21 de abril de 2015

IR  AO POÇO PARA BEBER

No documento “A Porta da Fé”, o Santo Padre escreveu: “Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo14,4)
Diante do “deserto de fé” em que se encontra grande parte da humanidade, não se deve aceitar como natural que aqueles que tinham o “sabor da vida cristã” oriunda de uma vida com Deus, percam o seu sabor cristão. É preciso que esses, como faz o sal nos alimentos, comuniquem o sabor cristão da vida, àqueles que nunca tiveram fé ou àqueles que a perderam. E na mesma direção vem a realidade de que aqueles que são “luz” de exemplo de vida cristã, não fiquem escondidos. É preciso que esses iluminem os seus semelhantes com a luz brilhante de sua fé convicta e vivida, a fim de que aqueles que se encontram na escuridão da falta de fé no Deus verdadeiro venham a recebê-la e a vivê-la, para sua alegria e salvação.
Não se pode admitir como normal que o homem e a mulher contemporâneos vivam no “deserto” de uma vida sem Deus, como se todo o progresso em todos os setores da humanidade pudesse substituir a Deus no coração humano, e pudesse gratificar tais corações com o gozo dos bens materiais.
Diz o Santo Padre: “Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva” (cf. Jo14,4)
Também o homem e a mulher dos nossos dias trazem dentro de si uma “sede de infinito”, uma nostalgia profunda de algo que lhes falta. Deus saiu de suas vidas e de seus corações. É preciso levar Deus de volta. É preciso levar Jesus ressuscitado de volta para esses corações, a fim de que dEle recebam o Espírito Santo, Água Viva, que sacia plenamente a sede do coração que anda pelo deserto, sozinho, confuso e ansioso. “Quem tem sede (de Deus) venha a mim e beba”. Eis o convite de Jesus.



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