é o Céu, senão a felicidade plena, imperdível, perpétua, causada pela amizade e pela presença definitiva com Deus?
Relacionamento. Uma amizade é criada por um primeiro encontro e relacionamento. Ela cresce, se aprofunda, mantém-se viva e se desenvolve sempre mais, por meio do relacionamento, ou seja, das constantes comunicações de toda sorte entre os amigos. Os amigos gostam de se relacionar. Aliás, precisam. Caso contrário a amizade tende a enfraquecer. Até mesmo entre marido e mulher, é o relacionamento muito bem conduzido que mantém aceso e vivo, agradável e operante, o amor matrimonial. O relacionamento com Deus acontece toda vez que o ser humano realiza algum ato de culto religioso: uma oração escrita, uma oração espontânea, um culto celebrado, uma contemplação, uma meditação da Palavra de Deus, uma celebração de um sacramento, uma Santa Missa participada. Aliás, essa é a forma de culto mais perfeita, completa e rica que existe na fé católica. Portanto, o relacionamento constante e criativo com Deus é imprescindível para que a amizade entre ambos se fortaleça sempre mais, e Deus possa fazer o ser humano ser santo e feliz. 




23 de maio de 2014

O CORPO MÍSTICO
 DE JESUS CRISTO

A verdade da fé católica a respeito do Corpo Místico de Cristo é pouco ensinada aos fiéis, e por isso, pouco conhecida. O prezado leitor, por certo, nunca ouviu uma bela pregação sobre essa verdade, numa missa dominical, ou em outra celebração católica.
O Corpo Místico é a Igreja viva, formada por todos os batizados: quer os que ainda vivem pelos caminhos da vida terrena, a quem chamamos de “Igreja Militante”, quer os que se encontram no purgatório, a quem denominamos de “Igreja Padecente”, quer os que já se encontram na glória dos Céus, que formam a “Igreja Triunfante”.
Essa Igreja viva é o Corpo Místico, cuja cabeça é Jesus Cristo. Numa comparação com o corpo humano, dizemos: Jesus Cristo é a cabeça, e nós, Igreja viva, somos o seu corpo, formado por muitos membros.

Corpo Místico
A palavra “corpo” é usada comumente para designar o nosso corpo humano, material, mas também em outros sentidos que, aliás, nos auxiliam a compreender o Corpo Místico, formado de “cabeça e membros”. Dizemos: “corpo de bombeiros”, para designar um grupo de militares que prestam serviços específicos à comunidade. Nesse grupo há um chefe – um cabeça – que comanda, e há os que trabalham sob suas ordens. Falamos também em “corpo médico” do hospital, que é o conjunto de médicos que juntos trabalham no hospital; “corpo de professores”, para designar o conjunto de professores de um colégio.
É nesse sentido mais existencial que compreendemos o Corpo Místico. Jesus ressuscitado é “O” cabeça, e todos os batizamos formamos o seu grupo, o seu corpo vivo, seus comandados, seus seguidores, seus discípulos.
A palavra “místico” revela que essa verdade do Corpo de Cristo é um mistério de ordem espiritual, sobrenatural. Só a compreendemos à luz da fé e da revelação divina.
São Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, e fazendo uma comparação com o corpo humano, escreveu: “Porque, como o corpo é um todo tendo muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo. Em um só Espírito fomos batizados todos nós, para formar um só corpo, judeus ou gregos, escravos ou livres; e todos fomos impregnados do mesmo Espírito. Assim o corpo não se consiste em um só membro, mas em muitos. (1Cor 12,12-14)

A (O) Cabeça
A (O) cabeça desse corpo é Jesus Cristo ressuscitado e glorioso. Foi Ele quem chamou os seus primeiros seguidores, formando um “corpo de discípulos” e um “corpo de Apóstolos”. Depois, em Pentecostes, fundou a sua Igreja que reúne todos os batizados.
É pelo santo Batismo que um ser humano começa a fazer parte do Corpo Místico, que é a Igreja viva. Pelo Batismo fomos enxertados, transplantados no Corpo Místico. A partir desse “transplante” começamos a receber a vida sobrenatural, que nos foi conquistada pelo cabeça, e que nos foi dada por meio do Espírito Santo.
Jesus – O cabeça - continua a dirigir o seu Corpo Místico, a Igreja, quer agindo pessoalmente em favor de um membro, de um grupo ou de todo o corpo; quer por meio do Espírito Santo; quer por meio de sua Palavra e dos seus sacramentos; quer por meio da hierarquia da Igreja, ou de outras mediações humanas ou materiais.
Ao voltar para os Céus, Jesus nomeou São Pedro e seus sucessores, os papas, para serem Sua presença visível. O Papa é o “vicárius Christi”, o vigário de Cristo, o substituto imediato, aquele que age em nome e no lugar de Jesus Cristo.



22 de maio de 2014

A ADMIRÁVEL 
JOVEM DE NAZARÉ

Maio: mês das flores, mês das noivas, mês das mães, eternamente mês de Maria. Eis que tudo isso tem a ver com os jovens e com Maria.
Mês das flores: os jovens são flores que desabrocham para a vida. Mês das noivas: os jovens sonham com uma plena realização no casamento. Mês das mães: os jovens anseiam frutificar seu amor gerando vida, filhos. Mês de Maria: os jovens podem olhar para Maria, o modelo perfeito de juventude realizada.
Com Maria. Mês das flores: Maria é a mais bela flor humana que brotou no jardim do nosso planeta. Mês das noivas: Maria, a noiva mais perfeita, mais virgem e mais assumida que já existiu. Mês das mães: Maria, a mãe do coração mais belo, desejado e conquistado por um filho que só poderia ser, também, filho de Deus. Mês das mães: Maria, a mãe e mestra, modelo eternamente inspirador de todas as mães. Mais. Exemplo vivo para todos os jovens.
Maria, modelo de mulher liberta e assumida. Liberta das garras do pecado das origens com suas consequências tão funestas. Liberta dos farisaísmos e legalismos de sua época e de seu povo. Liberta de si mesma e de seus projetos para dizer o SIM ao acolhimento do Salvador. Liberta da posse de seu próprio filho para poder entregá-lo à humanidade, e até à morte de cruz, pois essa era sua missão. Mulher liberta por excelência, e por isso, feliz.
Qual a pessoa que, ao conhecer a grandeza do coração dessa jovem tão liberta, tão livre, tão assumida, não deseja ser um pouco como ela? E pode sê-lo, pois descobre que o segredo está no amor. O amor, o verdadeiro amor, o amor a Deus e aos irmãos é que torna o coração livre e capaz de ficar parecido com a jovem de Nazaré. A beleza e a grandeza dessa jovem está na qualidade e na dimensão de seu amor.
Maria, exemplo de jovem mulher de fé. Liberta e assumida, podia e sabia crer. Sabia crer em seu Deus. Mesmo quando Ele lhe disse absurdos como: “ficar grávida sem uma relação sexual”, engravidar por obra do Espírito Santo. Ela sabia que para seu Deus, nada era impossível, ou tudo era possível. Porque acreditou, o Senhor fez nela maravilhas, como em nenhuma outra mulher.
Qual a pessoa que, ao contemplar essa jovem de fé sem limites, não descobre a maravilha de crer no Deus vivo, que é amor, que a todos ama com amor eterno e divino, que tudo pode, e quer realizar grandes coisas nos que nele crêem?
Maria, mestra de oração. Sua alegria era falar com Deus. Sua oração era estar mergulhada em profundo amor com seu Deus: com o Deus criador de todas as maravilhas do planeta terra e do universo; com o Deus Salvador da humanidade, mesmo quando ele estava em seu ventre, ou sendo amamentado per ela, ou sendo educado, alimentado, orientado por ela. Ela falava também com o Deus-amor, o Espírito divino que a tinha engravidado e feito mãe.
Qual a pessoa que, olhando para Maria orante, não fica com vontade de, como ela, mergulhar em Deus, falar com Deus? Com o Deus vivo, com o Deus amor, com o Deus que mora no coração?
Maria, modelo de humildade, de fidelidade, de amor ao próximo, de trabalho, de dedicação, de esperança, de alegria, de otimismo, de idealismo, de garra para alcançar seus objetivos, de docilidade à vontade de Deus, de firmeza diante da busca do bem, ou da repulsa a todo mal. Maria, modelo de todas as virtudes.
Qual a pessoa que ao conhecer pessoalmente esta jovem de Nazaré não ficará fascinado por ela, e desejoso de lhe ser semelhante?



21 de maio de 2014

A FONTE DA ESPIRITUALIDADE

A FONTE DA ESPIRITUALIDADE

Falo da fonte da espiritualidade fundamental cristã, e de passagem, de diversas espiritualidades. Que é espiritualidade? Dizemos que tal Santo viveu profunda espiritualidade; que tal pessoa ou grupo tem muita espiritualidade; que tal comunidade ou congregação perdeu sua espiritualidade.

A espiritualidade é uma energia que se cria na interioridade de uma pessoa, a envolve, e gera nela uma forma característica de pensar, de agir e de viver. Gera um estilo de vida, com determinada hierarquia de valores. Por exemplo. Uma pessoa que assume, cultiva e vive a espiritualidade eucarística tem dentro de si uma força cuja fonte é Jesus eucarístico, e cujas consequências são uma vida de culto eucarístico; de busca de santidade por causa da comunhão com Jesus, uma vida de amor-caridade para com a família e o próximo, uma hierarquia de valores necessariamente evangélicos. Tudo por causa da convivência com Jesus, presente na Eucaristia,.
O termo espiritualidade vem de espírito: o Espírito Santo. Toda espiritualidade tem sua origem, sua fonte jorrante e seu dinamismo, na pessoa do Espírito Santo. Portanto, no “coração” da Trindade. Por isso, a espiritualidade fundamental, a raiz única e necessária na vida espiritual, é a espiritualidade cristã. Isto é, a espiritualidade centrada na Pessoa, na vida e na verdade revelada por Jesus. Quem a origina é o Espírito Santo. A raiz, a fonte, é Jesus ressuscitado. O resultado é a verdadeira vida cristã. Uma vida cristã vivida com radicalidade a partir do profundo do ser. Ela gera um estilo de vida cristã autêntica, uma hierarquia de valores fundamentados sobre Jesus e sua revelação, uma forma de comunicação com Deus, consigo mesmo, com o próximo e com o mundo criado, iluminada pela sabedoria do Espírito Santo. Essa é a espiritualidade necessária e imprescindível para ser cristão, para se viver a vida cristã proposta por Jesus, enfim, para ser discípulo de Jesus.
Sobre essa raiz fundamental que é a espiritualidade cristã, o Espírito Santo faz germinar, crescer e frutificar todas as outras espiritualidades, quer as universais, quer as parciais. Chamo de universais as espiritualidades que se destinam a todos os cristãos católicos, como: a trinitária, a eucarística, a bíblica, a litúrgica, a do Sagrado Coração de Jesus, a pentecostal, a mariana. As espiritualidades que chamo de parciais se destinam a uma parcela maior ou menor do povo católico. São inúmeras. Exemplifico: a franciscana, a beneditina, a tereziana, a inaciana, a redentorista, a passionista etc.
A fonte, o dinamizador e o comunicador de todas é o Espírito Santo. Sem Ele não há espiritualidade. Embora Ele possa agir secretamente sem o conhecimento de um coração, e o faz, de fato, em muitos católicos, o ideal é que este conheça o Espírito Santo e suas formas de agir, crie e cultive uma amizade profunda com Ele. Essa amizade é a certeza e a garantia de que o Espírito realizará sua obra espiritual no coração dessa pessoa.



13 de maio de 2014

Queridas e queridos visitantes.
Comunico-lhes que estarei ausente do dia 14 ao dia 20 de maio, 
por causa da minha participação num retiro espiritual em Florianópolis. 
Com isso, não poderei realizar as postagens diárias.
O Pai eterno as/os abençoe!
Pe. Alírio scj
MARIA DA RESSURREIÇÃO

Rainha dos Céus, alegrai-vos, aleluia! Porque Aquele que merecestes trazer em vosso seio, aleluia! Ressuscitou, como disse, aleluia!

Mais do que os Apóstolos e as Marias, mais dos que os discípulos de Emaús e os quinhentos outros discípulos a quem Jesus apareceu ressuscitado, mais do que todos esses testemunhas oculares do Ressuscitado, Maria, mãe de Jesus, tinha todas as razões para se alegrar com a vitória de seu Filho sobre a morte, na Páscoa da Ressurreição.
Jesus ressuscitado, que apareceu a tantos a fim de que fossem testemunhas de sua vitória, teria aparecido também a sua Mãe? Os Evangelhos não registram. Maria teria sabido da ressurreição de seu Filho, apenas pelo testemunho dos que o viram, com Ele falaram, deram-lhe de comer, e dele receberam alimento, após a ressurreição? É evidente que não!
Embora os evangelhos não relatem, com toda certeza Jesus apareceu em primeiro lugar a sua Mãe. Nem se poderia pensar de forma diversa. Conhecendo o amor, o carinho, a gratidão e até a obediência que Jesus dedicava a sua mãe, com certeza Ele a acordou na madrugada da Páscoa para lhe dizer: “Mãezinha, acabou o luto! Mamãe, terminou a tristeza! Não se sinta mais só! Aqui estou, mamãe! Vivo, ressuscitado, vitorioso! Mãezinha, alegra-te, rejubila, pois teu Filho venceu a morte! Estamos novamente juntos, e para sempre! Ninguém mais poderá nos separar!”
Podemos imaginar a maravilha desse encontro! Podemos vislumbrar o abraço longo, as lágrimas escorrendo sobre os sorrisos felizes da Mãe! O Filho beijando o rosto e enxugando, com seus dedos, as lágrimas quentes e felizes de sua mãezinha!
Podemos intuir a transformação imediata e profunda de todos os sentimentos de Nossa Senhora. Até esse encontro, sentimentos de profunda dor por causa da prisão, da flagelação, da coroação de Espinhos, da condenação à morte, da crucificação, morte e sepultamento de Jesus, da solenidade e saudade do Filho, seu grande tesouro, morto entre dois malfeitores. Agora, pelo encontro com Jesus ressuscitado, todos aqueles sentimentos se transformam em alegria, exultação, felicidade, paz, certeza de vitória, gozo sem limites e sem fim.
Com toda certeza podemos intuir que Jesus apareceu muitas, muitíssimas vezes a sua Mãe, desde a manhã da ressurreição até a Ascensão. Intuir essas manifestações do Filho ressuscitado à Mãe, é uma lógica do imenso e incomparável amor que existia entre Jesus e Maria. Pensar o contrário é desconhecer o poder, a fidelidade e a coerência do amor que sempre uniu e une esses dois corações.
O próprio Santo Padre, num pronunciamento publico recente, com um rosto sorridente e convicto mostrado pela TV, como que querendo manifestar as suas convicções pessoais, acenou para essa tese das manifestações de Jesus ressuscitado a sua Mãezinha.
Na oportunidade da Páscoa, queremos parabenizar e felicitar Maria da Ressurreição pela vitória de seu Filho sobre a morte e sobre todas as formas de mortes. Mais. Queremos unir-nos a Ela para anunciar e testemunhar que seu Filho está vivo, está conosco e no meio de nós, conduzindo-nos, como Bom Pastor; libertando-nos, perdoando-nos e nos curando, pois é nosso salvador; ensinando-nos sempre mais toda verdade que trouxe do coração do Pai, pois continua sendo o nosso mestre.

12 de maio de 2014

ROGAR A DEUS 
PELOS VIVOS E MORTOS.
Podermos orar a Deus em favor dos outros é uma graça e um privilégio imenso, que nos é concedido por Deus. Todos temos muitas necessidades de diversos tipos: problemas de saúde física, psíquica e espiritual, problemas familiares de tantas modalidades, problemas conjugais, problemas de desemprego e de pobreza material, problemas de fé e religião, enfim, são tantas as necessidades.
Deus mesmo, na sua bondade, poder e misericórdia, deseja que nós, como filhos confiantes, lhe peçamos socorro, ajuda e  favorecimentos. É verdade que Deus conhece todas as nossas necessidades, mas Ele deseja que nós nos aproximemos dEle com a certeza e a confiança de que ele quer e pode nos auxiliar.
Jesus mesmo nos estimulou dizendo: “Pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-a. Que pede recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-a”.
Além de podermos pedir em favor das pessoas vivas, podemos orar pelos falecidos que porventura estejam no purgatório, a fim de que sejam purificados, perdoados e possam entrar na posse da vida eterna.
Tanto pelo vivos como pelos falecidos podemos orar de muitas formas. Uma forma, porém, muito privilegiada é oferecermos Santas Missas e Comunhões em favor daqueles por quem oramos. A Santa Missa tem um poder todo especial, pois nela se tornam presentes o Corpo e o Sangue de Jesus, com todos os sofrimentos da morte de cruz, que oferecemos ao Pai, por meio do sacerdote e com o sacerdote celebrante. Nada de mais precioso diante do Pai do que o sacrifício de seu Filho Jesus, oferecido em cada Santa Missa.
      Orar pelo vivos e falecidos também é uma obra de misericórdia que merece a promessa de Jesus: “Bem aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia”. Além de alcançarmos graças e bênçãos para os vivos e falecidos, nós alcançamos a misericórdia divina para nós mesmos.
Oração

Divino Espírito Santo que sois o Mestre da Oração fervorosa, dai-me o Dom da Piedade para que eu saiba, goste e queira orar sempre mais pelas pessoas vivas e pelas falecidas. São tantas as nossas necessidades espirituais, psicológicas, físicas, familiares e materiais. Diante delas, que meu coração saiba elevar-se com fé profunda, com toda confiança filial, diante do Pai e de Jesus, nosso Senhor, para alcançar toda sorte de graças e bênçãos para aqueles em favor de quem eu venha a orar. Amém.

11 de maio de 2014

6.      SOFRER COM PACIÊNCIA 
AS FRAQUEZAS DO PRÓXIMO.
Todos nascemos, trazendo dentro de nós as conseqüências do pecado original: o orgulho, o egoísmo, a inveja, a vaidade, a preguiça, a gula, a sensualidade, a agressividade e tantas outras.
Nós mesmos constatamos, até com tristeza, a presença dessas forças do mal, presentes em nós, presentes nos membros de nossas famílias e em todas as pessoas que conhecemos. Não encontramos ninguém perfeito. Mesmo pessoas muito boas, tem o seu lado doloroso e frágil.
Diante dessa realidade precisamos lutar para não permitir que nossas fraquezas ofendam, injuriem as pessoas, façamos-lhe mal. Precisamos, também, nos munir de cuidados para não nos deixarmos ferir, ofender pelos que erram contra nós.
A proposta dessa obra de misericórdia é de procurarmos sofrer com paciência as fraquezas do próximo. As esposas terem paciência diante de seus maridos, e os maridos terem paciência com as esposas. Os pais, com seus filhos, e os filhos com seus pais. Os irmãos e parentes com seus familiares, e estes com eles. Enfim, usar de paciência com todos os que erram.
Também essa obra de misericórdia espiritual não é tão fácil de ser cumprida. Nem sempre conseguimos manter a paciência. Mas ela é muito benéfica para a nossa paz na convivência com as pessoas. Também esta obra merece a promessa de Jesus que diz: “Bem aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia”. Alcançar de Deus a misericórdia diante de nossos pecados e erros é uma graça extraordinária.
            Oração
            Divino Espírito Santo, que produzis no coração aberto para Vós o fruto tão importante da paciência, concedei-me um coração paciente no meu relacionamento com os meus familiares, parentes, amigos e desconhecidos, enfim, todos os que agem de forma incorreta ou má. Dai-me a capacidade de manter uma atenção pronta a permanecer-me paciente em face das fraquezas do próximo. Que eu saiba calar quando for útil, que eu saiba me conter quando a ocasião for necessária, que eu saiba minimizar os erros para me conter em estado de paciência quando as fraquezas humanas aparecerem nos meus relacionamentos. Amém.


9 de maio de 2014

PERDOAR  AS  INJURIAS.
        Vivemos num mundo onde há uma presença do bem do mal, dos bons e dos maus. Nós mesmos sofremos pela presença de forças do mal dentro de nós, que muitas vezes nos levam a fazer o mal que não queremos e a não fazer o bem que gostaríamos de fazer.
  Infelizmente pode ocorrer que em algum momento de nossa vida soframos injustiças, ingratidões, ofensas, calúnias e injúrias. Estas atitudes ferem o nosso coração, e essas feridas emocionais produzem emoções de raivas, de mágoas, de ódios, de ressentimentos e até de vinganças.
   Essas emoções de desamor são muito prejudiciais à nossa vida pessoal. Causam males ao nosso psíquico, ao nosso emocional, e até à nossa saúde física.
   O remédio para curar essas feridas emocionais se chama perdão. Quando nós nos decidimos perdoar, e de fato perdoamos de coração, e repetimos esse perdão dentro de nós mesmos mais vezes, conseguimos vencer aqueles sentimentos tão negativos de raivas, mágoas, ressentimentos, ódios e vinganças. Curar essas feridas é uma bênção para nós.
  Perdoar essas injúrias e ofensas se constitui numa excelente obra de misericórdia que, Aliás, além de nos fazer um grande bem, recebemos a promessa de Jesus que diz: “Bem aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia”. Além de fazermos um bem importante para nós mesmos, nos tornamos merecedores da misericórdia divina.

Oração:
Divino Espírito Santo, amor eterno, fogo divino que queimais o pecado, cauterizais as feridas espirituais e psicológicas, dai-me a sabedoria de sempre querer perdoar as injúrias recebidas, a fim de curar as minhas feridas e eliminar os sentimentos de mágoas, raivas, ódios ou vinganças presentes em meu coração. Convencei o meu coração para que ele queira perdoar todas as injúrias. Convencei-o a fim de que, perdoando, fique curado de todas as feridas emocionais, seja mais sadio, alegre e feliz. Amém.


8 de maio de 2014

 CONSOLAR OS TRISTES
Uma obra de misericórdia espiritual que podemos realizar muitas vezes é consolar os tristes. São inúmeras, incontáveis, as causas das tristezas das pessoas. Desde as tristezas mais profundas pela morte de uma mãe, de um pai, de uma esposa, de um marido, de um filho, de um familiar ou amigo, até a tristeza de um adultério, de uma traição no amor de noivo ou namorado, até as ingratidões e decepções que pessoas em quem confiávamos, até todas as inúmeras causas emocionais das depressões.
Esta obra de misericórdia é sempre muito bem recebida pelas pessoas tristes. Mesmo que sejam pessoas desconhecidas. Quem vai consolar deve sempre demonstrar a sua boa vontade, o seu desejo de auxiliar. O triste deve perceber nas nossas palavras o nosso desejo de solidariedade, de compreensão e de caridade. Para consolar, jamais falar de exemplos de desgraças maiores ou piores, de sofrimentos mais agudos. É preciso usar palavras animadoras que possam confortar e consolar. Muitas vezes, em determinadas situação, nem são necessárias palavras. Bastam gestos.
            Se estivermos atentos, encontraremos ao nosso lado muitas pessoas tristes, que tem a alma amargurada, decepcionada, desiludida e deprimida. Como faz bem uma boa palavra nestas ocasiões. Não percamos oportunidades de reanimar aqueles que, perto de nós, trazem um coração entristecido.
Sendo também essa uma obra de misericórdia, ela recebe a recompensa de Jesus que diz: “Bem aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia”.
Por serem muitas as oportunidades de encontrarmos pessoas tristes, façamos este bem àqueles que sofrem em suas tristezas.
Oração
Divino Espírito Santo, alegria de Deus, que comunicais o fruto da alegria aos corações que de Vós se aproximam, dai-me palavras inspiradas pela Vossa sabedoria para que eu possa consolar aqueles corações que carregam a grossa sombra da tristeza e da dor no coração. Ensinai-me a consolar os tristes. Ensinai-me a reerguer os abatidos pelas ingratidões e injustiças sofridas. Que eu aproveite toda ocasião para consolar e reanimar os corações entristecidos.
Amém.


6 de maio de 2014

ENSINAR OS IGNORANTES

O termo “ignorante” significa, aqui, a pessoa que tem falta de conhecimento. Em se tratando da obra de misericórdia, a ignorância se refere principalmente ao desconhecimento daquilo que a pessoa precisaria saber para viver bem, para fazer o bem, para se relacionar bem com Deus, com a família e com todas as pessoas.
Por falta de conhecimento das verdades de fé e de religião, alguém não se relaciona, não respeita, não cultua a Deus, e até pode ofendê-lo pelas ações contra os mandamentos divinos. Levar alguém a conhecer a Deus, a sentir-se amado por Ele, a amá-Lo, a adorá-lo e cultuá-lo é uma obra de valor inestimável. O conhecimento mais importante para uma pessoa humana é conhecer, amar, se deixar amar, cultuar e servir a Deus por uma vida santa.
Muitas vezes, as crises de casais e de famílias se originam pela falta de conhecimentos sérios e sadios a respeito dos comportamentos que devem orientar os cônjuges na sua vida matrimonial. Ensiná-los, orientá-los, aconselhá-los é ajudá-los a viverem melhor a vida conjugal, familiar, bem como a serem mais felizes.
Cabe também dentro do sentido dessa obra de misericórdia espiritual, ensinar alguém gratuitamente a exercer uma profissão, a fim de que o ensinado possa trabalhar e ganhar o pão com “o suor de seu rosto”.
Por ser obra de misericórdia, realizada com esse espírito de caridade, também esta recebe a promessa de Jesus: “Bem aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia”. Alcançar misericórdia de Deus é uma recompensa preciosa. Animemo-nos a ensinar algo a alguma pessoa ignorante.

Oração:
Divino Espírito Santo, Deus de infinita sabedoria, iluminai-me com o Dom da Sabedoria para que eu saiba ensinar o caminho do amor a Deus, à família e ao próximo, àqueles que por ignorância acabam agindo mal e vivendo mal.
Dai-me a coragem e a alegria de saber ensinar aquelas pessoas que, por falta de uma formação melhor, ignoram a Deus, ignoram seus mandamentos e ensinamentos, como também àqueles que por ignorância não vivem bem sua vida matrimonial, familiar e social. Ensinai-me a ensinar. Amém.


5 de maio de 2014

DAR BONS CONSELHOS

Todos nós vivemos a nossa vida em meio a este mundo, e participando da sociedade que vive em nosso ambiente de vida. Encontramos sempre muitas pessoas de bem, que vivem bem, que fazem o bem, que contribuem para o bem da sociedade e das comunidades. Infelizmente encontramos, também, pessoas que vivem mal e fazem o mal aos seus semelhantes. As vezes o mal é “justificado” como se fosse um bem, e enganadas, as pessoas acabam realizando o mal como se fosse um bem
Muitas vezes, muitas pessoas, se encontram diante de uma encruzilhada e não sabem para onde ir, como pensar, o que fazer. Precisam de alguém com sabedoria para ajudá-las a encontrar o caminho correto.
Aqui entra esta obra de misericórdia espiritual: dar bons conselhos. Dar bons conselhos é ajudar as pessoas a escolherem o bem, o verdadeiro e o justo, a pensarem corretamente para se decidirem por caminhos bons, a agirem de forma correta e boa.
Bons conselhos podem ser dados ao cônjuge, aos filhos, aos pais, aos familiares, aos namorados, aos amigos, a pessoas que se sentem desorientados em situações difíceis de suas vidas, enfim, a qualquer pessoa que esteja necessitada de optar pelo verdadeiro, pelo justo, pelo bom.
É enorme o bem que podemos fazer por meio desta obra de caridade: dar bons conselhos. Mas às vezes é preciso ter coragem de fazê-lo. Mais. Às vezes é obrigação fazê-lo.
Sendo o aconselhar uma obra de misericórdia, ela tem a seu favor a promessa de Jesus: “Bem aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” Essa promessa do Senhor, pode ser uma animação para que pratiquemos também essa obra de misericórdia espiritual.

Oração:
Divino Espírito Santo, conselheiro e mestre de nossas vidas, doador do Dom do Conselho, eu Vos peço que em meu caminhar sempre me ilumineis e me favoreçais a fim de que eu saiba escolher o que é bom, justo, correto e verdadeiro. Dai-me o Dom do Conselho para que eu saiba aconselhar as pessoas necessitadas de orientações em suas encruzilhadas. Que eu não omita dizer palavras de bem que possam ajudar as pessoas em suas escolhas para o bem. Amém.




4 de maio de 2014

 ENTERRAR OS MORTOS
Esta obra de misericórdia consiste em favorecer e participar do sepultamento dos mortos. Em se tratando do sepultamento de pessoas da família, de pessoas amigas ou conhecidas, costumamos participar de sepultamentos, como que por uma obrigação de verdadeiro amor. Por si só essa participação já é uma obra de misericórdia. Melhor ainda quando imprimimos à essa ação, um sentido cristão, com espírito eivado de convicção na vida eterna.
Alguém poderá realizar esta obra de misericórdia, de modo mais perfeito, indo participar de um sepultamento de quem é desconhecido, também para confortar os aflitos pela perda do ente querido. É sempre um tempo de sofrimentos a morte de um ente querido. Mesmo sendo desconhecido, essa presença que se manifeste por declarações de pêsames, por palavras de conforto, sempre faz muito bem aos enlutados. 
Esta atitude de participar do enterro é uma obra de misericórdia, E para esses, Jesus disse: “Bem aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” Essa promessa do Senhor, pode ser uma animação para que pratiquemos também essa obra de misericórdia.
Oração:
             Senhor Jesus, aceitastes passar pela experiência pessoal da morte. Em vida, estivestes junto de Lázaro, morto há quatro dias, estivestes na casa de ... onde Tabita estava morta, e encontrastes o Filho da viúva de Naím que estava sendo levado ao cemitério, e Vós ressuscitastes aos três.  Vossa ação ilumina o nosso coração sobre a vida que existe após a morte. Dai-me, Senhor, um coração solidário para com aqueles que sofrem com a morte de entes queridos. Que eu saiba confortá-los com as verdades de nossa fé. Amém.