A SECRETARIA DA MISERICÓRDIA
Jesus veio ao nosso planeta como Salvador. Seu nome, traduzido para a nossa língua, corresponde a Salvador. Por certo, você conhece alguém com esse nome. Aliás, o nome Jesus indica exatamente sua missão salvífica. Quando o arcanjo Gabriel anunciou o seu nascimento, disse: “Por-lhe-ás o nome de Jesus, porque ele vem para salvar o povo de seus pecados” (Mt 1,21).
Nos três anos de sua vida pública, Jesus pôs em execução todo um programa salvador. Anunciou todas as verdades a respeito de Deus, a respeito do sentido e do destino da vida humana, bem como o signi-ficado de todas as coisas terrenas e celestes. Ao mesmo tempo, foi realizando a salvação, convertendo os corações, perdoando os pecadores, curando todo tipo de doenças e enfermidades, expulsando os demônios, ressuscitado mortos, e realizando muitas maravilhas, a fim de que cressem nele. Crendo, o aceitassem como Salvador e aceitassem as verdades por ele ensinadas.
Sabendo que sua passagem terrena seria breve, Jesus providenciou tudo quando seria necessário a fim de que o processo de salvação prosseguisse até o fim dos tempos. Jesus fundou a sua Igreja, e nela dei-xou todos os meios e instrumentos, a fim de que o processo de salvação da humanidade prossiga. Na Igreja encontramos todas as fontes de graças salvíficas bem como todos os meios e instrumentos de salvação. Na Igreja encontramos Deus Pai com seu infinito amor paterno e misericordioso; encontramos Jesus ressusci-tado que, por sua presença viva, continua anunciando e fazendo a salvação acontecer; encontramos o Espíri-to Santo, agente secreto e dinamizador de todas as graças de salvação e de santidade; encontramos Maria, os Anjos e Santos, que nos estimulam com seu exemplo e intercedem por nós. Na Igreja temos a Palavra de Deus, luz que ilumina os corações e os orienta pelos caminhos de Deus; temos os sete Sacramentos, quais sete grandes fontes de graças de salvação e de santidade; temos a hierarquia que torna visível a presença de Jesus e exerce todas as funções para a salvação e santidade do povo de Deus; temos a riqueza da liturgia e de todas as ações e orações litúrgicas; temos os sacramentais e muitas maravilhosas tradições religiosas que, em síntese, são e precisam ser canais de graças de salvação e de santidade para o povo de Deus.
Tudo procede do Deus salvador, e tudo converge para o ser humano que precisa ser salvo. O rela-cionamento entre o Deus vivo e o ser humano é um relacionamento essencialmente salvífico, salvador. Pois todo ser humano precisa de salvação, e quem salva é Deus.
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