A CELEBRAÇÃO DE CORPUS CHRISTI
É preciso conhecer em profundidade o que é a Eucaristia, seu significado, sua riqueza, a torrente de graças que dela emana, para se compreender melhor a festa de Corpus Christi.
Na verdade, essa festa deveria ocorrer todos os anos na quinta-feira santa, pois foi nesse dia que Jesus a instituiu e no-la deu como dom supremo. No entanto, porque no dia seguinte celebra-se a sexta-feira santa da paixão e morte de Jesus, não há tempo, clima e ambiente para uma celebração eucarística alegre, festiva, solene, pública. Por isso, a hierarquia da Igreja achou por bem instituir uma festa especial, solene, litúrgica e pública, para adorar, louvar, agradecer e exaltar a Jesus, pelo dom de si mesmo na Eucaristia.
A festa litúrgica de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV no século XIII, e estabelecida na quinta-feira após a festa da Santíssima Trindade. Aliás, o que motivou ainda mais esse Papa a instituí-la, foi a triste realidade de que, naquela época, estava se difundindo cada vez mais a “heresia eucarística”, que negava a presença real de Jesus na Eucaristia, e portanto negava também a presença de Seu sacrifício em cada Santa Missa, bem como a realidade da comunhão no Corpo e Sangue de Jesus.
Coube, porém, ao Papa Clemente V, em 1314, propagar e incentivar a realização da procissão solene, pública, de Corpus Christi. O Papa desejou que essa festividade tomasse o significado de uma grande solenidade de “Ações de Graças” ao coração de Cristo, pelo dom da Eucaristia, e por todos os benefícios que o povo de Deus recebe cada dia, todos os dias, pelos séculos, através de Sua presença real na Eucaristia.
De onde vieram as procissões
A fé na presença real de Jesus na Eucaristia, o culto litúrgico, a devoção à Eucaristia, o sentimento profundo de gratidão a Jesus vivo por sua presença real entre nós, a admiração dos corações pelas graças sem fim recebidas de Jesus eucarístico, levaram o povo de Deus a preparar e realizar procissões solenes, com toda espécie de enfeites e decorações, com corais e bandas de música solenizando as procissões, com janelas, portas e frentes de casas religiosamente decoradas, tudo para expressar a fé, a gratidão e o encantamento por Jesus, presente no “Sinal Eucarístico” conduzido na procissão.
Talvez a comparação que faço seja banal, mas é feita para ajudar na compreensão. Quando a seleção brasileira voltou da copa do mundo com a
taça da vitória, em todas as cidades por onde passava, faziam-se manifestações populares para enaltecer o feito esportivo. Em Corpus Christi, nós católicos realizamos uma festividade religiosa e social, conduzindo o nosso Salvador, Jesus Cristo ressuscitado, pelas ruas de nossas cidades e vilas, glorificando-o pelo imenso amor com que nos ama a cada dia por sua presença na Eucaristia. Eis o significado público das procissões!
Na verdade, essa festa deveria ocorrer todos os anos na quinta-feira santa, pois foi nesse dia que Jesus a instituiu e no-la deu como dom supremo. No entanto, porque no dia seguinte celebra-se a sexta-feira santa da paixão e morte de Jesus, não há tempo, clima e ambiente para uma celebração eucarística alegre, festiva, solene, pública. Por isso, a hierarquia da Igreja achou por bem instituir uma festa especial, solene, litúrgica e pública, para adorar, louvar, agradecer e exaltar a Jesus, pelo dom de si mesmo na Eucaristia.
A festa litúrgica de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV no século XIII, e estabelecida na quinta-feira após a festa da Santíssima Trindade. Aliás, o que motivou ainda mais esse Papa a instituí-la, foi a triste realidade de que, naquela época, estava se difundindo cada vez mais a “heresia eucarística”, que negava a presença real de Jesus na Eucaristia, e portanto negava também a presença de Seu sacrifício em cada Santa Missa, bem como a realidade da comunhão no Corpo e Sangue de Jesus.
Coube, porém, ao Papa Clemente V, em 1314, propagar e incentivar a realização da procissão solene, pública, de Corpus Christi. O Papa desejou que essa festividade tomasse o significado de uma grande solenidade de “Ações de Graças” ao coração de Cristo, pelo dom da Eucaristia, e por todos os benefícios que o povo de Deus recebe cada dia, todos os dias, pelos séculos, através de Sua presença real na Eucaristia.
De onde vieram as procissões
A fé na presença real de Jesus na Eucaristia, o culto litúrgico, a devoção à Eucaristia, o sentimento profundo de gratidão a Jesus vivo por sua presença real entre nós, a admiração dos corações pelas graças sem fim recebidas de Jesus eucarístico, levaram o povo de Deus a preparar e realizar procissões solenes, com toda espécie de enfeites e decorações, com corais e bandas de música solenizando as procissões, com janelas, portas e frentes de casas religiosamente decoradas, tudo para expressar a fé, a gratidão e o encantamento por Jesus, presente no “Sinal Eucarístico” conduzido na procissão.
Talvez a comparação que faço seja banal, mas é feita para ajudar na compreensão. Quando a seleção brasileira voltou da copa do mundo com a
taça da vitória, em todas as cidades por onde passava, faziam-se manifestações populares para enaltecer o feito esportivo. Em Corpus Christi, nós católicos realizamos uma festividade religiosa e social, conduzindo o nosso Salvador, Jesus Cristo ressuscitado, pelas ruas de nossas cidades e vilas, glorificando-o pelo imenso amor com que nos ama a cada dia por sua presença na Eucaristia. Eis o significado público das procissões!
(Continua na postagem seguinte)
Marcadores: ESPIRITUALIDADE
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