DEZ VIRTUDES CRISTÃS
A VIRTUDE DA FIDELIDADE
O nome “fidelidade” tem ligação com fé. Do latim, “fídes” e “fidélitas”, que se traduzem por fé e fidelidade. Também essa virtude é “descendente” do amor-caridade. Quando um coração se sente muito amado pelo Deus-Trindade e pelos irmãos, e corresponde a esse amor decididamente, ele se torna rigorosamente fiel para com eles. Porque tem compromissos de amor com Eles, não quer decepcionar e nem ofender, não cumprindo todos os compromissos assumidos com Eles, e por isso, naturalmente se torna fiel.
A Fidelidade é uma virtude que o Espírito Santo molda em nosso coração de cristãos, que nos faz fiéis em todos os compromissos, nas promessas e nos deveres para com Deus, para com o próximo e para conosco mesmos. Esta virtude nos leva a sermos fiéis ao Senhor, ao próximo e a nós mesmos.
A fidelidade nos leva a sermos honestos e fiéis nos dízimos, nas ofertas, na observância do domingo; nos deveres matrimoniais, familiares e sociais; nos relacionamentos com os amigos e associados; no pagamento das dívidas; no dar ao próximo aquilo que lhe pertence.
A fidelidade nos torna fiéis conosco mesmos, não nos vendendo por preço algum, não abrindo mão dos valores espirituais, familiares, morais, sociais e comunitários. “Os que permanecerem fiéis até a morte receberão a Coroa da Vida”.
Somos fiéis quando mantemos a palavra dada. Também somos considerados fiéis se cumprimos com nossas obrigações e compromissos – na hora em que devem ser cumpridos - apesar das eventuais dificuldades.
Somos fiéis quando mantemos os compromissos de toda a vida estabelecidos com Deus, com o conjugue, com os amigos e com aqueles que dependem de nós, como clientes, empregados, e outros.
A virtude da fidelidade se conquista com sua prática cotidiana, no cumprimento fiel do pequeno dever de cada dia, como levantar cedo todos os dias, fazer a ginástica nos dias determinados, cumprir com os deveres de casa, quer profissionais quer familiares, sem adiamentos.
Pelo exercício da fidelidade nas pequenas coisas cotidianas acabamos desenvolvendo a virtude da fidelidade nas coisas que custam mais. Quem já não experimentou a boa sensação de que uma atividade que inicialmente nos custava, aos poucos, à medida que a cumprimos fielmente, ela vai se tornando cada vez mais fácil a ponto de nos admirarmos que isso pudesse nos custar tanto?
Os sentimentos e os estados de ânimo do homem são mutáveis, e sobre eles não se pode construir uma vida de fidelidade. A virtude da fidelidade é conquistada pela prática de obras reais de amor, o qual apesar dos sacrifícios, adquire a firmeza do amor verdadeiro. Sem amor, aparecem logo as infidelidades nos compromissos assumidos.
A fidelidade nos compromissos por toda uma vida é possível por meio da fidelidade nas pequenas coisas, e por recomeçar toda vez que saímos um pouco do caminho.
É porque se crê na importância de um determinado valor, como por exemplo o valor da família, do matrimônio, da amizade, que a fidelidade adquire o seu valor ativo. Através da fidelidade transcendemos nossas limitações. A fidelidade é uma vitória sobre as dificuldades internas e externas, é uma perenização do que vale a pena no tempo.
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