16 de setembro de 2013

AS VIRTUDES HUMANAS
 E CRISTÃS
A palavra “virtude” vem do latim, “virtus”, que significa uma força interior que procede do psiquismo humano e que lhe possibilita realizar com mais facilidade, coragem e fortaleza, os atos bons que deseja realizar.
O termo “virtus”, por sua vez, vem de “vir” que significa varão, varonil. e sugere força, vigor; E “tus”, que sugere incenso, incensado, cultuado. Portanto, “virtus” é o cultivo voluntário de uma força interior para realizar o bem.  
          Virtude, pois, é um vigor, uma força presente no psiquismo humano que facilita e possibilita realizar coisas boas, o bem, com maior prontidão, facilidade e êxito.
            Virtude é um habito bom. Hábito é uma força interior que leva a realizar os “atos” que deram origem ao “hábito”. É pela repetição voluntaria dos ”atos bons” que se cria o “hábito bom”.
            O contrário da virtude é o vício. Este é uma força interior que leva o ser humano a praticar atos maus. Foi pela repetição dos atos maus que se criou o vício.
            “Com todas as forças sensíveis e espirituais, a pessoa virtuosa tende ao bem, persegue-o e o escolhe na prática” (CIC = Catecismo da Igreja Católica - 1803)

As virtudes humanas
            As virtudes humanas são forças interiores que geram atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais da inteligência e da vontade, que regulam nossos atos, pondo em ordem nossas paixões e guiando-as segundo a razão e a fé. Possibilitam, assim, facilidade, domínio e alegria para levar uma vida moralmente boa. Pessoa virtuosa é aquela que livremente pratica o bem.
As virtude morais são adquiridas humanamente. (sem a graça... ou com ela...) São os frutos e os germens de atos moralmente bons. (CIC 1804)
            São virtudes humanas: o amor natural, a bondade, a solidariedade, a generosidade, a compaixão, a fidelidade, a nobreza, a justiça, a honradez. a pureza da sexualidade, a humildade,  etc. Elas são humanas e podem existir em alguém que não tenha fé, nem religião. Mas essas mesmas virtudes humanas podem ser “cristianizadas” e se tornarem virtudes cristãs.
            Adquire-se uma virtude mediante algumas ações decisivas:
1. Pelo conhecimento da mesma, pela admiração por ela, pelo desejo de possuí-la.
2. Pela decisão da vontade de realizar os atos próprios dessa virtude, toda vez que houver oportunidade. A repetição do ato gera o hábito.
3. Repetir sempre de novo os mesmos atos até tornar-se um hábito.
4. Criado o habito bom da virtude em questão, reforçá-lo sempre de novo com os atos repetidos com satisfação e alegria. As virtudes humanas precisam ser adquiridas. Porque nascemos com o pecado original, e por causa de suas consequências, não trazemos as virtudes na nossa natureza. Pelo contrário. Trazemos, sim, as tendências para o mal. Trazemos tendências ao orgulho, ao egoísmo, à mentira, à falsidade, ao materialismo, à conservar mágoas e ressentimentos,  etc.

            A raiz primeira das virtudes humanas pode estar já no útero materno. O modo de viver e o comportamento da mãe, durante a gestação, já pode transmitir ao bebê os inícios das virtudes humanas. E o desabrochamento das mesmas se dá na forma de comportamento dos pais, e principalmente da educação que a criança recebe na família, na escola.

1 Comentários:

Anonymous yanese disse...

Excelente

17 de setembro de 2013 às 23:14  

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