VAMOS PARA A CASA DO PAI

A vinda de Jesus ao nosso meio, toda sua vida, seus mandamentos e ensinamentos, sua paixão e morte de cruz, bem como sua ressurreição, tiveram e têm como finalidade primeira e essencial, levar-nos para “a casa do Pai”, onde há muitas “mansões” para todos os que forem obedientes e chegarem à salvação final (Cf. Jo 14,1-7). Se a morte fosse o “fim” de nossa existência, se nosso destino final fosse o cemitério ou o crematório, Jesus não teria vindo. Não haveria necessidade de salvador e de salvação. Mais uma vez afirmamos: “pela nossa páscoa, nossa vida desabrocha em sua plenitude, na vida eterna”. A garantia é a ressurreição de Jesus.
A certeza de nossa vida eterna feliz, na “casado Pa”, gera a “nossa grande esperança cristã”. Vivemos com os “pés no chão”, mas com o “coração no alto”. Portanto, vivemos “esperando, aguardando”. Esperando que chegue a hora, o dia, a bênção de irmos morar “em nossa mansão”, nos céus.
Nossa esperança cristã não é como a esperança humana. Alguém pode dizer: espero comprar um apartamento; espero peregrinar à Terra Santa; espero poder conhecer o Vaticano etc. Pode ocorrer que tal pessoa “não consiga realizar” o que espera, aquilo que deseja e sonha. Na esperança cristã é diferente. A esperança cristã é animada e revestido de “absoluta certeza”: aquilo que esperamos, vai acontecer, com toda certeza. Temos a certeza absoluta de que viveremos outra forma de vida, após nossa páscoa terrena. Apenas aguardamos... esperamos... na certeza de que vai acontecer.